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A interação social entre o autor e o grupo timbira durante mais de seis anos, detalhando como essa experiência facilitou a quebra de barreiras e a compreensão das redes de relações do grupo. Além disso, o texto aborda a história, organização social e cultura dos timbira, incluindo a situação de territorialização, a influência colonial e a importância de rituais e penas por transgressões.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Natal-RN Junho/
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFRN como requisito para a obtenção do título de mestre em antropologia social.
Orientador: Prof. Dr. Edmundo Marcelo Mendes Pereira
Natal-RN Julho/
Aprovada em: ____/_____/
BANCA EXAMINADORA
Professor Dr. Edmundo Pereira – Orientador – PPGAS/UFRN
Professor Dr. João Pacheco de Oliveira Filho – PPGAS/UFRJ/MN
___________________________________________________________ Professor Dr. Carlos Guilherme Octaviano do Valle – PPGAS/UFRN
___________________________________________________________ Professora Dra. Eliane Tânia Freitas – Suplente - PPGAS/UFRN
À Maria da Conceição Sousa (Bida) minha avó, In memória , que me ensinou a canção, oração de resistir. Para Gabriella e Gabriel Nascimento, pessoas queridas na minha vida.
Santana, José Carlos Rodrigues, Demian Nery e Priscila Matta, esta última, tenho uma dívida de gratidão. Ao Prof. Dr. Willian Crocker do Smithsonian Institution Departament of Anthropology e da Timbira Research and Education Foundation , que me concedeu suas fieldnotes correspondentes a sua estada em campo entre os Apãniekra no período de 1957 a 1979. Essas notas foram valiosas para uma análise diacrônica sobre os Apãniekra. Também sou grato ao professor Crocker pelo convite a participar dos dois Semanários para pesquisadores de grupos Timbira, realizado na Universidade Federal do Maranhão - UFMA, sob a coordenação da professora Dra. Elizabeth Coelho, de quem fui orientando quando estudante de graduação, cujos ensinamentos foram valiosos. Ao Prof. Dr. João Pacheco de Oliveira - PPGAS/UFRJ/MN - que me aceitou no curso “Histórias das idéias etnológicas II”, no âmbito no PPGAS/Museu Nacional no segundo semestre de 2008. O referido curso foi fundamental para alinhar minhas bases teóricas e metodológicas. Sou grato também ao professor João Pacheco em ter aceitado a participar da minha banca, contribuindo significantemente com suas sugestões durante o processo da defesa. Aos professores doutores Luis Fernando Dias Duarte e Fernando Rabossi do PPGAS/UFRJ/MN, membros do PROCAD-CAPES entre a UFRN e a UFRJ, que durante nossa estada no Museu Nacional, nos propiciaram boa receptividade e sempre se mostraram acessíveis. Agradeço ao corpo docente do PPGAS/UFRN, principalmente aos professores com quem realizei cursos: Profs. Drs. Luciana Chianca de Oliveira, Eliane Tânia Freitas e Carlos Guilherme Octaviano Valle. A esses dois últimos sou muito grato pelas contribuições relevantes que elencaram durante a defesa da minha qualificação. Ao professor Guilherme Valle sou grato pela orientação teórica no curso Antropologia da Política e pelas pertinentes sugestões levantadas durante a defesa, quando sugeriu uma reflexão sobre o papel das mulheres apãniekra na pesquisa, bem como sugeriu uma redefinição detalhada do processo de “individualização” para se aproximar das discussões teóricas de Georg Simmel. Aos colegas do PPGAS/UFRN Rodolpho Rodrigues Sá, companheiro de casa em Natal, cuja convivência nos proporcionou bons momentos de discussões teóricas; Flávio Rodrigo Ferreira Garrote, ao pastor Jean Claude Fonseca, Henrique José Cocentino, Heloisa Helena Nascimento, Jaína Linhares e Cyro Holando. Esses dois
últimos em especial pela nossa boa estada na cidade do Rio de Janeiro, quando participamos da Missão PROCAD/PPGAS/UFRN/UFRJ/MUSEUNACIONAL/CAPES. Diego Manguinho, secretário do PPGAS/UFRN sempre de boa vontade em em atender nossas demandas. À Andréia Maria Braz que revisou o texto, sobretudo uma das primeiras boas amigas que encontrei na cidade de Natal; à professora Eliana Gomes, que abriu as portas do seu apartamento na cidade de Natal para mim, onde escrevi boa parte da dissertação. Agradeço sua compreensão e boa vontade; ao meu hõnpin Emerson Guerra parceiro de longas jornadas entre os Timbira e na cidade do Rio de Janeiro. A meu amigo argentino Luis Oscar Gomes, geofísico da Universidade Nacional de La Plata, que participou da última etapa da minha pesquisa de campo na aldeia Porquinhos, contribuindo significativamente no trabalho pela sua boa compreensão técnica dos aparatos tecnológicos. Obrigado pela sua oficina. Aos meus familiares, em especial aos meus irmãos Luiz Fernando Nascimento e a Silvia Cristina Nascimento; à minha mãe Salette Nascimento aos meus primos do clã Holanda (Philipe, Diego e Mayara); à Lili Quirino, pela compreensão e pelo momento feliz que estamos vivendo. Agradecimento todo especial para os Apãniekra, principalmente minha família adotiva que me recebeu em seu krin com toda boa hospitalidade. Sou grato a quatro pessoas especiais que contribuíram para a pesquisa: José Moraes Pryty, Paulo Thukran, Benedito Hojacá e Zico Pinhöc. Esse último foi meu curandeiro insistente, quando passei uma semana enfermo na aldeia, valeu Pinhöc! Estou vivo, obrigado. Para finalizar, para as pessoas que não falei em versos, falo do meu coração.
