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Ecossistemas e seus tipos, Resumos de Modelagem de Ecossistemas

Sistema onde se vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 19/08/2019

gabrielarori
gabrielarori 🇧🇷

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Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se
vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em
determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.
Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais,
plantas e bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o
sol, o solo, o gelo, o vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado,
mata ciliar, caatinga,mata atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as
relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente chamamos ecossistema. Ou
seja, podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de comunidades
interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos.
São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma
população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em
todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. O conjunto de todos os
ecossistemas do mundo forma a Biosfera.
Funcionamento
A base de um ecossistema são os produtores que são os organismos capazes de fazer
fotossíntese ou quimiossíntese. Produzem e acumulam energia através de processos
bioquímicos utilizando como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes
afóticos (sem luz), também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a
síntese de matéria orgânica não é luz mas a energia liberada nas reações químicas de
oxidação efetuadas nas células (como por exemplo em reações de oxidação de
compostos de enxofre). Este processo denominado quimiossíntese é realizado por
muitas bactérias terrestres e aquáticas.
Dentro de um ecossistema existem vários tipos de consumidores, que juntos formam
uma cadeia alimentar, destacam-se:
Consumidores primários:
São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, as espécies herbívoras.
Milhares de espécies presentes em terra ou na água, se adaptaram para consumir
vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários
podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos que se
alimentam do fitoplâncton ou do microfitobentos, até grandes mamíferos terrestres
como a girafa e o elefante.
Consumidores secundários:
São os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais
carnívoros.
Consumidores terciários:
São os grandes predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes
presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica,
normalmente, o grande tamanho e menores densidades populacionais.
Decompositores ou biorredutores:
São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica,
transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no
ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos, são o último elo
da cadeia trófica, fechando o ciclo. A seqüência de organismos relacionados pela
predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é simples, unidirecional e não
ramificada.
Pirâmide ecológica
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Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive) designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.

Consideram-se como fatores bióticos os efeitos das diversas populações de animais, plantas e bactérias umas com as outras e abióticos os fatores externos como a água, o sol, o solo, o gelo, o vento. Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,mata atlântica ou floresta amazônica, por exemplo, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio ambiente chamamos ecossistema. Ou seja, podemos definir ecossistema como sendo um conjunto de comunidades interagindo entre si e agindo sobre e/ou sofrendo a ação dos fatores abióticos.

São chamados agroecossistemas quando além destes fatores, atua ao menos uma população agrícola. A alteração de um único elemento pode causar modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. O conjunto de todos os ecossistemas do mundo forma a Biosfera.

Funcionamento

A base de um ecossistema são os produtores que são os organismos capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese. Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como matéria prima a água, gás carbônico e luz. Em ambientes afóticos (sem luz), também existem produtores, mas neste caso a fonte utilizada para a síntese de matéria orgânica não é luz mas a energia liberada nas reações químicas de oxidação efetuadas nas células (como por exemplo em reações de oxidação de compostos de enxofre). Este processo denominado quimiossíntese é realizado por muitas bactérias terrestres e aquáticas.

Dentro de um ecossistema existem vários tipos de consumidores, que juntos formam uma cadeia alimentar, destacam-se:

  • Consumidores primários :

São os animais que se alimentam dos produtores, ou seja, as espécies herbívoras. Milhares de espécies presentes em terra ou na água, se adaptaram para consumir vegetais, sem dúvida a maior fonte de alimento do planeta. Os consumidores primários podem ser desde microscópicas larvas planctônicas, ou invertebrados bentônicos que se alimentam do fitoplâncton ou do microfitobentos, até grandes mamíferos terrestres como a girafa e o elefante.

  • Consumidores secundários :

São os animais que se alimentam dos herbívoros, a primeira categoria de animais carnívoros.

  • Consumidores terciários :

São os grandes predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores densidades populacionais.

  • Decompositores ou biorredutores :

São os organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se tornam novamente disponíveis no ambiente. Os decompositores, representados pelas bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A seqüência de organismos relacionados pela predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é simples, unidirecional e não ramificada.

