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Epidemiologia e Tratamento da Depressão, Resumos de Psiquiatria

Este documento aborda a epidemiologia e o tratamento da depressão, incluindo informações sobre a prevalência da doença, diferenças de gênero, sintomas emocionais e físicos, comorbidades, classificação de acordo com o dsm-5, exemplos e dosagens de diferentes classes de antidepressivos (isrs, atc, imao, antidepressivos atípicos e estabilizadores de humor), bem como complicações e encaminhamentos. Além disso, o documento discute as bases neurobiológicas da depressão, como alterações em estruturas cerebrais, neurotransmissores e processos inflamatórios. Essa abordagem abrangente fornece uma visão geral da epidemiologia, fisiopatologia e manejo da depressão, sendo relevante para profissionais da saúde, estudantes de medicina e áreas afins.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 23/10/2024

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SP 1.1 DEPRESSÃO
Conceito
A depressão é um transtorno afetivo que se caracteriza por uma alteração persistente do humor,
manifestando-se principalmente por sentimentos de tristeza, desânimo e perda de interesse ou prazer
em atividades anteriormente apreciadas. Este transtorno pode impactar significativamente a
funcionalidade diária do indivíduo, interferindo nas relações sociais, no desempenho profissional e na
qualidade de vida.
Epidemiologia
Prevalência: A prevalência da depressão varia globalmente, com estimativas entre 5% a 10%
da população geral apresentando episódios depressivos ao longo da vida. Em populações
específicas, como adolescentes e idosos, essa taxa pode ser ainda maior.
Fatores de risco:
oGenéticos: História familiar de depressão aumenta o risco.
oAmbientais: Exposição a estressores, traumas e condições adversas de vida.
oComorbidades: Condições médicas crônicas, como diabetes e doenças
cardiovasculares, estão frequentemente associadas à depressão.
Gênero: A depressão é mais prevalente em mulheres, com uma razão aproximada de 2:1 em
relação aos homens.
Manifestações Clínicas
As manifestações clínicas da depressão podem ser agrupadas em três categorias principais:
Sintomas emocionais:
oTristeza profunda e persistente
oAnsiedade e inquietação
oSentimentos de desesperança e desamparo
Sintomas cognitivos:
oDificuldade de concentração e tomada de decisões
oPensamentos recorrentes de morte ou suicídio
oSentimentos de culpa excessiva ou inadequada
Sintomas físicos:
oAlterações no apetite (aumento ou diminuição)
oDistúrbios do sono (insônia ou hipersonia)
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SP 1.1 – DEPRESSÃO

Conceito A depressão é um transtorno afetivo que se caracteriza por uma alteração persistente do humor, manifestando-se principalmente por sentimentos de tristeza, desânimo e perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas. Este transtorno pode impactar significativamente a funcionalidade diária do indivíduo, interferindo nas relações sociais, no desempenho profissional e na qualidade de vida. EpidemiologiaPrevalência: A prevalência da depressão varia globalmente, com estimativas entre 5% a 10% da população geral apresentando episódios depressivos ao longo da vida. Em populações específicas, como adolescentes e idosos, essa taxa pode ser ainda maior.Fatores de risco: o Genéticos: História familiar de depressão aumenta o risco. o Ambientais: Exposição a estressores, traumas e condições adversas de vida. o Comorbidades: Condições médicas crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, estão frequentemente associadas à depressão.Gênero: A depressão é mais prevalente em mulheres, com uma razão aproximada de 2:1 em relação aos homens. Manifestações Clínicas As manifestações clínicas da depressão podem ser agrupadas em três categorias principais:Sintomas emocionais: o Tristeza profunda e persistente o Ansiedade e inquietação o Sentimentos de desesperança e desamparoSintomas cognitivos: o Dificuldade de concentração e tomada de decisões o Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio o Sentimentos de culpa excessiva ou inadequadaSintomas físicos: o Alterações no apetite (aumento ou diminuição) o Distúrbios do sono (insônia ou hipersonia)

o Fadiga ou perda de energia sem causa aparente Classificação A depressão é classificada segundo o DSM-5 em várias categorias, incluindo:Transtorno Depressivo Maior: Caracterizado por pelo menos um episódio depressivo maior.Transtorno Depressivo Persistente (Distimia): Sintomas depressivos crônicos que duram pelo menos dois anos.Transtorno Depressivo Induzido por Substâncias: Depressão resultante do uso ou abstinência de substâncias psicoativas.Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: Sintomas depressivos severos relacionados ao ciclo menstrual. Diagnósticos Diferenciais Os diagnósticos diferenciais para a depressão incluem:

