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ESTRUTURAS METÁLICAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA, Resumos de Estruturas Metálicas e Construção Mista

Caderno de Exercícios e Formulário da disciplina de Estruturas Metálicas e Estruturas de Madeira do Curso de Engenharia Civil da Facsul.

Tipologia: Resumos

2018

Compartilhado em 13/10/2021

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ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS METÁLICAS E ESTRUTURAS DE
MADEIRA
Caderno de Exercícios e Formulário da disciplina de
Estruturas Metálicas e Estruturas de Madeira do
Curso de Engenharia Civil da Facsul.
Professor: Eng. Civil Esp. Talles Mello
www.tallesmello.com.br
eng.tallesmello@gmail.com
Acadêmico:
Campo Grande – MS
1ª Edição
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ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURAS METÁLICAS E ESTRUTURAS DE

MADEIRA

Caderno de Exercícios e Formulário da disciplina de

Estruturas Metálicas e Estruturas de Madeira do

Curso de Engenharia Civil da Facsul.

Professor: Eng. Civil Esp. Talles Mello

www.tallesmello.com.br

eng.tallesmello@gmail.com

Acadêmico:

Campo Grande – MS

1ª Edição

Solicita-se aos usuários deste trabalho a

apresentação de sugestões que tenham por

objetivo aperfeiçoa-lo ou que se destinem à

supressão de eventuais incorreções.

As observações apresentadas, mencionando a

página, o parágrafo e a linha do texto a que se

referem, devem conter comentários apropriados

para seu entendimento ou sua justificação.

A correspondência deve ser enviada

diretamente ao autor, por meio do e-mail:

eng.tallesmello@gmail.com

Ficha Catalográfica

Mello, Talles.

Estruturas Metálicas e Estruturas de Madeira / Talles Taylor dos Santos

Mello – Campo Grande, MS, 2018.

52 p. : il. color. – (Material didático)

Caderno de aula de exercícios da disciplina de Estruturas Metálicas e

Estruturas de Madeira, do Curso de Engenharia Civil da Facsul, de Campo

Grande/MS.

1. Engenharia Civil – composição, proporção, etc. 2. Projeto estrutural. 3.

Apostila. I. Facsul. Curso de Engenharia Civil. II. Título.

CDD (20) 720.

1. Estruturas de Madeira

1.1. Resistência de cálculo (resistência do material)

 = 





Onde:

 é o valor característico da resistência;

 é o coeficiente de modificação que leva em consideração os efeitos da duração do carregamento, da

umidade do meio ambiente e da qualidade do material;

 é o coeficiente de ponderação de segurança do material.

Os coeficientes de modificação, , afetam os valores de cálculo das propriedades da

madeira em função da classe de carregamento da estrutura, da classe de umidade admitida, e do

eventual emprego de madeira de 2ª qualidade. O coeficiente de modificação é formado

pelo produto:

 = . . 

Valores dos coeficientes de ponderação da resistência para estado limite último (ELU):

 = 1,4 = 1,8 = 1,

Onde:

 = 1,4 para tensões de compressão paralelas às fibras;

 = 1,8 para tensões de tração paralelas às fibras e

 = 1,8 para tensões de cisalhamento paralelas às fibras

Valor dos coeficiente de ponderação da resistência para estado limite de serviço (ELS):

  = 1,

Tabela 1 – Classes de Umidade

Classes de Umidade

Umidade Relativa do

Ambiente (Uamb)

Umidade de Equilíbrio da

Madeira (Ueq)

2 65%˂ Uamb ≤ 75% 0, 3 75%˂ Uamb ≤ 85% 0,

Uamb ˃85% durante longos períodos

Tabela 2 – Valores de kmod,

Tabela 3 – Valores de kmod,

Tabela 4 – Valores de kmod,

(*) (^) t é a espessura das lâminas e r é o menor raio de curvatura das lâminas

Tabela 5 – Classes de Carregamento

Classes de Carregamento

Tipos de Madeira Madeira Serrada, Madeira Laminada Colada, Madeira Compensada

Madeira Recomposta

Permanente 0,6 0, Longa Duração 0,7 0,

Média Duração 0,8 0,

Curta Duração 0,9 0, Instantânea 1,1 1,

Classes de Umidade

Madeira Serrada, Madeira Laminada Colada, Madeira Compensada

Madeira Recomposta Madeira Serrada Submersa

(1) e (2) 1,0 1,0 0, (3) e (4) 0,8 0,

Coníferas 0, Dicotiledôneas de 1ª Categoria 1, Peças de 2ª Categoria 0, Madeira laminada colada Peças retas 1, Peças curvas 1 - 2000 (t/r) (*)