GLOSSÁRIO ............................................................................................................XIII
A grafia “nativa” utilizada no texto dessa dissertação segue o modelo proposto pela Comissão de Professores Timbira – CPT, que durante quase doze anos de trabalho discutindo com especialistas, chegaram ao consenso no ano de 2003 para “uniformização de uma grafia padrão”. Os trabalhos de “uniformização” da grafia timbira foram orientados pela coordenação do Programa de Educação e Referência Cultural - CTI – sob os auspícios da professora doutora Maria Elisa Ladeira, com assessoria das professoras lingüísticas Flávia de Castro Alves da Universidade de Brasília – UnB - e Rosane Amado Sá da Universidade de São Paulo – USP, ambas as orientandas de mestrado do professor Waldemar Ferreira da USP, fundador sócio do CTI, que as orientou para desenvolver suas pesquisas juntos aos grupos timbira Apãniekra e Gavião Pykobjê. Durante o processo de discussão da proposta de uniformização da grafia timbira, que não foi tão amistosa, foram realizadas cerca de doze oficinas, das quais participei de quatro. Cerca de vinte e dois professores timbira participaram do processo. Existem números significativos de palavras comuns entre as “línguas” timbira. As lingüistas converteram seis vogais da junção da grafia dos (Krahô, Apãniekrá e Ramkokamekra) e seis vogais (Krikati e Pykobjê). Em termos técnicos lingüísticos, o entendimento segue a seguintes “uniformização”: consoantes (p – t – x – c – k – ’ – m – n – g – w – j – r – h) e vogais (a – e – ë – ẽ – ĩ – y
Prwncwyj Canela, pois entre os Apãniekra, todos adotam essa ordem quando nos registro de nascimento e conseqüentemente nos documentos para exercer a “cidadania” brasileira. A maioria das narrativas disseminadas no texto foi traduzida pelo professor Benedito Hojacá , portanto, obedeço à forma como ele grafou. As conversar de pátio foram traduzidas por José Moraes Pryty , que em trabalho minucioso, transcreveu e traduziu no contexto da situação dada. Nos discursos coletados em reunião de pátio ou no interior da casa em que fui adotado, a origem da maioria dos discursos aqui apresentado, sofreram algumas alteração de concordância, mas sem alterar seu significado. Algumas palavras não possuem uma tradução literal e foram convencionadas pelos meus três principais tradutores – professores Benedito Hojacá e Paulo Thukrãn e o estudante de ensino médio José Moraes Pryty. Quando aparecer uma convenção desse tipo é utilizado chaves para sua identificação. Em relação às nomenclaturas de parentesco, sigo o modelo anglo-saxão.
Ämjkin – Festa, alegria, estado de harmonia. Cahãjré - Mulher Catamejê – Denominação de uma associação cerimonial (molhado). Catëkwyj - Estrela Cuhu – Fogo Cukrẽ - Comer Ë’kra - Filho Ë’krajré – Criança pequena Ënxe – Mãe Ënxũ – Pai Ë’tõ - Irmão Hacãprãr - Guerreiro Hõmrem – Aquele que organiza a aldeia Iguatwj – Garotas classificados para representa determinadas associação cerimonial Inkreré – Casa pequena Inkrecatë – Casa cheia Ikhuönõ – Uma espécie de amigo formal Incruc - Zangado Increjmpej – Bom cantor Inkré – Casa pequena para aprisionar iniciados em rituais Itõj – Minha irmã Irõncatë – Mata grande, floresta; mata ciliar Kà – Praça da aldeia, pátio Kaj - Feiticeiro Kopë – O não-índio de forma generalização; branco, colonizador Kopëthugré – O não índio, pessoa de pele negra Krin - Aldeia Krincapé – Caminho circular que tangencia as casas da aldeia Kritohipejxawyj – Governador – função de organizar a aldeia Mehẽ - Minha carne, índio Mekarõ – Alma, fotografia Mẽkrare – Velho
AMIMA – Associação das Mulheres Indígeanas do Maranhão ASKAN – Associação Kanela BEMFAM – Bem Estar Familiar no Brasil CTI – Centro de Trabalho Indigenista CIMI – Conselho Indigenista Missionário COAPIMA – Conselho de Articulação dos Povos Indígenas do Maranhão CPI – Comissão Pró-Índio CPT- Comissão pastoral da Terra FUNAI – Fundação Nacional do Índio FUNASA – Fundação Nacional de Saúde HCBP - Harvard-Central Brazil Research Project ISA – Instituto Sócioambiental MN – Museu Nacional NAL-KANELA- Núcleo de Apoio Local Kanela PDA – Projetos Demostrativo da Amazonas PDPI – Projetos Demostrativos para Povos Indígenas PPGAS – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social SEDUC – Secretaria Estadual de Educação SPI – Serviço de Proteção ao Índio UFMA – Universidade Federal do Maranhão UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRN – Universidade Federal do Maranhão USP – Universidade de São Paulo
Pesquisa antropológica e o percurso etnográfico
Os antropólogos sociais não se deviam classificar a si próprios como perseguidores de uma verdade objetiva; o seu propósito é ganhar conhecimentos sobre o comportamento das outras pessoas, ou mesmo, sobre si próprio. (Leach, 1982: 50)
No curso desse texto, apresentarei uma breve etnografia sobre o contexto de produção de minha pesquisa, fazendo uma descrição mais detida da minha inserção no “campo”, o que me parece importante pela complexificação das distintas situações encontradas e da própria pesquisa antropológica, que constitui parte significante do processo etnográfico em sentido amplo. Procurando delinear estratégias para melhor analisar as situações etnográficas e organização dos dados, apresento um pequeno esboço referente à minha principal ferramenta de pesquisa, a observação participante, ligada à “multi-sited ethnograpy”, proposta pela antropologia contemporânea (Marcus, 1995; Hannerz, 2003), emergente no início da década de 1980 nos Estados Unidos e que vêm se firmando como um caminho metodológico nas pesquisas antropológicas atuais. Portanto, essa introdução está organizada em dois blocos, constituindo de uma primeira parte denominada de “a pesquisa antropológica”, onde faço um pequeno esboço para situar às principais estratégias metodológicas para coleta de dados – observação participante, “multi-sited ethonography” -, assim como procuro evidenciar onde minha pesquisa tangencia com esse tipo de abordagem; seguida por uma parte mais descritiva referente ao meu trabalho em campo e suas implicações, bem como apresento as questões levantadas para subsidiar a elaboração do texto da minha pesquisa de dissertação.
A Pesquisa antropológica As ciências sociais desde final do século XIX vêm debatendo no campo epistemológico propostas para legitimar-se como uma disciplina acadêmica com caráter
Portanto, desde as primeiras pesquisas de Malinowski (1978 [1922]) que a “observação participante” vem se caracterizando e diferenciando como ferramenta de pesquisa fundamental da antropologia. A interação com os sujeitos de pesquisa é uma das principais tarefas do antropólogo na sua construção de estudo e de produção de dados para a construção dos textos. Esse fato levou-me a utilizar como método de trabalho a “observação participante”, mesmo com todo entendimento variado que temos hoje sobre essa metodologia, como bem ressalta James Clifford:
“A autoridade do teórico pesquisador de campo acadêmico tenha sido estabelecida entre os anos de 1920 e 1950. Esse amálgama peculiar de experiência pessoal intensa e análise científica (entendida nesse período como “rito de passagem” quanto como “laboratório”) emergiu como um método: a observação participante. Ainda que entendida de formas variadas, e agora questionado em muitos lugares, esse método continua representando o principal traço distintivo da antropologia profissional. Sua complexa subjetividade é rotineiramente reproduzida na escrita e na leitura das etnografias” (Clifford; 1998: 33)
