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Doenças parasitárias e Infecciosas (A1), Notas de aula de Parasitologia

Doenças parasitárias dos animais domésticos; Ectoparasitas de cães e gatos; tratamentos (resumidamente); ectoparasitas de felinos; doenças infectocontagiosas; ectoparasitas de ruminantes; helmintos de bovinos; ... Tópicos importantes para a prova: destacados em vermelho, letras maiúsculas e "marca-texto". NÃO HÁ ANOTAÇÕES SOBRE AS APRESENTAÇÕES (Raiva urbana, Leishmaniose, Leptospirose, Giardíase, esporotricose, toxoplasmose)

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 26/09/2023

marianaveterinaria_
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bg1
Mariana R. G. Barbosa
Doenças Parasitárias e
Infecciosas
Aula 01 - 09.08.23
PROCURAR TERMOS E DEFINIÇÕES, PARA CONSULTA.
snap teste
elisa
Rifi
Rifi com diluição
PCR
Raspado para xame direto
Patogenicdade
Enoparsita
Ectoparasita
Infeção
Infestação
Virulência
Shift viral
Vetor
Hospedeiro definitivo, intermediário, obrigatório,
facultativo e acidental
Parasita paraténico e monóxeno
Ciclo parasitário de loss
Nematódeo, trematodeo e cestódeo } partes
anatômicas e ciclos
cnicas
Willis-molay
Faust
Sheater
Mcmaster
Sedimntação
Baermann
Graham
Coprocultura
OPG
Knott
Esfregaço
Coloração de lâminas
Esporos
Protooários flagelados
Forma amastigota
Bradizoitos
Aquizoítos
Merozoitos
AULA 02 - 16.08.23
Doenças parasitárias dos animais
domésticos
NEMATÓDEOS
- Fisalopterose:
Tamanho: 13 a 58 mm de comprimento
Localização: larvas no ID e adultos no estômago
HD: felino e caninos
HI: coleóptero (besouro, cascudo)
Precisa ser ingerido pelo HI HI + larvas vão ser
ingeridas pelo cão.
Características gerais: Verme redondo/ cilíndrico
Reprodução assexuada
Hematófago (vai gerar lesão no estômago)
Sinais clínicos: Anemia, vômito, gastrite,
Diagnóstico: EPF (Willis-Mollay, os ovos são leves,
então vão flutuar)
Controle: Evitar ingestão desses insetos, tratamento
periódico
Tratamento: vermífugo
- ANCILOSTOMOSE!!!!
Localização: Intestino delgado
Hospedeiros: cão, gato e homem
É um nematódeo mega recorrente
É *hematófago
Fontes de infecção: Infecção fecal/oral; cutânea;
transplacentária e transmamária (mãefeto)
Patogenia: Helmintos hematófagos
Inoculação de enzimas proteolíticas e anticoagulantes
(Melena)
Dilaceração da mucosa
Pneumonia Ciclo de Loss
Comum em filhotes
Sinais clínicos: Fezes escuras
Anemia
Dispnéia (atv. Resp. difultada)
Prostração
Perda de peso (ID inflamado, não vai conseguir
absorver os nutrientes)
Diagnóstico: Clínico e laboratorial (Willis-Mollay)
Na necrópsia, há presença de petéquias
Tratamento: Vermífugo, dieta hiperproteica,
transfusão de sangue
Controle: Desinfecção dos canis; EPF; tratamento dos
animais.
OBS: Vermífugos 15/30/45/60 dias
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Doenças Parasitárias e

Infecciosas

Aula 01 - 09.08. PROCURAR TERMOS E DEFINIÇÕES, PARA CONSULTA. snap teste elisa Rifi Rifi com diluição PCR Raspado para xame direto Patogenicdade Enoparsita Ectoparasita Infeção Infestação Virulência Shift viral Vetor Hospedeiro definitivo, intermediário, obrigatório, facultativo e acidental Parasita paraténico e monóxeno Ciclo parasitário de loss Nematódeo, trematodeo e cestódeo } partes anatômicas e ciclos Técnicas Willis-molay Faust Sheater Mcmaster Sedimntação Baermann Graham Coprocultura OPG Knott Esfregaço Coloração de lâminas Esporos Protooários flagelados Forma amastigota Bradizoitos Aquizoítos Merozoitos AULA 02 - 16.08.

