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Um plano de ação para ensinar os direitos humanos em uma escola, especificamente no ensino fundamental - anos finais. O plano aborda a importância de respeitar e promover os direitos humanos, a autonomia dos alunos, a participação social e a construção de uma sociedade inclusiva. O documento também inclui procedimentos para aplicação do plano, como a leitura da cartilha ziraldo – os direitos humanos e a exibição de um documentário.
Tipologia: Resumos
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DATA DE APLICAÇÃO: Informar a data (dia, mês, ano) em que a ação será realizada na escola; ESCOLA: Informar o nome da instituição em que a ação será realizada. Neste exemplo é: Colégio Estadual Érico Veríssimo; INTEGRANTES DA EQUIPE: Nome completo e login dos alunos estagiários que irão aplicar a ação; PÚBLICO: Informar para quem será aplicado este plano de ação. Neste exemplo, o público alvo é: ALUNOS DO 9º - Anos Finais do Ensino Fundamental; DURAÇÃO: 1 hora; TEMA: Direitos Humanos – Liberdade e Igualdade? COMPETÊNCIA GERAL DA BNCC (consulte documento na disciplina estágio) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e de cisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. JUSTIFICATIVA A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que delimita os direitos fundamentais de todo ser humano. Foi estabelecida em 10 de dezembro de 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU), à época composta por 58 Estados - membros, entre eles o Brasil. Em seu artigo I, preconiza: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. ” Falar de direitos humanos é, antes de tudo, uma maneira de ser perante a realidade, a mais devastadora e humilhante, que é a situação de pobreza desumana em que vivem milhões de pessoas ao redor do mundo. A única resposta possível à situação dos empobrecidos é o compromisso pelos seus direitos, a luta por modificações sociais, por meio de uma ação coletiva transformadora que entregue a história nas mãos dos despossuídos. Como educadores, podemos ser especialistas do humano, ou indigentes, e a tarefa de humanizar deve brotar de nossas iniciativas educacionais. Portanto, o grande papel da Educação e, por conseguinte, daqueles profissionais comprometidos com a efetiva democratização de oportunidades deve ser promover a cidadania, a
participação social através da vigência integral dos direitos humanos. Não apenas o conhecimento dos direitos fundamentais, m as sua construção e vivência. Nesse sentido, é preciso ressaltar que a igualdade se constrói, inclusive, pelo diálogo, através do debate, da troca de informações e experiências que levem os indivíduos a rever, a criar e a reconstruir conceitos. Portanto, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes as condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação. Levando-os à compreensão de como sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e digital, se fortalece o potencialdaescola como espaço formadore orientador paraacidadania consciente, crítica e participativa. Nessadireção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações paraconstruiresse futuro, pode representar mais umapossibilidade de desenvolvimento pessoal e social. Há ainda muito a ser feito para promover o respeito à diversidade para a conquista de uma sociedade mais justa e solidária. Os espaços escolares devem estar cientes do seu papel na luta por esse objetivo, para contribuir com a construção de uma nova sociedade, que compreenda a diferença como uma pluralidade enriquecedora das relações sociais, não como a desigualdade que oprime, inferioriza e até mata. Quebrare superar paradigmas é uma das missões de educadores comprometidos com o atendimento de demandas da sociedade na qual eles se inserem, transformando essa mesma sociedade, dotando-a de conhecimento para a promoção do respeito às diferenças. Essas diferenças não podem continuar sendo usadas como instrumento para perpetuar tratamentos desiguais e discriminatórios, pois a existência das mais variadas formas de diversidade deve servistae trabalhada como própria da condição humana. Diferenças ou diversidades são próprias da humanidade do ser, mas não podem e não devem ser compreendidas enquanto desigualdade ou meio para desigualar os seres humanos em seus direitos humanos fundamentais.
Para aaplicação do Plano de Ação, cujotemaé “Direitos Humanos– Liberdadee Igualdade?”,aestagiáriaseráapresentadaaogrupoparticipante, pelo professor responsável, através da ferramenta Google Meet/classroom. A videoaula será iniciada por meio de uma conversação, a partir da frase apresentada: “Temos direito a todos os direitos! ”. A estagiária irá pediraos alunos que digam o que entendem porestafrase, o que paraeles significa a palavra“direito”, quaissão os seusdireitos ese elesestãosendo respeitados, que outrosdireitos gostariam detergarantidosparaseremmaisfelizesetc. Após a conversação inicial que introduziu o assunto, a estagiária irá perguntar aos alunos se eles sabem que os seus direitos e os direitos de todos os cidadãos estão reunidos em um documento chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em seguida, a turma será incentivada a dizer o que sabe acerca desse documento: como ele nasceu, quais as motivações históricas que contribuíram para o seu surgimento, quais são os direitos garantidos na declaração e outros. Na continuidade, será apresentada, por meio de slides, a Cartilha Ziraldo – Os Direitos Humanos (disponível no link: http://portal.mj.gov.br/sedh/documentos/CartilhaZiraldo.pdf ) e a estagiária fará a leitura dialogada da mesma. Durante esta atividade, serão feitos alguns questionamentos: Será que os direitos humanos estão sendo respeitados no Brasil? Há igualdade e liberdade em nosso país? Após os estudantes emitirem as suas opiniões, serão convidados a registrarem no caderno (ou folha) o que eles leram nos Direitos Humanos e que não está acontecendo no Brasil, com todas as pessoas. Após o tempo necessário para o registro, retomar o assunto explicando para os estudantes o que significa erradicar a pobreza e exibir um gráfico e imagens da realidade em diversas partes do Brasil, onde ainda há crianças e adultos com fome. Para enfatizar ainda mais a gravidade desta violação dos direitos humanos, a estagiária exibirá o vídeo documentário “ Crianças passam fome e são exploradas sexualmente no interior do Pará” (https://recordtv.r7.com/camera-record/videos/criancas-passam-fome-e-sao-exploradas-sexualmente-no-interior-do-para- 14092018 ).