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O Sistema Endócrino: Hormônios da Hipófise e seus Efeitos no Corpo, Notas de estudo de Fisiologia Humana

Uma análise detalhada dos hormônios da hipófise, incluindo sua origem, funções e mecanismos de ação. Aborda a adeno-hipófise e a neuro-hipófise, descrevendo os hormônios produzidos por cada uma, seus efeitos no corpo e os mecanismos de feedback que regulam sua secreção. O documento também discute o papel do hormônio de crescimento (gh) no crescimento e desenvolvimento, incluindo seus efeitos metabólicos e os mecanismos de sua regulação. Além disso, explora a influência de outros hormônios da adeno-hipófise, como a prolactina e os hormônios gonadotróficos, no funcionamento do corpo.

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 27/02/2025

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Eixo hipotálamo-hipófise
Glândula hipófise
Sela turca: conectada ao hipotálamo pela haste
hipofisária.
Adeno-hipófise originária da bolsa de Rahtke:
invaginação embrionária do epitélio faríngeo natureza
epitelioide das células
Neuro-hipófise crescimento do tecido neural do
hipotálamo natureza glial das células
Adeno-hipófise
Produz 6 hormônios:
1. Hormônio de crescimento GH. Promove o
crescimento de todo o corpo.
2. Corticotrofina ACTH. Estimula o córtex da supra-
renal
3. Tireotrofina !TSH. Controla a taxa de secreção de
T3 e T4
4. Prolactina desenvolvimento da glândula mamária
5. Gonadotrofinas FSH e LH. Crescimento dos
ovários e testículos, bem como atividades hormonais
e reprodutivas
Neuro-hipófise
Produz 2 hormônios:
1. Vasopressina (ADH): controla a excreção de água na
urina
2. Ocitocina: ajuda na ejeção de leite pelas glândulas
mamárias para o mamilo e ajuda no parto do bebê.
Tipos celulares da hipófise
Basicamente 5:
1. Somatotróficas
2. Corticotróficas
3. Tireotróficas
4. Gonadotróficas
5. lactotróficas
Os hormônios da neuro-hipófise são sintetizados por
corpos celulares de neurônios do hipotálamo.
Células somatotróficas e lactotróficas são acidófilas.
Células corticotróficas, conadotróficas e tireotróficas são
basófilas.
Um tumor acidófilo pode ser tanto por proliferação de
células somatotróficas quanto lactotróficas.
Hipotálamo controla a secreção hipofisária
Secreção da neuro-hipófise controle por sinais neurais
que se originam no hipotálamo
Secreção da adeno-hipófise hormônios liberadores e
hormônios inibidores são transportados por meio de
vasos, chamados de vasos portais hipotalâmico-hipofisários.
Esses hormônios atuam sobre as células glandulares.
Vasos sanguíneos portais hipotalâmico-
hipofisários da adeno-hipófise
Primeiro: sistema porta
Artéria capilar veia capilar veia
Cibele Alaminos LXI
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Eixo hipotálamo-hipófise

Glândula hipófise

Sela turca: conectada ao hipotálamo pela haste hipofisária. Adeno-hipófise → originária da bolsa de Rahtke: invaginação embrionária do epitélio faríngeo → natureza epitelioide das células Neuro-hipófise → crescimento do tecido neural do hipotálamo → natureza glial das células

Adeno-hipófise

Produz 6 hormônios:

  1. Hormônio de crescimento → GH. Promove o crescimento de todo o corpo.
  2. Corticotrofina → ACTH. Estimula o córtex da supra- renal
  3. Tireotrofina → TSH. Controla a taxa de secreção de T3 e T
  4. Prolactina → desenvolvimento da glândula mamária
  5. Gonadotrofinas → FSH e LH. Crescimento dos ovários e testículos, bem como atividades hormonais e reprodutivas

Neuro-hipófise

Produz 2 hormônios:

  1. Vasopressina (ADH): controla a excreção de água na urina
  2. Ocitocina: ajuda na ejeção de leite pelas glândulas mamárias para o mamilo e ajuda no parto do bebê.