Doenças parasitárias dos animais

domésticos

  • NEMATÓDEOS
    • Fisalopterose : Tamanho : 13 a 58 mm de comprimento Localização : larvas no ID e adultos no estômago HD : felino e caninos HI : coleóptero (besouro, cascudo) Precisa ser ingerido pelo HI → HI + larvas vão ser ingeridas pelo cão. Características gerais : Verme redondo/ cilíndrico Reprodução assexuada Hematófago (vai gerar lesão no estômago) Sinais clínicos : Anemia, vômito, gastrite, Diagnóstico : EPF ( Willis-Mollay, os ovos são leves, então vão flutuar) Controle : Evitar ingestão desses insetos, tratamento periódico Tratamento : vermífugo
    • ANCILOSTOMOSE!!!! Localização : Intestino delgado Hospedeiros : cão, gato e homem É um nematódeo mega recorrente É * hematófago Fontes de infecção : Infecção fecal/oral; cutânea; transplacentária e transmamária (mãe→feto) Patogenia : Helmintos hematófagos Inoculação de enzimas proteolíticas e anticoagulantes (Melena) Dilaceração da mucosa Pneumonia → Ciclo de Loss Comum em filhotes Sinais clínicos : Fezes escuras Anemia Dispnéia (atv. Resp. difultada) Prostração Perda de peso (ID inflamado, não vai conseguir absorver os nutrientes) Diagnóstico : Clínico e laboratorial (Willis-Mollay) Na necrópsia, há presença de petéquias Tratamento : Vermífugo, dieta hiperproteica, transfusão de sangue Controle : Desinfecção dos canis; EPF; tratamento dos animais. OBS: Vermífugos 15/30/45/60 dias
  • Larva Mígrans Cutânea : Bicho-Geográfico ou Coceira das Praias Penetra de forma ativa- ou seja, não precisa de lesão/porta de entrada.
  • Toxocariose canina!!!! Toxocara canis Tamanho : 4 a 18cm comprimento Localização : Intestino delgado Hospedeiro : felino e caninos NÃO é hematófago **Patogenia + sinais clínicos: *** Abdômen proeminente pela ascite Diarréia Pneumonia – Ciclo de Loss Vermes no vômito e fezes Sinais neurológicos *Maiores fatalidade na fase pulmonar *Intussuscepção Epidemiologia : Comum em filhotes com menos de 6 meses Ovos muito resistentes no ambiente ***** Hipoalbuminemia: ↓albumina no sangue, ficando “fino”, com extravasamento dos vasos Larvas na cadela → 385 dias Modos de infecção : Ingestão do ovo; transplacentária; Ingestão fase L3 no leite Diagnóstico : Clínico; laboratorial (Willis-Mollay) Profilaxia : Remoção das fezes do local; EPF; tratamento; tratar filhotes
  • Toxocariose felina : Toxocara mystax NÃO ocorre de forma transplacentária Local: ID H: Felino Patogenia + sinais clínicos : Semelhante ao canino Diagnóstico : EPF (Willis-Mollay)
  • Toxocaríase – Larva Mígrans Visceral Presente em várias partes do corpo Causada por ingestão T. Canis Larva mígrans ocular H. Acidental : Humanos Comum em crianças Sinais clínicos : Hepatomegalia, pneumonia, hepatite, miocardite, artrite, encefalite Diagnóstico : Elisa, PCR, sorologia, Diag. por imagem Prevenção : Aplicação de antihelmintos, descarte de fezes, limitar acesso aos animais aos locais
    • Lagoquilascariose : Tamanho: 1 a 1,2cm de comprimento Região : orofaringe/região cervical HD : Felino, cão e homem HI : Roedores silvestres (capivara) Ciclo : ???? Patogenia : nódulos ou fístula no pescoço Sinais clínicos : fístulas, anorexia, infecção bact.. Diagnóstico : Clínico; Laboratorial (EPF= Willis-Mollay) Tratamento : vermífugo
    • TRICUROSE!!!! Tamanho : 4,5 a 7,5cm de comprimento Localização : Intestino GROSSO Hospedeiro : T. vulpis: C e F (raro) / T. campanula: Fel Patogenia : Liquefazem os tecido; adultos escavam túneis na mucosa; enterites bact.. Sinais clínicos : Infec. Baixas: assintomática/ Infec. Pesadas: diarréia sanguinolenta; anemia; perda de peso; convulsão e morte Diagnóstico : Clínico; laboratorial (Willis-Mollay) Tratamento : vermífugo
    • Capilariose hepática : Tamanho: pequenos e finos Região : Fígado Hospedeiros : roedor, cão, felino e homem Sinais : inespecíficos *Mais informações no slide, mas não comentado.
    • Capilariose Pulmonar : Comum em raposas, mas há casos em can e fel. Inflamação catarral ou mucopurulenta das vias aéreas *Mais informações no slide, mas não comentado.
    • Capilariose urinária : Afeta rins e bexiga Ciclo evolutivo: direto ou indireto (minhoca) *Mais informações no slide, mas não comentado. Tratamento : Vermífugos diagnóstico : Willis-mollay
    • Dirofilariose!!!! Tamanho : 12 a 30cm de comprimento Localização : Grandes vasos do coração; artéria pulmonar e VD