**1. Transtorno Bipolar: Caracterizado por episódios alternados de depressão e mania.

  1. Transtornos de Ansiedade: Como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e fobias.
  2. Transtornos Psicóticos: Como a esquizofrenia, que pode apresentar sintomas depressivos.
  3. Transtornos de Personalidade: Especialmente os tipos borderline e evitativo.
  4. Condições Médicas: Hipotireoidismo, anemia e outras doenças crônicas que podem mimetizar** sintomas depressivos. Principais Psicopatologias Associadas A depressão frequentemente coexiste com outras psicopatologias, incluindo:Transtornos de Ansiedade: Comorbidade comum, onde a ansiedade pode exacerbar os sintomas depressivos.Transtornos Alimentares: Como anorexia nervosa e bulimia, que podem ter componentes depressivos significativos.Transtornos de Uso de Substâncias: O abuso de álcool e drogas pode ser tanto uma causa quanto uma consequência da depressão.Transtornos de Personalidade: Especialmente aqueles que envolvem instabilidade emocional. Propedêutica A avaliação diagnóstica deve incluir:Entrevista clínica detalhada: Avaliação dos sintomas, história médica e psiquiátrica, além de fatores sociais e ambientais.

Os ATCs são eficazes, mas têm um perfil de efeitos colaterais mais significativo, o que limita seu uso como primeira linha.  Exemplos : o Amitriptilina  Dosagem: 25-300 mg/dia  Via: Oral o Nortriptilina  Dosagem: 25-150 mg/dia  Via: Oral o Imipramina  Dosagem: 25-300 mg/dia  Via: Oral  Indicações : Utilizados em casos de depressão resistente ao tratamento, dor crônica e enurese noturna.

3. Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO) Os IMAOs são menos utilizados devido a interações alimentares e medicamentosas significativas.  Exemplos : o Fenelzina  Dosagem: 15-90 mg/dia  Via: Oral o Tranilcipromina  Dosagem: 30-60 mg/dia  Via: Oral  Indicações : Indicado para depressões atípicas e resistentes, onde outras classes falharam. 4. Antidepressivos Atípicos Esses medicamentos têm mecanismos de ação variados e podem ser usados em combinação com outros antidepressivos.  Exemplos : o Bupropiona  Dosagem: 150-400 mg/dia

 Via: Oral o Mirtazapina  Dosagem: 15-45 mg/dia  Via: Oral o Trazodona  Dosagem: 150-600 mg/dia  Via: Oral  Indicações : Bupropiona é útil em pacientes com fadiga e apatia; mirtazapina pode ser benéfica em pacientes com insônia e perda de peso.

5. Estabilizadores de Humor Embora não sejam antidepressivos clássicos, os estabilizadores de humor podem ser úteis em casos de depressão bipolar.  Exemplo : o Lítio  Dosagem: 900-1200 mg/dia (ajustar conforme níveis séricos)  Via: Oral  Indicações : Usado em pacientes com história de episódios maníacos ou hipomaníacos. Quando Usar Cada Classe de MedicamentosISRS : Primeira linha para a maioria dos casos de depressão maior e transtornos de ansiedade.  ATC : Considerar em casos de resistência ao tratamento ou quando há necessidade de controle de dor.  IMAO : Reservado para casos específicos de depressão resistente, com monitoramento rigoroso.  Antidepressivos Atípicos : Útil em situações específicas, como insônia ou quando se deseja evitar efeitos colaterais típicos dos ISRS.  Estabilizadores de Humor : Indicado em pacientes com depressão bipolar ou histórico de episódios maníacos. Considerações Finais A escolha do antidepressivo deve ser feita com base em uma avaliação clínica abrangente, considerando as características individuais do paciente, possíveis interações medicamentosas e a presença de comorbidades. O acompanhamento regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar as doses conforme necessário. Complicações

Tratamento psiquiátrico : Encaminhar para avaliação por um psiquiatra para considerar a necessidade de farmacoterapia (ex.: antidepressivos, estabilizadores de humor).  Psicoterapia : Recomendar terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou terapia dialética comportamental (TDC), que são eficazes no manejo da ideação suicida.  Grupos de apoio : Encaminhar para grupos de apoio ou terapia em grupo, quando apropriado.