Tipos celulares da hipófise

Basicamente 5:

  1. Somatotróficas
  2. Corticotróficas
  3. Tireotróficas
  4. Gonadotróficas
  5. lactotróficas Os hormônios da neuro-hipófise são sintetizados por corpos celulares de neurônios do hipotálamo. Células somatotróficas e lactotróficas são acidófilas. Células corticotróficas, conadotróficas e tireotróficas são basófilas. Um tumor acidófilo pode ser tanto por proliferação de células somatotróficas quanto lactotróficas.

Hipotálamo controla a secreção hipofisária

Secreção da neuro-hipófise → controle por sinais neurais que se originam no hipotálamo Secreção da adeno-hipófise → hormônios liberadores e hormônios inibidores são transportados por meio de vasos, chamados de vasos portais hipotalâmico-hipofisários. Esses hormônios atuam sobre as células glandulares.

Vasos sanguíneos portais hipotalâmico-

hipofisários da adeno-hipófise

Primeiro: sistema porta Artéria → capilar → veia → capilar → veia

Nessa imagem: uma artéria entra na eminência mediana, e dessa artéria saem capilares. O hipotálamo libera seus hormônios dentro dos capilares que estão na eminência mediana. A partir dos capilares, forma-se uma veia, que entra na adeno-hipófise. Quando chega na adeno- hipófise, essa veia se ramifica em capilares, em que as células da adenohipófise recebem os hormônios hipotalâmicos como sinais químicos, e então secretam seus próprios hormônios nessa rede de capilares. Aí, então, esses capilares com as secreções hipofisárias formam uma veia, que aí sim irá distribuir sistemicamente os hormônios hipofisários. Notar que a neuro-hipófise não configura um sistema porta: a artéria hipofisária entra na hipófise com oxigênio e nutrientes, os capilares se ramificam, irrigando as células da hipófise e drenando seus produtos, e sai uma veia que contém ocitocina e ADH. Notar também que a sinalização da neuro-hipófise é neuronal, ou seja, por meio de neurônios, e não por meio de secreções que passam por capilares. Vídeo da explicação do sistema porta Como é possível ver no esquema:

- Fibras Curtas: chegam na adenohipófise - Fibras longas: chegam na neurohipófise sistema parvocelular (células pequenas)

  • Está relacionado com a adeno-hipófise
  • todas elas produzem efeito trófico, ou seja, de síntese e secreção de hormônios. um efeito que não é trófico é um de crescimento, por exemplo. Sistema magnocelular (células grandes) - Está associado a neuro-hipófise - Hormônios são transportados até a neuro-hipófise e secretados a partir dela - Ocitocina - vasopressina

Hormônios liberadores e inibidores

  1. TRH → tireotrofina release hormone
  2. CRH → corticotrofina (ACTH) release hormone
  3. GHRH → GH release hormone → induz a liberação de GH e de GIGH (GH inhibitor hormone ), ou somatostatina, como um mecanismo de feedback negativo.
  4. GnRH → gonadotrofina release hormone
  5. PIH → prolactina inhibition hormone. Hoje sabe-se que o PIH é a própria dopamina. Algumas dessas liberações estão relacionadas a estímulos em regiões específicas do encéfalo, o que estimularia corpos de neurônios em regiões muito delimitadas no hipotálamo. Por isso, às vezes a liberação hormonal pode ser generalizada, ou pode ser específica de cada um dos hormônios de liberação ou inibição.

Hormônio de crescimento

Funções fisiológicas do hormônio de

crescimento

O GH é uma exceção, pois ele não possui um órgão-alvo delimitado, e exerce seu efeito sobre praticamente todos os tecidos do corpo. Ele promove o aumento do tamanho das células e o aumento do número de mitoses. Também causa diferenciação celular de ossos e células musculares iniciais. O GH possui um limite de indução de crescimento em ossos, em que os ossos longos interrompem o crescimento quando as epífises se unem às diáfises dos ossos. Efeitos metabólicos

  1. Aumento da taxa de síntese proteica
    1. ↑transporte de aminoácidos através de membrana (semelhante ao funcionamento da insulina com transporte de glicose)
    2. ↑tradução de RNA para provocar a síntese de proteínas por ribossomos
    3. ↑transcrição nuclear de DNA para formar RNAm
    4. ↓catabolismo de proteínas e aminoácidos → relacionado com a mobilização de AG como fonte de energia, o que “poupa proteínas”

para amenizar o caso, e sim uma ingesta proteica seria o tratamento adequado.

