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Educação Inclusiva: Desafios e Perspectivas para uma Educação Respeitosa à Diversidade, Notas de aula de Redação

1Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, Marabá-Pará, Brasil ... fundamental no que diz respeito a educação para a diversidade, ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Gaucho_82 🇧🇷

4.6

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Educação e diversidade
Alexandre C. Gonçalves1; Karyna R. de Carvalho2; Andressa de S. Gonçalves
1Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI, Marabá-Pará, Brasil
2Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará UNIFESSPA, Marabá-Pará, Brasil
Orientador: Silas Pires Nougueira
Palavras-chave: Educação, metodologia, desafios
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que um dos grandes problemas da educação no Brasil é a falta de preparo de
alguns professores ao lhe dar com alunos de concepções e culturas distintas, apesar dos mesmos
estarem em um mesmo ambiente escolar sofrem com a exclusão, e isso acarreta grandes
dificuldades na aprendizagem. Partindo desse pressuposto, o professor tem que compreender
que a inclusão é favorecer o aprendizado. É lamentável que na maioria das escolas prevalecem
as práticas exclusivas, e o primeiro passo para que se tenha uma educação em respeito a
diversidade é criar um ambiente em que se tenha respeito mútuo, levando em considerações
que vivemos em um país multicultural como e raças, etnias e culturas distintas, e na sala de aula
não é diferente, a aprendizagem tem que ocorrer em respeito às culturas que que há, de forma
individual entendendo que um individuo não aprende igual ao outro.
Segundo Araujo (1998, p. 44):
“[...] a escola precisa abandonar o modelo no qual se esperam alunos homogêneos,
tratando como iguais os diferentes, e incorporar uma concepção que considere a
diversidade tanto no âmbito do trabalho com os conteúdos escolares quanto nas
relações interpessoais.”
Na história da matemática por exemplo, pode se perceber uma grande manifestação
cultural de povos de culturas distintas, que concebia a matemática de acordo com sua cultura.
Apesar dos sistemas de numeração se diferir um do outro, a sequência e ordem matemática era
única em todos, ou seja, todos os povos desenvolvida sua aprendizagem de forma isolada de
povos para povos em função de seus costumes e concepções, e dessa forma foram fundamentais
na criação da ciência de todas as culturas contemporâneas.
É possível que o professor faça a suas atividades de forma a contemplar as diferenças
individuas na realidade em que a escola está inserida. Quando se fala em educação inclusiva
não é ao respeito as pessoas com necessidades especiais e sim, todos, uma vez que o
indivíduo independentemente de ser semelhante a outro em aspecto físico são diferentes em
concepções e culturas.
Portanto, entende-se que o Brasil é multicultural, e que nenhuma cultura é superior à
outra e que cada pessoa aprende de maneira diferente e isso tem que ser respeitado no contexto
escolar.
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Educação e diversidade

Alexandre C. Gonçalves^1 ; Karyna R. de Carvalho^2 ; Andressa de S. Gonçalves

(^1) Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, Marabá-Pará, Brasil (^2) Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA, Marabá-Pará, Brasil Orientador: Silas Pires Nougueira

Palavras-chave: Educação, metodologia, desafios

1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que um dos grandes problemas da educação no Brasil é a falta de preparo de alguns professores ao lhe dar com alunos de concepções e culturas distintas, apesar dos mesmos estarem em um mesmo ambiente escolar sofrem com a exclusão, e isso acarreta grandes dificuldades na aprendizagem. Partindo desse pressuposto, o professor tem que compreender que a inclusão é favorecer o aprendizado. É lamentável que na maioria das escolas prevalecem as práticas exclusivas, e o primeiro passo para que se tenha uma educação em respeito a diversidade é criar um ambiente em que se tenha respeito mútuo, levando em considerações que vivemos em um país multicultural como e raças, etnias e culturas distintas, e na sala de aula não é diferente, a aprendizagem tem que ocorrer em respeito às culturas que que há, de forma individual entendendo que um individuo não aprende igual ao outro. Segundo Araujo (1998, p. 44):

“[...] a escola precisa abandonar o modelo no qual se esperam alunos homogêneos, tratando como iguais os diferentes, e incorporar uma concepção que considere a diversidade tanto no âmbito do trabalho com os conteúdos escolares quanto nas relações interpessoais.”

Na história da matemática por exemplo, pode se perceber uma grande manifestação cultural de povos de culturas distintas, que concebia a matemática de acordo com sua cultura. Apesar dos sistemas de numeração se diferir um do outro, a sequência e ordem matemática era única em todos, ou seja, todos os povos desenvolvida sua aprendizagem de forma isolada de povos para povos em função de seus costumes e concepções, e dessa forma foram fundamentais na criação da ciência de todas as culturas contemporâneas. É possível que o professor faça a suas atividades de forma a contemplar as diferenças individuas na realidade em que a escola está inserida. Quando se fala em educação inclusiva não é só ao respeito as pessoas com necessidades especiais e sim, todos, uma vez que o indivíduo independentemente de ser semelhante a outro em aspecto físico são diferentes em concepções e culturas. Portanto, entende-se que o Brasil é multicultural, e que nenhuma cultura é superior à outra e que cada pessoa aprende de maneira diferente e isso tem que ser respeitado no contexto escolar.

