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Os critérios desenvolvidos pelo american college of radiology (acr) para determinar exames de imagem apropriados para diagnóstico e tratamento de cálculos renais. O texto aborda a importância de radiologistas e médicos atendentes na tomada de decisões relacionadas a exames de imagens radiológicas e tratamento. Além disso, são discutidos os exames recomendados para avaliação de pacientes com suspeita de cólica renal, como radiografia simples, tc sem contraste, urografia excretora e ultrassom. O documento também discute a importância de hidratação dos pacientes e a combinação de radiografia e ultrassom para melhor detecção de cálculos ureterais.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Um grupo de trabalho do ACR (American College of Radiology) sobre Critérios de Adequação e seus painéis de especialistas desenvolveram critérios para determinar os exames de imagem apropriados para diagnóstico e tratamento de estados médicos específicos. Esses critérios destinam-se a orientar radiologistas e médicos atendentes na tomada de decisões com relação a exames de imagens radiológicas e tratamento. Geralmente, a complexidade e a gravidade do estado clínico de um paciente devem ditar a escolha dos procedimentos de imagem e tratamento adequados. Apenas aqueles exames geralmente usados para avaliação do estado do paciente estão classificados. Outros estudos de imagem necessários para avaliar doenças coexistentes ou outras conseqüências médicas desse estado não são considerados neste documento. A disponibilidade de equipamentos ou pessoal pode influenciar na seleção dos procedimentos de imagem ou tratamentos adequados. Técnicas de imagem classificadas como investigativas pela FDA (Food and Drug Administration) não foram consideradas no desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à adequação de qualquer exame ou tratamento radiológico específico deve ser tomada pelo médico atendente e pelo radiologista à luz de todas as circunstâncias apresentadas no exame do indivíduo.
(^1) Principal Autor, Yale-New Haven Hospital, New Haven, Conn; 2 Presidente do Painel, Columbia-Presbyterian Medical Center, New York, NY; 3 Ochsner Foundation Hospital, New Orleans, La; 4 University of Washington School of Medicine, Seattle, Wash; 5 National Institutes of Health, Bethesda, Md; 6 William Beaumont Hospital, Royal Oak, Mich; 7 University of Virginia Medical Center, Charlottesville, Va; 8 University of Texas-Houston, Houston, Tex; 9 Rochester General Hospital, Rochester, NY; 10 Brigham & Women’s Hospital, Boston, Mass; 11 University Hospital of Cleveland, Cleveland, Ohio, American Urological Association. O trabalho completo sobre os Critérios de Adequação do ACR (ACR Appropriateness Criteria™) está disponível, em inglês, no American College of Radiology (1891, Preston White Drive, Reston, VA, 20191-4397) em forma de livro, podendo, também, ser acessado no site da entidade www.acr.org; e em português no site do CBR - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem www.cbr.org.br. Os tópicos adicionais estarão disponíveis on-line assim que forem finalizados.
Um grupo de trabalho do ACR (American College of Radiology) sobre Critérios de Adequação e seus painéis de especialistas desenvolveram critérios para determinar os exames de imagem apropriados para diagnóstico e tratamento de estados médicos específicos. Esses critérios destinam-se a orientar radiologistas e médicos atendentes na tomada de decisões com relação a exames de imagens radiológicas e tratamento. Geralmente, a complexidade e a gravidade do estado clínico de um paciente devem ditar a escolha dos procedimentos de imagem e tratamento adequados. Apenas aqueles exames geralmente usados para avaliação do estado do paciente estão classificados. Outros estudos de imagem necessários para avaliar doenças coexistentes ou outras conseqüências médicas desse estado não são considerados neste documento. A disponibilidade de equipamentos ou pessoal pode influenciar na seleção dos procedimentos de imagem ou tratamentos adequados. Técnicas de imagem classificadas como investigativas pela FDA (Food and Drug Administration) não foram consideradas no desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à adequação de qualquer exame ou tratamento radiológico específico deve ser tomada pelo médico atendente e pelo radiologista à luz de todas as circunstâncias apresentadas no exame do indivíduo.
perinéfrica permitem à TC fazer o diagnóstico da passagem recente de um cálculo (11,13). A TCSC foi diretamente
comparada com a urografia excretora em três séries (4,9,14). A TCSC foi igual à urografia excretora no diagnóstico de
obstrução e mais confiável no diagnóstico da presença de nefrolitíase. A TCSC sem contraste é também confiável para
o diagnóstico de dor no flanco devido a outras causas que não a ureterolitíase (6,14), tais como apendicite, diverticulite
e massas ovarianas torcidas. A TCSC é mais segura que a urografia excretora, já que ela não usa nenhum meio de
contraste, é um exame rápido, levando minutos e não exige a perícia técnica que o US exige. Quando a TC está
disponível é o melhor exame inicial em adultas não grávidas que apresentem dor no flanco e suspeita de cálculos
urinários.
A urografia excretora previamente considerada como exame padrão para ureterolitíase é ainda o melhor método de
investigação se o TCSC não estiver disponível. Ela fornece informações relativas ao local e ao grau de obstrução,
tamanho da pedra e efeito da obstrução sobre a excreção renal. Este exame tem muitas contra-indicações relativas,
incluindo insuficiência renal, desidratação, reação anterior a agentes de contraste iodados e gravidez. A disponibilidade
de material de contraste iodado não iônico reduziu o risco de reação. Pode levar várias horas para que ocorra excreção
na presença de uma obstrução aguda, sendo nestes casos um exame mais demorado que as técnicas alternativas. Uma
outra desvantagem é a incapacidade da urografia excretora de identificar diagnósticos alternativos.