Classe de Carregamento

Ação variável principal da combinação

Duração Acumulada

Ordem de grandeza da duração acumulada da ação característica Permanente Permanente Vida útil da construção Longa Duração Longa Duração Mais de 6 meses Média Duração Média Duração Uma semana a 6 meses Curta Duração Curta Duração Menos de uma semana Duração Instantânea Duração Instantânea Muito curta

1.2. Disposições Construtivas

Dimensões mínimas das seções transversais:

  • peças principais - A > 50 cm² e b > 5 cm
  • peças secundárias - A > 18 cm² e b > 2,5 cm
  • peças principais múltiplas – A > 35 cm² e b > 2,5 cm
  • peças secundárias múltiplas - A > 18 cm² e b > 1,8 cm

Esbeltez máxima:

  • peças comprimidas - L 0 < 40.h = 140
  • peças tracionadas - L 0 < 50.h = 173

1.3. Ações

De acordo com a NBR 8681 as forças são designadas por ações diretas e as

deformações impostas por ações indiretas. Em função de sua variabilidade no tempo, as ações

podem ser classificadas como:

  • Ações permanentes;

São aquelas que ocorrem com valores praticamente constantes, ou com pequena

variabilidade em torno de sua média, ao longo de toda a vida útil da construção. As ações

permanentes são divididas em:

a) Ações permanentes diretas: são constituídas pelo peso próprio da estrutura, dos

elementos construtivos fixos, das instalações e outras como equipamentos e empuxos.

b) Ações permanentes indiretas: são constituídas por deformações impostas por

retração do concreto, fluência, recalques de apoios, imperfeições geométricas e protensão.

  • Ações variáveis;
  • Ações excepcionais.
  • Para cargas variáveis de curta duração consideradas como ação variável

principal, a NBR7190/97 permite a redução para 75% da solicitação no estado limite último.

Logo, a combinação última normal é

Fd =  FG,k +  *** 0,75** (^) *** FQ,k**

Onde: , , é o valor característico das ações permanentes

, , , é o valor característico da ação variável considerada principal em um determinado caso

de carregamento.

1.4. Tração

  • Tração paralela às fibras

 = 

Obs: a tensão solicitante de projeto deve ser calculada considerando a área líquida da

seção, sendo descontadas as áreas projetadas dos furos e entalhes executados na madeira para a

instalação dos elementos de ligação.

  • Tração normal às fibras

Não se considera a resistência a tração normal às fibras para fins de projeto estrutural

1.5. Compressão

 = 

 =

! 

onde:

" = índice de esbeltez

imin = raio de giração mínimo da seção transversal

1.5.1. Compressão (Peça curta)

Para as peças curtas, definidas pelo índice de esbeltez " ≤ 40, que na situação de

projeto são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, dispensa-se a

consideração de eventuais efeitos de flexão.

Para as peças curtas, que na situação de projeto são admitidas como solicitadas à flexo-

compressão, as condições de segurança são as especificadas em 6.3.6, com os momentos

fletores determinados na situação de projeto.

 (^)  =  (^) 

1.5.1.1. Compressão normal as fibras

 (^)  = 0,25.  (^) 

1.6. Flexão simples (vigas)

As vigas fletidas estão sujeitas a tensões normais de tração e compressão paralela às

fibras e de tensões cisalhantes na direção normal e paralela às fibras. Além disso, estão

submetidas a tensões de compressão normal nas regiões de aplicação de carga e nos apoios.

As vigas altas e esbeltas podem sofrer flambagem lateral, reduzindo a capacidade

resistente à flexão.