Pirâmide ecológica

O fluxo de matéria e energia nos ecossistemas pode ser representado por meio de pirâmides, que poderão ser de energia, de biomassa (matéria) ou de números. Nas pirâmides ecológicas, a base é quase sempre mais larga que o topo. A quantidade de matéria (biomassa) e de energia transferível de um nível trófico para outro sofre um decréscimo de 1/10 a cada passagem, ou seja, cada organismo transfere apenas nove décimos da matéria e da energia que absorveu.

Ecossistemas terrestres Brasil

  • (^) Amazônia - América Latina
  • Caatinga
  • Campos
  • Campos do Sul do Brasil
  • Cerrado
  • Mata Atlântica - Litoral brasileiro
  • Mata de Araucárias do Brasil
  • Mata de cocais - Norte e Nordeste Brasileiro
  • Pantanal - brasileiro

Ecossistemas aquáticos

  • Costeiros
    • Restingas
    • Manguezais
    • Sapais
  • Oceânicos

Como se relacionam os factores bióticos e abióticos?

  • Factores abióticos afectam a estrutura e as características da comunidade,

mas a comunidade pode também alterar os componentes abióticos do ecossistema.

  • Factores bióticos afectam as diferentes populaçoes da comunidade e as trocas

de energia e matéria destas com o ambiente. Assim, factores abióticos e seres vivos estão em permanente ligação sistémica.

Algumas áreas vulneráveis do mundo

  • (^) Floresta Atlântica ( lato sensu );
  • Floresta Amazônica ( lato sensu );
  • Florestas das Ilhas do Pacífico Sul;
  • Florestas Úmidas de Nga-Manpuri-Chin (em Bangladesh, Índia e Myamar);
  • Florestas Úmidas das ilhas Salomão-Vanuatu-Bismarck;
  • Florestas das Terras Altas de Camarões, Guiné Equatorial e Nigéria;
  • Mangues do Golfo da Guiné;
  • Mangues de Madagascar;
  • Florestas Úmidas de Palawan (Filipinas);

mesmo associações internacionais. [6]

O Clube de Roma publicou o relatório Os limites do crescimento, preparada a seu pedido por uma equipa de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology. Este relatório apresenta os resultados da simulação em computador, da evolução da população humana com base na exploração dos recursos naturais, com projecções para 2100. Mostra que, devido à prossecução do crescimento económico durante o século XXI é de prever uma redução drástica da população devido à poluição, a perda de terras aráveis e da escassez de recursos energéticos. [7]

Em 16 de Junho de 1972 inicia-se a Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo). É a primeira Cimeira da Terra. Ocorre pela primeira vez

a nível mundial preocupação com as questões ambientais globais. [8]

Em 1979 o filósofo Hans Jonas exprime a sua preocupação no livro Princípio responsabilidade.

Em 1980, A União Internacional para a Conservação da Natureza publicou um relatório intitulado "A Estratégia Global para a conservação", onde surge pela primeira vez o conceito de" desenvolvimento sustentável ". [9]

O Relatório Brundtland, Our Common Future, preparado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1987, onde foi pela primeira vez formalizado o conceito de desenvolvimento sustentável. [9][10]

De 3 a 14 de Junho de 1992, realizou-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente eo Desenvolvimento (segunda " Cimeira da Terra "), onde nasce a

à acção. [13][15]

1997 - 3 ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, em Quioto, onde se estabelece o Protocolo de Quioto. [16]

8 de Setembro de 2000 - Após os três dia da Cimeira do Milénio de líderes mundiais na sede das Nações Unidas, a Assembleia Geral aprovou a Declaração do Milénio. [17]

2000 - Terceira Conferência Europeia sobre Cidades Sustentáveis.[4][18]

De 26 a 4 de Setembro de 2002

  • Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), em Joanesburgo, onde reafirmou o desenvolvimento sustentável como o elemento central da agenda internacional e se deu um novo impulso à acção mundial para combater a pobreza assim como a protecção do ambiente.[19]

Fevereiro de 2004

  • A sétima reunião ministerial da Conferência sobre Diversidade Biológica foi celebrado com a Declaração Kuala Lumpur, que gerou descontentamento entre os países pobres e não satisfez plenamente as nações ricas.

