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Eficiencia de Fungicida Kasumim, Manuais, Projetos, Pesquisas de Agronomia

Trabalho fala sobre o efeito do Kasumim

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 26/03/2020

marcelo-sabka-11
marcelo-sabka-11 🇧🇷

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Eficiência de fungicida à base de casugamicina no controle da podridão
mole na cultura da batata.
José Usan Torres Brandão Filho1; Osni Callegari1; Valdenir Catapan1; Eder
Fernando Gerlach1; Luciano Hiroyuki Kajihara2; Eros Molina Ochiena2.
1UEM, Av. Colombo, 5790 Departo de Agronomia, CEP 87.020-900, Maringá PR; 2Arysta LifeScience do
Brasil Ind. Quím. E Agropecuária Ltda., Rua Jundiaí, no 50, 9o andar, CEP 04.001-904, São Paulo – SP.
e'mail: jutbfilho@uol.com.br
RESUMO
A podridão-mole da batata (Erwinia carotovora) é considerada como grave problema da
cultura. Em lavouras de batata, as perdas são resultados da infecção das hastes,
podendo comprometer toda a planta, ou da podridão dos tubérculos em campo. Com o
objetivo de avaliar a eficiência do fungicida, bactericida e antibiótico Casugamicina 20 g/L
utilizado em diferentes formas de aplicação, visando o controle da podridão mole causada
pela bactéria (Erwinia carotovora) na cultura da batata, conduziu-se o presente
experimento. O trabalho foi conduzido no município de Maringá – PR nos meses de junho
a julho de 2005 num cultivo de batata cultivar Atlantic, utilizando-se o delineamento
estatístico experimental de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições. Os
tratamentos avaliados foram casugamicina 20 g/L em imersão da semente em solução de
(20,0 g i.a./100 L água) por três minutos, imersão da semente (20,0 g i.a./100 L) por três
minutos seguido de pulverizações nas doses de 60,0 g e 80,0 g i.a./ha, somente
pulverização de casugamicina 20 g/L (60,0 g e 80,0 g i.a./ha), cloreto de benzalcônio
100,0 g/L pulverizado no sulco de plantio e foliar nas doses de 40,0 g e 240,0 i.a./ha,
respectivamente e testemunha sem tratamento químico. Os resultados mostraram que a
associação da imersão das sementes com casugamicina 20 g/L seguido de pulverizações
na dose de 80,0 g i.a./ha, apresentou níveis significativos de controle da podridão mole na
cultura da batata, com índices de eficácia satisfatórios em relação à testemunha.
Palavras-chave: Solanum tuberosum, Erwinia carotovora, casugamicina.
ABSTRACT Efficacy of fungicide Evaluation of efficacy of casugamicina aiming
control Cercospora beticola on beet crop.
With the objective to evaluate the efficiency of fungicide, bactericide and antibiotic
Casugamicina 20 g/L applyied at different form on the control of soft rot (Erwinia
carotovora) in potato crop, carryed this experiment. The work was carried out in Maringá
city, Paraná State, during June and July 2005, on potato crop Atlantic, using a randomized
blocks design with seven treatments and four replicates. The treatments evaluated were
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Eficiência de fungicida à base de casugamicina no controle da podridão

mole na cultura da batata.

