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Estudo de caso oficinas pedagogias sobre alimentação saudável
Tipologia: Traduções
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Não perca as partes importantes!
OFICINA – ESTÁGIO PÓS GRADUAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA – AEE
Oficina – Estágio Multidisciplinar apresentada a FAEC – Faculdade Atitude de Educação Continuada, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós Graduação em Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica - AEE Orientador(a): Prof. Andréia dos Sousa Santos São Paulo 2023
Apesar do debate sobre a educação inclusiva, é conhecida a falta de empregabilidade nas escolas, particularmente quando se trata da inclusão de crianças com perturbação do espectro do autismo (PEA). O TEA é uma condição caracterizada principalmente por dificuldades de comunicação, interação social e manutenção. Sobre Comportamentos e Interesses Restritos (APA, 2014), Além disso, tem sido sugerido que muitas pessoas com autismo apresentam seletividade alimentar associada a dificuldades de processamento sensorial (CERMAK; CURTIN; BANINI, 2010; POSARA; VISCONTI, 2018). Segundo Silva Neto e colaboradores (2018), há necessidade de investir em escolas inclusivas que ajudem as pessoas com deficiência a superar suas limitações por meio de atividades e práticas inclusivas. Nesse sentido, a educação inclusiva deve encontrar metodologias e recursos pedagógicos que possam ajudar a todos que estão em dificuldades. Segundo Rodriguez e Cruz (2020), o uso de recursos visuais, como vídeos, filmes e documentários, são considerados diferenciados e podem ser úteis nesse processo abrangente, com o qual algumas crianças, como aquelas com TEA, têm dificuldade ao trabalhar com abstrações. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi verificar como a oficina educativa “Sugestões de alimentação saudável no ensino de ciências para crianças autistas e não autistas” afetou a aprendizagem das três crianças participantes. Fez tal contribuição, a importância deste tema reside em fornecer abordagens de alimentação saudável para crianças autistas e não autistas, além de promover a participação de pessoas autistas na sociedade normal. Acredita-se que é por isso que você deve considerar o uso de receitas e vídeos de culinária saudável para crianças. Esta oficina ocorreu durante os dias 21/08/2023 á 01/09/2023, com duração de 2 a 3 horas por dia, com crianças de 3 á 5 anos, o registro foi feito através de portfólio descrevendo as atividades, e como os alunos se interagiram com a proposta do dia, a avaliação foi continua durante toda a oficina.
Aqui vou apresentar uma oficina pedagógica, que realizei em uma escola de educação infantil, na minha cidade, com a temática da apresentação de comidas saudáveis, dentro do ensino de ciências, essa oficina foi destinada para crianças autistas e não autistas. Na oficina de formação citada, foram realizadas intervenções didáticas por meio de diversas atividades, incluindo receitas sobre alimentação saudável, vídeos educativos, desafios alimentares, cartazes e desenhos feitos pelas crianças. Inicialmente, foi entregue para os pais um questionário, onde ali estava sendo explicado, sobre que iria ser realizado na escola uma oficina pedagógica, e que nesse questionários era para assinalar os alimentos que seus filhos comiam ou não comiam, após a devolutiva dos pais do questionário, iniciamos então nossa oficina. Em seguida foi exibido um vídeo de desenho musical sobre salada de frutas do Clube da Anitinha. As crianças ficaram muito entusiasmadas ao assistir ao vídeo. Seguiu-se uma apresentação interativa com slides com o objetivo de compreender os grupos de alimentos e a sua importância numa alimentação saudável. Foram lançados alguns alimentos saudáveis feitos de EVA (acetato de vinila) que agradam às crianças e têm uma aparência atraente e atraente. No início da oficina, as crianças autistas ficaram um pouco nervosas, principalmente durante a apresentação de slides e o diálogo. Uma possível explicação para isso é que seu cotidiano mudou em decorrência da oficina; Isto pode ter acontecido mesmo que as crianças
liderança também pode ser devido ao TOD. Foi, realizada uma “caça ao tesouro”, e o tesouro era um alimento considerado bom para a saúde. Juntamente com os professores, as crianças procuraram este tesouro em toda a escola e expliquei, porquê escolhi os alimentos que acharam. Para esta ocasião os alimentos foram batata doce, laranja, banana, kiwi, melão, abóbora e chuchu. Depois perguntei qual desses alimentos as crianças nunca havia comido e Jhonatan disse que escolheu batata-doce porque era grande e prometeu provar, já Luiza disse que já havia comido melão e não tinha gostado do gosto, e Rebeca disse que o kiwi era uma de suas frutas favoritas; Eles se divertiram muito explorando e apresentando a comida. Ao final dessa atividade, foi exibido um vídeo sobre alimentação saudável protagonizado pelo personagem Sid, um cientista. Após cada sessão de vídeo, eu tenta conversar com as crianças sobre a importância de uma alimentação saudável e de uma alimentação adequada. Depois do vídeo de Sid, as crianças já estavam muito ansiosas e, apesar de assistirem ao desenho, não falaram nada sobre o mesmo e ignoraram as instruções. Levei em consideração que eles já estavam cansados porque já participaram da atividade por duas horas. No outro dia convidei as crianças para desenhar a sua coisa favorita do desenho de Sid antes de iniciar a nova aula da oficina. Na outra semana iniciamos com uma conversa inicial, foi apresentado o vídeo da Turminha Gostosa, trazendo a importância de se alimentar adequadamente para ter energia para brincar.
