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Monografia
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Monografia apresentado ao Curso de Graduação em Agronomia da FACEM, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Sob orientação do professor M. Sc. Kater Edi Jacomasso.
A Deus primeiramente, meus pais, irmãos e namorado. E a todos aqueles que contribuíram ao longo dessa jornada de forma direta ou indiretamente para a minha formação profissional. Um sonho realizado.
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Primeiramente agradeço a Deus, o centro e o fundamento de tudo em minha vida, por renovar a cada momento a minha força e disposição e pelo discernimento concedido ao longo dessa jornada. A ele pela conquista alcançada com a Faculdade. A minha família, Pedro Pichinhaki, Salete Terezinha Pichinhaki, Eduardo Pichinhaki, João Pedro Pichinhaki, pelo apoio e incentivo para a realização do curso, e Eleomar Rene Blocher meu namorado pelo apoio e companheirismo durante este período. Aos amigos que estiveram ao meu redor neste período, todos de uma forma especial serão lembrados. Aos professores e orientador, que me auxiliaram neste projeto de conclusão de curso, com toda dedicação e atenção principalmente ao meu orientador Kater Edi Jacomasso,aos professores Ariel Díaz Loaces, Éder Novais Moreira, Jacqueline Enéqui ,Marcos Pimenta e Bruno Vieira, pela orientações e opiniões que muito me auxiliaram. A todos os professores Adriana, Juliana, Alan, Mari, Ariel, Marcos, Michele, Josiani, Valéria, Elizyani, Bruno, Tiago, Claudio, Eder, Jacqueline, Kater e de mais. Pela convivência e ensinamento aplicado. E aos colegas acadêmicos, Aldo K. Júnior, Alisson Arthur Picinin, Caroline Randon Rossato, Cesar Mil, Diogo Damiani, Elias Moreira, Fabricio Amaral, Francinete Da Silva Cruz, Jonas Cavalcante, Leonardo Garcia Pedreiro, Maiara Cristina da Cruz Bogo, Matheus David Gemmi, Silvana Riffel, Thelma Carneiro Vaz, Tiele Janaina Oliveira, Vilmar De Morais, Wesley Henrique Secundini, pelo período de convivência e a experiências trocadas. E a todos os entrevistados e mercados que fizeram parte para a obtenção deste resultado, aos mercados que me receberam muito bem em seus estabelecimentos apoiando esta pesquisa. Hoje, vivo uma realidade que parece um sonho, mas foi preciso muito esforço, determinação, paciência, perseverança, ousadia e maleabilidade para chegar até aqui, e nada disso eu conseguiria sozinha. Minha terna gratidão a todos aqueles que colaboraram para que este sonho pudesse ser concretizado.
LISTA DE QUADRO ................................................................................................... ii LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. iii RESUMO ..................................................................................................................... v
iii
Figura 01- Gênero da pessoa responsável pela compra de frutas da família. Sorriso
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Figura 17- Distribuição percentual das informações que os consumidores gostariam de receber sobre as frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013............................... Figura 18- Distribuição percentual da forma que os consumidores gostariam de receber informações sobre as frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013............... Figura 19- Distribuição de renda familiar. Sorriso – MT. 2013.................................. Figura 20- Distribuição renda familiar e exigências na hora da compra de frutas. Sorriso – MT. 2013. ................................................................................................... Figura 21- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 20.. Figura 22- Distribuição renda e motivo do consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013.. Figura 23- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 22.. Figura 24- Distribuição de frutas mais consumidas pelos Sorrisenses. Sorriso – MT. 2013............................................................................................................................ Figura 25- Total em kg das frutas comercializadas anualmente dos mercados. Sorriso – MT. 2013..................................................................................................... Figura 26- Distribuição do total em kg das frutas comercializadas anualmente dos mercados. Sorriso – MT. 2013.................................................................................
vi
PICHINHAKI, V. Study on the use and marketing of fruits in the municipality of Sorriso - MT. Sorriso - MT, 2012. 35p. (Monograph) - FACEM Faculty Center Mato Grosso.
It is of great importance to know all details in the purchasing process of fresh fruits by consumers, it is well known that the basic profile of the population for which the producers markets, list industries, among others, might suit the preference, the offer, the desire of the public to be listened. Thus knowing and catering the production market, sale and consumption of fruits. The objective of this study was to identify the profile of consumers and marketing of fruit in the municipality of Sorriso, MT, in order to identify the habits of consumption and the behavior of those in the acquisition of fruit, the research performed sought to gather a set of information that permits the supplier market outline strategies that can increase your sales and provide greater satisfaction to consumers of fruit in the Sorriso city area. Eight supermarkets were used, and the sample population of 219 people who were interviewed at the place of purchase in a random manner. The methodology used was linear correlation. You can identify that the population from Sorriso has the habit of eating fruit daily, people with higher educational level are more demanding consumers at the time of purchase.The smaller families of two persons are consuming more fruit in relation to families of four or more. A large majority of the sample considered the factors that should be improved in marketing, being the quality, more variety, places specializing in fruit sale and price. In relation to the markets, data was obtained on the origin of fruit marketed in Sorriso being its majority coming from other states, and consequently a higher local production, related to its productive power which the municipality has.
Keywords: consumer profile, fruits.
A Fruticultura está entre os principais geradores de renda, emprego e desenvolvimento rural, principalmente em pequenas propriedades do município, sendo muito rentável a todos que fazem parte deste sistema agrícola. Desta forma a fruticultura é uma atividade com elevado efeito multiplicadora de renda, com força suficiente para dinamizar economias locais estagnadas e com poucas alternativas de desenvolvimento (BUAINAIN & BATALHA, 2007). Neste sentido, tornam-se importante o conhecimento os aspectos no processo de compra de frutas in natura por parte dos consumidores. O consumo de frutas hoje cresce principalmente pelo aumento da renda do consumidor, bem como a composição nutricional das frutas, fato associado ainda, à busca de melhor qualidade de vida (BUAINAIN & BATALHA, 2007). O Brasil é um dos principais produtores de frutas do mundo e apesar da variedade de cores e sabores disponíveis nos mercados e feiras, as principais frutas consumidas pela população na faixa etária de 20 anos ou mais são: banana, maçã, laranja e mamão. O consumo de frutas hoje cresce principalmente pelo aumento da renda do consumidor e por sua composição nutricional, fato associado à busca de melhor qualidade de vida. Dessa forma, torna-se importante conhecer o comportamento do consumidor em qualquer mercado, neste caso, o mercado de frutas (BUAINAN E BATALHA, 2007). Neste sentido a inclusão de maior variedade ocorre à medida em que se aumenta o poder aquisitivo dos consumidores. É o que revela estudos realizados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA sobre o hábito de consumo de frutas no Brasil, onde se destaca alguns dos fatores contribuintes para a diminuição do consumo de frutas como baixo poder aquisitivo, falta de vínculo com as refeições, falta de hábito de ingestão de frutas durante a infância e o aumento da freqüência de fazer refeições fora de casa (SEBRAE, 2011). Considerando a Fruticultura de grande importância para o desenvolvimento econômico local, este estudo teve como objetivos verificar o perfil, hábitos de consumo e comportamento na aquisição de frutas e aspectos da comercialização no município de Sorriso – Mato Grosso, MT.