O ultra-som é uma modalidade segura, não invasiva, que pode ser usada para examinar eficazmente o trato urinário. O
diagnóstico de cálculos que causam obstrução do trato urinário depende da identificação do cálculo obstrutivo e da
pelvicaliectasia e ureterectasia concomitantes que se estendem ao local obstrutivo (15,16). Devido à possibilidade de
levar muitas horas para o desenvolvimento da pelvicaliectasia e da ureterectasia, estudos têm demonstrado que o US
deixará de detectar mais de 30% das obstruções agudas causadas por um cálculo ureteral em pacientes que não estejam
especificamente hidratados para o exame. Laing e colaboradores (17) e Svedstrom e colaboradores (18) detectaram
hidronefrose em 7/20 (35%) e 16/22 (73%) dos pacientes não hidratados com cálculos ureterais, respectivamente. O
uso de US com Doppler intra-renal melhora a detecção da obstrução precoce pela avaliação do índice de resistividade
(IR) que se encontra elevado nos rins com sistemas coletores não dilatados (19,20).
Considerando que a radiografia simples é superior ao US na detecção de cálculos ureterais, Dalla Palma e colaboradores
(21) recomendaram uma combinação desta radiografia e US. O ultra-som, nesses casos, é usado para detectar
ureteropielocaliectasia e, então, seguir o trajeto do ureter dilatado até a sombra da pedra. O US pode, também, avaliar
a presença e o tipo de jato ureteral (com a obstrução, os jatos estavam ausentes, diminuídos significativamente na
freqüência ou com um escorrimento lento constante). Em uma série de 180 pacientes, os autores mostraram um valor
preditivo negativo de 95% da combinação radiografia simples/US, indicando que a urografia excretora tem pouca
probabilidade de ser útil se estes exames forem negativos. Entretanto a urografia excretora foi indicada quando a
combinação radiografia simples/US era duvidosa ou quando previa um tratamento intervencionista. Svedstrom e
colaboradores (18) também fizeram uma comparação do raios-X simples, US, combinação de raios-X simples/US, e
urografia excretora em 49 pacientes. A precisão do raios-X simples (61%) e US (69%) foi menor do que aquela da
urografia excretora (92%). A precisão da combinação raios-X simples/US foi de 71%, ainda abaixo daquela da urografia
excretora. Em um esforço para reduzir o número de exames de urografia excretora necessários, um modelo foi testado
em que apenas pacientes com resultados negativos no US foram para urografia excretora. Este algoritmo mostrou
sensibilidade de 93% e 79% de especificidade. A vantagem do US é a ausência de radiação ionizante e a sua capacidade
de mostrar alguns cálculos. Suas desvantagens incluem a necessidade de profissional habilitado, a incapacidade de
medir acuradamente o tamanho do cálculo, a necessidade de observar o fenômeno do jato ureteral na junção ureterovesical
e a incapacidade de diferenciar a dilatação sem obstrução de uma obstrução verdadeira (22,23).
Regan e colaboradores (24) aplicaram a urografia por ressonância magnética para a avaliação de 23 pacientes com rins
agudamente obstruídos. Eles notaram uma sensibilidade de 100% para diagnosticar obstrução, com líquido perirenal
visto em 21 dos 23 rins obstruídos (87%) e em nenhum rim normal. O local da obstrução foi visto em 80% destes rins
obstruídos. Áreas arredondadas de ausência de sinal correspondentes à localização dos cálculos nas urografias excretoras
foram vistas em 12 de 18 pacientes com obstrução ureteral causada por um cálculo. Estes aspectos são não específicos
e foram, também, vistos secundariamente a coágulo sangüíneo ou tumor. A urografia por ressonância magnética foi
usada com sucesso em pacientes grávidas com dor no flanco (25).
Um grupo de trabalho do ACR (American College of Radiology) sobre Critérios de Adequação e seus painéis de especialistas desenvolveram critérios para determinar os exames de imagem apropriados para diagnóstico e tratamento de estados médicos específicos. Esses critérios destinam-se a orientar radiologistas e médicos atendentes na tomada de decisões com relação a exames de imagens radiológicas e tratamento. Geralmente, a complexidade e a gravidade do estado clínico de um paciente devem ditar a escolha dos procedimentos de imagem e tratamento adequados. Apenas aqueles exames geralmente usados para avaliação do estado do paciente estão classificados. Outros estudos de imagem necessários para avaliar doenças coexistentes ou outras conseqüências médicas desse estado não são considerados neste documento. A disponibilidade de equipamentos ou pessoal pode influenciar na seleção dos procedimentos de imagem ou tratamentos adequados. Técnicas de imagem classificadas como investigativas pela FDA (Food and Drug Administration) não foram consideradas no desenvolvimento destes critérios; entretanto, o estudo de novos equipamentos e aplicações deve ser incentivado. A decisão definitiva com relação à adequação de qualquer exame ou tratamento radiológico específico deve ser tomada pelo médico atendente e pelo radiologista à luz de todas as circunstâncias apresentadas no exame do indivíduo.