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ENTORSES DE TORNOZELO, Esquemas de Fisioterapia

Neste resumo encontra-se as definições, os tipos, os graus, os tipos de tratamentos, os testes clínicos e explicações sobre os diferentes tipos de entorse (inversão, eversão e sindesmótica).

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 10/09/2024

Ludmyla_de_Jesus
Ludmyla_de_Jesus 🇧🇷

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ENTORSES DE TORNOZELO
A relação entre os maléolos é 8° com o plano horizontal (transversal).
Durante a dorsiflexão, o pé não só se eleva, mas também se move um
pouco lateralmente (abdução).
Durante a flexão plantar, o pé move-se inferior e medialmente (adução).
Movimento que excede as capacidades restritoras e moduladoras do
movimento pelos ligamentos do tornozelo.
Mais comum em INVERS Ã O : diferença de altura entre os maléolos lateral e
medial e resistência do ligamento deltóide.
FISIOTERAPIA NAS LESÕES DE TORNOZELO E PÉ
ENTORSE DE TORNOZELO
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ENTORSES DE TORNOZELO

 A relação entre os maléolos é 8 ° com o plano horizontal (transversal).  Durante a dorsiflexão, o pé não só se eleva, mas também se move um pouco lateralmente (abdução).  Durante a flexão plantar, o pé move-se inferior e medialmente (adução).  Movimento que excede as capacidades restritoras e moduladoras do movimento pelos ligamentos do tornozelo.  Mais comum em INVERSÃO : diferença de altura entre os maléolos lateral e medial e resistência do ligamento deltóide.

FISIOTERAPIA NAS LESÕES DE TORNOZELO E PÉ

ENTORSE DE TORNOZELO

 O ligamento talofibular anterior é o mais fraco dos tre ̂s ligamentos laterais. A sua principal funçã o é barrar a subluxa ção avançada do tálus. Essa lesão acontece na posiçã o de invers ão, flexão plantar e rotac ̧ão interna.  Os ligamentos calcaneofibular e talofibular posterior também podem sofrer lesões em entorses por inversão, quando a sua forc ̧a aumenta.  É preciso maior forc ̧a de inversão para romper o ligamento calcaneofibular.

1° GRAU I OU LEVE: estiramento dos ligamentos, sem ruptura das fibras; 2° GRAU II OU MODERADO: ruptura parcial das fibras de 1 ou mais ligamentos. 3° GRAU III OU GRAVE: ruptura total de um ou todos os ligamentos. 4° FRATURA DOS MALÉOLOS.  Éo tipo mais comum de entorse.  As laterais são provavelmente as mais frequentes em atividades nas quais há́ corrida ou salto.  Sinais e sintomas: Podem ocorrer dor leve e incapacitação. A sustentação do peso do corpo fica minimamente prejudicada. Os sinais são sensibilidade e edema sobre o ligamento, sem lassid ão articular.  Tratamento: Aplica-se a técnica de repouso, gelo (RICE/POLICE/PRICE) por 20 minutos, algumas vezes ao dia, durante um ou dois dias. A aplicação de um acolchoamento em forma de ferradura fornece compressão local e pode ajudar a controlar o edema. Aconselh ável a limitação das atividades em que o paciente tenha de sustentar o próprio peso, por um ou dois dias.

ENTORSE DE PRIMEIRO GRAU

 Uma bandagem elástica pode fornecer pressão confortável na volta à sustentação do peso.  Incluir exercícios de amplitude de movimento e de treinamento de forç a isométrico e isoto ̂nico.  Na Fase intermediária deve-se incorporar uma progressão de exercícios de treinamento.  Progredir para exercícios de propriocepção, seguida de foco nas atividades especificas do esporte, a fim de preparar o paciente para o retorno à competi ção.  Quando o paciente volta a sustentar o próprio peso, a bandagem pode ser uma medida extra de proteção. Em geral, o paciente pode retornar à atividade em 7 a 10 dias.  Tem alta incidência entre indivíduos ativos e causa bastante incapacitação com vários dias em tratamento ou repouso.  Etiologia: Uma forç a moderada sobre o tornozelo na posiçã o de inversão, flexão plantar e/ou adu ção pode causar uma entorse de segundo grau.  Quadro clinico e diagnostico: Dor, edema; Incapacidade funcional variável com o grau da lesão. Testes de gaveta calcânea, estresse lateral ou medial. RX com estresse; RNM.

ENTORSE DE SEGUNDO GRAU

 Tratamento: PRICE é usada de modo intermitente por pelo menos tre ̂s dias. Gesso de dorsiflexão ou um imobilizador para sustentac ̧ão do peso por 3 a 6 semanas e depois uma bandagem por mais 3 ou 6 semanas. Uso de muletas ao atleta quando o gesso é removido.  Exercício isométrico ainda com o gesso. Posteriormente exercícios de amplitude do movimento, exercícios de resistência progressiva ERP. Exercícios de equilíbrio.  Em alguns casos, é necess ária uma cirurgia para estabilizar o tornozelo do atleta. Pela gravidade da lesão, fica suscetível a processo degenerativo.  As entorses por eversão representam apenas cerca de 5 a 10% do número total de entorses nessa área.  O maléolo fibular estende-se mais inferiormente do que o tibial.  Essa proteçã o, combinada com a forc ̧a do ligamento deltoide espesso, previne eversões excessivas.  Sinais e sintomas: Queixa de dor sobre o pé e na porc ̧ão inferior da perna. Geralmente, não consegue sustentar o próprio peso sobre o pé lesionado. Tanto a abduçã o quanto a aduc ̧ão causam dor. Pressionar diretamente a parte inferior do pé para cima não produz dor.

ENTORSE DE TORNOZELO EM EVERSÃO

 Tratamento: Necessário o raio X para excluir uma possível fratura. PRICE. Não sustentar o próprio peso. Segue o mesmo protocolo das lesões em inversão.  Entorses por eversão de segundo grau ou mais podem produzir significativa instabilidade articular.  Uma vez que o ligamento deltoide ajuda a sustentar o arco longitudinal medial , a entorse pode causar fraqueza nessa á rea, levando a uma pronaçã o excessiva ou a um arco caído.  Lesões isoladas na articulação tibiofibular são chamadas de entorses sindesmóticas ou entorses de tornozelo alto.  Os ligamentos tibiofibulares anterior e posterior são encontrados entre a tíbia e a fíbula e estendem-se pela porc ̧ão inferior da perna como ligamento interósseo ou sindesmótico.  A ruptura inicial do ligamento ocorre distalmente, no ligamento tibiofibular, acima da pinça maleolar. À medida que a forc ̧a de rompimento aumenta, o ligamento interósseo sofre ruptura mais proximamente.  Sinais e sintomas: Dor grave e perda da funçã o do tornozelo. O tornozelo sofre rotac ̧ão externa ou dorsiflexão. Há forte dor na porc ̧ão inferior da perna, indicando uma entorse sindesmótica ou,

ENTORSE DE TORNOZELO ALTO: ENTORSE SINDESMÓTICA