José Usan Torres Brandão Filho^1 ; Osni Callegari^1 ; Valdenir Catapan^1 ; Eder Fernando Gerlach^1 ; Luciano Hiroyuki Kajihara^2 ; Eros Molina Ochiena^2. (^1) UEM, Av. Colombo, 5790 Departo (^) de Agronomia, CEP 87.020-900, Maringá – PR; 2 Arysta LifeScience do Brasil Ind. Quím. E Agropecuária Ltda., Rua Jundiaí, no^ 50, 9o^ andar, CEP 04.001-904, São Paulo – SP. e'mail: jutbfilho@uol.com.br RESUMO A podridão-mole da batata ( Erwinia carotovora ) é considerada como grave problema da cultura. Em lavouras de batata, as perdas são resultados da infecção das hastes, podendo comprometer toda a planta, ou da podridão dos tubérculos em campo. Com o objetivo de avaliar a eficiência do fungicida, bactericida e antibiótico Casugamicina 20 g/L utilizado em diferentes formas de aplicação, visando o controle da podridão mole causada pela bactéria ( Erwinia carotovora ) na cultura da batata, conduziu-se o presente experimento. O trabalho foi conduzido no município de Maringá – PR nos meses de junho a julho de 2005 num cultivo de batata cultivar Atlantic, utilizando-se o delineamento estatístico experimental de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram casugamicina 20 g/L em imersão da semente em solução de (20,0 g i.a./100 L água) por três minutos, imersão da semente (20,0 g i.a./100 L) por três minutos seguido de pulverizações nas doses de 60,0 g e 80,0 g i.a./ha, somente pulverização de casugamicina 20 g/L (60,0 g e 80,0 g i.a./ha), cloreto de benzalcônio 100,0 g/L pulverizado no sulco de plantio e foliar nas doses de 40,0 g e 240,0 i.a./ha, respectivamente e testemunha sem tratamento químico. Os resultados mostraram que a associação da imersão das sementes com casugamicina 20 g/L seguido de pulverizações na dose de 80,0 g i.a./ha, apresentou níveis significativos de controle da podridão mole na cultura da batata, com índices de eficácia satisfatórios em relação à testemunha. Palavras-chave: Solanum tuberosum, Erwinia carotovora, casugamicina. ABSTRACT – Efficacy of fungicide Evaluation of efficacy of casugamicina aiming control Cercospora beticola on beet crop. With the objective to evaluate the efficiency of fungicide, bactericide and antibiotic Casugamicina 20 g/L applyied at different form on the control of soft rot ( Erwinia carotovora ) in potato crop, carryed this experiment. The work was carried out in Maringá city, Paraná State, during June and July 2005, on potato crop Atlantic, using a randomized blocks design with seven treatments and four replicates. The treatments evaluated were

casugamicina 20 g/L in seed’s immersion in solution of (20.0 g a.i./100 L water) for three minutes, seed’s immersion for three minutes and pulverization (20.0 g a.i./100 L) and 60. g e 80.0 g a.i./ha, only pulverization with casugamicina 20.0 g/L (60.0 g e 80.0 g a.i./ha), benzalconio chloride 100.0 g/L applyed on planting furrow and leaf pulverization on rates 40.0 g e 240.0 a.i./ha and check, without chemical treatment. The results showed that the association of seed’s immersion of casugamicina 20 g/L and leaf pulverization on rate 80. g a.i./ha provided sifnificant control of soft rot in potato crop, with satisfactory rates regarding check. Keywords: Solanum tuberosum, Erwinia carotovora, casugamicina. INTRODUÇÃO A bataticultura no Brasil, na última década, foi marcada pela estabilidade do consumo, aumento da proporção de produtos industrializados e pelo aumento da produtividade. Isso se deve à profissionalização do setor, onde o aperfeiçoamento da tecnologia de produção foi fator decisivo. Nesse contexto as medidas fitossanitárias são determinantes para o sucesso do empreendimento. A podridão-mole da batata ( Erwinia carotovora ) é considerada como grave problema da cultura. Em lavouras de batata, as perdas são resultados da infecção das hastes, podendo comprometer toda a planta, ou da podridão dos tubérculos em campo. As medidas de controle visam a redução do inóculo inicial no solo e no material propagativo, bem como conter a progressão da doença nas plantas infectadas. Além das medidas culturais e de manejo, o controle químico da população bacteriana localizada na superfície dos tubérculos, tem sido demonstrado com o uso de substâncias como o hipoclorito de sódio e o antibiótico casugamicina. Produtos associados a métodos de aplicação, têm sido desenvolvidos e apresentados como potenciais estratégias de controle. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da casugamicina20,0 g/L (Kasumin®), no tratamento por imersão de batata semente associado à pulverização foliar das plantas, visando o controle da podridão mole ( Erwinia carotovora ) na cultura da batata. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no Município de Maringá, PR, no período de junho a julho de

  1. Utilizou-se o cultivar de batata Atlantic com sementes do tipo IV (23 a 30 mm) semeado no dia 30.04.05, no espaçamento de 0,70 m x 0,2 m. A emergência ocorreu no dia 08.05.05. Aos 44 dias após o plantio foi realizada a operação de “amontoa” e adubação de cobertura com 50,0 kg de N/ha.

promissor e como boa opção de controle da referida doença na cultura da batata. Entretanto, dada a complexidade do controle da bacteriose, o tratamento químico não deve ser encarado de forma exclusiva, mas como uma importante medida de controle a ser associada às práticas culturais recomendadas para o manejo racional da cultura, quando a doença adquire importância de ordem sanitária e econômica. LITERATURA CITADA FILGUEIRA, F.A.R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2000. LOPES, C. A.; BUSO, J. A. Instruções Técnicas da Embrapa Hortaliças: Cultivo da batata. Brasília: Embrapa, v. 8 , 1997. LOPES, C.A. QUEZADO-SOARES, A.M. Doenças causadas por bactérias em batata In : ZAMBOLIM, L.; VALE, F.X.R. do; COSTA, E. (Eds.) Controle de doenças de plantas – hortaliças. Visconde do Rio Branco, MG: Suprema Gráfica e Editora Ltda., 2000. cap. 7, p. 209-250. Tabela 1. Produtos utilizados com os respectivos nomes comerciais, ingredientes ativos, formulações, grupos químicos e classes toxicológicas. Maringá – PR, 2005. Ingredientes ativos Formulações Grupos químicos (^) toxicológicasClasses Casugamicina 20 g/L

Concentrado Solúvel

Bactericida, Antibiótico, Sistêmico III Cloreto de benzalcônio 100 g/L

Concentrado Solúvel

Amônio Quaternário III

Tabela 2. Número de tubérculos com sintomas de podridão mole e produção de batata em função de métodos de aplicação e doses de Casugamicina 20 g/L.. Maringá – PR,

Tratamentos Doses Número de tubérculos com sintomas 1/ nome comercial e método de aplicação

(ingrediente ativo) (^) Médias1 Avaliação %Ef. Médias*^ 2 Avaliação %Ef. Médias %Ef.3 Avaliação

1- Testemunha --- 5,50a 0,0 7,00a 0,0 6,50a 0, 2- Casugamicina (imersão) 20,0 g/100 L (3 min) 1,50b 72,7 3,50bc 50,0 3,00cd 53, 3- Casugamicina (imersão e pulverizações)

20,0 g/100 L (3 min) e 60,0 g/100 L 1,25b^ 77,3^ 2,50c^ 64,3^ 2,25d^ 65,

4- Casugamicina (imersão e pulverizações)

20,0 g/100 L (3 min) e 80,0 g/100 L 1,00b^ 81,8^ 2,00c^ 71,4^ 2,00d^ 69, 5- Casugamicina (pulverizações) 60,0 g/100 L 2,50b 54,5 4,50b 35,7 4,25bc 34, 6- Casugamicina (pulverizações) 80,0 g/100 L 2,00b 63,6 3,50bc 50,0 4,00bc 38, 7- Cloreto de benzalcônio (sulco + pulverizações)

40,0 g/100 L e 240,0 g/ha

2,50b 54,5 5,25ab 25,0 5,00ab 23, 1/Médias seguidas da mesma na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey (P<0,05). 2/Não significativo pelo teste de Tukey (P<0,05). *Porcentagem de eficiência de acordo com a fórmula de Abbott.