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Guias e Dicas
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Enfermidades Ortopédicas em adultos, Esquemas de Ortopedia

Enfermidades ortopédicas em adultos e lombalgias

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 23/10/2023

ana-paula-oliveira-santos-1
ana-paula-oliveira-santos-1 🇧🇷

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Sara Monteiro de Moura
Dor na região cervical que se irradia para o
braço
A incidência dos distúrbios da coluna cervical
está relacionada com a longevidade
A região anterior do
anel fibroso é mais
espessa e mais
resistente às forças de
tensão
A região posterior do
anel fibroso é mais fina e
com área de maior
fraqueza na região
póstero lateral
Nessa região é onde
encontramos mais
frequentemente as hernias dicais
Terceira década de vida: ocorrem alterações
bioquímicas e anatômicas
Diminuição dos proteoglicanos
Perda da capacidade de distribuir cargas
adequadamente fissuras
Extravasamento do nucleo pulposo
herniação
O quadro da cervicalgia costuma ser insidioso
e sem causa aparente
Melhora com repouso e piora com
movimentação
Com frequência, há espasmos da musculatura
cervical
Compressão radicular: na coluna cervical
temos a origem dos nervos que fazem toda a
mobilidade e a sensibilidade do membro
superior
A dor é irradiada para membro superior em
demratomo definido
Pode causar distúrbios motores, alteração
sensitiva e alteração dos reflexos (arreflexia
ou hiporreflexia)
Manobra de Spurling: inclinar a cabeça do
paciente para o lado da dor e promover
compressão axial
Piora ou gera braquialgia
RX simples: incidência de frente, perfil e
obliquas
Podem mostrar redução do espeaço
vertebral
Redução do forame por alteração
degenerativa
Radiografias dinâmicas podem demonstrar
instabilidades se caso elas ocorram
Anquilose o espaço vertebral sumiu entre
um espaço e outro
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Sara Monteiro de Moura − Dor na região cervical que se irradia para o braço − A incidência dos distúrbios da coluna cervical está relacionada com a longevidade − A região anterior do anel fibroso é mais espessa e mais resistente às forças de tensão − A região posterior do anel fibroso é mais fina e com área de maior fraqueza na região póstero lateral ▪ Nessa região é onde encontramos mais frequentemente as hernias dicais − Terceira década de vida: ocorrem alterações bioquímicas e anatômicas ▪ Diminuição dos proteoglicanos ▪ Perda da capacidade de distribuir cargas adequadamente → fissuras ▪ Extravasamento do nucleo pulposo → herniação − O quadro da cervicalgia costuma ser insidioso e sem causa aparente − Melhora com repouso e piora com movimentação − Com frequência, há espasmos da musculatura cervical − Compressão radicular: na coluna cervical temos a origem dos nervos que fazem toda a mobilidade e a sensibilidade do membro superior ▪ A dor é irradiada para membro superior em demratomo definido ▪ Pode causar distúrbios motores, alteração sensitiva e alteração dos reflexos (arreflexia ou hiporreflexia) − Manobra de Spurling: inclinar a cabeça do paciente para o lado da dor e promover compressão axial ▪ Piora ou gera braquialgia − RX simples: incidência de frente, perfil e obliquas ▪ Podem mostrar redução do espeaço vertebral ▪ Redução do forame por alteração degenerativa ▪ Radiografias dinâmicas podem demonstrar instabilidades se caso elas ocorram ▪ Anquilose → o espaço vertebral sumiu entre um espaço e outro

Ressonância magnética: é o exame padrão ouro para avaliação de compressão radicular − Eletroneuromiografia: pode ser útil quando houver duvida entre síndrome compressiva radicular ou periférica − A e B: RX mostra que entre C5 e C6 há diminuição do espaço intervertebral importante, já com formação de osteofito na região anterior − C: RNM mostra compressão do canal medular ✓ Patologias intrínsecas do ombro (principalmente no manguito rotador) ✓ Síndromes compressivas dos nervos periféricos ✓ Plexite braquial ✓ Esclerose lateral amiotrófica − Maioria melhora com tratamento medicamentoso e fisioterapia − Tratamento cirurgico é indicado nos casos sem melhora do quadro após tratamento clinico por no mínimo 3 meses − O tratamento cirúrgico de urgência é indicado naqueles pacientes com radiculopatia grave e progressiva − Tratamento medicamentoso: analgésico + anti-inflamatório + relaxante muscular ▪ Analgésico → dipirona, paracetamol; em casos moderados, paracetamol associado à codeína e em casos mais garves, tramadol ▪ Outra alternativa de medicação → corticoide de depósito (betametasona IM) − Escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna ▪ Possui desvios no plano frontal de mais de 10 graus e uma rotação dos discos vertebrais e corpos vertebrais − Curvas normais no plano sagital da coluna: ▪ Cifose torácica fisiológica ▪ Lordose lombar fisiológica − Causa idiopática → multifatorial ✓ Neuromuscular ✓ Congênita ✓ Neurofibromatose ✓ Doenças reumáticas ✓ Trauma ✓ Retrações extraespinhais ✓ Osteocondrodistrofias ✓ Infecções osseas ✓ Doenças metabólicas ✓ Distúrbios lombossacros ✓ Tumores − Hereditariedade: filhas de mães com escoliose 2 7% ▪ Prevalência de 73 a 92% em gêmeos monozigóticos ▪ 36 a 63% em gêmeos dizigóticos − Etiologia: causa exata é desconhecida ▪ Pode ocorrer por insificiencia dos ligamentos costovertebrais ▪ Fraqueza assimétrica da musculatura paravertebral ▪ Distribuição desigual de fibras tipo I e II ▪ Anomalias do colágeno ▪ Disfunção dos sistemas de equilíbrio vestibular − Inspeção de assimetrias → altura do ombro, altura do quadril, linha vertebral

