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Este documento aborda o papel das enzimas digestivas e o processo de mastigação no sistema digestivo. Ele explica como a presença de alimento no trato gastrointestinal estimula a produção de secreções digestivas, como a saliva, que desempenham funções importantes na digestão, como lubrificação, dissolução e início da decomposição química dos alimentos. O documento também detalha o mecanismo da mastigação, que é a fase inicial do processo digestivo na boca, responsável pela degradação mecânica dos alimentos em partículas menores, facilitando a ação das enzimas digestivas. Além disso, o texto discorre sobre as fases da deglutição, desde a contração dos músculos da garganta até o transporte do bolo alimentar pelo esôfago até o estômago. Essa compreensão do funcionamento do sistema digestivo é fundamental para entender distúrbios relacionados à produção insuficiente de secreções digestivas ou problemas na mastigação e deglutição.
Tipologia: Notas de estudo
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O trato gastrointestinal (TGI) apresenta quatro processos
A secreção é a adição de líquidos, enzimas e muco ao lúmen do TGI. Essas, são produzidas pelas glândulas salivares (saliva), células da mucosa gástrica (secreção gástrica), células exócrinas do pâncreas (secreção pancreática) e pelo fígado (bile). Em todo o trato as glândulas secretoras servem para duas funções primárias:
Glândulas salivares Glândulas parótidas - São as maiores glândulas salivares, as secreções são drenadas por um ducto parotídeo, ou ducto de Stensen, que esvazia seu conteúdo no vestíbulo da boca, no nível do segundo dente molar superior; produzem uma secreção serosa espessa contendo a enzima digestiva amilase salivar, que inicia o processo químico de quebra de carboidratos complexos. Glândulas sublinguais - Numerosos ductos sublinguais ou ductos de Rivinus, abrem-se ao longo de cada lado do frênulo da língua; Glândulas submandibulares - Encontradas próximo ao soalho da boca ao longo da superfície interna do corpo da mandíbula. Os ductos submandibulares, ou ductos de Wharton, abrem-se na boca de cada lado do frênulo da língua, imediatamente posterior aos dentes. Em conjunto, as glândulas salivares produzem de 0,5 a 1, litros de saliva diariamente, com uma composição de 99,4% de água, além de uma variedade de íons, soluções-tampão, metabólitos e enzimas. Glicoproteína - mucinas, são principalmente responsáveis pelos efeitos de lubrificação da saliva. Comumente, é secretada saliva suficiente apenas para manter as túnicas mucosas da boca e da faringe úmidas e limpar a boca e os dentes, auxiliando no controle da população local de bactérias. No entanto, quando o alimento entra na boca, a secreção de saliva aumenta para lubrificar, dissolver e começar a decomposição química do alimento Funções da saliva
acetilglicosamina) e pelas proteínas ricas em prolina protege a mucosa oral e os dentes da ação mecânica dos alimentos durante a mastigação e facilita o processo da deglutição;
estimula as papilas gustativas;
alimentos efetuada pela saliva resfria-os ou aquece-os;
se alojam entre os dentes;
a fonação;
da saliva, protegendo a mucosa oral contra alimentos ácidos e os dentes contra os produtos ácidos da fermentação bacteriana. Durante as ânsias que precedem o vômito, a salivação é grandemente estimulada, protegendo a mucosa oral do quimo ácido proveniente do estômago;
parede celular bacteriana, também com ação bactericida, e a proteína ligadora de imunoglobulina a, ativa contra vírus e bactérias;
impede o crescimento de bactérias dependentes deste íon;
oral pela secreção do fator de crescimento epidérmico, razão pela qual os animais instintivamente lambem suas feridas;
prolina que interagem com o ca+2 e com a hidroxiapatita, participando da manutenção da integridade dos dentes;
são captados do sangue e concentrados pelas glândulas salivares que os secretam. Componentes/ produtos secretores da saliva As células acinares serosas secretam o componente proteico, enquanto as células acinares mucosas secretam
Componentes proteicos: Enzimas digestivas A digestão dos carboidratos inicia pela ação da amilase salivar, essa não é necessária para a digestão adequada do amido em adultos saudáveis, mas pode assumir maior importância em recém-nascidos, nos quais se observa um atraso normal no desenvolvimento da expressão da amilase pancreática. Algumas espécies também secretam uma enzima lipase lingual que hidrolisa triacilgliceróis em AGL, embora a existência dessa seja controversa nos seres humanos. De qualquer modo, as enzimas salivares podem ser consideradas como “reservas”, que apenas se tornam necessárias para a digestão se outras fontes estiverem reduzidas. Nos pacientes com insuficiência pancreática, por exemplo, a síntese de enzimas salivares pode estar modestamente suprarregulada. Substâncias protetoras:
serosas e secretam solução composta de glicoproteínas,
predominantemente mucosos com alguns ácinos serosos
serosas e mucosas.
