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Contém história natural, etiologia, fatores de risco, avaliação clínica, anamnese, exame objetivo, avaliação imagenologica, tratamento, ortetização, monitoramento, exercícios de tratamento. Slides apresentados em seminário acadêmico com nota máxima.
Tipologia: Slides
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Camila Pimenta 8073870 Sarah Elisa 8075192
A escoliose é definida como um desvio tridimensional da coluna vertebral. É caracterizada por uma curva, medida através do ângulo de Cobb (AC), que excede os 10 graus em plano coronal acompanhada de rotação axial das vértebras.
Existem dois grupos de escoliose: a não idiopática e a idiopática. O diagnóstico da escoliose idiopática só é realizado desde que a não idiopática tenha sido excluída.
É multifatorial. A contribuição genética pode ocorrer sendo que algumas formas familiares estão associadas a um locus do cromossomo X com padrão de hereditariedade dominante. No entanto também outros loci podem contribuir. Provavelmente trata-se de uma doença poligênica influenciada por genes que codificam proteínas essenciais em tecidos que estabilizam a coluna vertebral. As alterações hormonais relacionadas com a secreção de hormônio de crescimento, de estrogénios, de melatonina, alterações do tecido conjuntivo, da musculatura paraespinhal, da postura axial e da microestrutura plaquetária têm sido sugeridos como fatores etiológicos.
O desenvolvimento da curva vertebral da escoliose ocorre mais rapidamente no pico de crescimento pubertário. Durante o desenvolvimento pubertário ocorre inicialmente o crescimento longitudinal dos membros seguido de crescimento longitudinal do esqueleto axial, altura de maior progressão da EIA. Após o crescimento vertebral completo, o risco de progressão é menor. As consequências podem refletir na restrição e assimetria da mobilidade torácica com impacto na função ventilatória particularmente em curvas com AC > 30 graus, de localização cefálica e se associadas a perda de cifose torácica. Tais alterações geram menor capacidade para o exercício e insuficiência cardiorrespiratória nos casos graves. A lombalgia, a perceção negativa da saúde e da imagem corporal e os problemas psicossociais associados afetam a qualidade de vida.
Tem como objetivo a determinação da etiologia e a avaliação da magnitude e do risco de progressão da curva.
Deve abordar aspetos que são a desfavor da EIA nomeadamente curva de progressão rápida, presença de dor noturna, sintomas neurológicos, perceção de dismetria dos membros inferiores e fraqueza muscular. A história familiar é útil para exclusão de outras etiologias hereditárias de escoliose ou suportar o diagnóstico de EIA dado tendência à sua ocorrência em familiares. A falta de ar, a diminuição da tolerância ao exercício e a lombalgia devem ser questionadas. O potencial de progressão deve ser determinado pela abordagem da trajetória de crescimento nomeadamente a ocorrência do pico de crescimento pubertário. A avaliação da qualidade de vida deve integrar a avaliação clínica dispondo-se de ferramentas como o Scoliosis Research Society Questionnaire (SRS-22r).
Classificação de Risser: O sinal de Risser corresponde ao grau de ossificação e fusão da apófise ilíaca e permite a avaliação da maturidade esquelética numa radiografia postero-anterior