mangas, maçãs, bananas e mamões como às principais frutas in natura exportadas pelo Brasil em 2005 (BUAINAIN & BATALHA, 2007). Segundo Globo Rural (2011), pesquisas realizadas pela CEPEA (Centro De Estudos Avançados Em Economia Aplicada), analisando o consumo total por faixa de renda, pesquisadores constataram que o principal mercado para frutas e hortaliças é a classe média. Em 2008, esse segmento já representava 49% do consumo de hortaliças no Brasil e 48% do consumo de frutas. Conforme várias pesquisas o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas com 42,6 milhões de toneladas produzidas em 2,5 milhões de hectares distribuídos pelo país, em primeiro e segundo lugar vem à China e a Índia (EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS -EPAMIG, 2011). A base agrícola da cadeia produtiva das frutas abrange 2,5 milhões de hectares, gera seis milhões de empregos diretos, ou seja, 27% do total da mão-de- obra agrícola ocupada no País, segundo dados de 2003. Este setor demanda mão- de-obra intensiva e qualificada, fixando o homem no campo quase sempre gerando emprego familiar de forma única, pois permite uma vida digna de uma família dentro de pequenas propriedades e também nos grandes projetos (RADAR-RS, 2012). A produção tropical de frutas é uma vocação natural do Brasil que, aliada a busca da sociedade por alimentos saudáveis, dá à fruticultura, expressivo potencial econômico. Por isso, é considerada uma das atividades mais dinâmicas da economia brasileira, com uma evolução continua que atende ao mercado interno e vem ganhando espaço no mercado internacional, aumentando o volume das exportações, as variedades de frutas exportadas e os países de destino das exportações (CARVALHO, 2012). Com base na potencialidade que o Brasil possui a corrida para a fruticultura e a tradição do cultivo de espécies frutíferas é realidade. Cada vez mais fruticultura brasileira tem aumentado sua significância, na medida em que cresce a consciência do valor alimentar das frutas e da necessidade de sua inclusão na dieta; da importância das espécies frutíferas em sistemas de diversificação na propriedade; da necessidade da capitalização do produtor rural utilizando a fruticultura, da relevância da fruticultura como geradora de empregos, da importância das frutas como componentes da balança comercial e na geração de divisas, do aumento do interesse de produtores tanto em nível doméstico quanto em nível empresarial. Na verdade, a fruticultura é uma das grandes geradoras de recursos, pois as frutas
possuem alto valor agregado, ou seja, possuem alto valor por unidade colhida, permitindo a obtenção de uma receita elevada em uma pequena área (ZECCA, 2010). Além disso, no Brasil, há condições adequadas para cultivo de um grande número de espécies, desde plantas frutíferas de clima tropical uma grande quantidade no Centro-Oeste do Mato Grosso até de espécies de clima temperado, cuja adaptação de um grande número de cultivares é bastante satisfatória, tornando viável o seu cultivo comercial, cultivadas na região Sul do Brasil. Tornando-se grande gerador de renda as famílias dessas regiões cujas pequenas áreas não estão sendo utilizadas (ZECCA, 2010). Segundo pesquisa realizada sobre os Orçamentos Familiares (POF), parte do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), o consumo de frutas, em 2002, a média consumida em casa era de 24,49 quilos por pessoa e, em 2008, passou para 28,86 quilos. Todas as regiões brasileiras tiveram aumento significativo no consumo per capita de frutas, com grande destaque novamente para a região Centro-Oeste, que apresentou elevação de 8,61 quilos neste período. O Nordeste ficou em segundo lugar em termos de crescimento. Na região Sul, que já era e continuou sendo a maior consumidora per capita de frutas, o aumento foi de 5, quilos por pessoa ao ano. O Sudeste é o segundo maior consumidor de frutas no Brasil, porém o avanço no consumo per capita foi menor que nas demais regiões brasileiras, de apenas 2,15 quilos por pessoa entre 2002 e 2008. As mudanças comportamentais dos consumidores no que se refere ao consumo de alimentos tem sido responsável pelo incremento do mercado de frutas. De acordo, com estudos já realizados estima-se que haverá um crescimento na demanda de frutas no mercado mundial nos próximos anos. Em resposta, a esse aumento na demanda de frutas deverá ser observado um incremento na oferta de frutas. Dentro dessa perspectiva, vários países tem, nos últimos anos, incentivado a expansão da produção objetivando participar desse mercado (PIMENTEL, 2002). Este aumento no consumo de frutas tem sido motivado, fundamentalmente, pelo valor nutricional que agrega à alimentação, promovendo um melhor estado de saúde para o consumidor. Associado ao aumento da procura, o consumidor passou a exigir frutas de melhor qualidade, com boa aparência e sabor adaptado a seus gostos e preferências (PIMENTEL, 2002).
