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O Mistério da Trindade na reflexão eclesial
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1 – Considerações gerais:
imperfeitas, que não esgotam, nem de longe, a riqueza da Trindade!
as implicações de Deus na nossa vida concreta, no aspecto do amor, misericórdia, de modo a atrair o Homem a Si;
verdadeiras pessoas distintas, que se distingue realmente entre Si.
2 – As processões divinas:
Deus, somos monoteístas, por isso se diz no Credo «Creio em um só Deus»; o «homoousios» (mesma substância) consagrou em Niceia e Constantinopla (séc. IV) a consubstancialidade do Filho e do Espírito Santo ao Pai;
exemplo, a luz procede do Sol, um filho procede do pai e a obra procede do artista; costuma distinguir-se entre: processão imanente ou interior, quando o termo produzido permanece interior ao seu autor (por exemplo, um pensamento permanece dentro da mente daquele que pensa); e processão transitória ou exterior, quando o termo é produzido fora da causa (por exemplo, um filho é termo exterior ao pai);
Deus, como efeitos em relação à sua Causa Primeira, Deus; e a interior que é aquela pela qual as pessoas divinas procedem de outra ou de outras, por comunicação da mesma natureza divina.
Espírito Santo (simultaneamente pelo Pai e pelo Filho):
Filho a Sua vida e natureza divina, de um modo total e permanecendo numericamente a mesma;
possível que proceda só do Filho, pois Este procede todo do Pai, por geração; é um sopro divino simultaneamente do Pai e do Filho; os Orientais diziam: procede do Pai pelo Filho, enquanto que os Ocidentais, do «Pai e do Filho» (Filioque); a confusão está em que os Orientais pensavam que nos referíamos a uma espiração do Pai e do Filho de modo independente ou autónomo, mas trata- se de um sopro simultâneo;
o Espírito Santo o que procede; de modo que as distinções estão nas pessoas e a unidade, na natureza».
3 – As relações divinas:
três elementos: sujeito (pessoa ou coisa que se relaciona com outro), o termo (é a pessoa ou coisa à qual tende o sujeito da relação) e o fundamento (facto em que se baseia a relação, por exemplo, a amizade, a geração…);
Espírito é verdadeiramente Espírito, pois Deus é relação;
quais as relações que se opõem:
por exemplo, o Pai não pode ser Filho ao mesmo tempo e vice-versa;
podem espirar o Espírito Santo, sem contradição com o facto de serem Pai e Filho;
paternidade e filiação) e exige um termo real distinto das mesmas: o Espírito Santo; o Pai não o pode ser dado que é sem princípio; o Filho também não pode ser espirado porque já é gerado; só o Espírito Santo pode ser espirado;
distintas entre si: paternidade, filiação e espiração passiva.
4 – As Pessoas divinas:
modalismo (ao afirmar que Deus é um só, reduz as pessoas a modos de ser ou de se expressar de Deus) e o triteísmo (que caia no politeísmo, ou seja, vários deuses);
divinas: Pai, Filho e Espírito Santo;
princípio; comunica a Sua própria essência divina ao Filho e ao Espírito Santo desde toda a eternidade, um único e mesmo Deus;
que podemos receber de Deus; como disse Jesus aos apóstolos: «Recebei o Espírito Santo…»;
substância, uma só essência, uma só natureza, uma só divindade, uma só imensidade, uma só eternidade, e tudo é uno, pelo que não obsta a oposição de relação. Por razão desta unidade, o Pai está todo no Filho e todo no Espírito Santo; o Filho está todo no Pai e todo no Espírito Santo; o Espírito Santo está todo no Pai e todo no Filho». É a chamada pericorese (do grego) ou circumincessão (do latim), que significa esta mútua inabitação entre as Pessoas divinas (estão todas uma nas outras), devido à essência divina, às relações e às processões divinas imanentes.
5 – As missões divinas:
implica a igualdade entre Aquele que envia e Aquele que é enviado;
Deus (natureza divina), assumiu o que não era (a natureza humana); a invisível é a inabitação na alma em graça; a missão visível do Espírito Santo vê-se por exemplo: no baptismo de Jesus, sob a forma de pomba, no Pentecostes, sob a forma de línguas de fogo, etc; a invisível é a presença na alma dos justos; «não sabeis que o Espírito de deus habita em vós?» (1 Cor 3, 16). Pelas missões divinas, o homem é santificado.
divinas, Porque a Trindade, do mesmo modo que tem uma só e mesma natureza, assim também tem uma só e mesma operação… No entanto, cada Pessoa divina realiza a obra comum conforme a sua propriedade pessoal»; as propriedades são as características internas à própria Trindade que distinguem as pessoas uma das outras e que lhes são próprias e dão-nos a conhecer algo da sua peculiaridade; podem distinguir-se cinco propriedades em Deus:
é o Princípio, o Filho é o Verbo, etc.; apropriações: características ou actividades que são mais dirigidas a uma Pessoa, embora a mesma seja obra de toda a Trindade; por exemplo, diz-se que o Pai é Criador, embora a Criação seja obra de toda a Trindade; diz-se que o Espírito é santificador, embora a santificação seja obra de toda a Trindade; diz-se que o Filho é a Verdade, embora a Verdade seja característica de toda a Trindade.
6 – Economia divina e Trindade imanente:
trindade económica (que se revelou na história da salvação) coincide com a Trindade imanente (como é Deus em Si próprio)? A Trindade económica é a Trindade imanente, pois Deus não nos engana na Revelação e quer que o conheçamos o suficiente para O amarmos; já o contrário não se pode afirmar, que a Trindade imanente se identifique com a económica, como nos diz Von Baltazhar: A Trindade Económica aparece realmente como a interpretação da Trindade imanente que apesar de ser princípio fundamental da primeira, não pode simplesmente se identificar com ela. Porque em tal caso, a Trindade Imanente e eterna corre o risco de se reduzir à Trindade Económica».
divina tem o seu começo no Baptismo, tornando-nos filhos de Deus; a inabitação da Trindade na alma do justo, a presença sobrenatural de deus em nós, infunde-nos a graça; os Padres da Igreja falavam disso, por exemplo, Santo Agostinho: pelo Espírito Santo, «se difunde nos nossos corações a caridade de Deus, pela qual vem inabitar em nós toda a Trindade»; João Paulo II, diz-nos que: «Pelo dom da graça… o homem entra numa vida nova»; «Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará e viremos a ele e nele faremos morada» (Jo 14, 23);
com Deus; em Jesus Cristo, existem as duas naturezas humanas e divinas, é Ele próprio;
«Assim, a vida de oração é estar habitualmente na presença de Deus três vezes Santo, e em comunhão com Ele»; para chegar ao Pai, a santidade pessoal: «Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48); todos somos chamados à santidade, na nosso dia-a-dia; Jesus está presente na Eucaristia, na Igreja;