



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
genética, cromossomos, cromátides
Tipologia: Resumos
1 / 5
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A estrutura do material genético deve ter certas características fundamentais. O que é essencial para que o DNA ou qualquer molécula possa ser considerada material genético?
cientistas Oswald Avery, Colin MacLeod e Maclyn McCarty identificaram que esse "princípio transformante" era o DNA. Eles fizeram experimentos simples, porém elegantes, com extratos celulares tratados com enzimas que degradavam proteínas, RNA ou DNA. Quando o DNA era destruído, a transformação não ocorria — demonstrando que ele era, de fato, o responsável por transmitir a informação genética. A partir desse ponto, a atenção dos cientistas se voltou para entender melhor a estrutura e função do DNA. Entre 1949 e 1953 , Erwin Chargaff analisou a composição do DNA de diversos organismos e percebeu que a quantidade de adenina era sempre igual à de timina, e a de guanina igual à de citosina. Isso levou à ideia do pareamento de bases — um conceito fundamental para a estrutura do DNA. Em 1953 , James Watson e Francis Crick , utilizando dados de difração de raios X obtidos por Rosalind Franklin , propuseram o modelo da dupla hélice. Esse modelo mostra que o DNA é formado por duas fitas antiparalelas de nucleotídeos, enroladas em espiral. As fitas são mantidas unidas pelas bases nitrogenadas: adenina pareada com timina (com duas ligações de hidrogênio) e guanina com citosina (com três ligações). O DNA é um polímero de nucleotídeos (união de vários nucleotídeos). Cada polímero de nucleotídeo é formado por um grupo fosfato, um açúcar (a desoxirribose) e uma base nitrogenada. Quando o nucleotídeo está sem o fosfato, é chamado de nucleosídeo. A ligação entre os nucleotídeos forma uma cadeia contínua, com ligações fosfodiéster entre o carbono 3’ de um açúcar e o carbono 5’ do próximo. E ssas duas fitas de DNA são antiparalelas — uma vai do sentido 5’ para 3’, e a outra do 3’ para 5’. Essa orientação é essencial para a formação das ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. O DNA pode assumir diferentes formas estruturais dependendo do grau de hidratação: as formas A, B e Z. A forma B é a mais comum em condições fisiológicas, forma convencional in vivo — é a estrutura descrita por Watson e Crick. A forma A ocorre em condições de menor hidratação e é mais compacta. Não ocorre in vivo. Já a forma Z é mais alongada e tem uma hélice que gira para a esquerda,
Essas histonas se organizam em grupos de oito, chamados octâmeros, formando uma estrutura chamada nucleossomo. O DNA se enrola ao redor desses octâmeros, formando o primeiro nível de compactação. Cada nucleossomo contém duas moléculas de H2A, H2B, H3 e H. A histona H1 ajuda na organização dos nucleossomos, conectando-os e formando uma estrutura semelhante a um “colar de contas”. Essa estrutura pode ser observada ao microscópio eletrônico, onde cada "conta" do colar representa um nucleossomo. A partir disso, o DNA continua a se compactar, enrolando-se sobre um eixo central e formando uma fibra de 30 nanômetros. Posteriormente, essa fibra forma alças e se dobra ainda mais, alcançando até 300 nanômetros. Durante a interfase (quando a célula não está se dividindo), o DNA permanece compactado até esse nível. Já durante a divisão celular , essa compactação aumenta ainda mais, chegando a 700 nanômetros por cromátide, totalizando aproximadamente 1.4 micrômetro por cromossomo duplicado. Nessa fase, os cromossomos são claramente visíveis ao microscópio durante a metáfase na divisão celular. Cromossomo eucariótico Cada cromossomo é composto por uma única molécula de DNA. Quando o cromossomo está duplicado, possui duas moléculas de DNA idênticas, chamadas cromátides irmãs , unidas por uma região chamada centrômero. As extremidades de cada molécula de DNA do cromossomo são chamadas telômeros , no caso do cromossomo duplicado tem 4 telômeros e sua função é proteger o DNA contra a degradação,são sequências repetitivas (não codificantes) O centrômero é uma região estreita do cromossomo (região de constrição), onde ocorre a ligação com as fibras do fuso (cinetócoro) durante a divisão celular. Essa região é composta por sequências repetitivas de DNA (não codificantes) e possui conjunto de proteínas específicas que formam o cinetócoro. Os cromossomos eucarióticos podem ter 4 diferentes formas, classificadas conforme a posição do centrômero. Se o centrômero está na região mediana, o cromossomo é metacêntrico. Se estiver entre o meio e a extremidade, é submetacêntrico. Quando está próximo a uma extremidade, é acrocêntrico. Se estiver na extremidade, é telocêntrico. Em humanos, não existem cromossomos telocêntricos.
Os cromossomos também possuem braços: o braço curto é chamado de "p" e o braço longo de "q", independentemente do tamanho real. No cariótipo humano , os cromossomos são organizados do maior para o menor, com os autossomos (cromossomos não sexuais) organizados em ordem decrescente de tamanho, e os cromossomos sexuais (X e Y) colocados à parte. Os humanos são diploides e tem 23 pares de cromossomos. Cada espécie possui um número característico de cromossomos, e os indivíduos podem ser classificados como haploides e diploides. Uma célula haploide possui uma única cópia de cada cromossomo (n) , enquanto uma célula diploide possui dois pares (2n). Por exemplo, se uma célula diploide possui 2n = 4, isso significa que há dois pares de cromossomos, totalizando quatro. Já uma célula haploide com n = 2 possui dois cromossomos, um de cada tipo. Também podemos encontrar células com alterações no número de cromossomos, chamadas aneuploides. A aneuploidia ocorre quando há perda ou ganho de cromossomos. Se faltar um cromossomo, dizemos que a célula é 2n - 1; se houver um cromossomo a mais, será 2n + 1, e assim por diante. Essas alterações numéricas podem ter impactos importantes no funcionamento celular e no desenvolvimento do organismo.