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Moçambique tem visto melhores oportunidades de estudo para as crianças desde o fim da guerra civil, mas a qualidade do ensino ainda precisa melhorar. O documento discute os desafios atuais, como a insuficiência de professores e salas de aula, baixa taxa de conclusão escolar e falta de infraestruturas adequadas. O programa escolas amigas da criança foi implementado para melhorar a qualidade do ensino primário através de intervenções escolares integradas, incluindo formação de professores, melhoria de infraestruturas e apoio às crianças vulneráveis. O documento também fornece informações sobre a população, economia e história da educação em moçambique.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
© UNICEF/MOZA-02712/ Roger Lemoyne
Em Moçambique, as crianças têm agora melhores oportunidades de estudar do que antes. Hoje, 100 por cento das crianças estão matriculadas no ensino primário, contra os 69 por cento em 2003.
Desde os meados dos anos 90, depois de uma longa guerra civil, que trouxe consequências graves para as infra-estruturas da educação, o sistema de educação expandiu rapidamente para acomodar o vasto número de crianças precisando de estudar. As propinas para o ensino primário foram abolidas em 2005.
Apesar dos grandes avanços na expansão do acesso à educação, há que fazer muito pela melhoria da qualidade de ensino.
Um grande número de professores primários não tem formação adequada e foi introduzido o sistema dois ou três turnos para fazer face à insuficiência de salas de aulas e professores. No EP1 (ensino primário do 1º grau), o rácio médio de professor-aluno é de 1 para 74.
A taxa de conclusão, que é o indicador chave para medir a qualidade de ensino, continua baixo – quase metade das crianças em idade escolar no ensino primário abandonam a escola sem concluir a 5ª classe.
Além disso, muitas escolas não possuem infra-estruturas adequadas de água e saneamento, há falta de carteiras e cadeiras e material escolar nas salas de aula.
O impacto da pobreza e do HIV agravou as responsabilidades das escolas. Como consequência, as escolas são obrigadas a assumir responsabilidades que tradicionalmente eram das próprias famílias em relação à educação e cuidados, tais como a provisão de serviços de saúde e assistência psicossocial às crianças órfãs e vulneráveis.
As crianças das famílias mais pobres, os órfãos e raparigas são especialmente susceptíveis ao risco de abandonar a escola ou mesmo de não estudar.
O programa Escolas Amigas da Criança tem como objectivo ajudar a melhorar a qualidade do ensino primário através da implementação de um pacote integrado de intervenções escolares, com padrões mínimos de qualidade.
A abordagem integrada garante que o ambiente de ensino-aprendizagem em cada escola seja inclusivo, amigo da criança, sensível ao género, e de protecção de todos, com especial atenção para a rapariga.
As escolas amigas da criança também prestam apoio e cuidados às crianças que perderam os pais ou que se tornaram vulneráveis devido a pobreza, SIDA e outras situações. Pacote de qualidade mínima
Em Moçambique, o pacote de qualidade das intervenções escolares inclui cinco áreas principais de enfoque: Educação, Água, Higiene e Saneamento, Saúde, Protecção e Participação Comunitária.
© UNICEF/MOZA-01602/ T.Delvigne-Jean A gama de intervenções vai desde a formação de professores em métodos interactivos de ensino e fornecimento de material escolar de qualidade até a construção de pontos de água potável e realização de triagem regular da saúde das crianças. Sob direcção do Ministério da Educação e Cultura, o programa junta um leque variado de parceiros, incluindo o Ministério da Saúde, Ministério da Mulher e Acção Social, Ministério das Obras Públicas e o Instituto Nacional de Comunicações, ao nível central, provincial e distrital.
O pacote de Escolas Amigas da Criança está gradualmente a ser implementado em todas as escolas primárias de sete distritos num período de seis anos, a partir de 2006 até 2011. Os distritos foram seleccionados pelo Governo tendo como base indicadores de educação muito baixos, baixas taxas de escolaridade, baixas taxas de conclusão, e altas taxas de disparidades de género. Foram registados avanços significativos desde a introdução do programa em 2006:
A componente da educação trata de criar um ambiente de aprendizagem de qualidade que promove metodologias de ensino centrado na criança em aulas bem
estudante.blogs.sapo.mz/3550.html