5. Monitoramento e SeguimentoConsultas regulares : Agendar consultas de seguimento para monitorar a evolução do quadro e ajustar o tratamento conforme necessário.  Rede de apoio : Envolver familiares e amigos na rede de suporte do paciente, sempre respeitando a privacidade e o consentimento do paciente. Luto e Suas Fases O luto é uma resposta emocional à perda, frequentemente associada à morte de um ente querido, mas também pode ocorrer em resposta a outras perdas significativas (como divórcio, perda de emprego). O processo de luto é individual e pode variar amplamente entre os indivíduos. As fases do luto foram descritas por Elisabeth Kübler-Ross e incluem: 1. NegaçãoDescrição : O indivíduo não consegue aceitar a realidade da perda. Pode haver uma sensação de choque ou descrença.  Comportamento : O luto pode ser minimizado ou ignorado, levando a uma desconexão emocional temporária. 2. RaivaDescrição : Surge uma sensação de frustração e impotência, frequentemente direcionada a si mesmo, aos outros ou à situação.  Comportamento : O indivíduo pode expressar raiva de forma intensa, questionando "por que isso aconteceu comigo?". 3. BarganhaDescrição : O luto pode levar a tentativas de reverter ou evitar a perda através de promessas ou negociações internas.  Comportamento : O indivíduo pode pensar em formas de "trocar" algo em sua vida para ter a pessoa de volta. 4. DepressãoDescrição : Uma fase de tristeza profunda e reflexão sobre a perda. O indivíduo pode sentir-se sobrecarregado pela dor emocional.

Comportamento : Pode haver isolamento social, apatia e sintomas físicos como fadiga e alterações no sono.

5. AceitaçãoDescrição : O indivíduo começa a aceitar a realidade da perda e a encontrar maneiras de seguir em frente.  Comportamento : Embora a dor ainda possa estar presente, há uma maior capacidade de lidar com a vida cotidiana e buscar novos significados.

MEDLAB E MORFO

1. Lobo Parietal O lobo paral é fundamental para a integração sensorial e a percepção espacial. Ele é dividido em várias áreas, incluindo o córtex somatossensorialário (área 1, 2, 3) e o córtex parietal posterior (área 5 e 7).  Funções : o Processamento de informações sensoriais. o Integração de estímulos visuais e táteis. o Contribuição para a consciência corporal e a orientação espacial.  Relação com o TDM : o Estudos de neuroimagem mostraram indivíduos com TDM frequentemente apresentam alterações na atividade do córtex parietal, o que pode estar associado à diminuição da atenção e à dificuldade em processar informações emocionais e sociais.

2. Lobo Occipital O lobo occipital é primariamente responsável pelo processamento visual. O córtex visual primário (área

  1. e as áreas visuais secundárias (áreas 18 e 19) são cruciais para a interpretação de estímulos visuais.  Funções : o Processamento de informações visuais. o Reconhecimento de formas, cores e movimentos.  Relação com o TDM : o Alterações na conectividade entre o lobo occipital e outras regiões cerebrais têm sido observ em pacientes com TDM, sugerindo que a percepção visual e a interpretação emocional de estímulos visuais podem ser afetadas. Isso pode contribuir para sintomas como anedonia e distorções cognitivas. 3. Lobo Insular

o Estudos mostram que a redução da disponibilidade de serotonina no espaço sináptico pode levar a sintomas depressivos. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como fluoxetina e sertralina, são frequentemente utilizados no tratamento do TDM.  Noradrenalina : o A noradrenalina (norepinefrina) está envolvida na resposta ao estresse e na regulação do estado de alerta. A hipoatividade do sistema noradrenérgico tem sido associada a sintomas de anedonia e fadiga. o Antidepressivos tricíclicos e inibidores da recaptação de noradrenalina são utilizados para modular essa via.  Dopamina : o A dopamina está relacionada ao sistema de recompensa e motivação. Alterações na sinalização dopaminérgica podem contribuir para a perda de prazer e interesse em atividades anteriormente prazerosas. o A disfunção dopaminérgica é particularmente relevante em casos de depressão com características anédonicas.

2. Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA) O eixo HHA é fundamental na resposta ao estresse e na regulação hormonal. No TDM, observa-se:  Hiperatividade do Eixo HHA : o Pacientes com TDM frequentemente apresentam níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse. Essa hiperatividade pode resultar em alterações neuroendócrinas que afetam a função cerebral. o O aumento crônico de cortisol pode levar à neurotoxicidade, especialmente no hipocampo, afetando a memória e a regulação emocional. 3. Inflamação A inflamação sistêmica e neuroinflamatória tem sido implicada na fisiopatologia do TDM:  Marcadores Inflamatórios : o Estudos demonstram que pacientes com TDM apresentam níveis elevados de citocinas inflamatórias, como interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). o A inflamação pode interferir na sinalização neurotransmissora e contribuir para a disfunção do eixo HHA. 4. Alterações Estruturais e Funcionais Cerebrais As neuroimagens têm revelado alterações morfológicas e funcionais em regiões cerebrais específicas:  Hipocampo :

o O hipocampo frequentemente apresenta redução de volume em indivíduos com TDM, possivelmente devido à neurotoxicidade induzida por cortisol e processos inflamatórios.  Córtex Pré-frontal : o A hipoatividade do córtex pré-frontal dorsolateral está associada à dificuldade em regular emoções e tomar decisões, contribuindo para os sintomas depressivos.  Amígdala : o A hiperatividade da amígdala está correlacionada com a reatividade emocional aumentada e a percepção negativa de estímulos emocionais.

5. Fatores Genéticos A predisposição genética também desempenha um papel significativo na vulnerabilidade ao TDM:  Heritabilidade : o Estudos de gêmeos indicam que a heritabilidade do TDM varia entre 30% a 40%. Polimorfismos em genes relacionados à serotonina, como o transportador de serotonina (5-HTTLPR), têm sido associados ao risco aumentado de desenvolver TDM. Considerações Finais A fisiopatologia do transtorno depressivo maior é multifacetada, envolvendo uma complexa interação entre neurotransmissores, sistemas neuroendócrinos, processos inflamatórios, alterações estruturais cerebrais e fatores genéticos. Compreender esses mecanismos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes e direcionadas.

Reconhecer as principais alterações anatômicas associadas ao transtorno

depressivo maior

No transtorno depressivo maior (TDM), várias alterações anatômicas no cérebro têm sido identificadas por meio de estudos de neuroimagem estrutural. Essas alterações podem estar relacionadas a áreas específicas do cérebro e contribuir para os sintomas clínicos observados em pacientes com depressão. Abaixo estão algumas das principais alterações anatômicas associadas ao TDM:

1. Redução do Volume do Hipocampo  O hipocampo é uma região cerebral crucial para a regulação do humor, memória e resposta ao estresse.  Pacientes com TDM frequentemente apresentam redução do volume do hipocampo, o que pode estar relacionado à exposição crônica ao cortisol e ao estresse.  A diminuição do volume hipocampal pode contribuir para dificuldades de memória, regulação emocional comprometida e predisposição à recorrência da depressão. 2. Alterações no Córtex Pré-frontal

Citalopram: 20-40 mg/dia  Escitalopram: 10-20 mg/dia

2. Inibidores da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (IRSN) Mecanismo de Ação:  Os IRSNs inibem a recaptação tanto de serotonina quanto de noradrenalina, aumentando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Exemplos e Dosagens:Venlafaxina: 75-375 mg/dia  Duloxetina: 30-120 mg/dia 3. Antidepressivos Tricíclicos (ATCs) Mecanismo de Ação:  Os ATCs inibem a recaptação de serotonina e noradrenalina, mas também afetam outros sistemas neurotransmissores, como a histamina e a acetilcolina, o que pode levar a efeitos colaterais significativos. Exemplos e Dosagens:Amitriptilina: 25-300 mg/dia  Nortriptilina: 25-150 mg/dia  Imipramina: 25-300 mg/dia 4. Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO) Mecanismo de Ação:  Os IMAOs inibem a enzima monoamina oxidase, responsável pela degradação de neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e dopamina, resultando em aumento das suas concentrações. Exemplos e Dosagens:Fenelzina: 15-90 mg/dia  Tranilcipromina: 30-60 mg/dia 5. Antidepressivos Atípicos Mecanismo de Ação:  Esta classe inclui diversos agentes com mecanismos variados, como antagonismo de receptores ou inibição da recaptação de neurotransmissores. Exemplos e Dosagens:

Bupropiona: 150-400 mg/dia (inibe a recaptação de dopamina e norepinefrina)  Mirtazapina: 15-45 mg/dia (aumenta a liberação de serotonina e noradrenalina)