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O documento compõe anotações de slides baseados em referências literárias e anotações de aula de professor na área. 5º período de medicina
Tipologia: Notas de aula
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Se relacionam principalmente com cálcio e potássio e é associado aos valores absolutos e a velocidade de instalação do distúrbio, sendo que quanto mais crônico for o distúrbio, maior a necessidade de valor absoluto para ter alteração relevante devido à capacidade corporal de adaptação ou valor cronicamente alterado. Ex: paciente dialítico possui K aumentado cronicamente Hipercalemia: comum e passível de causar óbito. O valor normal é cerca de 4,5mg/dL e o ECG costuma se alterar quando potássio > 6,0 – 6,5mg/dL, com variação relacionada a velocidade de instalação da hipercalemia (hipercalemia crônica normalmente tolera maiores níveis de potássio). Produz alterações na repolarização e na despolarização, de forma sequencial e somatória 1ª fase: repolarização - onda T em tenda, com amplitude aumentada e simétrica, base estreita e apiculada. É melhor visível nas derivações precordiais e não gera alteração hemodinâmica 2ª fase: despolarização atrial - alargamento do iPR e desaparecimento da onda P. Ainda não há alteração hemodinâmica 3ª fase: despolarização ventricular - alargamento do QRS. Altera a despolarização, com perda da dinâmica normal da contração ventricular e redução da força contrátil (intabilidade hemodinâmica), causando uma dissocação eletromecânica. É um momento de gravidade e pode evoluir em poucas horas 4ª fase: arritmias ventriculares malignas - ritmo sinusoidal, em que não há diferenciação entre QRS e onda T (pré-parada cardíaca) Hipocalemia: menos comum e menos grave. ECG costuma se alterar quando potássio < 3,5mg/dL e é relacionado a velocidade de instalação (hipocalemia crônica normalmente tolera menores níveis de potássio). Produz alterações apenas na repolarização e raramente na ativação atrial, dificilmente causando distúrbio hemodinâmico 3,5-2,5: infradesnivelamento de segmento ST com maior amplitude da onda U 2,5-1,5: achatamento de onda T < 1,5: onda U sobreposta à onda T e prolongamento de QRS (incomum) Hipercalcemia: gera encurtamento de intervalo QT, estando com valor < 330ms após calcular o intervalo corrigido Hipocalcemia: gera alargamento do intervalo QT, estando com valor > 450ms em homem, 460 em criança e 470 em mulher após calcular o intervalo corrigido
Em fases iniciais, não são estabelecidas alterações clássicas. Eventualmente, somente causa tremor na linha de base e taquicardia pela tentativa de aquecimento e tremor muscular. No caso de queda da temperatura central, o ECG fica lentificado (alargamento do iPR, alargamento do iQT, bradicardia e alargamento do QRS em casos graves). As alterações são reversíveis após tratamento adequado Onda J de Osborn: pode ser vista em casos graves, como um entalhe no final do QRS. Podem estar presentes em qualquer derivação, mas são mais comuns em D2, D3, aVF, V5 e V6. É semelhante à onda J da repolarização precoce, tendo principal diferença na clínica
É dividida em estágios, sendo que, a partir do estágio 2, não é possível diferenciar de outras doenças e fazer diagnóstico diferencial. O paciente tem inflamação do pericárdio e do líquido pericárdio, que possuem íntimo contato e gera padrão de lesão subepicárdica difusa Fase 1: alterações difusas do segmento ST por injúria subepicárdica difusa. Causa supra ST (concavidade para cima) em quase todas as derivações e infra em aVR e infra de iPR (usar o início da onda P como linha de base). As alterações são mais visíveis em V2-V
Diagnóstico diferencial com o supra ST isquêmico (dor isquêmica, paciente com fator de risco cardiovascular e segmentação visível - foco em uma parede) e com repolarização precoce (assintomático) em relação à pericardite aguda (dor pericárdica e infra de iPR)
A manifestação pode acontecer em qualquer lesão cerebral aguda, mas principalmente em pacientes com hemorragia subaracnóidea ou hipertensão craniana. Sempre fazer ECG quando paciente inconsciente e associar ao problema primário (cérebro). OBS: tratar como infarto agrava o quadro A descarga adrenérgica maciça que ocorre pelo evento agudo (sangramento) causa a liberação de catecolaminas e o aumento da demanda metabólica de fibra muscular, o que gera lesão ou isquemia (mais comum) da fibra. Assim, o ECG tem padrão de isquemia subendocárdica ou subepicárdica e localizada ou difusa Formação de ondas T com padrão de isquemia na parede anterior, sendo T negativa, profunda e simétrica, de base larga ou onda T positiva; além de alargamento do iQT, que pode desencadear arritmias ventriculares malignas
Elevação súbita das pressões da artéria pulmonar e do VD pelo bloqueio do vaso (maior demanda metabólica - maior consumo de O2), ocasionando falência da câmara (cor pulmonale agudo) e dilatação que gera compressão das artérias epicárdicas (menor oferta de O2). Dessa forma, o processo resulta em isquemia subepicárdica de VD por desbalanço oferta x consumo que pode ser evidenciada no quadro agudo ou crônico
Causa alterações pelo aprisionamento aéreo
Prejuízo da interpretação do ECG por reparo inadequado, tremores, colocação incorreta dos eletrodos, interferências externas. Para reconhecer os erros, é importante conhecer o que é normal Posicionamento de eletrodos: Mudança de eletrodos do plano frontal: vão gerar principalmente desvios nos eixos da onda P, QRS e T. Suspeitar quando P e QRS negativos em D1 e positivos em aVR (mudança de polaridade) e mudança nos eixos elétricos em ECG’s subsequentes