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Este projeto de pesquisa acadêmica investiga a otimização do desempenho organizacional de micro, pequenas e médias empresas (mpmes) no estado do pará, com foco na alocação de recursos e construção de indicadores específicos para o contexto amazônico. O estudo aborda os desafios enfrentados pelas mpmes paraenses, como a necessidade de compatibilizar o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental e a diversidade cultural, e a importância de práticas de gestão baseadas em dados e soluções tecnológicas. A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa e exploratória, com coleta de dados por meio de entrevistas, questionários e estudos de caso, buscando oferecer insights aplicáveis ao desenvolvimento regional e promover práticas de gestão eficazes.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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PESQUISADORA: Rosângela Mª Ferreira Pureza Modesto LINHA DE PESQUISA: Estratégia e Desempenho Organizacional Marituba/PA Dezembro/ 2024
A busca pela otimização do desempenho organizacional é uma temática central nas discussões sobre gestão e desenvolvimento econômico, especialmente em regiões com características geográficas, sociais e econômicas complexas, como o Estado do Pará. Localizado no coração da Amazônia, o Pará apresenta desafios únicos, como a necessidade de compatibilizar o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento regional com a diversidade cultural, e a eficiência administrativa com as demandas crescentes da sociedade. Segundo Silva (2021), a otimização do desempenho organizacional tem se tornado um desafio crescente para as empresas, especialmente em regiões com características geográficas e socioeconômicas peculiares como a Amazônia. Esses fatores tornam essencial a adoção de estratégias inovadoras para a alocação de recursos e construção de indicadores de desempenho capazes de refletir as especificidades do contexto amazônico. No ambiente organizacional, o desempenho é diretamente influenciado pela capacidade de gerenciar recursos de forma eficaz, implementar práticas de gestão baseadas em dados e alinhar os objetivos organizacionais às necessidades locais. No Pará, essas práticas ganham relevância devido à dispersão geográfica das populações, às limitações de infraestrutura e à necessidade de integrar iniciativas públicas e privadas para alcançar resultados significativos. De acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA, 2023), as empresas paraenses enfrentam desafios significativos relacionados à alocação de recursos e à construção de indicadores de desempenho, o que impacta diretamente na sua competitividade. A construção de indicadores que reflitam as realidades socioeconômicas e ambientais da região é um desafio que exige abordagens personalizadas, considerando as especificidades do território. O desempenho organizacional é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável de qualquer região, especialmente em contextos desafiadores como o Amazônico. No Estado do Pará, caracterizado por sua vasta extensão territorial, riqueza natural e complexidade socioeconômica, a alocação eficiente de recursos e a construção de indicadores apropriados são desafios estratégicos para a gestão pública e privada. Esses desafios são ampliados por fatores como a infraestrutura deficitária, disparidades regionais e a necessidade de conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental. A problemática central reside na dificuldade de mensurar e aprimorar o desempenho organizacional de microempresas, pequenas empresas e médias empresas (MPMEs), considerando as especificidades culturais, econômicas e ambientais do Pará. A ausência de indicadores adaptados ao contexto amazônico e a alocação ineficiente de recursos resultam em desperdícios, baixa eficiência operacional e dificuldades em alcançar metas de longo prazo. Essas questões impactam diretamente o desenvolvimento regional, gerando desigualdades e ineficiências que comprometem a competitividade e a qualidade de vida na região. Além disso, o Pará enfrenta desafios significativos relacionados à distribuição desigual de recursos, dificuldade de acesso a tecnologias modernas e limitações na formação de redes interorganizacionais eficientes. Como essas questões podem ser superadas
