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Introdução a epidemiologia Elementos do método epidemiológico
Tipologia: Resumos
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NOME: Sara Dâmarys Ribeiro Santiago Quarta-feira, 08 de Novembro de 2023
Divane Leite Matos Aspectos conceituais A Epidemiologia é uma disciplina básica da saúde pública voltada para a compreensão do processo saúde/ doença no âmbito coletivo (populações), aspecto que a diferencia da clínica, na qual o objeto de estudo é o indivíduo. Tradicionalmente tem sido definida como a ciência que estuda a distribuição das doenças/agravos e suas causas em populações humanas, subsidiando as práticas de saúde pública em três aspectos: (1) a epidemiologia, através do diagnóstico de saúde de uma população, fornece subsídios para o planejamento e organização das ações de saúde; (2) a investigação epidemiológica possibilita o conhecimento sobre os determinantes do processo saúdedoença e; (3) a metodologia epidemiológica pode ser usada para avaliação de programas e de ações terapêuticas e/ ou preventivas, tanto no que se refere à prestação de serviços quanto ao impacto de medidas adotadas. Conceitualmente, a epidemiologia vem mudando ao longo dos anos e apresentando várias definições. Uma definição que nos mostra sua crescente abrangência e aplicação em saúde pública é a seguinte: Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas e a aplicação desses estudos no controle dos problemas de saúde (LAST, 1988). A epidemiologia constitui importante instrumento para a pesquisa na área da saúde, seja no campo da clínica, seja no campo da saúde pública. Um de seus objetivos finais, enquanto ciência da área de saúde pública, é a melhoria das condições de saúde da população humana, o que demonstra o vínculo indissociável da pesquisa epidemiológica com o aprimoramento da assistência à saúde. As aplicações mais frequentes da epidemiologia em saúde pública são:
a) Estudos Descritivos – estuda a quantidade e distribuição das doenças em uma determinada população em um determinado tempo. Responde às seguintes perguntas: Qual é o problema? Qual sua frequência? Quem está envolvido? Onde e quando? É o primeiro estágio para entendimento de um problema de saúde ou de uma doença sob a perspectiva epidemiológica, e permite comparação entre grupos diferentes, mas não estabelecem relação de causalidade. Podem ser subdivididos em estudos descritivos de prevalência e de incidência. b) Estudos Analíticos – com base nos estudos descritivos, estuda os determinantes da doença ou razões que explicam a sua frequência através do teste de hipóteses, a fim de responder perguntas tais como: Como a doença é causada? E por que continua ocorrendo? Podem ser retrospectivos (caso-controle) ou prospectivos ou longitudinais. c) Estudos Experimentais – são realizados para testar hipóteses levantadas nos estudos analíticos. O investigador intervém sobre uma das variáveis do processo e observa o que ocorre. Podem ser divididos em ensaios clínicos e ensaios comunitários. d) Epidemiologia de avaliação – Mede a efetividade dos diferentes serviços e programas de saúde em andamento, e pretende responder à importante pergunta: E então? Houve alguma melhora no nível de saúde?
MENA GARCIA, Antônio; RIVERA, Luis. Epidemiologia bucal (Conceptos Basicos). Caracas: Organizacion de Facultades, Escuelas e Departadontologia de La Union de Universidades de La America Latina (OFEDO/UDUAl), 1991. LAST, John M. A dictionary of epidemiology. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press, 1988. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. A. Epidemiologia & Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. VAUGHAN, J. P.; MORROW, R. H. Epidemiologia para os municípios: manual para gerenciamento dos distritos sanitários. São Paulo: HUCITEC, 1992. WALDMAN, A. E. Vigilância em saúde pública. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania, 7).