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Este documento discute o aumento do espaço dedicado ao infotainment e a consequente redução do tempo para o jornalismo propriamente dito em programas esportivos locais. O estudo se baseia no programa globo esporte da rede globo e suas versões paulista e gaúcha. O objetivo é analisar o papel da imprensa esportiva no brasil e refletir sobre a linha editorial adotada pelas principais emissoras de televisão. O documento também aborda a venda de direitos de transmissão de eventos esportivos e a audiência que esses eventos atraiçam.
Tipologia: Notas de aula
Compartilhado em 07/11/2022
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RESUMO O presente artigo tem como tema o jornalismo esportivo da televisão aberta brasileira neste início de século XXI. O objetivo geral é discutir o aumento do espaço destinado ao infoentretenimento e a consequente diminuição do tempo dedicado ao jornalismo propriamente dito nos programas de notícias esportivas. Este estudo parte da hipótese de que, ao privilegiar os fatos que Bourdieu (1997) chamou de omnibus , os noticiários esportivos colocam a notícia em segundo plano. Adotado como objeto de pesquisa, o programa Globo Esporte, da Rede Globo e afiliadas, em suas versões paulista e gaúcha, in- tegra o corpus de estudo – o material foi investigado a partir da análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Na fundamentação teórica, foram utilizados conceitos de autores como Wolton (1996), Wolf (1985), Traquina (2008), Rangel (2010) e Gomes (2011). PALAVRAS-CHAVE Televisão; Jornalismo Esportivo; Infoentretenimento. 1 Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2006) e mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2013). Atualmente é editora de Esportes da RBS TV. Tem experiência em jornalismo esportivo de rádio, jornal e televisão. Cobriu, entre outros eventos esportivos, os Jogos Pan-Americanos de 2011 e os Jogos Olímpicos de Londres-2012. 2 Possui graduação em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1985), mestrado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Co- municação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2002). Atualmente é conselheira do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS e adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Telejornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: televisão, telejornalismo, jornalismo, TV digital, convergência e dispositivos móveis.
ABSTRACT This article has been themed sports journalism Brazilian broadcast television at the beginning of XXI century. The general aim is to discuss the increase in space for the infotainment and the reduction in time devoted to journalism itself in sports news programs. This study starts from the hypothesis that, by privileging the facts that Bourdieu (1997) called omnibus , sports news put the news in the background. Adopted as the research object, the São Paulo and Rio Grande do Sul versions of the TV show Globo Esporte, produ- ced by Rede Globo de Televisão and their affiliates, integrates the corpus of this study – the material was investigated by the method of content analy- sis (BARDIN, 1977). On the theoretical foundation were used, among others, concepts from Wolton (1996), Wolf (1985), Traquina (2008), Rangel (2010) e Gomes (2011). KEYWORDS Television, Sports Journalism, Infotainment. S e o número de cidadãos alfabetizados e en- quadrados acima da linha da pobreza fosse igual ao percentual da população que se interessa por temas relacionados ao esporte o Brasil já te- ria, há muito tempo, cruzado a fronteira do subde- senvolvimento. Conforme o estudo Dossiê Esporte realizado pela Ipsos Marplan (2006), 94% dos bra- sileiros se sentem atraídos pelo assunto em algu- ma medida – seja praticando alguma modalidade ou acompanhando transmissões, noticiários ou programas esportivos nos meios de comunicação. O esporte de competição é parte do cotidiano dos brasileiros. A mobilização em torno do tema se expandiu ainda mais depois de 2006. No ano seguinte, o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mun- do de futebol de 2014. Dois anos depois, em 2009, ganhou o direito de receber, no Rio de Janeiro, os Jogos Olímpicos de 2016. O assunto que já in- teressava à maioria da população passou a ser tema de interesse público; a indústria do esporte evoluiu em um ritmo sem precedentes. Segundo Graça e Kasznar (2012), entre 2000 e 2010, quando o país cresceu 3,2%, a taxa média de evolução do PIB gerado pela atividade esportiva foi de 6,2%. Conforme os autores, o setor movimentou R$ 78, milhões somente em 2010. Esse valor, de acordo com a Pluri Consultoria (2012), equivale a 1,6% do PIB nacional e revela que a economia brasileira cresce em um ritmo europeu, mas, o esporte, em um ritmo chinês. Desde o início desta década, o momento é es- pecialmente propício para se discutir o esporte no Brasil. É hora de debater a criação de mecanismos eficientes para fiscalizar a aplicação dos milioná- rios recursos públicos destinados às entidades esportivas; de questionar a atuação e a transpa- rência de dirigentes que se perpetuam em confe- derações e federações. Nesse sentido, também é hora de avaliar o papel da imprensa esportiva no Brasil e refletir sobre a linha editorial adotada, por exemplo, pelas principais emissoras de televisão
rios de noticiabilidade. Os critérios de relevância e interesse público cedem lugar para os de inte- resse do público”. O resultado desse processo é o infoentretenimento, definido por Patias (2006, p.