A partir da análise da literatura, observa-se que a alocação de recursos e a construção de indicadores de desempenho são elementos-chave para a otimização do desempenho organizacional. No entanto, a maioria dos estudos se concentra em empresas de setores tradicionais. Considerando a importância da análise para a economia paraense, este estudo tem como objetivo analisar como as Micro, Pequenas e Médias empresas alocam seus recursos e quais indicadores utilizam para medir seu desempenho. Ao preencher essa lacuna na literatura, espera-se contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para a otimização do desempenho dessas empresas. Diversos estudos (Silva, 2021; Souza, 2018) apontam a importância da alocação eficiente de recursos como fator determinante para o sucesso organizacional. No entanto, a literatura sobre o tema no contexto amazônico é ainda limitada, especialmente no que se refere às especificidades das Micro, Pequenas e Médias empresas paraenses. Silva (2021) identificou que a falta de indicadores de desempenho claros e alinhados com a estratégia organizacional é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas brasileiras. Já Souza (2018) destaca a importância da construção de culturas organizacionais orientadas para resultados como fator fundamental para a otimização do desempenho. A revisão da literatura permitiu identificar que, embora existam diversos estudos sobre otimização de desempenho organizacional, há uma lacuna em relação à aplicação desses conhecimentos no contexto amazônico. Além disso, a maioria dos estudos se concentra em grandes empresas, sendo necessário aprofundar a pesquisa sobre o tema em Micro, Pequenas e Médias empresas. 3.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No contexto amazônico, o uso de indicadores adaptados às condições regionais é fundamental. Por exemplo, cooperativas de produção de castanha no Pará utilizam indicadores sociais e econômicos para avaliar o impacto das suas atividades na comunidade (Estudo de Caso, SEBRAE, 2022) Laudon, K. C., & Laudon, J. P. (2020). Management Information Systems: Managing the Digital Firm. Esta obra detalha como sistemas de ERP e BI podem ser implementados para apoiar decisões estratégicas e táticas nas empresas. No Pará, a implementação de sistemas de BI por pequenas empresas de transporte fluvial ajudou a reduzir os custos logísticos em até 25% (Relatório de Sustentabilidade, 2021).
Project Management Institute (PMI). (2021). A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). Este guia é uma referência essencial para práticas de gerenciamento de projetos, incluindo metodologias ágeis e tradicionais. Cooperativas no Pará, como a Coexpa em Paragominas, utilizaram práticas de gerenciamento de projetos para implementar sistemas de rastreamento de safra, aumentando a transparência e a eficiência (Artigo, Revista Agroamazônia, 2020). Hammer, M., & Champy, J. (2003). Reengineering the Corporation: A Manifesto for Business Revolution. Este livro clássico sobre reengenharia de processos é uma base teórica para entender como otimizar fluxos de trabalho. Empresas locais, como uma indústria de polpas de frutas em Santarém, mapearam seus processos para reduzir o desperdício de matéria-prima em 15% (Case Study, SENAI Pará, 2021). 3.2 EXEMPLOS REGIONAIS Microempresas: Uma empresa de transporte fluvial em Belém utiliza ferramentas de BI para monitorar a performance de embarcações, reduzindo custos operacionais e aumentando a satisfação do cliente. Pequenas Empresas: Uma cooperativa de agricultores em Paragominas adotou indicadores personalizados para medir o impacto de técnicas de cultivo sustentáveis, aumentando sua produtividade em 30%. Médias Empresas: Uma fábrica de polpas de frutas em Santarém empregou metodologias de gerenciamento de projetos para implementar um sistema de rastreamento de produção, aprimorando a qualidade dos produtos. O desempenho organizacional de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no Pará é influenciado por diversos fatores interconectados, como a utilização de indicadores adaptados ao contexto regional, o uso estratégico de tecnologia da informação, práticas robustas de gerenciamento de projetos e a otimização dos processos de negócios. As particularidades do contexto amazônico impõem desafios únicos, mas também oferecem oportunidades para a inovação e o crescimento sustentável. A literatura demonstra que o alinhamento dessas áreas é essencial para que as MPMEs superem barreiras estruturais e logísticas, alcançando competitividade e sustentabilidade. No caso do Pará, exemplos práticos, como o uso de ferramentas de BI para otimizar operações logísticas e a adoção de metodologias ágeis por cooperativas, reforçam a importância de estratégias integradas para a construção de valor econômico e social na região. Assim, o referencial teórico oferece uma base sólida para o desenvolvimento de soluções práticas que promovam o crescimento organizacional no cenário amazônico.
Mês Etapas da Pesquisa 1 - 3 Revisão bibliográfica e definição do referencial teórico 4 - 5 Elaboração do projeto de pesquisa e aprovação pela comissão 6 - 8 Coleta de dados: entrevistas, questionários e visitas de campo 9 - 10 Organização e análise preliminar dos dados coletados 11 - 12 Elaboração de estudos de caso 13 - 14 Proposta de indicadores regionais 15 - 16 Desenvolvimento de soluções práticas e estratégias 17 - 18 Elaboração do banco de dados regional 19 - 20 Validação das propostas com especialistas e aplicação piloto 21 - 23 Redação final da dissertação 24 Defesa da dissertação