2004 - Conferência Aalborg +10 - Inspiração para o futuro. Apelo a todos os governos locais e regionais da Europa para participar na assinatura do compromisso de Aalborg e fazerem parte da Campanha Europeia das Cidades Sustentáveis e Cidades. [20]

11 de Janeiro de 2006 - Comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento Europeu sobre a Estratégia temática sobre o ambiente urbano. É uma das sete estratégias do Sexto Programa de Acção Ambiental para o Ambiente da União Europeia, desenvolvido com

Terra. [24][25]

Âmbito e definições de aplicação

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A terra como um planeta frágil, a ser protegido pela Humanidade.

O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o crescimento económico, equidade social e a protecção do ambiente. [26][27] A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adiciona um novo enfoque na questão social, ao afirmar que "… a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade é para a natureza" torna-se "as raízes do desenvolvimento entendido não só em termos de crescimento económico mas também como um meio para alcançar um mais satisfatório intelectual, emocional, moral e espiritual ". Nessa visão, a diversidade cultural é a quarta área política do desenvolvimento sustentável.[28] A Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável enumera as seguintes áreas como incluídas no âmbito do desenvolvimento sustentável:[29] O conceito inclui noções de sustentabilidade fraca, de sustentabilidade e ecologia profunda. Diferentes concepções revelam também uma forte tensão entre ecocentrismo e o antropocentrismo. O conceito permanece mal definido e contém uma grande quantidade de debates a respeito de sua definição. Durante os últimos dez anos, diversas organizações têm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade através da aplicação do que tem sido chamado de métricas e indicadores de sustentabilidade. [30] O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em desenvolvimento. Enquanto os actuais países de primeiro mundo, poluído significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos.[31] Indicadores de desenvolvimento sustentável Em 1995, a Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001 e 2007.[32][33]

O quadro actual contém 14 temas, que são ligeiramente modificado a partir da edição anterior:[34]

  1. Pobreza
  2. Perigos naturais
  3. O desenvolvimento econômico
  4. Governação
  5. Ambiente
    1. Terra
    2. Padrões de consumo e produção
    3. Educação
    4. Os oceanos, mares e costas
    5. Demografia
  1. Estabelecer uma parceria global económica
  2. Saúde
    1. Água potável, Escassez de água e Recursos hídricos
    2. Biodiversidade

Cada um destes temas encontra-se dividido em diversos sub-temas, indicadores padrão e outros indicadores. Além das Nações Unidas, outras entidades elaboram ainda outros modelos de indicadores, como no caso da Comissão Europeia, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Global Environment Outlook (GEO). [35] Os três componentes do Desenvolvimento sustentável Sustentabilidade ambiental

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Como evoluir do tempo e dos conhecimentos técnicos, o desenvolvimento sustentável foi crescendo como resposta às assimetrias globais, e aos problemas locais e intertransfronteiriços.

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável,[36][37]^ podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. [38][39]

As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental,[40]^ através de quatro objectivos principais:[41]

  1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
  2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
  3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
  4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza. Sustentabilidade económica A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e politicas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias económicas são adicionados como fatores a ter em conta, os parâmetros ambientais e sócio- económicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. [42][43]^ Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social,[44][45]^ o que potencia um uso mais correto quer das matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor económico.[46]

visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e progressivamente para esses objectivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a integração entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que a integração não é possível. Estas estratégias incidem sobre o que é realmente praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários problemas ao mesmo tempo. [57][58]

Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratados de forma integrada as questões económicas, ambientais e sociais, a saber: [59]

  • Alterações climáticas e energia limpa
  • Transporte Sustentável
  • Consumo e produção sustentáveis
  • Conservação e gestão dos recursos naturais
  • Saúde pública
  • Inclusão social, demografia e migração
  • A pobreza no mundo Agenda 21 local A agenda 21 local é um processo pelo qual as entidades nacionais se envolvem com a comunidade civil na elaboração de uma estratégia conjunta, e com um plano de acção que vise melhorar a qualidade de vida a nível local. [60]^ Têm como objectivo aplicar as

recomendações da Agenda 21, ao nível local, envolvendo as entidades governamentais locais, sector empresarial e industrial e sociedade civil