transmissão dos eventos esportivos se justifica pela enorme audiência que são capazes de atrair
dos entre 13 de março e três de abril de 2012 – o período foi escolhido aleatoriamente. Essas edi- ções foram levadas ao ar sempre às terças-feiras (13/03/2012, 20/03/2012, 27/03/2012 e 03/04/2012), entre 12h50min e 13h20min, quando o noticiário não foca a repercussão de partidas e nem a apre- sentação da rodada. Esta pesquisa parte da hipótese de que o Globo Esporte paulista e as demais versões regionais da atração, entre elas a do Rio Grande do Sul, já não podem mais ser classificados como jornalismo es- portivo de televisão, mas infoentretenimento. Ao privilegiar os fatos omnibus , o programa coloca a notícia esportiva em segundo plano e assume a postura de que é mais importante provocar o riso, entreter e descontrair do que propriamente in- formar. É o fenômeno do engraçadismo : a função essencial do jornalista já não é mais selecionar, tratar e apresentar as notícias em um pacote ao mesmo tempo atraente e informativo, mas, antes disso, divertir a audiência. Privilegiando a piada em detrimento da informação, o jornalista se tor- na uma espécie de humorista. Assim, a notícia não só fica prejudicada como, muitas vezes, simples- mente não se faz presente. Foram utilizadas, para efeitos de classificação, três unidades de registro. A primeira, abordagem , refere-se ao modo segundo o qual os conteúdos do programa foram produzidos e apresentados, incluindo a aplicação dos princípios jornalísticos, a seleção dos acontecimentos e a produção das notícias – ou dos fatos omnibus. A segunda unida- de de análise, temática , destaca os assuntos a que estão relacionados esses acontecimentos, como, por exemplo, em se tratando de um programa de esportes, o futebol ou as outras modalidades es- portivas. Uma terceira unidade é a abrangência : ao mesmo tempo em que segue um determinado Unidades de contexto Unidades de registro Categorias Globo Esporte SP Globo Esporte RS Abordagem Jornalismo: o principal índice é a presença da notícia. Os conteúdos desta categoria têm como principais valores- notícia significância, conflito, infração, amplitude e relevância. Infoentretenimento: o índice é a ausência da notícia e/ou a presença de fatos omnibus. Não há valor-notícia. Temática Futebol: agrupa os elementos que têm como principal assunto esse esporte. Outros: reúne os elementos que abordam as outras modalidades esportivas. Abrangência Nacional: agrupa os conteúdos de abrangência nacional, geralmente produzidos pela Agência Globo Esporte. Local: reúne os conteúdos que se referem aos clubes esportivos locais. Tabela 2 – Categorias de Análise
padrão por ser um programa de uma rede nacio- nal, o Globo Esporte ainda preserva as caracterís- ticas específicas de cada região. Para cada uma das unidades de registro, foram criadas duas categorias de análise: Exploração do material Encerrada a etapa de pré-análise, parte-se para a exploração do material correspondente ao primei- ro objeto a ser pesquisado, o Globo Esporte São Paulo. De posse do tempo total ocupado pelas ma- térias, chamadas de bloco, entrevistas e segmen- tos de opinião do programa, o ponto de partida foi calcular o espaço ocupado pelas duas categorias de cada uma das unidades de registro. Quanto à abordagem, a distribuição dos conteúdos con- forme os índices fixados nesta pesquisa revelou a predominância do Infoentretenimento sobre o Jornalismo. De um total de 1h31min11s, 56min29s se caracterizaram pela ausência dos valores- -notícia ou pela presença dos fatos omnibus e, por isso, foram enquadrados como pertencentes à primeira categoria. O restante – 34min42s – foi classificado como Jornalismo pela existência dos valores-notícia estabelecidos como índices, ante- riormente, durante o processo de categorização. No que se refere à segunda unidade de registro, temática, a prevalência de uma das classes sobre a outra foi ainda maior: a versão paulista do Glo- bo Esporte dedicou 1h20min26s do