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Este documento aborda o plano e gerenciamento de contingência aplicado à drenagem urbana, assim como os impactos do aquecimento global, como o aumento do nível do mar e suas consequências em diferentes países e ilhas. Além disso, é apresentado um caso de estudo sobre a construção do thames gateway no reino unido e as preocupações relacionadas à sua localização e métodos de construção.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Unidade de Aprendizagem 10
Nesta Unidade de Aprendizagem, vamos estudar o plano e o gerenciamento de contingência aplicado à drenagem urbana. Você verá que já existem inúmeros planos de emergência vinculados à ocorrência de eventos críticos, como a ocorrência de chuvas intensas, por exemplo. Nesse sentido, as pessoas estão de alerta 24 horas por dia para gerenciar, controlar e remediar os distintos efeitos que possam ocorrer. Você, como Gestor Ambiental, precisa se apropriar dessas informações a fim de participar ativamente nesse importante processo vinculado à Gestão do Sistema de Drenagem Urbana. Vamos lá! Bons estudos! APRESENTAÇÃO
Conceituar contingência aplicada à drenagem urbana; Reconhecer a necessidade de gerenciamento das contingências aplicadas à drenagem urbana; Avaliar o plano de contingência mais adequado à drenagem urbana. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deverá apresentar os seguintes aprendizados: OBJETIVO DA UNIDADE
UNIDADE DE APRENDIZAGEM 10 Introdução: Segundo o professor Johannessen, do Nansen Environmental and Remote Sensing Centre (Centro Nansen de Percepção Remota e Ambiental), em Bergen, na Noruega, o gelo do mar Ártico pode desaparecer completamente antes da virada do século – caso a taxa atual de degelo se mantenha. Isso afetaria gravemente a vida selvagem da região, como os 22 mil ursos polares que dependem da massa de gelo flutuante para sobreviver na estação de caça às focas. A redução estimada de até 60% da massa de gelo na costa leste do Canadá já está devastando a população de focas, que dependem do gelo durante a estação de criação dos filhotes. A Península Antártida é um dos três lugares do planeta onde a temperatura está subindo mais rapidamente do que o previsto. A velocidade desse aquecimento local pode desencadear eventos inesperados. Os locais de procriação de algumas espécies, como as colônias de pinguins, estão se deslocando; além disso, o padrão de precipitação de neve está mudando, o que constitui uma ameaça aos hábitos de nidificação dos pássaros. Muitas espécies que habitam a Antártida são suscetíveis a qualquer mudança no clima. A Antártida é a última grande área selvagem do mundo. Ela é maior do que os Estados Unidos e mais seca do que o Saara. Parte dela está coberta por 3 mil metros de gelo e neve compactados. O continente é o reservatório de 9/10 de toda a água doce do planeta.
As Ilhas Cook e as Ilhas Marshall são outras nações ameaçadas. No decorrer da década passada, a ilha de Majuro (nas Ilhas Marshall) perdeu aproximadamente 20% de suas praias. Além das ilhas, os países litorâneos de baixa altitude também estão ameaçados pela elevação do nível dos mares. Uma elevação de 1 m no nível dos mares – inevitável no cenário atual de emissão de CO2 – inundaria metade das terras cultivadas com arroz de Bangladesh. Enchentes também seriam comuns em países onde há o cultivo de arroz, como Vietnã, China, Índia e Tailândia. Algumas áreas densamente populosas nas Filipinas, Indonésia e Egito são vulneráveis à elevação do nível dos mares. A costa leste dos Estados Unidos também é extremamente vulnerável à erosão litorânea. Os litorais podem retroceder rapidamente em algumas regiões, resultando no estreitamento das praias e na destruição das casas de veraneio. O problema será agravado pelos furacões, que serão cada vez mais frequentes e intensos ao longo da orla marítima do leste do país.
Inundações litorâneas no Reino Unido Na Grã-Bretanha, a combinação de elevação do nível dos mares e clima propenso a tempestades deverá causar grandes prejuízos e muitas mortes. Grande parte do litoral britânico enfrentará a elevação dos mares e tempestades. O National Trust [Administração do Patrimônio Histórico da Inglaterra, do País de Gales e da Irlanda do Norte], que fica a 600 milhas da costa britânica, está empenhado em uma “retirada organizada” das regiões ameaçadas. Vários de seus principais sítios estão ameaçados: prédios litorâneos de cidadezinhas pitorescas como Porthleven, Mullion, Birling Gap e Brownsea estão em perigo, além de sítios históricos importantes como o Castelo de Lindisfarne e Saint Michael’s Mount. As cidades têm se desenvolvido com defesas projetadas para enfrentar níveis marítimos históricos, enchentes violentas e tempestades repentinas. Porém, é a elevação repentina de um rio ou mar que causa os piores danos e derruba as barreiras de defesa. Nesse caso, a elevação repentina irá ultrapassar níveis históricos registrados, e o problema será exacerbado pela elevação do nível dos mares e pelas tempestades mais intensas. Londres corre o risco de inundação, e as chances aumentam a cada ano que passa. A Barreira do Tâmisa, que custou 100 milhões de dólares, foi construída em 1984 para proteger a capital contra elevações de maré até 2030. Obviamente, quando esse dia chegar, ela não terá condições de proteger Londres contra enchentes como a de 1953. Essa área do sul da Inglaterra teve de enfrentar muitas inundações catastróficas ao longo da história; Londres é especialmente vulnerável, pois a cidade está localizada no desembocadouro do vale do rio Tâmisa, área muito propensa a enchentes, e no final de um estuário onde tempestades súbitas e violentas são frequentes.
