
























































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Educação Ambiental metodologia
Tipologia: Notas de estudo
1 / 96
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
©2000 por Learning in the Real World ® Publicado por Learning in the Real World Center for Ecoliteracy 2522 San Pablo Avenue Berkeley, Califórnia 94702 Para maiores informações sobre este livro e-mail: publications@ecoliteracy.org Fax: 510.845. www.ecoliteracy.org LEARNING IN THE REAL WORLD é uma marca comercial de publicação do Centro para Ecoalfabetização, uma organização sem fins lucrativos, isenta de impostos, localizada em Berkeley, Califórnia. O Centro para Ecoalfabetização dá suporte a uma rede de escolas da Área da Baía e organizações empenhadas em alimentar o entendimento e experiência de crianças sobre o mundo natural, através de subvenções, atividades educacionais e um programa de publicações. Criada em 1997, Learning in the Real World publica histórias de comunidades escolares e o entendimento ecológico ou sistêmico, que informa sobre o trabalho delas.
Créditos de fotografia: © 1998/1999 Tyler, Momentos Brilhantes! Foto da Capa: De sua parte superior nos morros de Petaluma, o Córrego Stemple corre através de quilômetros de ranchos de gado até o Estero de San Antonio, © 1999 Zenobia Barlow.
Este livro foi impresso em New Leaf Reincarnation, um papel 100% reciclável (50% de resíduos pós-consumidor). A impressão foi fornecida por Alonzo Environmetal Printing, de Hayward, Califórnia.
Diretora Editorial: Zenobia Barlow Editora: Margo Crabtree Designer: Christopher Bettencourt Editor de Textos: Bonita Hurd Colaboradores: Jeannette Armstrong, Zenobia Barlow, Renate and Geoffrey Caine, Fritjof Capra, Roy Doughty, Linda Lambert, Sandy Neumann, David W. Orr, Laurette Rogers
Mapa do Condado de Sonoma em 1882 (Baía deTomales) produzido e publicado por A. B. Bowers; detalhe: 123º.7´ 122º.44´; Cortesia da Biblioteca Bancroft, Universidade da Califórnia, Berkeley ISBN 0-9675652-3-
4 ECOALFABETIZAÇÃO
Este livro é dedicado ao povo Okanagan, da Colúmbia Britânica, que moldou seu processo de sociedade em torno da sustentabilidade do seu ecossistema. Nós estamos aprendendo com o povo Okanagan como moldar um processo de sociedade ao redor da sustentabilidade em nosso próprio ecossistema. Nós somos profundamente gratos a eles por compartilharem sua sabedoria.
PREPARANDO O TERRENO 5
O Centro para Ecoalfabetização reconhece uma teia rica de pensadores e ativistas na evolução de suas idéias e práticas. Nós somos profundamente gratos, em particular ao físico e teorista de sistemas Fritjof Capra (O Tao da Física, O Ponto Extremo e a Teia da Vida ) e ao educador ambiental David Orr ( Alfabetização Ecológica e A Terra em Mente ) que atuam como diretores do Centro para Ecoalfabetização. Nós desejamos expressar também nossa sincera gratidão aos diretores Peter Buckley e Gay Hoagland. Embora suas vozes não apareçam explicitamente neste volume, seus conselhos sábios e perguntas precisas passaram a fazer parte de cada decisão tomada em nosso trabalho. Nós desejamos expressar nosso reconhecimento aos muitos educadores cuja sabedoria, comprometimento e especialização moldaram nosso entendimento. Em nossos anos de patrocínio de retiros educacionais, diálogos, união de redes e celebrações sazonais, nós fomos agraciados por nossa intimidade com esses que responderam tão eloqüentemente à chamada para ensinar. Nós temos sido influenciados por professores e diretores extraordinários em tão grande número que se torna difícil mencionar nome por nome. Nós somos profundamente gratos à autora e ativista Jeannette Armstrong, diretora da