autônomo. Isso contrasta com os papéis recíprocos da regulação simpática e parassimpática observados na maioria das outras regiões do corpo. Todavia, do ponto de vista quantitativo, a regulação predominante da taxa secretora e da composição da saliva ocorre por vias parassimpáticas, enquanto os eferentes simpáticos desempenham apenas um papel modificador.
portanto, de pequeno volume e viscosa, rica em muco e com alta concentração de K+ e de HCO3 -. Situações de estresse, medo, excitação e ansiedade causam ''boca seca". Os nervos simpáticos também passam pelo gânglio cervical superior e terminam nas glândulas salivares. Não se acredita que esses sejam capazes de iniciar ou de sustentar a secreção de modo independente Todavia, como as próprias glândulas produzem substâncias vasodilatadoras, incluindo calicreína, que provoca aumento nos níveis locais de bradicinina, o fluxo sanguíneo aumenta em relação aos níveis basais. Contudo, os estímulos superiores para o sistema simpático que produzem efeitos sobre a secreção salivar por essa via não estão bem elucidados, mas podem incluir reflexos locais que se originam na cavidade oral. Acredita- se também que a inervação simpática estimule as respostas motoras que ajudam a expelir a saliva da glândula.
aumento do fluxo salivar na mastigação, na excitação sexual, na presença de alimento na boca. A causa mais frequente do aumento da secreção é a estimulação dos nervos da cavidade oral pela presença de alimentos, ou corpos estranhos na boca. As aferências salivatórias se iniciam nos corpúsculos gustativos em especial, mas também nos mecanoceptores de tato e pressão da mucosa bucal, nos proprioceptores musculares excitados especialmente na função estomatognática como falar, mastigar, succionar. Os impulsos realizam sinapses no núcleo do trato solitário que, por sua vez, excita os núcleos salivares superior e inferior. As substâncias mais apetitosas, ou seja, aquelas que desencadeiam mais
intensamente a sensação de paladar, são as que mais estimulam a secreção salivar, em particular a sensação de ácido. Segundo a natureza e a intensidade do estímulo aplicado, a resposta salivar será quantitativa e qualitativamente diferente.
Treino Prévio Repetitivo e comandam um número bastante grande de Respostas Salivares, cuja origem não está na boca, mas em outro órgão, sobretudo na da Olfação e Visão. Estes Órgãos Sensoriais, quando estimulados com um treinamento prévio associado à Gustação, provocam uma resposta de salivação mais eficiente Fisiopatologia salivar e correlações clínicas Xerostomia A “boca seca”, refere-se a uma variedade de condições em que a secreção salivar está comprometida. Embora ela possa ser congênita ou ocorrer em consequência de um processo autoimune dirigido das glândulas salivares (síndrome de Sjögren), com frequência ocorre como efeito colateral de várias classes diferentes de fármacos (antidepressivos, psicotrópicos e anti-hipertensivos) ou secundariamente à irradiação da cabeça e do pescoço para o tratamento de neoplasias malignas. Essa condição tem várias consequências negativas. Assim, pacientes com comprometimento da secreção salivar apresentam uma diminuição do pH oral, com problemas dentários associados e erosões esofágicas, dificuldade na lubrificação e na deglutição do alimento, resultando em nutrição precária, e infecções oportunistas, em consequência do comprometimento das defesas do hospedeiro. Esse complexo sintomático angustiante pode levar à depressão. Durante a noite, a produção de saliva tende a ser menor do que durante o dia, porque a atividade geral do corpo diminui durante o sono. Isso inclui a redução do fluxo sanguíneo para as glândulas salivares, o que pode resultar em menos saliva sendo produzida. Além disso, a pessoa geralmente não ingere alimentos ou líquidos durante o sono, o que também pode afetar a produção de saliva. No entanto, a salivação noturna ainda é importante para manter a saúde bucal. A quantidade de saliva produzida durante a noite pode variar de pessoa para pessoa e pode ser afetada por fatores como a hidratação e a saúde bucal.
Dentes Existem 32 dentes permanentes em adultos. A mastigação quebra tecidos conectivos resistentes e fibras vegetais, contribuindo para saturar o alimento com secreções salivares e enzimas. A massa de cada dente consiste em uma matriz mineralizada similar ao osso. Este material, denominado dentina, difere do osso porque não contém células vivas. Em vez disso, processos citoplasmáticos estendem-se para o interior da dentina a partir de células na cavidade pulpar central. A cavidade pulpar é esponjosa e altamente vascularizada. Ela recebe vasos sanguíneos e nervos que passam através de um túnel estreito denominado canal da raiz do dente, localizado na base, ou raiz do dente. Os ramos dentais sanguíneos e nervosos penetram o canal da raiz através do forame do ápice do dente para suprir a cavidade pulpar. A dentina da coroa é recoberta por uma camada de esmalte. O esmalte contém cristais de fosfato de cálcio densamente agrupados, sendo a mais dura substância de fabricação biológica no corpo. Quantidades adequadas de fosfato de cálcio e vitamina D durante a infância são essenciais para completar o revestimento de esmalte e aumentar a resistência do dente. A raiz do dente é ancorada em um soquete ósseo, ou alvéolo dental. Fibras colágenas do periodonto (ligamento periodontal) estendem-se da dentina da raiz ao osso alveolar, criando uma resistente articulação conhecida como gonfose. Uma camada de cemento recobre a dentina da raiz, oferecendo proteção e ancorando firmemente o periodonto. Em sua estrutura histológica, o cemento é muito semelhante ao osso, sendo menos resistente à erosão em comparação com a dentina. O colo do dente marca o limite entre a raiz e a coroa do dente. A coroa é a porção visível do dente que se projeta acima do tecido mole da gengiva.
Sua principal função é cortar os alimentos devido sua forma de cinzel. São divididos em centrais e laterais, que tem uma raiz única e uma borda incisiva afiada
músculos abaixadores mandibulares, o que, por sua vez, eleva a mandíbula;
Fases mecânicas:
como carne crua ou mal passada que devem ser esmiuçadas por movimentos de lateralidade da mandíbula, o alimento vai ser fixado pela ação do canino. Além disso, a ação do canino pode quebrar alimentos duros, como sementes ou caroços, esmiuçando-os.
aprisionar o alimento entre as bordas incisiais. A mandíbula vai retro propulsar-se, deslizando-se as bordas incisiais dos incisivos inferiores contra a face palatina dos incisivos superiores. A língua e a bochecha vão localizar o alimento entre as superfícies oclusais dos dentes, agora preferencialmente os posteriores (pré-molares e molares), que pelas suas características vão realizar a próxima fase.
grandes do alimento em menores. Ocorre nos pré- molares (pintercuspideana é maior), pois consegue moer mais facilmente as partículas maiores que oferecem maior resistência.
transformando-as em alimentos muito reduzidos que não oferecem resistência ao nível da superfície oclusal.
Refere-se ao conjunto de mecanismos motores perfeitamente coordenados, visando à passagem do conteúdo oral para o estômago com participação ativa da faringe e esôfago. Esse efeito se refere ao conteúdo da cavidade oral, seja o bolo alimentar (consistência elevada) ou de líquido (bebida e secreção salivar). Também se refere à expulsão do conteúdo das vias aéreas subfaríngeas, especialmente as secreções mucosas, por mecanismos respiratórios de retropulsão de caráter protetor, que remove partículas originariamente captadas em ditas vias. Recebe a influência de estruturas reticulares bulbares, denominadas centro deglutitório funcional que integra a contração dos 3 pares de músculos esqueléticos.