A ABI [Association of British Insurers – Associação de Seguradoras Britânicas] não foi consultada durante a fase de planejamento do projeto, mas ficou tão preocupada com a locação proposta e com o uso dos métodos de construção inovadores (e muito leves), como a utilização de casas de madeira com estrutura independente de aço, que se recusou a fazer financiamentos ou seguros para qualquer das moradias antes que os projetos fossem transferidos ao empreendimento. Em um caso notável de falta de sintonia, a ABI exigiu que fosse construída uma grande barreira contra enchentes ao redor de todo o projeto – possivelmente uma estrutura de contenção dupla. Isso inevitavelmente forçaria a água das enchentes a subir no estuário do Tâmisa, inundando outras cidades e vilarejos às suas margens. É possível que, juntamente com tempestades repentinas e elevação do nível dos mares, a construção dessa nova barreira faça com que a água ultrapasse a Barreira do Tâmisa e inunde Londres. O Tâmisa é o rio mais bem protegido do Reino Unido, e segue um padrão de projeto baseado em eventos que ocorrem a cada mil anos. Nos Países Baixos, os projetos são planejados de acordo com eventos que ocorrem a cada 10 mil ou 20 mil anos. Talvez Londres devesse fazer o mesmo. O projeto Thames Gateway também é preocupante, porque há apenas uma estrada para se sair da região, o que resultaria em congestionamento. Em caso de emergência, a evacuação da área seria lenta, na melhor das hipóteses; já na pior, um único acidente poderia interromper o trânsito da estrada. Embora seja mais difícil prever a elevação regional do nível dos mares do que mudanças de temperatura, há evidências suficientes para que as pessoas se informem e tomem decisões sensatas ao decidir onde desenvolver e onde não desenvolver comunidades “sustentáveis”. Talvez os franceses estejam certos ao substituir a palavra “sustentável” por “durável”, o que significa que tais comunidades devem ser pensadas para resistir.
CONCLUINDO A UNIDADE A escolha de edificações inovadoras com estruturas leves de aço e paredes de madeira preocupa a ABI, pois sugere que as casas do Thames Gateway serão muito vulneráveis a danos no caso de uma enchente; além disso, ao serem construídas em uma região sujeita a enchentes, estão expostas ao perigo de uma. Um planejamento voltado à “sustentabilidade” exigirá que a exposição dos novos loteamentos a esses perigos seja minimizada. Isso pode implicar planejamento e controle mais rigorosos sobre as pessoas que vivem ou trabalham em planícies sujeitas a enchentes; em último caso, será preciso realojar essas pessoas em áreas do país que não são propensas a enchentes, mas que, caso sejam inundadas, possam ser evacuadas de forma rápida e segura. Talvez possamos testemunhar, então, ao longo das próximas décadas, a migração de populações para regiões das Ilhas Britânicas menos expostas ao clima.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Questão 1: O sistema de monitoramento, tanto de ALERTA (sinal de vigilância usado para avisar uma população vulnerável) quanto de ALARME (sinal e informação oficial que tem por finalidade avisar sobre perigo ou risco iminente), possibilitou o acompanhamento dos indicadores, assim como os parâmetros e evolução do evento. Este sistema apresenta vantagens de uso, portanto, assinale a alternativa INCORRETA a respeito das vantagens de uso desses sistemas. a) O sistema possibilita o resgate dos bens patrimoniais. b) O sistema possibilita acionar profissionais para responder ao desastre. c) O sistema possibilita desligar a energia elétrica e o abastecimento de água. d) O sistema possibilita preparar recursos para socorro, como: barcos, tratores, equipamentos de salvamento, abrigos. Gabarito: C Justificativa do gabarito: O sistema não prevê o desligamento da energia elétrica e o abastecimento de água, mas apresenta um plano de contingência de como trabalhar quando um destes recursos faltarem.
SAIBA MAIS Vídeo: Drenagem sustentável. Link: https://www.youtube.com/watch? v=DYuBq8jbKCM Vídeo: Estudo de Macrodrenagem. Link: https://www.youtube.com/watch?v=P8XPR63xg8k