Escola En´owkin Internacional de Escrita, e ao povo Okanagan, da Reserva Indígena de Penticton, na Colúmbia Britânica. Com a orientação da Jeannette, nós estamos aprendendo processos comunitários calcados em princípios de sustentabilidade. A partir desses processos comunitários e da estrutura conceitual inerente a eles, veio o esquema com o qual nós estamos preparando o terreno da ecoalfabetização. No Centro, nós construímos sobre o que nós temos aprendido da experiência destes professores e do passado. É a partir deste núcleo de conhecimento e sabedoria que nós estamos articulando nosso entendimento atual. Conforme os educadores e estudantes testam a força e relevância dessas práticas e teorias em suas salas de aulas, comunidades, hortas e linhas divisórias das águas, eles estão explorando contextos nos quais um futuro sustentável está sendo criado. Aprendizagem ecológica é, em essência, um processo. Este envolvimento em processos ecológicos, que nós definimos como ecoalfabetização, leva os educadores de volta a conceitos e práticas que são estimulantes, férteis, inerentemente relevantes e, o mais importante, vivos. Os estudantes e professores da Escola Brookside e o Projeto S TRAW , retratados neste livro, são pioneiros em aprendizagem ecológica. Suas aspirações e lutas não diferem daquelas de escolas e comunidades em todos os outros lugares e eles estão ganhando força e “insight” extraordinários pelo envolvimento no processo de tornarem-se nativos nos seus lugares. Nós desejamos expressar nossa sincera gratidão ao Peter e Mimi Buckley e ao Mike e Wendy Boals, que têm, sistematicamente, nos apoiado através dos Fundos Buckley e Provedora de Fundos Boals no Centro para Ecoalfabetização, visualizando uma abordagem ecológica à educação, na qual as crianças adquirem tanto a competência como a preocupação em criar um futuro sustentável.
Zenobia Barlow Solstício de Inverno, 1999
Reconhecimento
PREPARANDO O TERRENO 7
Índice
por Jeannette Armstrong
ECOALFABETIZAÇÃO: PREPARANDO O TERRENO................... .............. .................................................... 13 por Zenobia Barlow
UM SENSO DE ADMIRAÇÃO......................................................................... ........................................................... 19 por David W. Orr
EXPLORANDO A BACIA ................................................................................ ........................................................... 20 fotografias por Tyler, Momentos Brilhantes!
ECOALFABETIZAÇÃO: UMA ABORDAGEM DE SISTEMAS À EDUCAÇÃO ............................................. 27 por Fritjof Capra, com contribuições de Margo Crabtree
PRINCÍPIOS DE ECOLOGIA.......................................................................... ............................................................ 36
RECUPERANDO UMA BACIA........................................................................ ........................................................... 43 por Roy Doughty
COMO O CÉREBRO APRENDE..................................................................... ........................................................... 51 por Geoffrey Caine e Renate Nummela Caine
DESCOBRINDO A ESCOLA BROOKSIDE .................................................... ........................................................ 58 fotografias por Tyler, Momentos Brilhantes!
ECOALFABETIZAÇÃO: APLICANDO À EDUCAÇÃO UMA ABORDAGEM SISTÊMICA ....................... por Sandy Neumann
LIGAÇÃO COM O LUGAR................................................................................. ....................................................... 72 fotografias por Tyler, Momentos Brilhantes!
