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Disciplina de empreendedorismo
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
EMPREENDEDORISMO
Indicação de filmes, vídeos ou similares que trazem informações comple- mentares ou aprofundadas sobre o conteúdo estudado.
Dados essenciais e pertinentes sobre a vida de uma determinada pessoa relevante para o estudo do conteúdo abordado.
Dados que retratam onde e quando aconteceu determinado fato; demonstra-se a situação histórica do assunto.
Informação que revela algo desconhecido e interessante sobre o assunto tratado.
Um detalhe específico da informação, um breve conselho, um alerta, uma informação privilegiada sobre o conteúdo trabalhado.
Informação que retrata de forma objetiva determinado assunto.
Explicação, elucidação sobre uma palavra ou expressão específica da área de conhecimento trabalhada.
Nos dias de hoje, torna-se cada vez mais evidente o crescimento e a importân- cia do empreendedorismo. Isso ocorre porque as pessoas perdem seus empregos e precisam arranjar outras maneiras de rendimento, ou até mesmo porque elas querem mudar de profissão, descobrem habilidades para executar novas ativida- des e querem colocar seus sonhos em prática. Sendo assim, os motivos que levam pessoas a empreender são inúmeros. Entretanto, sabemos que essa atitude, além de muito corajosa, requer o uso de algumas ferramentas importantes de apoio à ação empreendedora, como conhe- cimentos sobre o segmento no qual se quer empreender, informações sobre os clientes, o mercado, dentre outras. Tendo isso em mente, neste curso aprenderemos a desenvolver característi- cas empreendedoras facilmente identificadas no empreendedor, como ousadia, perseverança, persistência, etc. Falaremos também sobre o intraempreendedor, ou seja, sobre aquele que empreende dentro das organizações por meio de no- vas soluções para produtos e serviços, utilizando a tecnologia para trazer mais competitividade para a empresa. O intraempreendedor não precisa ser o dono do próprio negócio, pois ele empreende dentro de uma organização e gera inovações, desenvolvendo, desse modo, o empreendedorismo corporativo. Por fim, mostraremos os tipos de empreendedorismo, como o empreendedo- rismo social é importante para o desenvolvimento de uma sociedade e como essa atitude pode potencializar e maximizar os resultados organizacionais.
Dedico esta obra primeiramente a Deus por me conceder sabedoria, aos meus Mestres, que me ajudaram no meu desenvolvimento intelectual, e aos meus familiares, que tanto me apoiam e acreditam em meu potencial.
O professor José Janguiê Bezerra Diniz é doutor (2003), mestre (1998) e bacha- rel (1987) em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e gra- duado em Letras (1987) pela Universi- dade Católica de Pernambuco (UNICAP). Trabalhou durante toda sua graduação e, antes de se formar, montou seu pri- meiro escritório. Depois disso, atuou como Juiz Federal do Trabalho do TRT – 6ª Região, como Procurador do Trabalho do Ministério Público da União e como professor de Direito. Sua vida profissional começou cedo e, de certa forma, sempre esteve envol- vido com a área educacional. Em 1994, fundou um dos cursos preparatórios para concursos mais qualificados de Recife e, em 1998, fundou uma escola que até hoje atende alunos da Educação
Infantil ao Ensino Pré-vestibular. Atual- mente, é Fundador e Presidente do Con- selho de Administração do grupo Ser Educacional. Além disso, possui mais de 20 livros pu- blicados. Dentre eles, sua autobiografia Transformando sonhos em realidade – a trajetória do ex-engraxate que chegou à lista da Forbes , publicada em 2015, além de livros sobre estratégias para se obter sucesso e sobre empreendedorismo.
http://lattes.cnpq.br/7165319815990198.
UNIDADE
Objetivos da unidade
Tópicos de estudo
Permitir a compreensão do termo empreendedorismo e os tipos existentes;
Entender diferenças e similaridades entre empreendedor e intraempreendedor;
Perceber as características do empreendedor e do administrador.
Definições de empreendedorismo Origens do pensamento empre- endedor Tipos de empreendedorismo
Diferenças entre o empreende- dor e intraempreendedor Vantagens e desvantagens
Descrevendo as características do perfil do empreendedor Diferenças e similaridades entre o empreendedor e o execu- tivo não empreendedor. É possível aprender a ser em- preendedor?
importante lembrar que os empreendedores nem sempre vencem na primeira tentativa. Desse modo, errar, acertar e, principalmente, não desistir fazem par- te do aprendizado do empreendedor. Além disso, o empreendedor tem muitas responsabilidades, sendo que, se dedicar e investir na criação de novos negócios é uma delas. Gerar tra - balhos, empregos e fazer a diferença são outras responsabilidades de igual importância.
Dedicar-se
Investir na criação de novos negócios
Gerar trabalhos, empregos
diferença^ Fazer a
O termo empreendedor vem da palavra francesa entrepreneur e significa a quele que assume riscos e faz algo novo. Muitos acreditam que não conse- guem empreender por acharem que esse perfil corajoso e cheio de audácia é algo inato, ou seja, a pessoa nasce empreendedora. Não é totalmente errado pensar desta forma, porém Dolabela, em um de seus cursos sobre empreendedorismo, defende que todos nascemos empreendedores. De certa forma, essa afirmação pode ser consoladora. De acordo com o autor, nascemos todos empreendedores, mas uns têm mais habilidades do que outros devido aos estímulos recebidos do ambiente em que crescemos, ou seja, da escola, da comunidade, dos relacionamentos e, principalmente, da família. Sendo assim, podemos aprender a desenvolver tais características se formos mais estimulados ou buscarmos esse desenvolvimento.