Em seguida, foi iniciada a produção de um bolo saudável, momento em que foram apresentados receita e modo de preparação. Os professores, junto às crianças, separaram os materiais e ingredientes que foram utilizados na confecção do alimento, que foi levado ao forno por 15 min, durante os quais foi dado intervalo para descanso. Foi um momento de participação ativa das crianças no processo de confecção do bolo, e pudemos observar a empolgação delas com a atividade. Eles aproveitaram cada momento do processo, assim, além de estimular bons hábitos, a atividade também traz alegria. Figueiredo et al. (2014) A educação por meio de oficinas de culinária significa que o conhecimento adquirido por meio delas contribui para a melhoria dos hábitos alimentares. Depois que o bolo ficou pronto, as crianças comem na hora do lanche. Em seguida, assistimos ao vídeo verduras e Legumes e Vocabulário para Crianças. Apo, foi solicitado que criassem um modelo de refeição saudável usando massa de modelar e pratos descartáveis. Criar um padrão de alimentos nutritivos, especialmente frutas e vegetais. As crianças também demonstram interesse nessas aulas e participam bastante, foi um momento de participação ativa das crianças no processo de confecção do bolo, e pudemos observar a empolgação delas com a atividade. No final da oficina, os alunos criaram cartazes mostrando quais alimentos eles acreditavam serem saudáveis e quais alimentos eles acreditavam não serem saudáveis.
Pensando nisso, fica claro que incorporar estratégias educativas como receitas culinárias, desafios e vídeos de alimentação saudável é importante na educação de crianças autistas ou não. Porque essas estratégias proporcionam às crianças uma boa exposição e experiência alimentar. A alimentação saudável muitas vezes pode não está nos menus familiares. Promover a exposição a alimentos saudáveis é um desafio necessário, principalmente no tratamento de pessoas com TEA, pois esses indivíduos frequentemente apresentam problemas de sensibilidade sensorial que levam à limitação da ingestão alimentar. No entanto, permitir que as pessoas experimentem alimentos saudáveis fornece a motivação que as pessoas autistas precisam para mudar ou desejam mudar sua dieta. A experiência da oficina educativa ``Sugestões de alimentação saudável no ensino de ciências para crianças autistas e não autistas’’ permitiu que as crianças participantes ampliassem seu repertório de alimentos saudáveis e conhecessem esses tipos de alimentos. Alimentos e compreender a importância de consumir alimentos que não sejam processados industrialmente. Aprender sobre alimentos e adicionar variedades à sua dieta enquanto se diverte enquanto aprofunda seus conhecimentos, mesmo que seja um caso específico, a experiência pode ser útil para a educação em saúde e o envolvimento de pessoas com autismo, pois pode ser replicada em outros contextos para comparação de resultados e impressões.
CERMAK, S. A.; CURTIN, C.; BANINI, L. G. Food selectivity and sensorysensitivity in children with autism spectrum disorders. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, v. 110, n. 238, p. 238-246, 2010. DE FIGUEIREDO, S. M. et al. Oficinas de culinária: método educativo de alimentação saudável. 2014. OOI, K. L. et al. A meta-synthesis on parenting a child with autism. Neuropsychiatric disease and treatment, v. 12, p. 745, 2016. SILVA NETO, A. de O. et al. Educação inclusiva: uma escola para todos. Revista Educação Especial, v. 31, n. 60, p. 81-92, 2018. PRODANOV, C. C.; DE FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2ª Edição. Editora Feevale, 2013.