2. DIVERSIDADE

E importante destacar que o ser humano convive em sociedade, e para isso ele deve habituar-se à sociedade na qual ele está inserida para assim poder manter um relacionamento saudável e harmonioso. Mas para isso acontecer, se deve ter uma educação de base onde a pessoa se tornará capaz de compreender as diferenças físicas, culturais e também de etnias. Essa educação de base a principio vem da própria família onde os pais ensinam os filhos a se comportarem de modo aceitável no ambiente a fora. No entanto a escola tem participação fundamental no que diz respeito a educação para a diversidade, pelo fato de ser um local exclusivo de socialização do individuo em meio a outros com características diferentes. Com relação escolar esse ensino do respeito às diversidades tem inicio desde os anos iniciais da pré- escola onde se vai moldando o comportamento da criança para se habituar-se com mais facilidade em meio a sociedade. Os professores devem perceber que o preconceito com as diferenças nas está somente no meio dos adultos e sim também no meio das crianças que muitas vezes estão se espelhando nos pais através do convívio familiar. Para melhor desempenho, deve-se haver um acompanhamento não somente dos alunos, mas também dos pais por pessoas capacitadas a entender os motivos que leva as pessoas a se comportarem de tal maneira. É ideal que os professores em sala de aula antes de entrar no assunto expecifico da matéria ele deve abordar três conceitos fundamentais como:

  • Preconceito: julgamento ou idéia preconcebida em relação a um determinado povo.
  • Discriminação: quando o preconceito é exteriorizado em ações e atitudes que invadem os direitos das pessoas por motivos de separações injustas como,( idade, religião, sexo, etnias, e etc.)
  • Racismo: superioridade de certa etnias em relação aos demais, características intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém. Cada um destes itens devem ser abordados de modo cabível ao nível de ensino do aluno. Existe também o quesito de acessibilidade aos portadores de deficiências nas escolas, onde muitas vezes não existe o respeito por parte dos integrantes do ambiente e também pela falta de acessibilidade desses alunos com relação estrutural da escola ou local publico. Para um bom convívio deve-se trabalhar a coletividade em sala de aula, onde aos poucos eles vão percebendo que não existe motivos de exclusão de um determinado individuo, mesmo pelo fato de que todo ser humano tem seus defeitos e qualidades. 3. FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

Um ponto bastante forte é a formação de professores capacitados a lhe dar com esse tipo de situação onde ele ira ser o mediador da educação e também ira intervir em determinados momentos. O passo educacional é processual e vai se desenvolvendo de acordo com a capacidade dos alunos de processarem as informações de modo correto. Através disso a escola de forma inclusiva deve reconhecer e responder de forma adequada as dificuldades que lhe serão impostas pelas diferenças, acomodando diferentes estilos e ritmos de aprendizagem assegurando uma educação de qualidade a todos. Isso se dá através de estratégias que buscam o melhor desenvolvimento do aluno. Sendo assim, se torna necessário criar uma rede que ajude a desenvolver o processo de ensino dos alunos com o apoio dos (alunos, pais, professores, diretores, psicólogos, terapeutas, pedagogos e supervisores) com o intuito de resolver os problemas, trocar idéias, técnicas e atividades tendo como foco também ajudar os professores para desempenharem um melhor papel na educação. Portanto, todos os cidadãos tem direito a educação de qualidade

O educando que não se adequa a esses meios pode está perdendo a oportunidade de tornar a aula mais dinâmica e também proveitosa devido a flexibilidades dos novos meios sociais e de comunicação. Existe também a falta de qualificação de professores, que dificulta o processo de ensino e aprendizagem. Supondo nos dias de hoje um professor que não sabe mexer em um computador, este professor precisará de ajudas para ler e-mails, consequentemente não terá êxito em querer usar o laboratório de informática, logo este professor se limita ao quadro negro ou branco e a giz ou pincel e como fonte de informação somente o livro didático, não podendo também fazer uso de data show devido a falta de habilidade com o computador. O professor como orientador deve está de posse de conhecimento e habilidades que se encaixem em metodologias mais flexíveis e que não deixem de ter como foco o desenvolvimento humano e profissional do discente, pois somente assim acontecerá o avanço na educação. Todos esses métodos de aula devem ser observados de acordo com a cultura de pessoas envolvidas em sala, onde todos devem ser alcançados independente de sua cultura.

REFERENCIAS

GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Antropologia e educação: origens de um diálogo. In: Cadernos Cedes, Antropologia e educação , Campinas, n.43,1997,p.8-25. LIMA, Elvira Souza. Estudos acelerados - alternativa temporária ou política educacional competente? In: Encontro nacional sobre estudos de aceleração no ensino fundamental. Brasília. Anais... Brasília, SE/FEDF, 1997,p.79-90. MUNANGA, Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério daEducação. Secretaria de Educação Fundamental, 1999. mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao/diversidade.htm http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-educacao-para-diversidade-formacao-professores.htm