Mesmo com todas as controversas sobre o principal método da pesquisa antropológica, a pesquisa de campo, que faz conexão com a observação participante, continua sendo eleita pela maioria dos antropólogos, como o principal recurso de produção de dados. É por esse viés que conduzo meu percurso de pesquisa; todavia, procuro relativizar a noção de “campo”, pois diferentemente das monografias 6 clássicas, tais como Malinowski, Radcliff-Brown, Evans-Pritchard, Firth, Leach, somente para citar algumas, que rigorosamente passaram pelo “rito de passagem” do trabalho de campo, estabeleceram a noção de campo no sentido demograficamente delimitado, questão que atualmente vem sendo muito questionada pela antropologia contemporânea, que critica a demasia das delimitações geográficas. Com o processo de fluidez (Hannerz, 2003: 1994) e a interação global (Bamford, 1997), a distância entre os grupos e indivíduos é cada vez menor e os sistemas de
(^5) Até a Segunda Guerra Mundial, quase todos os estudos antropológicos tinham por objeto os ‘povos primitivos', geralmente das colônias ou ex-colônias européias, sendo a corrente teórica mais influente era o funcionalismo. Após a guerra, começou-se a empreender mais estudos em sociedades européias e asiáticas de longa tradição histórica escrita, e surgiram novas perspectivas teóricas, como o estruturalismo de Lévi-Strauss. Hoje, os antropólogos estudam sociedades de todos os tipos e nos mais diversos cenários, das cidades industriais às florestas tropicais. Vivendo no interior dos grupos e observando a vida diária, elaboram um conhecimento sobre a organização social, o sistema de regras de parentesco, a cultura, as leis, os rituais e mitos das sociedades. (Cf. meus) 6 A maioria das monografias referentes aos grupos timbira, também seguem esse modelo “clássico” de delimitação demográfica, tais como fez Mellati (1978) entre os Krahô; Crocker (1976) entre os Ramkokamekra; Da Matta (1974) entre os Apinajé.
comunicação cada vez mais veloz, colocando grupos e indivíduos em situações conexas, assim como a aproximação dos lugares que possibilita interligações com grupos e redes diversas, formando sistemas de redes abrangentes. Essas questões nos fazem repensar a idéia de “campo”, pois qualquer acontecimento que eclode seja em qualquer lugar do mundo – nas ilhas trobriandesas, na cidade de New York etc. – pode influenciar as redes sociais, que são constituídas por agentes múltiplos - pesquisadores, “nativos”, cujos campos estão situados em lugares interligados por essas redes e grupos. Como exemplo, uma reunião da cooperação internacional na Europa, interessa e/ou influencia por sobremaneira, grupos étnicos no Brasil, na África, na Ásia, tendo conotação nos processos sociais e político de uma grande maioria de grupos que estão conectados a esse constructo interacional global. Nesse contexto, antropólogos contemporâneos como Bamford (1997), Comaroff & Comaroff (1997), Hannerz (2003), Stoller (2002) e Marcus (1995) vêm discutindo o papel das pesquisas etnográficas no mundo pós-colonial, globalizado e fluido, onde pesquisador e os sujeitos de pesquisa estão dialogando em esferas de acesso comum e os locais estão cada vez mais interconectados, não podendo mais ser considerados como isolados analíticos, como bem fizeram, alguns pesquisadores da antropologia clássica. Dessa forma, me apoiarei na linha metodológica que conduz uma discussão sobre o “re-direcionamento” da etnografia^7 , articulando autores que trabalham a idéia de “multi-sided ethnography^8 ”, que passam a considerar a importância das conexões entre os lugares, sugerindo que o trabalho etnográfico não se limite a noção de campo como um espaço geograficamente delimitado. Como bem descreve Marcus (1995):
The global in an emergent dimension of arguing about the connection among sites in a multi-sited ethnography, thus, the multi-sited ethnography is content to stipulate some sort of total world system as long as the terms of any particular macro-construct of that system are not allowed to stand for the context of ethnography work that becomes opportunistically constituted by the path of trajectory it takes in its design of sites. (Marcus, 1995:103)
A “multi-sided ethnography” contempla uma metodologia emergente de uma tendência na pesquisa antropológica que diz respeito à adaptação do modo fundador da
(^7) Vide Bamford (1997), Hannerz (2004, 2003), Abu-Lughod (2000), Ulla (2008), Marcus (1995). (^8) Entre as características de maior ênfase na “multi-sided ethnography, está o sujeito de pesquisa móvel, ou seja, a mobilidade dos sujeitos de pesquisa faz com que os pesquisadores acompanhem seus sujeitos de pesquisa. Com exemplo desse tipo de pesquisa de mobilidade pesquisador e sujeito de pesquisa ver Stoller (2002)