Baixe O Poder do Amor: A Revelação Divina da Humanidade de Jesus Cristo e outras Exercícios em PDF para Teologia, somente na Docsity!
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Prof. D. PEIXOTO DA SILVA Pastor Evangélico, Professor e Jornalista
EMPRESA NOBRE DE PUBLICAÇÕES LTDA. Rua Alcindo Guanabara, 17/21 - Gr. 1. RIO DE JANEIRO – 1966
PREFÁCIO
Esta coletânea de Mil Esboços para Sermões , não tem a intenção de incentivar a ociosidade. O esboço ou esqueleto em si, requer de qualquer pessoa, a que ponha sua mente a funcionar, a fim de colocar, no esqueleto, tendões, músculos, nervos, sangue, carne, e cobri-lo de pele; uma transformação completa dos ossos secos e destituídos de vida. A experiência relatada no livro do profeta Ezequiel capítulo 37, é a oração sincera do autor, para que seus leitores sejam bem sucedidos: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam; e sobre estes mortos (esboços), viverão para a salvação de muitas pessoas, e para a glória de Deus! Ainda que uma boa parte destes esboços seja de nossa autoria, contudo, não pretendemos originalidade. Exaustiva pesquisa, através de anos, de bons autores nacionais e estrangeiros e sermões ouvidos, deram motivo para a presente obra, que é uma coletânea de Mil Esboços para Sermões.
ÍNDICE
AMOR DIVINO E HUMANO
O AMOR DE DEUS
I João 4:8-
O amor de Deus não impede que Sua justiça se faça sentir sobre o homem, devido à Sua santidade, que exige a punição do pecador. I – O amor sob o ponto de vista de Deus.
- O amor é de natureza divina. - I João 4:8. a) Deus é fonte perene de amor. b) O homem por si não pode compreender esse insondável amor. c) É um amor eterno. - Jer. 31:3.
- O amor de Deus se manifesta nas Suas relações com a obra da criação. a) Os sistemas cósmicos – sóis, luas, estrelas. b) As inteligências criadas – serafins, anjos. c) No reino botânico. d) No reino animal. e) Principalmente no homem – coroa da criação. f) O amor de Deus está sobre toda a criação. - Salmo 145:9, 15.
- O amor de Deus se manifesta nos atos que se relacionam com o homem. a) A irradiação desse amor. - João 3:16. b) É um amor reflexivo. (1) O Seu constante desvelo por nós. - Mat. 6:25-34. (2) Sua graça consoladora. - Rom. 8:28,29; II Cor. 12:9. (3) Sua presença eterna conosco. - João 14:18. (4) O dom e a presença do Espírito Santo. – Luc. 11:13; João 14:16,17.
O AMOR DE DEUS SOB O PONTO DE VISTA DO PECADOR
Devíamos perguntar como Davi: Salmo 8:4. Ainda que não possamos compreender o mistério desse amor, podemos orar como o apóstolo Paulo: Efés. 3:17-19.
I – Algumas coisas no homem, causa do amor divino. l. O homem, apesar de decaído, traz em si, apagada embora, a imagem de Deus: inteligência, emoção, vontade. a) De todas as criaturas terrestres, somente o homem foi criado à semelhança de Deus. - Gên. 1:26. b) O homem apesar de caído, tem um parentesco com Deus. - Gên. 9:6; Atos 17:26-29. c) Nem todos são filhos de Deus. - João 8:42-44. d) Por natureza os homens são filhos da ira. - Efés. 2:3. e) Somente os que renascem (João 3:5) e recebem a Cristo é que são filhos de Deus. - João 1:1.2.
- O homem, por estar perdido, necessita do auxílio de Deus. a) As três parábolas sobre a moeda, a ovelha e o filho pródigo revelam-nos a ternura de Deus para com o homem perdido. – Luc. 15. b) Deus não lhe nega esse socorro. - Rom. 5:6-9.
- O homem, embora corrompido, é capaz de ser preparado para o céu. a) Deus opera no homem porque sabe-o capaz de atingir as coisas celestiais, e por isso mandou-lhe um Salvador perfeito para o levar à glória celeste. - Heb. 2:10. b) É maravilhoso esse amor. - I João 3:1,2.
a) O estômago lhe dói e leva-o a meditar no lar. b) Pensa na intimidade do lar.
- Os dias de boas resoluções. - Vs. 18, 19.
- O arrependimento. - Vs. 20, 21.
- A recepção no velho lar. a) Ele põe-se a caminho de casa. A diferença. b) Vai todo esfarrapado e cadavérico. c) Os pais, em casa, sempre aguardavam a passagem do carteiro, mas nunca o filho ingrato se lembrara de escrever uma só carta aos seus abandonados pais. d) A aparição na estrada e sua recepção.
