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Educação Inclusiva: Flexibilização Curricular para Estudantes com Deficiência, Esquemas de Currículo

A flexibilidade curricular é uma das estratégias pedagógicas que possibilita essa acessibilidade. Adaptações e adequações são conceitos ...

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Maracana85
Maracana85 🇧🇷

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Página 1 de 6 - 11.08.2020
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
À comunidade escolar
Olá a todos!
Nesta edição, apresentaremos possibilidades de flexibilização curricular para
promover o acesso dos estudantes com deficiência aos conteúdos pedagógicos
e às aprendizagens, em geral.
Afinal, nós, profissionais da chamada Educação Especial, temos uma crença:
“se é gente, aprende!” Ou seja, TODOS os estudantes têm condições de
desenvolver habilidades e competências, considerando suas características e
necessidades especiais de educação.
A inclusão escolar se torna significativa, quando proporciona aprendizagem
aos estudantes, sendo realizada de modo a atender as particularidades de
cada um. Nesse sentido, convidamos todos os profissionais de educação,
especialmente, os pedagogos e professores a assistirem ao vídeo da Clarinha
Mar.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=5ohb2FcLsUk
O que diz a legislação?
A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO MEC (BRASIL,2008) recomenda a implementação
de políticas públicas para que estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação tenham garantido o
acesso, a participação e o aprendizado nas escolas comuns.
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EDUCAÇÃO

INCLUSIVA

À comunidade escolar Olá a todos! Nesta edição, apresentaremos possibilidades de flexibilização curricular para promover o acesso dos estudantes com deficiência aos conteúdos pedagógicos e às aprendizagens, em geral. Afinal, nós, profissionais da chamada Educação Especial, temos uma crença: “se é gente, aprende!” Ou seja, TODOS os estudantes têm condições de desenvolver habilidades e competências, considerando suas características e necessidades especiais de educação. A inclusão escolar só se torna significativa, quando proporciona aprendizagem aos estudantes, sendo realizada de modo a atender as particularidades de cada um. Nesse sentido, convidamos todos os profissionais de educação, especialmente, os pedagogos e professores a assistirem ao vídeo da Clarinha Mar. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v= 5 ohb 2 FcLsUk O que diz a legislação? A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO MEC (BRASIL, 2008 ) recomenda a implementação de políticas públicas para que estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação tenham garantido o acesso, a participação e o aprendizado nas escolas comuns.

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), Lei nº 13. 146 , de 6 de julho de 2015 (Brasil, 2015 ) prevê a adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino. A BNCC (BRASIL, 2018 ) ressalta a importância de um compromisso com os estudantes com deficiência, reconhecendo a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular , conforme estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13. 146 / 2015 ). O grande desafio da inclusão: Acessibilidade curricular O maior desafio da inclusão escolar tem sido a promoção e o acesso à aprendizagem efetiva dos estudantes com deficiência; pois esta exige modificações nas práticas e estratégias pedagógicas. As escolas inclusivas devem oferecer recursos e apoios específicos para eliminar as barreiras às aprendizagens para cada estudante. A flexibilidade curricular é uma das estratégias pedagógicas que possibilita essa acessibilidade. Adaptações e adequações são conceitos sinônimos, entendidos como as mudanças necessárias no currículo escolar, a fim de garantir que o estudante com deficiência tenha acesso ao conhecimento, ou seja, a mesma “matriz” curricular que os demais estudantes. Geralmente, para os estudantes com deficiência (física, visual, auditiva), a ênfase está na modificação dos recursos, estratégias ou metodologia s, como por exemplo: uso de caderno com pauta ampliada, lápis com engrossador, uso de lupa, material didático em Libras ou Braille, uso de recursos visuais e imagéticos, tecnologias assistivas, entre outros. Mas, para alguns estudantes com Deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autista (TEA), é necessário modificar o currículo pedagógico para promover a acessibilidade aos conteúdos, como a síntese ou supressão de partes do conteúdo, ajustes no grau de dificuldade de resolução de problemas, entre outras medidas.

Objetivos e conteúdos – são adaptações que devem analisar e classificar os conteúdos pedagógicos pelo critério de prioridade. O que é mais importante oferecer para o estudante em relação ao currículo? Também pode ser feita uma adequação na sequenciação do conteúdo ou das atividades. O que será oferecido primeiro e, na sequência, introduzir gradativamente novos conteúdos e atividades, ou até mesmo a supressão ou eliminação de parte do conteúdo para promover o acesso do estudante ao conteúdo trabalhado em sala de aula. Procedimentos didáticos e atividades – podem ser realizadas modificações nos procedimentos didáticos, como o uso de recursos imagéticos (fotos, vídeos, objetos concretos) para apresentar um conteúdo, introdução de novas atividades com tipologias diferenciadas, por exemplo, a produção textual, a arte cênica (teatro), a produção cultural (música, dança, fotografia, desenho) e a adaptação de materiais, pelo uso de Libras, textos com tamanho de letras ampliado, áudio descrição, entre outros. Avaliação – as adaptações devem considerar modificações nos instrumentos de avaliação e nas técnicas. Por exemplo em relação ao registro, substituindo parte da escrita por imagens, realizando a avaliação oral, avaliação fragmentada, apoio de ledor ou escriba etc. Temporalidade – flexibilização do tempo de aprendizagem, considerando os objetivos pedagógicos e o conteúdo que será trabalhado com cada estudante. É preciso lembrar que as pessoas aprendem de maneira diferente e em tempos diferentes umas das outras. Já as adaptações de grande porte se dão no nível da gestão escolar, pelo currículo escolar e do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. Saiba mais sobre as possibilidades de adaptações curriculares de pequeno porte: https://www.youtube.com/watch?v=Lino 7 J-Fp 9 o Consulte também o Caderno da Política para Inclusão do estudante com Deficiência, na cidade de Contagem, especialmente as Orientações sobre o Processo de avaliação dos estudantes com deficiência. (arquivo PDF).

Etapas para adaptações curriculares

1. Avaliação diagnóstica (inicial).

2. Identificação das habilidades, potencialidades e

necessidades do estudante.

3. Intencionalidade pedagógica (objetivos, metas,

resposta educativa).

4. Elaboração e utilização das atividades e conteúdos

adaptados.

5. Acompanhamento e avaliação.

6. Trabalho colaborativo (pedagogo, professora de AEE,

professor sala de aula, profissional de apoio)

Como fazer adaptação curricular? https://www.youtube.com/watch?v=31dTVnH3Bec