Assista a um trecho de um curso que preparei, que aborda a questão do empreendedorismo como questão cultural.
O empreendedorismo é o resultado da ação do empreendedor. Em ou - tras palavras, é aquilo colocado em prática que gera lucros e riquezas para a empresa e o país. A prática ficou conhecida em 1950 pelo economista fran - cês Joseph Schumpeter, que classificava empreendedores como pessoas de sucesso por meio da criatividade e inovação. Deste modo, empreendedo - rismo deve ser considerado um dos principais fatores que desenvolvem economicamente uma nação. Podemos afirmar que o empreendedor é estimulado pela família. Dessa for- ma, se você nasceu em uma família de empreendedores, você terá maior pro- pensão de se tornar um empreendedor, ou seja, se temos algum exemplo de em- preendedorismo na família, é bem provável que possamos desenvolver a ideia de empreender. Se não temos nenhum exemplo, a tendência é buscarmos por empregos que nos deem mais estabilidade, como empregos de carteira assinada e concursos públicos. Consideramos, assim, que o empreendedorismo é uma questão cultural , ou seja, é uma cultura passada de pai para filho. Portanto, se o pensamento do pai for negativo em relação ao processo de empreender, vendo a atividade como capitalista, nociva e gananciosa, os filhos terão a mesma imagem do empreende- dorismo. E, por acharem que isto não é legal, não acharão importante empreen- der e irão buscar outras opções de trabalho.
Há autores que defendem que todos podem empreender, pois se trata de uma habilidade que pode ser desenvolvida, e não um traço de personalidade. Nesse sentido, pode-se usar como ferramenta de desenvolvimento a busca de conceitos e teorias, e não apenas se prevalecer da própria intuição e imagina- ção. É de extrema importância que o empreendedor, além de ter um sonho, busque condições para empreender, ou seja, adquira habilidades e competên - cias básicas para se tornar um bom empreendedor. Essas primeiras definições nos levam a refletir que o empreendedorismo é:
dermos nos negócios, ou seja, é preciso olhar primeiro o que estamos fazendo, como administramos nossas finanças pessoais, nossos relacionamentos, nossa vida profissional, ter organização e planejamento antes de se aventurar no mun- do dos negócios. O estudioso Chiavenato, em seu livro Empreendedorismo , dando asas ao es- pírito empreendedor, publicado em 2008, nos mostra que o empreendedor faz coisas, tem sensibilidades diversas e consegue transformar ideias em realidade. Na verdade, o empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os ne- gócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Com esse arsenal, transforma ideias em realidade para benefício próprio e para o benefício da comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de energia, o empreendedor demonstra imagina- ção, perseverança, aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e bem-sucedido no mercado (p. 7). Ao buscarmos desenvolver estas habilidades com dedicação e força de von- tade, poderemos empreender em algo que acreditamos. Sendo assim, é importante que o empreendedor possa responder algumas questões que darão o direcionamento ao seu projeto e suas ações. No Quadro 1, é possível ver algumas dessas questões. A diferença do não empreendedor, nestes casos, é que ele não age, ou seja,
Quais são suas características pessoais? Que tipo de empreendedor você é? Qual é a sua necessidade de realização? Qual é a sua disposição para assumir riscos? Qual é o seu grau de autoconfiança? Você tem conhecimento sobre o segmento? Qual é seu planejamento estratégico? Fonte : CHIAVENATO, 2008, p.13. (Adaptado).
só sonha e não tira seus sonhos do papel, não tem atitude. Muitas vezes, esse comportamento é caracterizado pelo medo. O medo é um sentimento muito im- portante em nossas vidas, pois nos dá um senso de responsabilidade quanto àquilo que fazemos. Entretanto, não podemos deixar que esse sentimento nos domine, pois não conseguiremos fazer nada o que queremos, ou seja, iremos idealizar muito mais do que realizar.
Origens do pensamento empreendedor O estudioso Chiavenato, em sua obra Empreendedorismo , dando asas ao espírito empreendedor , publicada em 2008, afirma que “O empreendedo - rismo tem sua origem na reflexão de pensadores econômicos dos séculos XVIII e XIX, conhecidos como defensores do laissez-faire ou liberalismo eco - nômico” (p. 5). Esse princípio defendia que as forças livres de mercado e da concorrên - cia influenciavam a economia da região. E o empreendedorismo, ao trazer novos negócios, era visto como um grande impulsionador da economia. Não só o Liberalismo estudou o empreendedorismo, mas também outras ciências, como a Sociologia, a Psicologia, a Antropologia, as escolas dos econo- mistas behavioristas e dos precursores da teoria de Traços da Personalidade. O sociólogo Max Weber buscou analisar a economia e o empreendedorismo e desenvolveu a Teoria do Carisma. Essa teoria identificava um perfil especial de ser humano, que tinha seguidores exclusivamente pela sua personalidade ex- traordinária. Para Max, esse perfil apenas teria funcionado como um promotor de mudanças nos estágios iniciais da humanidade.