II – Aplicação:
- Em geral somos pródigos. "Pródigo é todo aquele que destrói e gasta algo." - Isa. 5:2.
- O estado do pecador. a) Está separado de Deus. b) Vive em extravagâncias. (1) Desperdiça a saúde, a vida que Deus lhe dá, "vivendo dissolutamente". e) O estado do pecador é de perdição e morte. (1) O filho pródigo estava morto para o pai. (2) Quem hão tem Cristo está perdido. (3) Quem não é de Deus está morto
- O que o pecador deve fazer. a) Deixar os vícios e as vaidades. - I João 2:15-17. b) Dar as costas ao mundo. - Jer. 3:22. e) Chegar-se a Deus, reconhecendo-se pecador. d) Reconhecer a misericórdia e o amor de Deus. - Isa. 55:6,7.
O CAMINHO DO AMOR
I João 4:7-
I – A Ambição Condenada e Recomendada. l. Proibição no décimo mandamento, - Ex. 20:17; Rom. 7:7.
- Maus companheiros da cobiça. - Ef. 5:3-5. a) Essa espécie de ambição é um desejo egoísta, desordenado, de possuir por qualquer preço o que pertence a outrem, ainda que seja injusto e ilegal.
- Coisas que devemos desejar. - I Cor. 12:31.
II – Os Dons do Espírito. l. Como procurar os dons espirituais. - I Cor, 14:1.
- Concessão dos dons espirituais. - Ef. 4:8, 11-15.
- Propósito e duração dos dons espirituais. - I Cor. 1:6-8.
- Diversidade dos dons e suas manifestações. - I Cor. 12:1, 4, 7-12, 14-25.
III – O Dom do Amor.
- O "caminho ainda mais excelente". - I Cor. 12:31; 1 Cor. 13.
- O fruto por excelência. - Gal. 5:22; Rom. 5:5.
- A fonte do amor. - 1 João 4:7, 8, 16.
IV – O Amor Esfria nos Últimos Dias. l. Multiplicação da iniqüidade. - Mat. 24 :9-12.
- Motivo dos tempos perigosos. - II Tim. 3:1-5.
- Miséria, perplexidade, temor. - Luc. 21:25-27.
- O amor, antídoto do medo. - I João 4:17-18.
- A profissão não basta. - Mat. 7:21-27.
- Abundar em caridade. - I Tes. 3:12.
III – O Amor, Súmula da Lei. l. Jesus dá a essência da lei. - Mat. 22:36-40.
- O cumprimento da Lei. - Rom. 13:8-10.
- "Ao teu próximo...". - Gal. 5:14.
IV – A Lei no Coração. l. No "coração de Cristo. - Sal. 40:7-8.
- A provisão do novo concerto. – Jer. 31:31-34; Heb. 8:6-12.
- Cartas vivas. - Cor. 3:3, 17-18.
A REGRA DO AMOR Mat. 7:
Mateus (7:12) foi acertadamente chamado a "regra áurea". Quanta alegria e paz o mundo conheceria se todos pusessem em prática essa regra!
I – A Regra Áurea da Vida.
- Como tratar os outros. – Mat. 7 :12.
- O argueiro e a trave. - Mat. 7:1-5.
- Inescusável julgar os outros. - Rom. 2:1-3.
II – Resignação na Vingança.
- Odiados pelo mundo. - João 15:18-20.
- Sofrem injustamente. - I Ped. 2:19-23.
- Regozijam-se na sorte comum dos cristãos. - II Tim. 3:12; Mat. 5:10-12.
III – Atitude para com os Inimigos.
- Amai aos vossos inimigos. - Mat. 5:43-48.
- A outra face. - Luc. 6:27-29.
- Os filhos do Altíssimo. - Luc. 6:31-35.
IV – Nossa Posição no Juízo.
- "Com a mesma medida". - Luc. 6:36-38.
- Trabalho abnegado e o juízo. - Mat. 25:34-46.
- Nosso exemplo no sofrimento. - Is. 53:4-5; Heb. 12 : 2-3.
O MANDAMENTO DO AMOR
João 13:
O novo mandamento era, desde o principio, a Lei fundamental das relações humanas e se tornou novo ao ser exaltado na vida e na morte de Cristo. I – O Novo Mandamento.
- "Como Eu vos amei a vós." - João 13:34.
- O amor é implantado pelo Espírito Santo. - Rom, 5:5.
- O supremo sacrifício do amor. - João 15:13; Rom. 5:6-10; I João 3:16.
II – O Novo Não Anula o Velho.
- Cristo não mudou a lei. - Mat. 5 :17-20.
- Ele engrandeceu a lei. - Is. 42:2.
- Ele renovou um velho mandamento. - Lev. 19:17-18; João 13:34.
III – Interpretação Inspirada.
- O velho e o novo mandamentos. - I João 2:7-8.
- A mensagem que vem do princípio. - I João 3:11.
- O ódio gera a morte. - I João 3:12, 15.
O CARÁTER DO AMOR - Tiago 3:
I – O Espírito de Longanimidade.
- O amor é sofredor. - I Cor. 13:4 pp. a) O amor é paciente e bondoso.
- A longanimidade é um dos frutos do Espírito. - Gal. 5:22. a) Longanimidade significa grandeza de ânimo. Disposição natural do ânimo para suportar com serenidade e resignação as contrariedades, insultos, vexames e ofensas, sem procurar vingança ou retribuição.
- Um atributo de Deus. - Ex. 34:6; Sal. 86:15.
- Leva ao arrependimento. - Rom. 2:4.
II – O Espírito de Bondade.
- O amor é benigno, paciente. - I Cor. 13:4; Gal. 5 :22.
- A benignidade divina. - Sal. 17:7; 36:7; Jer. 31:3. a) O espírito benévolo e gentil de Jacó. - Gên. 33:14.
- Brandura, o segredo da grandeza. - II Sam. 22:36.
III – O Amor não Inveja.
- O amor não é invejoso. - I Cor. 13:4.
- O efeito devastador da inveja. - Prov. 27:4.
- Confronto entre a inveja e o amor. - Cant. 8:6-7. a) A inveja é uma das mais satânicas características que podem existir no coração humano. b) A inveja é uma das obras da carne. - Gal. 5:19-21.
A HUMILDADE DO AMOR
Sal. 138:
Humildade vem de humus , "terra". A pessoa humilde não se exalta - nivela-se com a terra.
I – O Pecado do Orgulho. l. Não há orgulho no amor, - I Cor. 13:4 ú.p.
- Deus condena a soberba. - I Sam. 2:3; Prov. 8:13.
- Contraste entre o orgulho e a humildade. – Prov. 11:2; 16:8; S. Luc, 14:11.
II – O Espírito Satânico.
- A ambição de Lúcifer. – Is. 14:12-15.
- O padrão da grandeza. – Mat. 18:1-4.
- O orgulho contribui para os perigos dos últimos dias. II Tim. 3:1-5.
III – O Espírito de Cristo. l. Cristo, nosso exemplo de humildade. – Mat. 11:28-29; Fil. 2:5-9.
- Consideremo-nos uns aos outros em humildade de espírito. Fil. 2:2-4.
- Paulo não se jactava. - II Cor. 10:1,13-18; 12:5, 6.
IV – A Virtude da Mansidão.
- O oitavo fruto do Espírito. - Gal. 5:22-23.
- Virtudes quê acompanham a mansidão. - Ef. 4:2,3; Col. 3:12-13.
- Onde Deus habita. - Is. 57:15; Sal. 37:29; 149:4.
- A habitação dos mansos. - Mat. 5:5; Sal. 37:29; 149:4.
A PACIÊNCIA DO AMOR
Apoc. 14: I – A Paciência do Amor.
- Tudo sofre. - I Cor, 13:7, pp.
- A paciência de Cristo. - Is. 53:4-6; I Ped. 2:21-23.
- O domínio próprio de Cristo. – Is. 53:7; Mat. 26:62-63; 27:12-14; Luc. 23:8-9.
- Ilustração do crescimento espiritual. - Sal. 92:12; Efés. 2:5, 10, 20-22.
- Alvo máximo do desenvolvimento espiritual. - Efés. 4:11-15.
IV – Nossa Plenitude.
- Vida mais abundante. - João 10:10.
- Orar pela plenitude completa. - Col. 4:12.
- Completa nÉle. - Col. 2:6-7, 9, 10.
O COMPORTAMENTO DO AMOR
I Cor. 13:5-
I – Como o Amor se. Conduz.
- Conduta sempre decorosa. - I Cor. 13:5, pp. a) O amor sempre é bondoso e cortês, sempre se comporta do melhor modo possível, sempre anda nos caminhos da retidão e das boas maneiras.
- Comportamento exemplar de Davi, sob provocação. - Sal. 101:2; 1 Sam. 18:5, 14, 15, 28-30.
- Conduta irrepreensível de Paulo. - I Tes. 2:10; I Tim. 3:2.
II – Desprendimento do Amor.
- Não busca os seus interesse s. - I Cor. 13:5.
- Há uma bênção em dar. - Atos 20:35; 1 Cor. 10:24; Fil. 2:3-4.
- A grandeza do ministério. - João 6:38; Mar. 10:43-45.