Epidemiologia : HD infecta-se ao ingerir o ectoparasita contendo cisticercóides Patogenia e sintomatologia : Infecção baixa: assintomático/ Infecção alta: inflamação intestinal, prurido anal, diarreia, cólica, ataques epileptiformes Diagnóstico : clínico: Proglotes nas fezes; laboratorial: EPF (Dennis, stone e Swanson) *Comum em crianças Profilaxia : Combate a pulga e piolhos

  • TREMATÓDEOS
  • Paragonimose paragonimus spp Zoonose / NÃO é comum Local : Pulmão e demais órgãos HD : FELINOS, HOMEM, cão HI : 1° caracóis 2° crustáceos ou lagartixas
  • Platinossomose Envenenamento por LAGARTIXA Tamanho : 4 a 8mm de comprimento Local : fígado, vesícula e ductos biliares HD : Felinos HI : moluscos terrestres Lagartixa Patogenia: Obstrução das vesículas e ductos biliares, hepatopatia crônica, estenose e cirrose hepática Sinais clínicos : basicamente de problemas hepáticos > Hepatite, vômito, icterícia, hepatomegalia, ascite, sintomatologia nervosa Diagnóstico : Clínico (inesperado); laboratorial (Ritche, téc. De sedimentação), colecistocentese (direto da bile),...

ECTOPARASITOS DE CÃES E GATOS

  • ARTRÓPODES

Pulgas:

  • Ctenocephalides felis (cachorro)
  • Tunga penetrans (bicho de pé) DOENÇAS: Peste, dipilidiose, filariose, DAPE, Leishmaniose

Carrapato :

  • Rhipicephalus (principal) DOENÇAS: Erliquiose, babesiose, hepatozoonose, febre maculosa, leishmaniose.

Piolhos :

  • Hospedeiros específicos
  • Linognathus (gato
  • Trichodectes DOENÇAS: seborreias, alopecia e prurido

MOSCAS

  • Dermatobia hominis ( berne )
  • Cochlyioma hominivorax ( miíase ) DOENÇAS: miíase e berne

  • DAPE - Dermatite Alérgica a Picada de Ectoparasitas Acomete : cães e felinos Patogenia : hipersensibilidade aos componentes da saliva de pulgas e carrapatos Caract. clínica : lesão pruriginosa pápulo-crostosa, prurido crônico (alopecia, crostas, hiperpigmentação), contaminação bacteriana secundária. NA LOMBAR EM CÃES. No PESCOÇO EM FELINOS Diagnóstico : histórico, presença de pulgas e excretas Tratamento : Controle de pulgas, glicocorticoides, antipruriginoso, antibioticoterapia, tratar todos os animais da casa.
  • DEMODICOSE CANINA : Demodex canis (nome ácaro) Doença parasitária inflamatória Comensal da pele - comum no folículo piloso e gl. Sebácea Etiologia : Microbiota normal dos cães (presente em pequena quantidade em cães saudáveis).
  • D. Injai gl. Sebácea
  • D. cornei epiderme superficial Transmissão : Cadela→neonato, durante as primeiras horas de vida Etiopatologia : Fatores hereditários > redução dafunção de linfócitos T específicos > gera proliferação dos Demodex canis **Ou seja, problema hereditário congênito **

