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O documento compõe anotações de slides baseados em referências literárias e anotações de aula por professo na área. Tema: cardiologia; eletrocardiograma 5º período de medicina
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O sistema de condução é responsável por gerar impulso elétrico no nó sinusal e conduzi-lo a todas as regiões do coração. O nó sinusal se localiza no teto do átrio direito, sendo essa a primeira câmara a ser estimulada, onde passam fibras de condução (tratos internodais) que levam o estímulo ao nó atrioventricular. A condução para o átrio esquerdo acontece pelo fascículo de Bachmann No nó atrioventricular, se tem a saída da condução aos ventrículos pelo feixe de His, que se divide em ramo esquerdo (VE) e direito (VD), que também têm divisões. O ramo esquerdo se divide em antero- superior, antero-medial e postero-inferior e o direito se divide em porção superior/anterior e inferior/posterior
Quando o impulso passa por uma região, as células que recebem o potencial têm um momento com a passagem de íons transmembrana, permitindo a geração (nó sinusal/células automáticas) ou condução (outras/células condutoras) do impulso
O potencial de ação permite a função de contração muscular. A energia química na passagem de íons transmembrana é convertida em energia elétrica (impulso) e isso se converte em energia mecânica (contração) Em repouso, a célula se encontra polarizada, já que a quantidade de íons intra e extracelular se difere, havendo uma diferença de potencial de -90 mV (mais cargas positivas extracelular)
Acontece de forma progressiva, havendo diferenças de cargas entre as células durante a propagação que geram um vetor (dipolo) com um lado positivo e um negativo. O dipolo é um conjunto formado por cargas de sinais contrários, com mesma intensidade (mesmo valor), separadas por distância “X” e com origem negativa e ponta positiva. O ECG traduz os vetores em relação à positividade ou negatividade, observando o mesmo impulso de várias formas diferentes (total de 18 derivações) A formação de múltiplos dipolos (um no átrio direito e um no esquerdo, por exemplo) leva a formação de vetores resultantes. O registro eletrocardiográfico de cada vetor depende de onde o eletrodo faz a leitura
“O eletrocardiógrafo é um galvanômetro que amplia, filtra e registra a atividade elétrica do coração em um papel milimetrado especialmente determinado para esse fim. De maneira mais precisa, o registro é a diferença de potencial elétrico captada por eletrodos posicionados sobre a superfície corpórea de um indivíduo.”
A ativação elétrica do coração gera, na superfície corporal, uma diferença de potencial passível de registro, mensuração e análise por meio de pontos de referência, visualização (eletrodos). As derivações são divididas em 2 grupos principais, as verticais ou plano frontal ou periféricas e as horizontais ou precordiais, sendo usadas normalmente 12 delas, 6 em cada plano A presença de dois planos permite enxergar o fenômeno vetorial em 3 dimensões, apresentando diferentes ângulos de uma mesma onda
Os sinais do ECG espelham os fenômenos elétricos, formando as ondas
Quando padronizado, cada quadrado apresenta 1mm, correspondendo a 0,1mV e a 0,04s/40ms (1s = 25mm); nesse caso, é considerada uma padronização normal ou "N". A padronização é apresentada no ECG de diferentes formas e em diferentes lugares
O ritmo fisiológico é o sinusal, assim deve-se observar se é regular ou irregular, com presença de onda P e se a relação P:QRS é normal (momento das despolarizações). O fisiológico é regular, com onda P positiva em D1, D2 e aVF, precedendo todos os QRS’s e de mesma morfologia em cada derivação (regular)
Representa a repolarização ventricular. Tem tamanho e amplitude variáveis, normalmente menor que o QRS (cerca de 30% de seu tamanho) e seguindo sua polaridade na maioria das vezes. Deve sempre ser assimétrica (canais de K) e sempre negativa em aVR Além disso, é positiva em D1, D2, aVF e V2-V6, pode ser positiva ou negativa em D3, aVL e V1 e, em obesos, mulheres e brevilínios, podem ter onda T negativa em V1-V2 PULOU
Intervalo RR : distância entre uma onda R até a próxima onda R. Usado para calcular FC e regularidade do ritmo cardíaco Intervalo PR : início da onda P (engloba a onda) ao início do QRS, tem de 120-200ms (3 a 5 quadradinhos) corresponde ao tempo que o impulso leva para despolarizar os átrios, percorrer as vias de condução intermodais, o nó AV, o feixe de His e despolarizar os ventrículos, ou seja, corresponde a tudo que acontece a nível supraventricular (antes do nó AV) Segmento PR : linha reta que une duas ondas (não às engloba), sendo do final da onda P ao início do QRS. É critério para linha de base Intervalo QT : início do QRS ao fim da onda T (engloba a despolarização e repolarização ventricular). Corresponde a duração total da sístole elétrica ventricular, ou seja, corresponde a tudo que acontece a nível ventricular A duração varia com a FC (quando taquicardia, artificialmente, reduz de tamanho e quando bradicardia se alarga) e varia de 330ms até 450ms em homens, 460ms em crianças e 470ms em mulheres. Muito importante de ser avaliado, pois quando há alargamento ou encurtamento, pode ser fator de risco para arritmias graves. Assim, deve ser feta a medição do intervalo e corrigi-lo devido à variação pela FC Corrigir com fórmulas específicas (QTc)