III – A Tranqüilidade do Amor. l. Não se irrita. - I Cor. 13:5.
- Não se ofende. – Sal. 119:165.
- Jesus orou pelos inimigos. - Luc. 23:34; I Pedro 2:21-23.
IV – Amor à Justiça.
- Não tem prazer no mal. - I Cor. 13:6.
- Comparações insensatas. II Cor. 10:12; Luc. 18:10-11; Mat. 7:1-5.
- Como tratar os inimigos. - Mat. 5:43-48; a) Vereda de Cristo, pág, 172.
OS PENSAMENTOS DO AMOR
Fil. 4:
I – As Saídas da Vida.
- O amor não pensa no mal. - I Cor. 13:5, ú.p.
- Do coração procedem as saídas da vida. - Prov. 4:23; 23:7. a) Saídas - literalmente, "fontes". - O coração é uma fonte. Os pensamentos constituem uma fonte, e fonte de caráter e conduta. - Tiago 3:11.
- Os maus pensamentos vêm do coração. - Mar. 7:20-23.
II – Maus Pensamentos.
- Nos dias de Noé. - Gên. 6:5-12.
- Nos dias de Ló. - Gên, 18:20; 19:12-13; Luc. 17:26-30.
- Nos dias dos apóstolos. - Rom. 1:24-27.
- Devem ser evitados pelos filhos de Deus. - Ef. 5:1-8; Col. 3:1-10.
III – O Amor Destrói toda a Má Suspeita.
- As imaginações são más por natureza. - I Tim. 6:4-5; Gên. 8:21; Rom. 1:21.
- O conhecimento que Deus tem do coração. - I Crôn. 28:9.
- A atitude do amor para com as faltas alheias. - Prov. 10:12; I Ped. 4:8; Sal. 32:1-2.
IV – O Amor não Gera Temores.
- Não andar cuidadosos. - Mat. 6:25-34.
- Sua largura – Significa que não há barreiras para ele, e nos lembra da extensão dos conselhos divinos.
- Sua extensão – Diz-nos do pré-conhecimento divino e de Seu pensar em nós e através dos séculos.
- Sua altura – Aponta nosso Senhor no Céu como a meta para o penitente.
- Sua profundidade – Declara a possibilidade do amor descendo ao abismo mais profundo da miséria humana para o propósito da redenção. Considerar a filosofia do Cristianismo.
O MAIOR
João 3:
- Porque Deus amou – O maior Amante.
- O mundo – A maior comunidade.
- De tal maneira – O maior grau.
- Que deu – A maior ação.
- O Seu Filho Unigênito – O maior dom.
- Para que todo aquele que – A maior oportunidade.
- nEle – A maior atração.
- Crê – A maior sinceridade.
- Não pereça – A maior promessa.
- Mas – A maior diferença.
- Tenha – A maior segurança.
- A Vida Eterna – A maior posse.
OS AMIGOS DE DEUS
Um amigo é alguém que sabe tudo a nosso respeito, e, não obstante, nos ama.
I – As Relações de Abraão para com Deus.
A. O amigo de Deus.
- Foi chamado o amigo de Deus. - Tia. 2:23.
- Isso é melhor do que todos os louvores do mundo. 3 O homem confia no Seu amigo. – Confiamos nós em Jesus?
B. O amigo de Deus para sempre. - II Crôn. 20:7.
- As cartas entre amigos, em geral, terminam com as expressões: "Sempre amigo", "Amigo até à morte". – Jesus é nosso amigo além da morte.
II – Três Atitudes Adotadas pelo Homem para com Jesus. A. Estranhos. l. Muitos são estranhos para com Deus. - Ef. 2:12.
- Não têm Deus, nem Cristo, nem promessa, nem esperança.
- São os mais miseráveis de todos os homens. - I Cor. 15:19. B. Conhecidos
- Deus convida os homens a com Ele se relacionarem. Jó 22:21.
- "Une-te pois a Ele" agora. - Nunca esperar uma apresentação. Amanhã poderá ser tarde demais e significar a perda da alma. Quanto mais cedo O conhecermos, tanto melhor.
- Apresentemo-nos. – É fácil estabelecer relações com Ele.
- Alguns têm ligação apenas passageira. – Não mantêm boas relações com o melhor Amigo que o pecador já teve. C. Amigos.
- Jesus disse: "Tenho vos chamado amigos". - João 15:15.
- Somos Seus amigos se Lhe obedecermos. - João 15:14.
- Necessitamos todos desse Amigo, e Ele quer a nossa amizade.
- Ele muito arriscou para chamar alguns de nós amigos Seus.
- Seu extraordinário amor provou-o Ele com Sua morte por nós.