Classificação: Localizada : em jovens, início de 3- 6 meses Pode ter remissão espontânea Generalizada : em jovens, início de 3-6 meses Raças predisposta (todos com bull no nome e com “dobrinhas” ex. pug e shar pei). Em adultos: é imunossupressão, secundária!!! Sinais clínicos: Localizada : alopecia, eritema (vermelho), comedos, geralmente cabeça e membros. Generalizada : alopecia, seborreia, comedos, pápulas foliculares (“espinha”), foliculite ou celulite (lesão profunda), eritema e crostas, infecção bacteriana secundária, linfoadenomegalia. Diagnóstico : raspado cutâneo, muitos ácaros, coleta de pelo por arrancamento, biopsia cutânea (fecha diagnóstico). Tratamento : Localizada: Remissão espontânea, comedolíticos (shampoo), antibiótico (infec. Bact.. secundária). (Simparic 1 comp. A cada 30 dias por 90 dias) (bravecto).

  • ESCABIOSE CANINA - Sarna Sarcóptica HOSPEDEIRO ESPECÍFICO!!
  • altamente contagiosa
  • altamente pruriginosa
  • é autolimitante Etiopatologia : Sarcoptes scabiei Regiões de poucos pelos Sem preferência de raça ou sexo Comum em filhotes Patogenia: Prurido e lsão mecânica e de hipersensibilidade Transmissão: Contato direto e indireto, ZOONOSE (mas autolimitante) Sinais clínicos: Alopecia, eritema e pápulas (pavilhão auricular, olecrano, abdômen, jarrete), altamente pruriginosa, pode ter piodermite bact. Secundária, alguns assintomáticos. Diagnóstico: RASPADO cutâneo profundo, 1 ácaro é diagnóstico, diagnóstico terapêutico.
    • OTOCARÍASE : Otodectes cynotis Cão e gatos Sinais clínicos: Prurido ótico, secreção otológica (grãos de café), escoriação próxima ao pavilhão, Diagnóstico: Otoscopia (ácaro branco)
    • MIÍASE Cochlyomia hominivorax Aprox. 350 ovos Biontófagas = enzimas proteolíticas (lesão tecidual) Após 7d transformam-se em L3, abandonam o hospedeiro para puparem Adultos vivem 65 d OBS: Inseto → larvas → pupas →adultos Miíase secundária em tecido necrosado = larvas de outras moscas. Morte por texemia, hemorragias ou infecções bact. Secundárias.
    • BERNE Dermatobia homini Miíase cutânep furunculosa Comum em bovinos, caninos e homem Forma nódulos avermelhados com opérculo Infec. Bact.. secundária, pus, abscesso e miíase

TRATAMENTOS :

  • AMITRAZ Todos os ectoparasitas GATOS e CÃES MENORES DE 4 MESES (NÃO USAR)
  • CIPERMETRINA Todos ectoparasitas Priretróide Causa desequilíbrio de Na/K Intoxicação: sialorreia, convulsão, incoordenação e morte.
  • DELTAMETRINA Xampús e coleiras Intoxicação: sialorreia intensa, convulsão, morte
  • FLUMETRINA Coleiras Priretróide (desequilíbrio de Na e K)

Transmissão por contato direto Tratamento : Fipronil spray Limpeza de todos os objetos que o animal fazia uso

  • MIÍASE
  • PIOLHO IGUAL AOS CÃES DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS CINOMOSE Vírus de RNA (invólucro proteico) Altamente contagioso Comum em CÃES de 3 a 6 meses, ou que não receberam colostro adequadamente ↑ morbidade e mortalidade

ETOPATOGENIA :

Transmissão por partículas: secreções e gotículas Incubação: 7 a 14 dias Eliminação: 60-90 dias pós infecção

PATOGENIA :

Possui 4 fases

  • Cutânea (piodermite, hiperqueratose, trufa descama)
  • Digestória
  • Respiratória
  • Nervosa (Mioclonia) Hepatite Infecciosa Canina - Adenovírus tipo 1 ( CAV-1) #PATOGENIA Exposição oronasal Uveíte em 7 dias Insuficiência hepática #SINAIS CLÍNICOS: Comum em cães <1 ano Óbito em poucas horas Febre (39,1 - 41, Hepatomegalia Epistaxe Sinais SNC Blefaroespasmo Fotofobia #DIAGNOSTICO: Leucopenia, ↑ALT, ↑GGT, ↑FA

PREVENÇÃO

Vacina

VIROSES INTESTINAIS

  • PARVOVIROSE - Base das vilosidades
  • CORONAVIROSE - Médio das vilosidade
  • ROTAVÍRUS - Ápice das vilosidades PARVOVIROSE Vírus DNA, difícil eliminação do ambiente Incubação 7-14 dias

TRANSMISSÃO

Contato mucosa oral Vírus eliminado pelas fezes 2-4 semanas após início

PATOGENIA

Afinidade por células que se dividem rapidamente Fatores genéticos (raças: doberman, pt bull, labrador negro, pastor alemão)

SINAIS CLÍNICOS:

Anorexia e depressão Vômitos!!! Diarreia (amarela > escura = hematoquezia) Febre(40-41) Leucopenia

DIAGNÓSTICO :

Virologia (fezes), elisa, Imunoflorescência direta

PREVENÇÃO :

Vacinação Reduzir exposição OS CÃES QUE SE RECUPERAM ADQUIREM IMUNIDADE VITALÍCIA. CORONAVIROSE CANINA: RNA, com invólucro proteico Incubação 1-4d Fecal-oral

SINAIS CLÍNICOS :

Anorexia, diarreia, vômito, afebris

DIAGNÓSTICO :

Hemograma, isolamento viral (FEZES)

TRATAMENTO

Suporte

PREVENÇÃO

Vacinação ROTAVÍRUS Rna Importante em neonatos Tratamento sintomático Não há vacina

RAIVA - ZOONOSE

RNA - Lyssavirus, Rhabdoviridae Com invólucro lipídico Reservatório: animais silvestres

PATOGENIA :

Transmissão pela saliva Incubação 2-8 semanas

SINAIS CLÍNICOS :

Fase PRODÔMICA: 2 - 3d, geralmente desapercebido Febre Fase FURIOSA: 2 - 4 d Ataxia, desorientação, ataques convulsivos Fase PARALÍTICA: 2 - 4d Lesão nos neurônios motores (paralisias) Morte por paralisia respiratória

DIAGNÓSTICO :

IFD

TRATAMENTO

Não recomendado - contágio humano Todo animal com suspeita de raiva deve ser notificado

PREVENÇÃO

Vacinação TRAQUEOBRONQUÍTE Bordetella bronchiseptica PARAINFLUENZA e ADENOVÍRUS TIPO 2 Transmissão: aerossóis ou fômites Incubação: 3-10 d

SINAIS CLÍNICOS :

Febre leve Laringite (ronco) Traqueíte

DIAGNÓSTICO :

Pneumonia

PREVENÇÃO :

Vacinação PAPILOMATOSE: Não envelopado, DNA, H. específico Hiperplasia do estrato espinhoso Regride em até 3 meses sem terapia Mycoplasma hemotrópicos Comum em cães com tratamento para imunossupressão Sinais clínicos: raros Mycoplasma NÃO hemotrópicos M. canis Comum em cães com tratamento para imunossupressão Sinais clínicos: raros E. coli Frequência comum devido ao uso excessivo de novos fármacos antibacterianos, VIROSES DE FELINOS

  • FeLV
  • FIV
  • PIF
  • Panleucopenia felina
  • Complexo respiratório felino FELV : Neoplasia, anemia, umunossupressão RNA, retrovírus, envelopado Transmissão: saliva, mordedura, material contaminado, transmamária e placentária

SINAIS CLÍNICOS : Mucosas pálidas, dispnéia, letargia,

anorexia, febre

DIAGNÓSTICO : Imunoflorescência indireta, pcr, elisa

TRATAMENTO : sintomático

FIV: Imunodeficiência felina “AIDS Felina” RNA Transmissão: contato direto , mordidas, colostro Sinais: febre, çinfoadenopatia, perda peso, cistite, sinais neurológicos, PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) Coronavidae RNA, com envelope Resistente 100% mortalidade Transmissão: oronasal, elimina nas fezes (semanas- anos) Sinais: distensão abdominal, icterícia, vômito, diarreia, febre

Rhipicephalus microplus Associado a tristeza parasitária bovina Adulto só desce para o postura de ovos Quem faz a postura > Teleógena Larva de carrapato: micuim > quem vai subir no pasto Estações bem definidas

  • Inverno: baixo
  • Primavera: começa infestação G
  • Verão: G
  • outono: G3, maior quantidade de carrapatos, e mais casos de tristeza parasitária Escolha do carrapaticida: biocarrapaticidograma Rotação de pastagens todos, sempre Raças resistentes: azebuados, zebus Helmintos de bovinos Dictyocaulose Época: outono e inverno Animais recém-nascidos (imunidade) Local: pulmão > pneumonia Contaminação: fecal-oral Muelleriose - Muellerius Frequente em cabras (2-3 anos) Pneumonia verminótica HI: Helicella (molusco)

• HEMILTOSES GÁSTRICAS

  • Nematódeos > abomaso HEMONCOSE - Haemonchus Ovinos mais sensíveis Épocas quentes e úmidas - zonas intertropicais úmidas Conhecida como PAPEIRA Morte súbita (GASTRITE HEMORRÁGICA) Diferentes graus de anemia e edema Diagnóstico : Teste de FAMACHA Resistência helmíntica OSTERTAGIOSE Temperaturas baixas - climas temperados Inverno e início de primavera Aspecto de couro marroquino - patognomônico Hipobiose Reduz acidez do estômago (larvas ficam nas gls. Gástricas) Sinais: gastrite, diarreia aquosa, emagrecimento
    • Helmintoses do I.DELGADO Trichostromngilose T. axei - abomaso T. colubriformis - delgado Época: inverno (menos pastagem e baixa imunidade) Bunostomose Ocorre em todos os momentos do ano Animais jovens Monieziose 1 a 5m comprimento HI: Scheloribates (“ácaro”) Thysanossoma Possui 2 hospedeiros Habitat: ducto biliar e intestino delgado (pode causar problema hepático, e pancreatite) OESOPHAGOSTOMOSE Ovinos e caprinos Um dos mais comuns em ID AG: Trichuris Intestino grosso Diarreia agua

FASCIOLOSE - Baratinha do fígado Agente etiológico: fasciola hepática HD: ovino, caprino, bovino e home HI: moluscos (Lymanea columela Em áreas alagadas é comum Mais comum em ovinos (aguda) inverno e primavere Em bovinos (crônica) primavera e verão Sorológico Análises bioquímicas no sangue Transminases: ↑ indica dano celular no fígado Sinais: problemas hepáticos, icterícia, neurológicos, hipoalbuminemia, problemas coagulação, insuficiência hepática, vômito. Necropsia: adultos no fígado (canais biliares) Euritrematose - ZOONOSE Possui 2 hospedeiros intermediários HD: ruminantes, homem HI: 1° moluscos Bradybaena spp. 2° gafanhoto Conocephalus spp. Local: ductos biliares Thelazia - Musca autumnali Glândula e ducto lacrimal Diagnóstico macroscópico Inflamação ocular Verão - transmissão através de moscas Sinais: lacrimejamento excessivo Estefanofilariose bovina Doença estacional (quente e úmida) Haematobia irritans : agente causador Causa nódulos na pele CISTICERCOSE BOVINA - ZOONOSE Cysticercus bovis é a forma larval do parasita Taenia saginata HD: homem HI: Bovino Cistos em coração, masseter, língua, diafragma Carcaça é condenada - ZOONOSE muito comum CONTROLE DE ENDOPARASITAS EM RUMINANTES: Sempre pensar no REBANHO!!!