lenta, mas evoluiu nos últimos anos e foi concretizada em alguns municípios incluindo pequenas propriedades na região de Sorriso, onde é produzida uma quantidade considerável de frutas como banana e mamão entregues nos mercados de Sorriso e região. A participação da fruticultura mato-grossense não chega a 1% da produção nacional. A Colheita de frutas frescas em 2012, em Mato Grosso rendeu 115,8 mil toneladas, quantidade 4,67% inferior às 121, 476 mil toneladas obtidas durante 2011. A diminuição da produção resulta da estiagem prolongada no último ano e da redução de 10,8% da área plantada, que ocupou 11, 466 mil hectares no Estado. Contudo atualmente a produção estadual de frutas frescas abastece apenas 30% do mercado consumidor local (GAZETA, 2012). Dentre as frutas produzidas no estado de Mato Grosso, o maior volume corresponde à produção de banana, com 57,155 mil toneladas, envolvendo 5. hectares. Na seqüência registra-se a produção de melancia, com 24,889 mil toneladas, maracujá (11,409 mil/t), caju (5,718 mil/t), laranja (3,560 mil/t), mamão (3,256 mil/t) manga (1,773 mil/t), melão (1,199 mil/t) e uva (1,164 mil/t). A produção de abacaxi e coco, em unidades, correspondem a 44,756 mil frutos de abacaxi e 15,845 mil frutos de coco, na safra de 2012 (GAZETA, 2012). Além disso, conforme Furquim declara ao MT Agronews (2012), a cadeia de fruticultura em Mato Grosso, existente hoje, consegue atende feiras e pequenos supermercados. Cerca de 60% das frutas, legumes e verduras vendidos nas feiras provêm da agricultura familiar, a meta da SEDRAF (Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar) é impulsionar a agricultura familiar em Mato Grosso, e incentivar os produtores rurais a produzirem mais e melhor para reduzir o percentual de importação que chega a 70% no Estado. Para que isso aconteça esta sendo desenvolvidas parcerias e promovendo eventos de fomento, debate e capacitação voltados ao fortalecimento da cadeia produtiva da fruticultura. Soma-se a isto que o agrônomo Carlos Távora, da Tropical Frutas de Tangará da Serra, relata ao MT Agronews (2011) sobre o alerta quanto a potencialidade da fruticultura como fonte de renda para pequenos agricultores. Porém, destaca a necessidade de se ter uma assistência técnica qualificada e efetiva. “É imprescindível e necessário que haja assistência técnica. A maioria dos produtores que trabalham com fruticultura são originários de áreas de assentamento. Então precisam de muito apoio para que haja um maior desenvolvimento da cadeia. Não
tem condições realmente de obter sucesso dentro da cadeia produtiva da fruticultura sem a assistência técnica. Conforme dados da Secretaria Municipal de Agricultura de Sorriso (2012) em Sorriso há uma área cultivada de 150 hectares de banana, 50 hectares de mamão, 10 hectares de abacaxi, oito hectares de citros alguns ainda em inicio de instalações e cinco hectares de maracujá.
2.2 IMPORTÂNCIAS DO ESTUDO E CONHECIMENTO DO MERCADO DA FRUTICULTURA
Segundo Almeida (2008), é de grande importância conhecer os processos da fruticultura desde a produção no campo até sua comercialização na forma in natura ou processadas. A fruticultura contribui de quatro maneiras importantes para o crescimento da economia brasileira. Primeira, é fonte de alimentação. Segunda, é geradora de emprego para a população. Se considerarmos que cada hectare plantado com fruticultura gera em média dois a cinco empregos diretos e que o Brasil tem uma área plantada com fruticultura em torno de dois milhões e meio de hectares, chega-se facilmente a uma média de emprego gerado no montante de cinco milhões de empregos diretos gerados no campo. A Terceira é geradora de divisas. Somente com as exportações de suco de laranja o país consegue divisas da ordem de dois bilhões de dólares e outros 900 milhões com as exportações de frutas frescas e secas. Quarta, o valor da produção da fruticultura é superior a dez bilhões de reais anuais (ALMEIDA, 2008). De acordo com Zecca (2010) o conhecimento do mercado de frutas é essencial para quem produz, bem como para quem assessora tecnicamente o produtor e, obviamente, para quem comercializa a produção. A falta de planejamento para colocação do produto final, seja ele na forma de fruta in natura ou processada acarreta grandes dificuldades, podendo até mesmo inviabilizar o empreendimento. As frutas são componentes de grande importância na alimentação podendo complementar na dieta do dia-a-dia. Uma nutrição baseada no consumo de frutas como componentes de uma boa alimentação é essencial, pois, as frutas contêm, de forma equilibrada, muitos elementos fundamentais para uma boa alimentação (DIONYSIO, 2012).