total analisado neste estudo para tratar de assuntos relacionados ao futebol – abordando com maior destaque o dia a dia dos clubes da capital (São Paulo, Corinthians e Palmeiras). Somente 10min45s das edições que compõem o corpus desta pesquisa fizeram refe- rência a outras modalidades esportivas, principal- mente ao vôlei, ao futsal, ao MMA (artes marciais mistas) e ao automobilismo. Por fim, em relação à unidade de registro abrangência, a categoria Lo- cal respondeu por 58min32s do total pesquisado, superando os temas de cobertura nacional, que somaram 32min39s. O gráfico ilustra a ocorrência das categorias de análise nesse primeiro objeto analisado: Ao contrário de São Paulo, no Rio Grande do Sul houve uma predominância do Jornalismo so- bre o Infoentretenimento. Do total de 1h31min02, 1h01min correspondeu à categoria que contempla a presença da notícia – o restante, 30min02s, foi classificado como Infoentretenimento. Nas outras duas unidades de registro, mantiveram-se as ca- racterísticas verificadas na tabulação dos dados da edição paulista. Os assuntos relacionados ao futebol ocuparam a maior parte das edições ana- lisadas, somando 1h16min25s; as outras modali- dades esportivas (apareceram apenas o futsal, o basquete, o MMA, o tênis e o vôlei) responderam por apenas 14min37s. Quanto à abrangência, a ca- tegoria Local foi representada por 1h08min06s e teve como principais expoentes as matérias sobre Gráfico 1 – Ocorrência das Categorias de Análise no Globo Esporte SP 0:34: 0:56: 1:20: 0:10: 0:32: 0:58: Abordagem Temática Abrangência Jornalismo Infoentretenimento Futebol Outros Nacional Local
de maior torcida (São Paulo, Corinthians, Palmei- ras e Santos). Já no Rio Grande do Sul, onde 75% dos assuntos abordados na atração foram enqua- drados na categoria Local, existe uma polarização entre Grêmio e Internacional. Interpretação dos Dados Na última fase da análise de conteúdo antes das considerações finais, de acordo com Bardin (1977, p. 101), o pesquisador está apto a “propor inferên- cias ou adiantar interpretações a propósito dos objetivos previstos”. Depois da categorização e da organização dos resultados obtidos em gráfi- cos, quadros e tabelas, portanto, o analista já re- úne as informações necessárias para, senão ve- rificar o objetivo geral e a hipótese de estudo, ao menos traçar um amplo panorama sobre o objeto em questão. Nesta pesquisa, a partir da classifi- cação das unidades de informação nas categorias de análise, foi possível ‘mapear’ o Globo Esporte e chegar a algumas conclusões sobre suas versões. Emissora líder em audiência no Brasil, refe- rência na cobertura de eventos esportivos e pro- prietária dos milionários direitos de transmissão das principais competições nacionais e interna- cionais, a Rede Globo de Televisão estabeleceu o ‘engraçadismo’ como um padrão a ser seguido pelos produtores, repórteres e apresentadores dos seus programas de notícias esportivas, es- pecialmente o mais antigo deles, o Globo Esporte. Segundo esse modelo, a preocupação do jornalis- ta, antes de informar o telespectador, deve ser a de produzir uma matéria leve, descontraída, ‘des- pojada’ e, sempre que possível, engraçada. Para atingir esse objetivo, no contexto desse padrão, os repórteres podem abrir mão da notícia para enfatizar os aspectos inusitados, curiosos e não necessariamente referentes às modalidades es- portivas propriamente ditas – os chamados fatos omnibus. Na construção das reportagens, a op- ção por essa linha editorial ‘autoriza’ o jornalista a abusar de trocadilhos, piadas, expressões dúbias, efeitos de edição e brincadeiras que nem sempre são compreendidas. O jornalismo, calcado em valores-notícias e critérios de noticiabilidade, é substituído pelo infoentretenimento; como afirma Rangel (2010), o resultado é um produto híbrido. A primeira consequência direta da adoção des- se padrão é uma proliferação sem precedentes de um humor desmedido – e, muitas vezes, de gosto duvidoso – em conteúdos que, em princípio, se- riam jornalísticos. Na tentativa de fazer rir, os tex- tos que deveriam ser bem construídos, ao mesmo tempo atraentes e informativos (CURADO, 2002), são substituídos pelos offs repletos de chavões e lugares-comuns. Além desse empobrecimento, o amplo espaço destinado à cobertura de acon- tecimentos supérfluos e a consequente desva- lorização da notícia completam um quadro que 36% 25% 64% 75% Globo Esporte SP Globo Esporte RS Nacional Local Gráfico 5 – Abrangência: Globo Esporte SP x Globo Esporte RS
