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TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSOCIAL - ERIK ERIKSSON
Tipologia: Resumos
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Na teoria do desenvolvimento psicossocial Erikson compreende que a identidade se desenvolve durante toda a vida, sofrendo mudanças mesmo após a adolescência, essas transformações acontecem em estágios, em cada estagio acontece um conflito que Erikson chamou de crise de personalidade. São ao todo oito estágios:
De 0 a 12-18 meses. Nesse estágio, o bebê interage com seus cuidadores próximos. Desses primeiros atos de socialização surge um sentimento de segurança que desenvolverá a confiança nas pessoas e no ambiente. Os comportamentos de insegurança, desconfiança e ansiedade seriam efeitos colaterais de negligência nessa fase.
De 12-18 meses a 3 anos. A fase de aquisição da linguagem coincide com o senso de autonomia. A criança começa a entender que é um ser social dentre outros e a aprender a manipular objetos. Ser ela própria é aceitável nesse círculo social desenvolvendo sua autonomia. Contudo, críticas repressivas tendem a causar sentimentos de dúvida ou vergonha. A vergonha seria uma raiva de si mesmo pela exposição à censura.
De 4 a 5 anos. Uma vez desenvolvida a autonomia, a criança parte para a iniciativa. Aplica suas capacidades físicas e mentais para expandir em outras áreas de forma criativa e social. Amplia sua rede social além da família imediata, alfabetiza-se e desenvolve a imaginação. Os mesmos brinquedos ganham funções diferentes e o mundo ao redor é mais explorado intensamente. A iniciativa (ou falta dela) gera a responsabilidade, internalizada na forma de culpa.
Confiança X desconfiança De 0 a 12-18 meses Autonomia X vergonha De 12 - 18 meses a 3 anos Iniciativa X culpa De 4 a 5 anos Diligencia X inferioridade De 6 a 11 anos Identidade X conusao de identidade De 12 a juventude (18-21 anos) Intimidade X isolamento Da juventude a 40 anos Generatividade X estagnação De 40 a 65 anos Integridade X desespero De 65 anos ate a morte
De 6 a 11 anos. A liberação da criatividade é um verdadeiro dique se abre. Surge, então, a necessidade de controlar a imaginação e direcionar o foco criativo para processos de socialização formal, principalmente a educação. A industriosidade, a diligência e a perseverança são recompensantes. Contudo, se há muita cobrança ou inadmissão de falhas, pode surgir uma desmotivação e sentimento de inferioridade.
De 12 a juventude. Já na adolescência domina a demanda pela identidade. A tensão entre ser diferente e se conformar às normas de algum grupo para ser aceito gera a crise de identidade. Há pressão para assumir um papel na sociedade (qual carreira seguir? Quem sou na minha família? Quem sou? Como quem vou me relacionar?) Acompanhado pelas drásticas e autoconscientes transformações biológicas, o adolescente muda rapidamente muito de seus traços de personalidade. Às vezes, não se reconhece nos novos papéis, resultando em uma confusão.
Da juventude a 40 anos. Uma vez estabelecida a identidade, a pessoa aproxima-se de outras conforme os valores, gostos e interesses que em conjunto formam essa mesma identidade. Essa socialização em faculdades, trabalho ou relacionamento íntimo requer uma identidade forte, “saber o que quer”. A incompreensão (mútua ou não) de outros sujeitos ou a dificuldade em forjar relações íntimas podem empurrar a pessoa para o isolamento.
De 40 a 65 anos. A socialização adulta anterior pode resultar em uma carreira, família ou amizades duradouras. Aqui começa uma atividade reflexiva de transmissão dos bastões. É o tempo de educar seus filhos. Socialmente, é quando se torna comum engajar-se em causas com uma articulação maior e menos com improvisos ou paixões espontâneas. O papel profissional requer tanto reconhecimento quanto influência em seu meio, inclusive além das recompensas meramente utilitárias. Se os projetos frustram ou sua autoavaliação não é satisfatória, há uma estagnação e autossabotagem.
De 65 anos até a morte. É a fase do balanço. A pessoa madura reflete sua vida. Sua história e legado são avaliados. Quer por arrependimento ou gratidão, a pessoa pode se tornar mais doce. Quer por revolta ou indiferente, uma pessoa amarga que liga menos para a opinião alheia. Contudo, se não houver um sentimento de realização, a tendência é ao desespero e não conformidade com o fim da vida.