− Forma mais comum da escoliose − 2% dos adolescentes possuem curvas de 10 c ou mais ▪ Apenas 5% progridem para curvas > 30 ° − Padrão das curvas: pode ser ✓ Torácica ✓ Lombar ✓ Tóraco-lombar ✓ Duplas TRATAMENTO CONSERVADORCurva < 20° : fazer reavaliação semestral na fase de crescimento ▪ Reavaliação de 5 em 5 anos na vida adulta − Curvas 25 a 30°: se demonstrar progressão > 1 ° / mês → colete ▪ Tratamento conservador se Risser < 3 → deve haver crescimento por vir ▪ Se Risser > 4, acompanhar − Curvas até 40 °: imite do tratamento conservador ▪ Resultado final é semelhante à curva inicial, ou seja, o colete apenas evita a piora da deformidade ▪ Nesses casos, o colete não possui efeito terapêutico CIRURGIA − É indicada quando há curva > 40° − A cirurgia mais comum é a artrodese → fusão dos corpos vertebrais utilizando hastes e parafusos − Manguito rotador: grupo muscular formado por 4 músculos ✓ Sub-escapular ✓ Supra espinhal ✓ Infra espinhal ✓ Redondo menor − O manguito está sujeito a alterações degenerativas progressivas relacionadas com idade, as quais podem levar à ruptura − Não há consenso a respeito das causas, destacando-se: ✓ Trauma ✓ Impacto subacromial primário ✓ Hipovacularização do musculo supra- espinhoso − DOR: proporcional ao grau de inflamação do musculo e não ao tamanho da ruptura → ex.: paciente com ruptura total, mas sem dor e sem comprometimento de movimentaçãotratamento conservador e acompanhamento, não é indicativo de cirurgia ▪ A dor piora à noite ▪ É localizada ao redor do ombro (podendo estender-se à região escapular e ao cotovelo) ▪ Se passar do cotovelo → investigar coluna cervical − FORÇA MUSCULAR: diminuição das forças de abdução e rotação externas ▪ Sempre comparar com o lado contralateral ▪ + valorizado após ruptura maciça do manguito − Teste irritativo de Neer: avaliador se posiciona atrás do paciente e faz elevação do braço

▪ Positivo se paciente sentir dor acima de 60° de elevação ▪ Dor pelo impacto da tuberosidade maior do acrômio − Teste irritativo de Jobe: avaliação do supra espinhal ▪ Elevação do ombro no plano da escápula ▪ Avaliar se há alteração da força na realização do movimento − Teste de Gerber: avaliação do subescapular ▪ Colocar dorso da mao do paciente nas costas, sem encostar → rotação interna do musculo ▪ Se o paciente sentir dor ou não conseguir efetuar o movimento, o teste é positivo − Teste de Patte: teste do musculo infra- espinhal ▪ Avaliador se posiciona atras do paciente e coloca a mao no dorso da mao do paciente e pede para fazer força contraria − RADIOGRAFIA: Não é tão interessante, pois só mostra alteração em lesões realmente grandes ▪ Radiografia axilar simples ou lateral do acrômio − RESSONÂNCIA: é o exame de imagem mais acurado para lesão de manguito ▪ Avalia a qualidade dos tendões e do musculo ▪ Extensão de retração ▪ Detecção da degeneração gordurosa − Duração: crônica ou aguda − Extensão: total ou parcial − Etiologia: traumática ou degenerativa TRATAMENTO CONSERVADOR − Está indicado para fase I e inicio da fase II

1. Alivio da dor: AINE, gelo, calor, fisioterapia analgésica 2. Reabilitação: estiramento capsular através de fisioterapia 3. Reforço muscular: cinesioterapia → parte mais importante do tto conservador ▪ Fase I: alongamento para recuperação da ADM ▪ Fase II: exercícios para reforço do manguito rotador e estabilizadores da escapula r deltoide CIRURGIA − É feito somente em caso de falha do tratamento conservador ✓ Desbridamento ✓ Acromioplastia ✓ Desbridamento + acromioplastia ✓ Reparo da lesão + acromioplastia − Luxação glenoumeral: é a perda da fixação da cabeça do úmero na glenoide ▪ As luxações anteriores são mais frequentes − O nosso ombro é formado por uma capsula, e é ela quem segura a articulação dentro do arcabouço