contribui para o questionamento da capacidade dos profissionais – que, ao deixar de cumprir os princípios técnicos e deontológicos inerentes ao jornalismo, tornam-se espécies de humoristas. Nesse processo, perseguindo o objetivo de fazer rir em detrimento do compromisso de informar, os jornalistas arriscam seu maior patrimônio: a credibilidade. Uma segunda consequência do ‘engraçadismo’ é a limitação da criatividade. Ao contrário do que pode parecer, o fenômeno não privilegia a capaci- dade de criação dos repórteres, mas, antes, dita a sua padronização. Há uma espécie de roteiro que precisa ser seguido; é como se fosse uma ‘fórmu- la do engraçadismo’. Uma brincadeira no texto, um trocadilho, um efeito de edição e, se possível, uma pauta que não se restrinja à notícia esportiva para que possa, dessa forma, agradar também àqueles que querem apenas passar o tempo diante da te- levisão: assim se constrói uma reportagem espor- tiva no contexto do ‘engraçadismo’. O resultado desse processo é a sensação de que as matérias parecem, em última análise, ser uma só; variam os personagens e as situações. O fenômeno também é percebido no âmbito da apresentação dos programas de notícia es- portiva. A figura do apresentador que apenas lia o teleprompter e chamava as matérias já não existe mais; ela foi substituída pelo apresentador que, não raro, faz as vezes de celebridade, inclu- sive tendo a vida pessoal devassada por revistas especializadas nesse segmento. Esse papel foi evidenciado no novo formato do Globo Esporte, que conferiu mais liberdade aos apresentadores e permitiu até mesmo que eles pudessem, even- tualmente, improvisar ou imprimir um toque mais pessoal à atração. Foi o que Tiago Leifert fez no Globo Esporte paulista, ao emprestar sua perso- nalidade e carisma ao programa. E foi o que não ocorreu com os apresentadores do Globo Esporte Rio Grande do Sul – talvez porque o formato te- nha sido criado a partir do estilo paulista e, quan- do transportado para outras regiões do país, não tenha sido bem adaptado às particularidades não apenas dos apresentadores locais, como do públi- co que lhes assiste. Essa diferença revela um aspecto essencial: o estilo dos apresentadores gaúchos, ao contrário do que acontece com Leifert, não condiz com o formato do programa – formato que, vale lembrar, foi imposto pela Rede Globo às suas emissoras afiliadas. Em outras palavras, são estilos diferen- tes de apresentação seguindo um mesmo formato de Globo Esporte. O resultado não poderia ser ou- tro: enquanto alguns apresentadores reúnem as características pessoais que os fazem se sentir à vontade sem ler o teleprompter , outros precisam usar o equipamento e não conseguem aparentar naturalidade. Para o telespectador, fica a sensa- ção de algo ‘forçado’; a espontaneidade, que é a condição imprescindível para o sucesso desse novo formato, muitas vezes não se faz presente. Há, portanto, no Rio Grande do Sul, uma clara di- ficuldade de adaptação ao novo estilo do Globo Esporte imposto pela Rede Globo de Televisão às suas afiliadas. Considerações Finais A principal hipótese investigada durante este es- tudo – de que quando o infoentretenimento é pri- vilegiado, a informação fica prejudicada – se con- firma. A utilização do humor, das manipulações videográficas e das reportagens performáticas características do infoentretenimento realmente colocam a notícia em segundo plano e tendem a
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