Deglutição, portanto, consiste numa sequência ordenada de eventos que levam o alimento da Cavidade Oral à Faringe e de lá ao Estômago. Esse Reflexo também inibe a respiração e impede a entrada do alimento na Traqueia durante a Deglutição. A Via Aferente do Reflexo da Deglutição começa quando os Receptores de Estiramento, principalmente os próximos à abertura da Faringe, são estimulados. Impulsos Sensoriais desses receptores são transmitidos para uma Área no Bulbo e na Ponte Inferior, chamada Centro da Deglutição. Os Impulsos Motores passam do Centro da Deglutição para a Musculatura da Faringe e do Esôfago Superior, via vários Nervos Cranianos e para o restante do Esôfago por Neurônios Motores Vagais. MiLHO
a Ponta da Língua e, em seguida, sua Porção Posterior, empurra o Bolo Alimentar contra o Palato Duro. Dessa forma, o Bolo Alimentar é comprimido e empurrado para trás, em direção à Faringe, o que, por sua vez, estimula Mecanorreceptores e se iniciam os Estágios Involuntários Fases da deglutição
o conteúdo bucal vai sendo deslocado seguindo etapas diferentes da boca até o esôfago. Sendo que o tempo de duração dessas fases varia e aumenta na progressão destas. E a musculatura é diversa segundo a natureza da fase, predominando a musculatura esquelética nas primeiras fases e a lisa nas etapas finais. Fase preparatória: Ela consiste no preparo da língua, com a colaboração das bochechas e dos lábios, fenômeno no qual o controle cortical é fato proeminente, mas com participação reflexa da mucosa do dorso glóssico anterior, bem como da mucosa dos lábios e bochechas. Esta fase é exclusiva da deglutição alimentar, na qual ocorre a formação do bolo alimentar. Os nervos participantes são: trigêmeo, facial e hipoglosso e o músculo bucinador é responsável por facilitar o movimento lingual que vai misturar o bolo com a secreção salivar, cujo ritmo secretório é mantido elevado, visando diminuir a viscosidade do bolo e facilitando a condutância e o consequente fluxo. Fase oral: É a propulsão intra-oral que transporta o bolo sobre a própria superfície da língua. Esse fenômeno inicial é uma projeção do ápice da língua para cima e para trás, estabelecendo uma zona de hipertensão anterior e uma concavidade na superfície dorsal da língua. Esse processo ondulatório segue para a base da língua, condição que contribui para o deslocamento no bolo alimentar no sentido da faringe. A partir disso, forma-se um êmbolo lingual que pressiona o bolo alimentar para trás, formando-se um sistema de pistão propulsor do bolo. Essa fase é finalizada com a abertura do esfíncter glossopalatino, determinado por um aumento do diâmetro posterior da boca por abaixamento da base da língua e levantamento do véu do palato, em que participam os músculos estilo-hióideo e estiloglosso, além dos músculos suprahióideos, como o milo- hióideo, porém, com proeminente participação do genioglosso que, quando contrai, traciona a língua para frente, abrindo o canal posterior da boca. O relaxamento do esfíncter funcional glossopalatino é determinado pela contração do músculo levantador do véu, puxando o palato mole para cima e obliterando a abertura posterior das narinas, protegendo essa via do fluxo deglutitório. Os nervos mais importantes dessa fase são o trigêmeo e hipoglosso e começam a assumir um papel relevante o conjunto dos três nervos que integram o plexo faríngeo: vago (X), glossofaríngeo (IX) e acessório (XI), fundamentais no desenvolvimento da etapa seguinte. Fase faríngea É a etapa mais complexa da deglutição, pois participa um grande número de estruturas e tem duração de 0 , 7 - 1 segundo. Passo-a-passo:
Componente Nervoso do Estágio Esofágico da Deglutição São estímulos mecânicos que iniciam as várias da atividade do musculo liso, sendo eles ( 1 ) estímulo faríngeo, durante a deglutição; e (2) distensão da parede esofágica. As vias neurais envolvem reflexos intrínsecos e extrínsecos. Os mecanorreceptores respondem à distensão esofagiana e ativam vias reflexas extrínsecas (do nervo vago ao tronco cerebral) e intrínsecas. O músculo estriado é regulado pelo núcleo ambíguo no tronco cerebral; enquanto que o músculo liso é regulado pelo efluxo parassimpático via nervo vago (NC X). A estimulação das vias reflexas, por sua vez, inicia a onda peristáltica. Atividade motora durante a fase esofágica: o esôfago apresenta dois tipos de movimentos peristálticos: ( 1 ) o peristaltismo primário e (2) o peristaltismo secundário. O peristaltismo primário consiste na continuação da onda peristáltica que se inicia na faringe, onde o músculo contrai e alternadamente relaxa, durante o estágio faríngeo da deglutição. Essa onda dura cerca de 8 a 10 segundos e se desloca lentamente ( 3 a 5 cm/s). Se o peristaltismo primário não conseguir mover todo o alimento da faringe ao estômago, a distensão esofágica provocada pelo movimento do alimento desencadeia o peristaltismo secundário; até o esvaziamento completo do esôfago. Além disso, a estimulação da faringe pela deglutição provoca relaxamento reflexo do EEI, o qual permite, agora, a passagem do bolo alimentar ao estômago; e relaxamento da parte proximal do estômago, permitindo, portanto, que o estômago acomode grandes volumes com aumento mínimo da pressão intragástrica. Esse processo é chamado de relaxamento receptivo As ondas peristálticas secundárias são deflagradas, em parte, por circuitos neurais intrínsecos do sistema nervoso mioentérico e, em parte, por reflexos iniciados na faringe e transmitidos por fibras vagais aferentes para o bulbo retornando ao esôfago por fibras nervosas eferentes vagais e glossofaríngeas.
.Importante! Em condições de repouso, o Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) está tonicamente contraído, pois tem função protetora importante e participa da prevenção de refluxo ácido do estômago de volta para o esôfago. O tônus do EEI pode ser aumentado por agentes neuro-humorais, que são liberados de modo simultâneo com a ingestão de uma refeição, incluindo a acetilcolina (ACH) e a gastrina. A integração cuidadosa da peristalse com o relaxamento do esfíncter esofagiano interno é produzida pela atividade combinada do nervo vago e do sistema nervoso mioentérico esofágico, sendo mediada pela liberação de NO a partir de nervos inibitórios mioentéricos, cujos corpos celulares estão localizados no plexo mioentérico. Há evidências sugerindo que o polipeptídeo intestinal vasoativo (VIP) também esteja contido dentro desses nervos, de modo que esse neurotransmissor peptidérgico também contribui para o relaxamento do Esfíncter Esofágico Inferior. Motilidade esofágica A função da motilidade do esôfago é a de propelir o bolo alimentar da faringe para o estômago. Existe sobreposição entre a fase esofágica da deglutição e a motilidade esofágica. A passagem do bolo alimentar pelo esôfago ocorre da seguinte forma:
(apenas o esôfago inferior fica localizado no abdome): A localização torácica significa que a pressão intraesofágica é igual à pressão intratorácica, que é menor que a atmosférica. Isso também significa que a pressão intraesofágica é menor que a pressão abdominal. A baixa pressão intraesofágica cria dois problemas:
É função do esfíncter esofágico superior evitar que o ar penetre no esôfago superior bem como o é para o esfíncter inferior evitar que o conteúdo ácido gástrico penetre no esôfago inferior. Ambos os esfíncteres esofágicos ficam fechados, exceto quando o alimento está passando da faringe para o esôfago ou do esôfago para o estômago. As situações em que a pressão intra- abdonimal está aumentada (p. ex., gravidez ou obesidade mórbida) podem causar o refluxo gastroesofágico, em que o conteúdo gástrico pode refluir para o interior do esôfago.