AÇÕES ESSENCIAIS PARA DESENVOLVER CAPACIDADE DE LIDERANÇA........... ................................. 79 por Linda Lambert
UM SENSO DE LUGAR....................................................................... ........... ............................................................. 85 por David W. Orr
ENTENDENDO OS CICLOS DA NATUREZA ......................................................................... ........................... 87
SOBRE O CENTRO PARA ECOALFABETIZAÇÃO........................................ ..................................................... 90
SOBRE O PROJETO STRAW (Estudantes e Professores Recuperando uma Bacia)..... ................................. 92
BIBLIOGRAFIA......................................................................... ....................................................................................... 94
8 ECOALFABETIZAÇÃO
Deixe-nos Começar Com Coragem
Jeannette Armstrong é uma índia Okanagan que nasceu na Reserva Indígena de Penticton, na Colúmbia Britânica, onde ela viveu a maior parte de sua vida. Ela fala fluentemente o idioma Okanagan e estudou o ensino tradicional por muitos anos sob a direção dos anciões de Okanagan. Ela é a diretora da Escola Internacional de Escrita En´owkin e autora de vários livros, enredos para filmes e uma coletânea de suas poesias. O compromisso dela com o desenvolvimento da expressão criativa nativa em literatura e nas artes, junto com o “insight” astuto dela em questões sociais e políticas, são bem conhecidos e respeitados entre pessoas das maiores nações.
ara o povo Okanagan, assim como para todos os povos praticando economias biorregionalmente auto- suficientes, o conhecimento de que toda a comunidade tem que estar engajada, para atingir sustentabilidade é o resultado de um processo natural de sobrevivência. Os aspectos práticos do trabalho de equipe de boa vontade, dentro de um sistema de comunidade total, muito claramente emergiram da experiência delineada pela necessidade. Porém, a palavra cooperação pode não ser suficiente para descrever a natureza orgânica pela qual os membros continuam a cultivar os princípios básicos para tomarem conta uns dos outros e de outras formas de vida, além da necessidade. Para mim, os princípios parecem simples: porque eu os tenho tão profundamente arraigados, eu não posso ver como a comunidade poderia operar senão dentro destes princípios. Porém, articulando-os, eu cheguei a discernir a complexidade e profundidade do seu significado. Eu penso que os princípios são melhor representados de forma esquemática, ao invés de palavras somente, o que ajudaria a mostrar a natureza estruturalmente integrativa, pela qual os princípios cruzam todos os níveis de experiência humana. Porém, é importante colocar em palavras o que nós podemos esperar que aconteça ao praticar esses princípios de vida. Primeiro, nós podemos esperar cada INDIVÍDUO avaliar totalmente que, enquanto cada pessoa é singularmente dotada, cada pessoa atinge um potencial humano total somente como resultado de bem-estar físico, emocional, intelectual e espiritual e que esses quatro aspectos da existência são sempre dependentes de coisas externas. Segundo, como um indivíduo, cada pessoa é uma única faceta de um organismo transgeracional conhecido como uma FAMÍLIA. Através deste organismo flui o poderoso sangue vital da transferência cultural projetada para assegurar a melhor probabilidade de bem-estar para cada uma das gerações. Terceiro, sistemas familiares são a fundação de uma rede viva a longo prazo chamada COMUNIDADE. Em suas várias configurações, esta rede espalha sua força de vida durante séculos e pelo espaço físico; ela usa seu conhecimento coletivo para assegurar o bem-estar de todos pelas escolhas a curto e longo prazo feitas através do seu processo coletivo. E quarto, uma comunidade é o processo vivo que interage com o vasto e antigo corpo de padrões intrinsecamente ligados, que operam em perfeita harmonia e é chamado de TERRA. A terra sustenta toda a vida e deve ser protegida
INDIV Í D UO
TE
RRA C FAM Í LIA OMU
NIDADE
P
10 ECOALFABETIZAÇÃO
então questiona como as pessoas são afetadas e como outras coisas poderiam ser afetadas, tanto a longo como a curto prazo. Procura diversidade de opinião. É dada oportunidade às pessoas com habilidades analíticas ou conhecimento especial, para falarem, seja como porta-vozes, indivíduos ou famílias. Qualquer um pode falar, mas somente para adicionar nova informação ou “insight”. A próxima fase do processo “desafia” o grupo a sugerir direções que sejam relevantes para cada área de questionamento apresentada. O desafio geralmente toma a forma de perguntas apresentadas aos “anciões”, às “mães”, aos “pais” e “à juventude”. O termo JUVENTUDE se refere àqueles que pensam da mesma forma em sua tremenda energia criativa, à medida que eles anseiam por mudanças que trará um futuro melhor. Geralmente o grupo busca, dos jovens, a sua coragem criativa e artística teorizando possibilidades inovadoras e o seu compromisso em levar isso a cabo. O termo PAIS se refere àqueles que pensam da mesma forma em sua preocupação com as coisas necessárias para segurança, alimentação e abrigo. Geralmente, o grupo busca dos pais a estratégia prática, logística e ação. O termo MÃES se refere àquelas que pensam da mesma forma em sua preocupação sobre o bem-estar diário da família. Geralmente o grupo busca nas mães bons conselhos em procedimentos e em sistemas úteis baseados em relações humanas. Aqui, o termo ANCIÕES se refere àqueles que pensam da mesma forma protegendo as tradições. Geralmente, o grupo busca seu “insight” espiritual como uma força direcionadora ligada à terra. Eu passei a entender que, a menos que ocorram mudanças nas formas com que as comunidades afetam a terra, o bem-estar e até mesmo a sobrevivência de todos nós, corre risco. Nós podemos mudar isto. Por estas razões, eu escolho ajudar a mudar o paradigma unindo-me a um processo colaborativo para imaginar um futuro melhor. Minha contribuição no processo do En´owkin, empreendido pelo Centro para Ecoalfabetização, é partilhar meu “insight” e ajudar, com minha visão de uma velha técnica aperfeiçoada por meus antepassados, a transformar princípios de sustentabilidade em processo comunitário. Hoje, nós, seres humanos, enfrentamos o maior dos obstáculos e assim o maior dos desafios à nossa criatividade e responsabilidade. Deixe-nos começar com coragem e sem limitação e nós apresentaremos soluções surpreendentes.
JEANNETTE C. Armstrong Blowing Drifts Moon Fevereiro de 1999
PREPARANDO O TERRENO 11
possibilidades inovadoras
política, sistemas úteis
ligados à terra
segurança, sustento, abrigo
Aqueles que pensam da mesma forma em sua tremenda energia criativa, à medida que eles anseiam por mudanças que trará um futuro melhor.
Aqueles que pensam da mesma forma em sua preocupação com as coisas necessárias à segurança, sustento e abrigo.
Aquelas que pensam da mesma forma em sua preocupação sobre o bem-estar diário da família.
Aqueles que pensam da mesma forma protegendo as tradições.
PREPARANDO O TERRENO 13
Ecoalfabetização:
Preparando o Terreno
Zenobia Barlow é a diretora executiva e diretora fundadora do Centro para Ecoalfabetização, em Berkeley, Califórnia.
O
14 ECOALFABETIZAÇÃO
A concepção de sistemas & pesquisa cérebro/mente
liderança compartilhada
educação baseada em lugar
Aprendizagem ambiental baseada em projetos
VISÃO ........................................................... concepção de sistemas & pesquisa cérebro/mente AÇÃO .................................................................. aprendizagem ambiental baseada em projetos LUGAR ....................................................................................................... educação baseada em lugar COMUNIDADE ............................................................................................. liderança compartilhada
16 ECOALFABETIZAÇÃO
COMUNIDADE
LUGAR
PREPARANDO O TERRENO 17
AÇÃO
Trabalhando com educadores da Área da Baía, nós reconhecemos que as características de concepção de sistemas oferecem uma estrutura conceitual para entender as inovações educacionais, que emergem como reforma da escola sistêmica. Inovações que se manifestam em mudança da escola sistêmica, ou da escola toda, mostram características associadas com as mudanças de ênfase na concepção de sistemas.
matéria única~currículo integrado períodos de classes individuais~programação de bloco
mandatos~participativo, tomada de decisão consensual
orientado pelo diretor~liderança compartilhada decisão distrital~gerenciamento local desenvolvimento profissional do “perito” ~ redes informais
professor como perito~professor como facilitador currículo prescritivo~aprendizagem baseada em projetos
prova padronizada~medição autêntica da avaliação~preparação
PREPARANDO O TERRENO 19
U
Um Senso de Admiração
David W. Orr é Professor e o responsável pelo Programa de Estudos Ambientais no Oberlin College, um membro do Corpo de Diretores do Centro de Ecoalfabetização e autor de Alfabetização Ecológica e A Terra em Mente_._
ma revolução na educação está a caminho e está começando nos lugares mais improváveis. Os revolucionários não são educadores profissionais de universidades famosas; ao contrário, eles são estudantes do ensino primário e médio, um número crescente de professores intrépidos e um punhado de facilitadores da mais ampla diversidade de formação. A meta da revolução é a religação de pessoas jovens aos seus próprios habitats e comunidades. A sala de aula é a ecologia da comunidade circunvizinha, não a limitação das quatro paredes da escola tradicional. E a pedagogia da revolução é simplesmente um processo de compromisso organizado com sistemas vivos e as vidas das pessoas que vivem pela graça desses sistemas. Talvez a palavra revolução não seja bem a palavra certa, pois o que é descrito nas páginas que seguem é mais parecido com uma volta ao lar. Todos nós temos uma afinidade com o mundo natural, o que o biólogo de Harvard, Edward O. Wilson, chama “biofilia”. Este toque para a vida é mais forte em uma idade mais jovem, quando nós estamos mais alertas e impressionáveis. Antes de suas mentes serem marinadas na cultura da televisão, consumismo, centros comerciais, computadores e auto- estradas, as crianças podem achar magia em árvores, água, animais, paisagens e em seus próprios lugares. Corretamente cultivado e validado por adultos interessados e instruídos, a fascinação com a natureza pode amadurecer até a alfabetização ecológica e, eventualmente, até vidas mais proveitosas. Um currículo que permite aos jovens descobrir suas próprias casas, como descrito aqui, não é um adicional ao currículo convencional. É mais o núcleo de uma educação transformada que permite, às mentes jovens, perceber o extraordinário no que nós muito erradamente vemos como ordinário. Nunca houve uma ocasião em que estivéssemos mais necessitados do tipo de transformação descrita aqui, do que ao término de um século de violência sem precedente e na aurora do novo milênio. Nós precisamos disto, primeiro para ajudar mentes jovens, abertas à consciência de conexões esquecidas entre pessoas, lugares e natureza. Mas, ainda mais, nós precisamos de um currículo e escolas transformados como o começo de um processo mais amplo de mudança, que possa, eventualmente, transformar nossas comunidades e a cultura além delas. Se esta transformação acontecer, e eu acredito que acontecerá, começará com coisas pequenas, coisas da vida diária: camarão de água doce, as árvores ao longo das correntes, as vidas das pessoas comuns, as estórias que nós contamos e a excitação das crianças. D.H. Lawrence disse uma vez, “Água é H 2 O, duas partes de hidrogênio, uma de oxigênio, mas há, também, uma terceira coisa que a torna água e ninguém sabe o que é”. É mágico, do tipo que só pode ser encontrado na natureza, vida e possibilidades humanas, uma vez que nós estejamos abertos a elas. O que é descrito nas páginas que seguem é o tipo de educação que tira as pessoas jovens da sala de aula para encontrar o mistério da terceira coisa. Nesse encontro, eles descobrem o que Rachel Carson chamou uma vez “o senso de admiração”. E isso é o começo de uma educação real.
20 ECOALFABETIZAÇÃO
A aprendizagem se expande além dos horários da escola e além das paredes da escola.
Explorando a Bacia