Liberação e inibição do GH

GHRH e GIGH/somatostatina.

  • GHRH: secretado por neurônios dos núcleos arqueados e ventro mediais do hipotálamo. Área sensível à [glicose], causando saciedade em hiperglicemia e fome em hipoglicemia.
  • Somatostatina: controlada pelos neurônios periventriculares próximos do hipotálamo. - Inibe produção de GH pelas células somatotróficas - Impede liberação de GH pela adeno-hipófise
  • Está acoplado à proteína Gi: inativa a adenilato ciclase Emoções, estresse e traumatismo também influenciam a secreção de GH: estão relacionados com dopamina, catecolaminas e serotonina, o que pode aumentar a secreção de GH. GHRH a curto prazo: GHRH → receptor de membrana de células somatotróficas → adenilato ciclase → AMPc → fosfatidilinositol → canais de cálcio abertos → ↑Ca intracelular → calmodulina → secreção de vesículas de GH GHRH a longo prazo: GHRH → receptor de membrana de células somatotróficas → adenilato ciclase → AMPc → fosfatidilinositol → canais de cálcio abertos → ↑Ca intracelular → calmodulina → ↑transcrição de genes pelo estímulo à síntese de GH. Mecanismo de feedback negativo típico: não se sabe se é por inibição de GHRH ou se é por aumento de somastatina. Ainda assim, pode-se afirmar categoricamente que o maior regulador da secreção de GH é o estado de nutrição tecidual, em especial a desnutrição proteica. Após o exercício físico intenso, por exemplo, nota-se a necessidade proteica dos músculos como um grande estimulante do GH. Este estimula a síntese de novas proteínas e conversa as já existentes.

Alterações do hormônio de crescimento

- Nanismo: déficit de GH na infância - Gigantismo: excesso de GH na infância - Acromegalia: excesso de GH na vida adulta → aumento dos pés, mãos e traços faciais, resistência insulínica, DM. - puberdade - Feminino: mais cedo, fechamento precoce das epífises ósseas - Masculino: mais tardio e mais intenso

Outros hormônios da adeno-hipófise

Tireoide

  • Feedback negativo: hormônios tireoideanos atravessam a BHE
  • Atuam em todos os tecidos orgânicos, regulam o metabolismo energético, termogênese etc.
  • T4: mais abundante no sangue
  • TRH aumentado no hipotireoidismo: causa excesso de prolactina devido à ausência de feedback negativo - Existem receptores de TRH nas células lactotróficas - ↓dopamina = secreção de prolactina (relacionado à depressão pós-parto) - ↑prolactina, devido ao hipotireoidismo, impede o eixo hipotálamo-hipófise-ovário, causando amenorreia (inibe progesterona e afins)

Prolactina

Em homens: relacionada a câncer de próstata ou hiperplasia prostática Estimula a produção do plasma seminal pelo epitélio prostático Muito semelhante ao GH:

  • Curta meia vida
  • Liberados em situação de estresse e à noite Prolactina coletada em repouso = protocolo laboratorial para mininzar a possibilidade de um falso positivo

Gônadas

Hipotálamo: GnRH

  • Alta frequência: síntese de LH
  • Baixa frequência: síntese de FSH Nos homens: FSH → células de sertoli → finalização do processo de espermatogênese → produção do capuz e da cauda LH → células de Leydig → produção e secreção de testosterona → é lipossolúvel, atravessando a BHE e realizando feedback negativo de LH **obs: células de Sertoli produzem inibina , responsável pelo feedback negativo de FSH. Nas mulheres FSH → foliculogênese → estrógeno LH → produção e manutenção do corpo lúteo → progesterona Influência no ciclo menstrual

Adrenal

ACTH → estimulam córtex adrenal na zona fasciculada → produção de cortisol → lipossolúvel (feedback negativo na BHE) Obs: ritmo circadiano = padrão de liberação de cortisol e de ACTH