 (^) , #  (^) 

 , # 

 (^)  = tensão de projeto atuante na borda mais comprimida

 (^)  = tensão resistente de projeto à compressão

  = tensão de projeto atuante na borda mais tracionada

 = tensão resistente de projeto à tração

) = momento fletor de projeto

U e U = módulo de resistência à flexão do bordo considerado

I = momento de inércia

V e V = distância do centróide

1.6.1. Cisalhamento longitudinal

Nas vigas submetidas à flexão com força cortante, a condição de segurança em

relação às tensões tangenciais é expressa por:

W  

W  máxima tensão de cisalhamento atuando no ponto mais solicitado da peça

Em vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h , tem-se:

W 

  1. Y

  2. Z. ℎ

 (^) , 

)

U

 , 

)

U

U 

M

\

U 

M

\

Na falta de determinação experimental específica, admitem-se:

  0,15  (^)  para coníferas

  0,12  (^)  para dicotiledôneas

1.7. Ligações

Os tipos de ligações mais usuais em estruturas de madeira podem ser resumidos nos

seguintes:

  • Sambladuras (entalhes)
  • É o tipo de ligação mais comum e natural entre duas peças de madeira
  • Necessita de mão-de-obra especializada
  • Só podem ser utilizadas em peças comprimidas
  • Apresentam elevada rigidez
  • Verificar a resistência das superfícies ao esmagamento e/ou cisalhamento
  • Pregos e Parafusos
  • Exemplos:
  • Prego liso com cabeça, anelado ou ardox
  • Parafuso sextavado, francês ou auto-atarraxante
  • Barra roscada ou lisa
  • Generalidades:
  • É o tipo de ligação mais simples entre duas peças de madeira
  • Não necessita de mão-de-obra especializada
  • Podem ser utilizadas em peças comprimidas ou tracionadas
  • Apresentam baixa rigidez e grandes deslocamentos
  • Cavilhas
  • Cavilhas são empregadas em obras que possuam restrições ao uso do aço
  • Devem ser feitas com madeira de alta resistência mecânica (C60) e durabilidade

A espessura convencional t deve ser obtida segundo a configuração da ligação.

No caso de duas peças de madeira, correspondente a corte simples, t será a menor das

espessuras t1 e t2 das peças a serem unidas, de acordo com a figura

No caso de três peças, correspondente a corte duplo, será adotado o menor dos valores

entre t1 , t2 /2 e t3 , conforme indica a figura

Espaçamento entre pinos

1.8. Exercícios

1) Projetar uma peça de madeira, Classe C60, sem classificação, U =

12%, com seção retangular submetida a uma ação permanente composta por uma

força axial de 700 kgf e a uma ação variável composta de uma força concentrada no

ponto médio do vão livre igual a 75 kgf e uma força distribuída igual a 45 kgf/m.

2) Uma viga de madeira de 7,5 cm de espessura apóia-se sobre uma viga

de concreto de 12 cm de espessura. Sabendo-se que a reação de apoio da viga de

madeira é de 36 kN (valor de cálculo), verificar a compressão normal localizada.

Adotar madeira classe C40 e Kmod = 0,56.

3) Um pontalete curto de madeira (seção 7,5 x 7,5 cm) está sujeito a uma força

de compressão axial. Determinar a máxima força de cálculo que o pontalete pode

suportar. Adotar madeira classe C25 e Kmod = 0,56.

7) Dimensionar a espessura mínima de um montante de madeira de uma

cobertura, sabendo-se que está sujeito a uma força de tração F = 10 kN.

Dados: γg = 1,4, ftd = 12,0 MPa e largura da peça de 8 cm.

8) Determine a máxima carga de tração F, paralela às fibras, que o

contraventamento de um pórtico suporta.

Dados: Madeira Conífera C30, umidade classe 1, seção de 8x4cm, madeira

recomposta e γq = 1,4. e fcd = 16,0 MPa.

9) Determine a máxima carga de tração F, paralela às fibras, que o

contraventamento de um pórtico suporta.

Dados: Madeira Conífera C30, umidade classe 1, seção de 8x4cm, madeira

recomposta e γq = 1,4.

10) Uma ponte é suportada por 6 pilares de madeira serrada que ficam

submersos. Considere γg = 1,4 (esforços permanentes), γq = 1,4 (esforços variáveis) e

madeira dicotiledônea C60 de segunda categoria. Ainda, considere que os esforços

são distribuídos igualmente para todos os 6 pilares, e que estes são curtos.

Dimensione os pilares conforme os esforços:

a) Pilares de seção quadrada, com peso próprio P = 90,0 kN (carga

permanente);

b) Pilares de seção circular, com impacto vertical de veículos Q = 150,0 kN

(carga de curta duração).

11) Uma ponte de madeira para pedestres possui vários pequenos pilares

de madeira recomposta, cada um recebendo um esforço de compressão normal às

fibras, de curta duração, com valor igual a 6,5 kN. Considerando a madeira empregada

dicotiledônea C40, de primeira categoria, classe de umidade 3 e γq = 1,4, dimensione

uma seção quadrada para esses pilares.

2. Estruturas Metálicas

2.1. Constantes Físicas dos aços:

Constante Física Valor

Módulo de elasticidade longitudinal, E 200 000 MPa

Coeficiente de Poisson, v 0,

Módulo de elasticidade transversal, G 77 000 MPa

Coeficiente de dilatação térmica, β 12 x 10-6^ oC -

Massa específica, ρ 7850 kg/m^3

Aços ABNT para uso estrutural:

ABNT NBR 7007 ABNT NBR 6648 ABNT NBR 6649 / ABNT NBR 6650

Aços-carbono e micro ligados para uso estrutural e geral

Chapas grossas de aço- carbono para uso estrutural

Chapas finas (a frio/a quente) de aço-carbono para uso estrutural

Denominação

f y MPa

f u MPa Denominação^

f y MPa

f u MPa

Denominação f y MPa

f u MPa MR 250 AR 350 AR 350 COR AR 415

CG-

CG-

CF-

CF-

CF-

ABNT NBR 5000 ABNT NBR 5004 ABNT NBR 5008

Chapas grossas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica

Chapas finas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica

Chapas grossas e bobinas grossas, de aço de baixa liga, resistentes à corrosão atmosférica, para uso estrutural

Denominação

f y MPa

f u MPa Denominação^

f y MPa

f u MPa Denominação f y MPa

f u MPa

G- G- G- G-

F-32/Q-

F-35/Q-

Q-

Q-

Q-

CGR 400

CGR 500 e CGR 500A

ABNT NBR 5920/ABNT NBR 5921 ABNT NBR 8261

Chapas finas e bobinas finas (a frio/a quente), de aço de baixa liga, resistentes à corrosão atmosférica, para uso estrutural

Perfil tubular, de aço-carbono, formado a frio, com e sem costura, de seção circular ou retangular para usos estruturais

Denominação

f y MPa

f u MPa Denominação

Seção circular Seções quadrada e retangular f y MPa

f u MPa

f y MPa

f u MPa CFR 400 CFR 500

B

C

a Para limitações de espessura, ver norma correspondente.

Aço ASTM para uso estrutural:

Classificação Denominação Produto

Grupo de Perfil a b^ ou faixa de espessura disponível

Grau fy MPa

fu MPa

Aços - Carbono

A

Perfis 1, 2 e 3 Chapas e -^250 400 a 550 Barrasc^ t ≤ 200mm

A500 Perfis 4

A 230 310

B 290 400

Aços de baixa liga e alta resistência mecânica

A

Perfis

1, 2 e 3

1 e 2

Chapas e Barras c)

t ≤ 150mm 42 290 415 t ≤ 100mm 50 345 450 t ≤ 50mm 55 380 485

t ≤ 31,5mm

A992d^ Perfis 1, 2 e 3 - 345 a 450 450

Aços de baixa liga e alta resistência mecânica. Resistentes à corrosão atmosférica.

A

Perfis

Chapas e Barras c)

t ≤ 19mm - 345 480 19mm ˂ t ≤ 37,5mm -^315 37,5mm ˂ t ≤ 100mm

A

Perfis 1 e 2 - 345 485

Chapas e Barrasc

t ≤ 100mm - 345 480 100mm ˂ t ≤ 125mm

125mm ˂ t ≤ 200mm

Aços de baixa liga temperados e auto - revenidos

A913 Perfis 1 e 2

a Grupos de Perfis laminados para efeito de propriedades mecânicas:

  • Grupo 1: Perfis com espessura de mesa inferior ou igual a 37,5mm;
  • Grupo 2: Perfis com espessura de mesa superior a 37,5mm e inferior ou igual a

50mm;

  • Grupo 3: Perfis com espessura de mesa superior a 50mm;
  • Grupo 4: Perfis tubulares.

b t corresponde à menor dimensão ou ao diâmetro da seção transversal da barra.

c Barras redondas, quadradas e chatas.

d A relação fu/fy não pode ser inferior a 1,