  • Rotação das pastagens
  • Controle biológico (besouro rola-bosta) Ovipustura diária estimada
  • Curativo : animais vermifugados apenas quando ocorre os sinais clínicos. Prevalência de casos inviabiliza esta estratégia.
  • Supressivo : vermífugos em intervalos de tempo, durante todo o ano. Pode criar resistência no rebanho.
  • Tático : os animais são vermifugados quando alguma condição ambiental favorece o desenvolvimento dos vermes ou quando práticas de manejo, como entrada em novas pastagens ou confinamento, rotação ou compras de animais torna oportuna a medicação.
  • Estratégico : utilização racional de vermífugos e manutenção de cargas parasitárias Aula 13.09. Rinotraqueíteinfecciosa Agente : Herpesvirús bovino tipo 1(BoHV-1) Ciclo : intracelular obrigatório ou seja, necessita de um hospedeiro. Transmissão : Há dois meios de transmissão, contato direto e indireto. *contato direto: expresso pelo contato ''focinho focinho'' e o coito. *contato indireto: fômites e sêmen contaminados durante a inseminação artificial, ambiente contaminado e ar. sendo mais comum mucosas oculares, nasais, genitais e orais. Sinais clínicos : Sinais respiratórios (dispnéia, taquipnéia, secreção mucopurulenta nas narinas e traquéia), conjuntivite, aborto, pústulas no prepúcio ou na vagina que após romperem formam úlceras e erosões. Diagnóstico : confirmado por exames laboratoriais. Tratamento : Não existe tratamento específico. A vacina reduz a transmissão entre os animais e intensidade das manifestações Notificação : mensal de qualquer caso confirmado na propriedade.

Notificação obrigatória : Não Prevenção e controle: Testar o rebanho a cada 3/6 meses separar os animais positivos dos negativos Diagnóstico : diagnóstico clínico inspecionando-se os olhos e palpando-se diversos grupos de linfonodos de órgãos, como o útero. BVDV Agente : Pestivirus, BVDV, Bovine viral diarrhea virus (vírus da diarreia viral bovina), da família Flaviviridae. Ciclo do agente: dois tipos de infecção: a transitória e a persistente.

  • Infecção transitória: ocorre quando animais imunocompetentes são expostos
  • Infecção persistente ocorre quando vacas prenhes não imunes se infectam com o BVDV no início da gestação e o vírus é capaz de infectar o feto. Transmissão: principalmente por contato direto Sinais Clínicos: período febril curto, sialorréia, descarga nasal, tosse e diarreia. Cepas altamente virulentas podem provocar sinais mais severos como trombocitopenia, úlceras e hemorragia intensa, caracterizando uma forma distinta de BVDV, denominada de BVDV aguda hemorrágica ou síndrome hemorrágica, porém corresponde a minoria das infecções. Diagnóstico : Elisa, RT, PCR Tratamento : Não existe Profilaxia : Vacinação. Notificação obrigatória : sim Plano de ação para a propriedade : eliminação de animais positivos BRSV Raiva bovina agente : morcego hematófago esse vírus pertence a família rhabdoviridae ciclo : em ruminantes, a transmissão ocorre a partir do ciclo aéreo, com a transmissão por morcegos hematófagos, por mordedura ou lambedura durante a alimentação. transmissão : a exposição pode ocorrer em função de mordedura, arranhadura, lambedura, contato da saliva, sinais clínicos : sintomatologia do tipo, alguns apresentam pupilas, priapismo, tremores musculares e hipersensibilidade no local da mordedura do morcego. diagnóstico : a histopatologia evidenciará corpúsculos de negri, de coloração basófilas e roxa e se caracterizam por ser os sinais patognomônicos da raiva, e também (ifd) considerado diagnóstico definitivo de raiva. tratamento : não tem cura. profilaxia : redução da população de morcegos e vacinação notificação : sim plano de ação : vacinas e controle do transmissor Tuberculose bovina - zoonose diminuição da produção, aumento da taxa de mortalidade, condenação da carcaça e diminuição da exportação da espécie AGENTE : micobactérias ( Mycobacterium tuberculosis; M. bovis ), possui tropismo pela espécie bovina, mas pode afetar outras espécies inclusive a humana ( ZOONOSE ). TRANSMISSÃO : forma direta por via aerógena. Não é tão comum, mas pode ocorrer também por fezes, urina, secreções vaginais e uterinas, LEITE SINAIS : Maioria assintomático, mas podem apresentar apetite seletivo, caquexia temperatura flutuante, tosse crônica e broncopneumonia, mastite tuberculose. Post mortem: lesões nodulares que vão atingir a carcaça do animal. DIAGNÓSTICO : associação clínica e teste de tuber- culinização, testes sorológicos e anátomopatológicos. TRATAMENTO : Para bovinos, o tratamento é proibido

PROFILAXIA : Manejo sanitário, PNCEBT (programa que visa o controle e erradicação) NOTIFICAÇÃO : OBRIGATÓRIA PLANO DE AÇÃO : Os bovinos diagnosticados com tuberculose devem ser separados e levados ao abate sanitário com no máximo 30 dias após o diagnóstico confirmatório. Brucelose - zoonose Agente : Brucella abortusda classe proteobacteria Gran negativo. Transmissão : digestiva, monta natural e inseminação artificial. Sinais clínicos : abortamento no terço final da gestação febre, secreção vaginal, inflamação , lesão articulares,burcite, aumento de testículos. Notificação : obrigatória Botulismo Agente : Clostridium Botulinum Ciclo : bactéria do tipo bacilo, gram-positiva, que se desenvolve em meio sem oxigênio (anaeróbio) e apresenta esporos. Transmissão : Alimentos contaminados. Sinais clínicos : dificuldade de locomoção, paralisia flácida parcial ou completa, diminuição dos movimentos da cauda e do tônus da musculatura da língua. Diagnóstico : Excluir outras enfermidades como raiva e intoxicação por chumbo. Difícil Diagnóstico. Envio de amostra de fígado e líquido ruminal e intestinal. Profilaxia : vacinação. Carbúnculo sintomático Agente : bactéria Clostridium chauvoei Ciclo : A doença se desenvolve nos animais a partir da ingestão (durante o pastejo) de esporos de Clostridium chauvoei presentes no solo, esses esporos se multiplicam no intestino, atravessam a mucosa intestinal e chegam até a circulação. transmissão : transmitidos por esporos de germes presentes no solo, na água e em alimentos. sinais clínicos : depressão, anorexia, hipertermia, claudicação intensa. diagnóstico : Na necropsia observa-se a tumefação crepitante dos músculos, com presença de exsudato sanguinolento. Além disso, pode ser realizado o Teste do Copo d'água com fragmento de músculo (fragmento boiando = produção de gás). diagnóstico laboratorial: pedaços de músculos contendo para efetuar IFD. tratamento : uso de altas dosagens de Penicilina profilaxia : medidas adequadas de manejo, incluindo cuidados com o ambiente principalmente em fazendas com histórico da doença e um programa eficiente de vacinação. notificação : sim Plano de ação para propriedade : vacinação do rebanho em dia E Separar o animal contaminado Carbúnculo hemático Gangrena gasosa Gangrena gasosa ou edema maligno é uma clostridiose, infecção necrosante de tecidos moles de bovinos, ovinos e caprinos (miosite ou mionecrose). Agente : causada pela bactéria Clostriduim, é anaerobia; gram-positiva e em forma de bastonete. Ciclo : Evolução aguda e morte de 24 - 48 horas. Transmissao : contaminação relacionada com práticas cirúrgicas e/ou sanitárias sem cuidados assépticos. Feridas, inalação e alimentação contaminada Sinais clínicos : Febre, toxemia sistêmica e choque; inchaço da musculatura, edema; hemorragia; musculatura necrosada. Diagnóstico : Isolamento bacteriano, IFD, imunohistoquimica e PCR. Tratamento : Rápido! Altas doses de penicilina intramuscular em todos os animais do rebanho. Geralmente não são bem sucedidos. Notificação : Notificação obrigatória e vacina anual. Plano de ação para a propiedade : vacinação, cuidados com o solo; cuidados com outras doenças visto que a bactéria pode estar de forma oportunista no animal;