▪ Fraturas de bordas da glenoide anterior ou posterior > 25% da superfície antero- posterior tornando a redução instável ▪ Lesão do manguito rotador (controverso) − Técnicas principais: cirurgia de Bankart → reinserção da capsula na borda da glenoide ▪ Cirurgia de Vristow-Latarget → substituição das estruturas lesadas (transferência do coracoide para borda anterior da glenoide) − Cotovelo de tenista − A verdadeira epicondilite lateral, com dor precisa e localizada, desencadeia-se espontaneamente − Origem: degeneração do tecido conjuntivo, que vai ocasionar a inflamação e depois a ruptura da origem dos extensores − Alguns músculos possuem sua origem no epicôndilo lateral, na capsula articular do cotovelo e no ligamento anular ✓ Extensor radial curto do carpo ✓ Extensor radial longo do carpo ▪ A contração desses músculos exerce tração sobre essas estruturas − Por sobrecarga e sobreuso e alteraçoes degenerativas, vai ocasionar lesão na origem dos extensores − Epicondilite ocorre na origem dos extensores − 2 teorias: ✓ Microrruptura degenerativa da origem dos músculos devido ao envelhecimento biológico → teoria mais aceita ✓ Microrruptura traumática da origem dos músculos devido a trauma direto ou esforço repetitivo − 95% dos pacientes com epicondilite são trabalhadores braçais − 5% apenas são jovens atletas − A epicondilite lateral é mais comum que a medial − 20% são lesões agudas e 80% são lesões crônicas − Dor sobre o epicôndilo lateral, que se irradia ao longo dos músculos extensores − Inicio gradual nos trabalhadores braçais e mais abrupta nos atletas − Mobilidade ativa e passiva normais − Exames radiográficos normais − Teste de Cozen: cotovelo a 90 graus, com antebraço pronado ▪ Faz-se extensão ativa do punho contra resistência, que causa dor no epicôndilo lateral − Teste de Mills: com antebraço pronado, punho em dorsiflexão, fazer extensão do punho contra resistência ▪ Paciente vai sentir dor no epicôndilo lateral − O raio X é pouco útil − Eletroneuromiografia: útil no caso de se pensar em síndrome do túnel radial

Ressonância: é o padrão ouro, mas deve ser reservado apenas para casos sintomáticos com ultrassom normal TRATAMENTO CONSERVADOR − História natural → em 1 ano tem resolução dos sintomas em torno de 70 a 80% − O tratamento conservador deve ser tentado em todos os casos − 3 pontos básicos:Repouso: chance para cicatrizar  Apoiar o cotovelo na maior parte do tempo  Repouso das atividades laborativas  Não imobilizar o cotovelo ✓ Fisioterapia: crioterapia (gelo 4x ao dia)  Alongamento da musculatura extensora  Exercícios ativos do punho ✓ Medicação: analgésicos  Aines parecem ter pouco beneficio  Corticoide IM (betametasona) − Infiltração local lidocaína+corticoide: melhora a dor, porem promove atrofia do subcutâneo ▪ Perda de efeito a longo prazo TRATAMENTO CIRURGICO − É feito quando há falha do tratamento conservador (ele não fala das técnicas cirugicas que estão no slide) − STC: são todas as condições que produzem irritação ou compressão do nervo mediano ▪ Inicio insidioso ▪ Mais comum em mulheres de meia idade − Túnel do carpo: é um espaço inelástico delimitado pelos ossos do carpo ventralmente e pelos ligamentos transverso e do carpo dorsalmente ▪ Nervo mediano e tendões flexores dos dedos e do polegar passam no túnel do carpo − Sinovite dos tendões flexores ✓ Calcificações ✓ Tumores ✓ Sequelas de fraturas e luxações de punho ✓ Gravidez ✓ Idiopático − O primeiro sintoma é paresetesia na região inervada pelo nervo mediano ▪ Parestesia noturna ▪ Pode ocorrer irradiação proximal para antebraço e ombro − Testes: teste de Phalen, teste de Tinel → desencadeiam parestesia ▪ Compressão de Durkan → desencadeia dor − Evolução da doença: ocorre hipoestesia e atrofia da musculatura tenar ▪ Eletroneuromiografia apresenta aumento da latência e diminuição da velocidade de condução CLASSIFICAÇÃOLeve: sinais subjetivos e sintomas transitórios − Moderado: sintomas constantes, paresia e hipoestesia − Grave: hipotrofia e alteração grave de sensibilidade − Quadro clinico + testes (Phalen, tinel e Durkan) − Exames de imagem não são necessários para diagnostico ou definição inicial de tratamento ▪ São mais utilizados em questões burocráticas de laudo para afastamento do paciente CASOS LEVES E MODERADOSTratamento conservador: ▪ Órtese antebraquio-palmar em posição fisiológica a noite ▪ Fisioterapia ▪ AINE ▪ Infiltração com corticoide − Fatores que aumentam a falha no tto conservador: ✓ Idade > 50 anos ✓ Duração >10 meses ✓ Parestesias constantes ✓ Tenossinovite estenosante dos flexores ✓ Phalen + em menos de 30s CASOS GRAVES − Tratamento cirúrgico − 12% necessitam de reoperações − Achados nas reoperações: