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Interpretações da Comunidade Biológica: Clements vs Gleason, Slides de Ecologia

Este documento discute as diferentes visões de ecólogos sobre a interpretação da comunidade biológica, com foco nas ideias de frederic e. Clements e henry gleason. O texto aborda a composição de espécies, a diversidade, as associações tróficas, a estrutura espacial, a dinâmica temporal, as formas de crescimento e a interdependência das espécies em uma comunidade. Além disso, o documento discute os ecótonos e o conceito de continuum, analisando a distribuição de espécies ao longo dos gradientes ecológicos.

Tipologia: Slides

2013

Compartilhado em 19/02/2024

mario-soares-junglos
mario-soares-junglos 🇧🇷

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ECOLOGIA DE COMUNIDADES
ECOLOGIA DE COMUNIDADES
(Aula 17)
(Aula 17)
ESTRUTURA DA COMUNIDADE:
ESTRUTURA DA COMUNIDADE:
conceituação, propriedades, ecótonos,
conceituação, propriedades, ecótonos,
continuum
continuum e análise de gradiente
e análise de gradiente
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ECOLOGIA DE COMUNIDADESECOLOGIA DE COMUNIDADES

(Aula 17) (Aula 17)

ESTRUTURA DA COMUNIDADE: ESTRUTURA DA COMUNIDADE:

conceituação, propriedades, ecótonos, conceituação, propriedades, ecótonos,

continuum continuum e análise de gradientee análise de gradiente

 Möbius (1877): primeiro a tentar caracterizar uma comunidade biológica. Estudando bancos de ostras em regiões litorâneas, notou que existe uma interdependência entre os organismos presentes, o que ele designou por biocenose.

1) Conceituação

conjunto de animais e vegetais que vivem inter-relacionados em um mesmo biótopo, em um determinado tempo”.

Conceitos de comunidade biológica:  “conjunto de todas as populações de uma dada área geográfica” (Odum, 1963).  “a parte viva do ecossistema” (Clark, 1954).  “uma associação entre populações interativas” (Ricklefs, 1980).  “uma reunião de populações em uma determinada área ou hábitat físico definidos, sendo unidade ecológica pouco definida” (Odum, 1972).  “um conjunto de espécies (populações) que ocorrem conjuntamente no tempo e no espaço” (Begon et al ., 1990).

 ponto fundamental: interações ecológicas ocorrem entre as populações que constituem uma comunidade.... .... e os resultados destas interações devem ser tais que permitam a coexistência das populações que interagem.  há grande quantidade e complexidade de interações ecológicas em uma comunidade, gerando discordâncias na sua interpretação:  quais fatores determinam a riqueza e diversidade de espécies?  como elas coexistem?  como as interações influenciam a estrutura e dinâmica das comunidades?  como delimitar uma comunidade (onde ela começa e onde acaba)?

 pressupõe que as comunidades sejam unidades discretas distinguíveis entre si, que só podem ser compreendidas quando consideradas como uma entidade completa.  o defensor mais importante desta idéia foi o ecólogo vegetal Frederic E. Clements (1916, 1936), que percebeu as comunidades como unidades discretas com fronteiras definidas baseadas no tipo de vegetação. Estudou as florestas de coníferas (ambiente estável).

Ex: fronteiras claramente definidas entre os tipos de vegetação (comunidades) em encostas de morro na Califórnia.

 cada espécie busca maximizar seu sucesso reprodutivo, não para beneficiar a comunidade como um todo. O defensor mais importante desta idéia foi o botânico H. A. Gleason (1926,1964). Na visão de Gleason, não há fronteiras definidas entre as comunidades.

  1. Escola de Wisconsin:  conceito intermediário entre as duas escolas anteriores.  baseou-se nos estudos de Whittaker (1954, 1962, 1967 e 1970) da composição florística das florestas na América do Norte ao longo de gradientes ambientais de umidade e altitude.

Problemas na denominação das comunidades:  muitas vezes as comunidades são denominadas de acordo com os nomes de seus membros mais conspícuos, mas abrangem todos os seres vivos dentro de suas fronteiras. Comunidade de pinheiro ponderosa (Arizona) Comunidade de floresta ripária (Arizona) Comunidade de floresta decídua (Tennessee)

 porém, quando as populações se estendem além das fronteiras espaciais arbitrariamente definidas, se torna mais difícil definir a comunidade. Ex: migrantes e animais que têm uma fase de sua vida em um ambiente aquático e outra no ambiente terrestre (anfíbios).

a) Composição de espécies: conjunto de todas as espécies que compõem a comunidade. Normalmente é um atributo impossível de ser obtido. b) Diversidade: riqueza de espécies (número de espécies) + eqüitabilidade (refere-se à abundância de cada espécie na comunidade. Quanto mais semelhante for a abundância das espécies, maior a eqüitabilidade; quando ocorrem espécies com abundância muito maiores do que outras, diz-se que há dominância. É comum as comunidades apresentarem poucas espécies dominantes e muitas raras. Quanto maior a riqueza e a eqüitabilidade, maior a diversidade.

c) Associações tróficas: relações alimentares dentro da comunidade. Elas determinam o fluxo de energia e interferem nos ciclos de nutrientes.  os componentes de uma comunidade são separados em níveis tróficos: produtores consumidores decompositores

d) Estrutura espacial: zonação  termo usado para representar a distribuição horizontal dos componentes de uma comunidade. Ex: gradiente longitudinal da nascente à foz de um rio.

Ex: variação horizontal da vegetação.