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Este documento discute as estratégias empresariais de empresas no setor de bebidas, considerando o histórico da empresa, análise ambiental e perfil de acionistas. Hitt (2002) prevê a concorrência entre abc, cbc e hbo, além de at&t, microsoft e sony. A teoria evolucionista propõe uma teoria evolucionária da empresa, enfatizando a adaptação ao ambiente. Henderson (1989) acredita que a sobrevivência depende de estratégias de diferenciação. O documento explora quatro concepções diferentes da perspectiva clássica da estratégia: heurística, proteção, emergente e cultivando competências internas.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
A Olívio e Luiza Fratton, meus pais e minha referência de vida.
Agradeço:
Ao Professor Dr. Rolando Juan Soliz Estrada, pela oportunidade e orientação.
Ao Daniel Amaral, por seu relevante auxílio na elaboração deste trabalho.
Dissertação de Mestrado Programa de Pós-graduação em Engenharia da Produção. Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil
Santa Maria - December,2006.
The present research, which treats about the development of Corporate Strategics, was done at Holding CVI, with home office in Santa Maria-RS city. The Holding CVI, that among others investments, works on beverage area, has as its main business, The Coca Cola Company franchise, in the region of Santa Cruz do Sul, Passo Fundo and Santa Maria, cities located in Rio Grande do Sul. This research is case a study, and has as its goal suggesting to the stockholder the development of Strategics Alliances - merging, purchases an associations – that allow the grow of the Holding. To the conception of this Strategics Alliances it takes into consideration the followings points: the company historic, the environment analyze of beverage field and the stockholder profile.
Key-Words: Strategic management; Strategic alliances and CVI Holding.
CCIL – Coca Cola Indústria Ltda. CVI – Companhia Vontobel de Investimento. IDERGS – Instituto de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul UFSM – Universidade Federal de Santa Maria VPL – Valor Presente Líquido. INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. SAPE – Sistema de Apoio ao Planejamento Estratégico. SQCC – Sistema de Qualidade Coca-Cola. CD – Centro de distribuição. CIP - Clean in Place. PET - polietileno tereftalato. Fundopem/RS - Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul. BSC - Balanced Scorecard. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Selic - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia TI – Tecnologia da Informação AFBCC – Associação do Fabricantes Brasileiros de Coca Cola. PV – Ponto de Venda. SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor.
Os administradores não enfrentam maior desafio que o da administração estratégica. Conduzir uma organização complexa, em ambiente dinâmico e de mudanças rápidas requer, ações decisórias. As questões de administração estratégicas são ambíguas e desestruturadas, e o modo como a administração responde a elas determina se a organização será bem-sucedida, ou não. Mais os limites de uma ação gerencial clássica tornam-se evidentes: dificuldade, ou impossibilidade, de planejamento e controle tático; limites cognitivos à racionalidade; complexidade do mundo, etc. A transparência dos mercados, a mobilidade da mão-de-obra, os fluxos internacionais do capital, a comunicação instantânea e a imensa concorrência globalizada levaram os executivos a concentrar-se em algo que, no passado, evitavam com muito prazer: a mudança. Entretanto, mudanças são a tônica permanente de todas as organizações e, em respostas às mudanças e às emergentes necessidades estratégicas, estão surgindo novas formas organizacionais. Todas representam esforços no sentido de tornar a empresa mais orgânica, proativa e dinâmica. As exigências do mercado transformaram a gestão e seus processos, o modo de produzir, e, até mesmo, a própria forma de a organização ver-se. Não estaria longe da verdade quem dissesse as mudanças alcançarem a forma de as empresas relacionarem-se com as esferas não-comerciais, isto é, os resultados de suas estratégias, e ações, junto a empregados e comunidades. Em um mundo em que a globalização é crescente, as organizações, de todos os tamanhos devem estar em sintonia com o que está acontecendo além das fronteiras de seus mercados principais, inclusive tendências de inovação. Diante desse novo cenário, faz-se imperativo enfrentar problemas profundamente enraizados e comuns a muitas empresas. Esses problemas assumem várias formas, sendo que as mais importantes encaixam-se em duas categorias: miopia e inércia.
conhecidos no século XX. Quem não se esforçar, para adaptar-se a essas mudanças, tornar-se-á anacrônico. KENICHI OHMAE (1985) destaca, particularmente, um fenômeno que afeta, diretamente, nações e empresas de atuação mundial. O fenômeno é caracterizado pelo surgimento de economias regionais prósperas. É essencial compreender o fenômeno do surgimento das regiões econômicas como característica do ambiente dos negócios no século 21, que se diferencia, de maneira significativa, da economia de negócios baseada nos Estados-Nações, predominante nos séculos 19 e 20. A natureza fundamental da competição, em muitas das indústrias mundiais, está em fase de mudanças. O ritmo da referida mudança, além de implacável, está aceleração constante. Até mesmo a determinação dos limites de um setor está tornando-se um desafio. Considere-se, por exemplo, o quanto o progresso, nas redes interativas de computadores e de telecomunicações anuviou a definição da indústria do cinema e televisão. Segundo HITT (2002), o futuro próximo deparar-se-á com empresas ABC, CBC, e HBO, concorrendo não somente entre si, mas também como AT & T, Microsoft e Sony. Essas transformações impelirão as organizações a atenderem a alguns grupos de necessidades de clientes, para que sejam bem-sucedidas. Essas necessidades dizem respeito aos benefícios e características de um bem, ou serviço, que o cliente deseje adquirir. Uma delas: adquirir produtos que agreguem valor. Como explica o professor Pascale (2004), de Stanford, as companhias são como seres vivos e que, como tais, estão sujeitas as mudanças não-desejadas. E diz mais: para compreender essa idéia, e atuar segundo ela, é preciso uma nova geração de lideres, uma visão de futuro absolutamente clara e uma estratégia corporativa apropriadamente alinhada a este novo cenário. De acordo com Mintzberg (1994), existem três modos de tomada de decisões estratégicas: modo empreendedor, modo adaptativo (ou incremento lógico), e modo de planejamento (é considerado o mais racional). O modo de planejamento não é simplesmente mais analítico e menos político do que outros modelos, mas é o mais apropriado para lidar com ambientes complexos e em processo de mudança.
Para Hunger e Wheelen (2002), corporação é um mecanismo estabelecido para permitir que as partes, que a compõem, contribuam com capital, experiência e mão-de-obra em, benefício mútuo. O conselho de administração tem obrigação de aprovar todas as decisões que possam afetar o desempenho, a longo prazo, da corporação. O investidor, ou acionista, tem participação nos lucros, sem assumir responsabilidades pelas operações. A gerencia controla a empresa sem ser, pessoalmente, responsável pela provisão de recursos financeiros. A expressão gestão corporativa refere-se ao relacionamento entre esses três grupos (o conselho de administração, a gerência, e os acionistas), ao determinarem o direcionamento e o desempenho da corporação. Portanto, a questão de pesquisa, que sustenta o presente estudo, é compreender qual o processo e como se caracteriza o desenvolvimento de Estratégias Corporativas.
1.2.1 Objetivo Geral
Estudo de estratégias corporativas que permitam o crescimento de uma Holding.
1.2.2 Objetivos Específicos
empresa e (5) um truque, por fim, na última definição apresentada por Mintzberg (1999), a estratégia é um engodo, ou seja, uma manobra específica para ludibriar um concorrente. Em seu livro, O Processo da Estratégia, Mintzberg (1994) afirma quase todos os autores, quando se referem às questões de conteúdo em administração estratégica, terem suas próprias listas de estratégias, normalmente procuradas pela várias organizações. O problema é essas listas enfocarem, de forma restrita, os tipos especiais de estratégias, ou agregarem, arbitrariamente, uma série de estratégias, sem qualquer ordem lógica. Diz Mintzberg (1994) que, em 1965, Igor Ansoff propôs uma matriz de quatro estratégias que se tornaram bastante conhecidas – penetração de mercado, desenvolvimento de produto, desenvolvimento de mercado e diversificação. Isso, porém, foi pouco abrangente. Quinze anos mais tarde, Michael Porter (1980) introduziu o que se tornou a lista mais bem conhecida de “estratégias genéricas”: lideranças de custos, diferenciação e enfoque. Porém, a lista de Porter também era incompleta. Enquanto Ansoff enfocava as extensões de estratégias de negócios, Porter dava primazia à identificação de estratégias de negócio. Mintzberg (1994) acredita as famílias de estratégias poderem ser divididas em cinco grupos gerais:
1- Localizando a essência do negócio; 2- Distinguindo a essência do negócio; 3- Desenvolvendo a essência do negócio; 4- Estendendo a essência do negócio; 5- Reconfigurando a essência do negócio.
De acordo com a visão de Rumelt (1974), as estratégias não podem ser formuladas, nem ajustadas, para circunstâncias em mutação, sem um processo de avaliação estratégica. Quer seja realizada por um indivíduo, quer como parte de um processo de revisão organizacional, a avaliação estratégica constitui-se em um passo essencial no processo de orientação da empresa. Segundo Rumelt, op. cit., para muitos executivos, a avaliação estratégica é simplesmente uma análise de como a empresa está se desempenhando. A organização cresceu? O ritmo de lucratividade é normal, ou está melhor?
Se as respostas a essas perguntas forem afirmativas, argumenta-se que a estratégia da empresa deve estar certa. A despeito de sua incontestável simplicidade, essa linha de raciocínio omite toda a questão de estratégia – que os fatores críticos determinantes à qualidade dos resultados correntes, muitas vezes, não são diretamente observáveis nem mensurados e que, na ocasião em que as oportunidades estratégicas, ou ameaças, afetarem, diretamente, os resultados operacionais, poderá ser tarde demais para uma ação eficaz. Dessa forma, a avaliação estratégica é uma tentativa de olhar além dos fatos óbvios relacionados à saúde, de curto prazo, do negócio, e avaliar os fatores e as tendências fundamentais que governam o sucesso no campo de ação escolhido. Seja como forem obtidos, os produtos da avaliação estratégica, de um negócio, são as respostas para as seguintes perguntas: