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Uma visão geral das doenças imunológicas em crianças, enfatizando a complexidade do sistema imunológico e suas consequências quando deficiente. Além disso, discute a vulnerabilidade do sistema imunológico perinatal, fatores de risco ambientais associados a efeitos imunes adversos e biomarcadores de alteração imunológica. O documento também aborda alguns tipos específicos de doenças imunológicas, como asmas, eczema, anafilaxia e doenças autoimunes.
Tipologia: Notas de aula
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Saúde Infantil e o Meio Ambiente OMS Pacote de Treinamento para o Setor de Saúde Organização Mundial da Saúde www.who.int/ceh Traduzido pela Pontifícia UniversidadePublicado pela Organização MundiaJ da Católica do Saúde sob o Rio titulo Grande Childron 's do Sul com health permissão and lho (^) environmenl da Organização Pacote Mund ial da Saúde do troinamento da OMS para o setor do saúda Doença s Imunes A Organização Mund ial da Saúde cedeu os direitos de tradução e publicação para uma edição em português para a Pontifícia Universidade Catól ica do e Crianças e World Health Organization Rio Grande do Sul (PUCRS). queas edições em inglês e português, éa edição original em inglês será a autên tica a única responsável pela qualidade e fidelidade e mandatória. da tradução em português. No caso de qualquer Inconsistência entre Outubro de 2011
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Doenças imunes e crianças
❖ Introduzir a complexidade da função do sistema imunológico e as consequências de sua deficiência
❖ Explicar a vulnerabilidade do sistema imunológico perinatal
♦:♦ Apresentar alguns exemplos de evidências atuais de associações entre fatores de risco ambientais e comprometimento do sistema imunológico
Imunidade depende de um sistema homeostático intrincado que visa manter um delicado equilíbrio entre a saúde e a doença.
Sua função é mantida por uma série de complexos, altamente regulados, mecanismos multicelulares fisiológicos projetados para um objetivo singular: diferenciar o próprio do não-próprio. O sistema imunológico saudável tem a capacidade de distinguir células do próprio corpo, reconhecendo como "próprias" e células estranhas como "não-próprias".
As defesas imunológicas, normalmente, coexistem pacificamente com as distintas células que carregam moléculas auto marcadas. Qualquer coisa que possa desencadear essa resposta imune é chamada de antígeno. Um antígeno pode ser um micróbio ou uma parte de um microrganismo, tal como uma molécula. Os tecidos ou células de outra pessoa (exceto um gêmeo idêntico) carregam marcadores não- próprios e agem como antígenos estranhos. Em situações anormais, o sistema imunológico pode confundir próprio com não próprio e atacar as células ou tecidos do próprio corpo.
Imunocompetência é mantida por um conjunto de órgãos linfoides, fatores celulares e humorais específicos e não-específicos.
Doenças imunes e crianças
Lymphokines---- __ r --+--_ Complement Tcell ---+--- ""' Antibocies-----;---=-- -r Bcell ------,,-- ------:m Killercell - ---+--- ------<I
www.nia1d.níh.gov
Todas as células imunológicas iniciam como células estaminais imaturas na medula óssea. Elas respondem a diferentes citocinas e sinais químicos para se desenvolverem em tipos de células imunitárias específicas, tais como as células T, células B ou fagócitos.
Linfócitos conhecidos como linfócitos T ou células T ("T" significa "timo") amadurecem no timo e migram para outros tecidos. Linfócitos B, também conhecidos como células B, são ativados e amadurecem em células plasmáticas que sintetizam e liberam anticorpos ou imunoglobulinas (G, M, A, E e D).
As células T contribuem para as defesas imunológicas de duas maneiras principais: por meio direto e regulando as respostas imunes ou atacando diretamente as células infectadas ou cancerosas. As células T helper, ou células Th, coordenam respostas imunes através da comunicação com outras células, promovendo a ativação dos linfócitos T citotóxicos (LTC) e células B para se tornarem células de memória. LTCs - também chamado de células T-killer atacam diretamente outras células que transportam certas moléculas estranhas ou anormais em suas superfícies.
Fagócitos ou macrófagos são grandes glóbulos brancos que podem engolir e digerir microrganismos e outras partículas estranhas. Os monócitos são fagócitos que circulam no sangue.
As células dendríticas encontram-se em partes de órgãos linfoides, onde células T, também existem. Como os macrófagos, as células dendríticas nos tecidos linfoides apresentam antígenos às células T e ajudam a estimular estas, durante uma resposta imune.
Citocinas ou linfocinas são mensageiros químicos secretados pelas células do sistema imunológico; atuam em outras células para coordenar respostas imunológicas adequadas. As citocinas incluem diferentes tipos de interleucinas (IL), interferons (IFN) e fatores de crescimento. Quimiocinas, frequentemente, desempenham um papel fundamental na inflamação.
O sistema complemento é formado por cerca de 25 proteínas que funcionam em conjunto para ajudar, ou "complementar", a ação dos anticorpos na destruição de micróbios.
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Doenças imunes e crianças
Aumento da suscetibilidade a doenças infecciosas e crescimento tumoral
Aumento da Incidência de autoimunidade e alergia
As reações de hipersensibilidade clinicamente mais relevantes encontradas relacionadas a riscos químicos são:
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Doenças imunes e crianças
❖ Asma , rinite , eczema, urticária, anafiláxia ❖ Doenças autoimunes: DM tipo 1, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico ❖ Alveolite alérgica ❖ Dermatite de contato (mediada por linfócitos T) ♦:♦ Doença hemol ítica do recém-nascido ❖ Dano à membrana basal glomerular
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Doenças imunes e crianças
Aumento da incidência de doenças relacionadas ao sistema imunológico
•Eventos perinatais são fundamentais para a defesa do hospedeiro na vida adulta
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Os riscos para a saúde diante de exposições a imunotóxicos são maiores no início da vida quando comparados aos da vida adulta. Os períodos pré e pós-natal são, particularmente, sensíveis aos agentes ambientais.
Existem vários exemplos que sugerem que o sistema imunitário em desenvolvimento é alterado por doses significativamente mais baixas de substâncias tóxicas do que as necessárias para produzir efeitos no adulto.
A sensibilidade a imunotóxicos pode produzir um largo espectro de efeitos e gravidade. Alterações diferentes e imprevisíveis podem ser esperadas quando a exposição ocorre intraútero ou no período neonatal precoce, quando comparados aos adultos. Dessa forma, a exposição a determinados produtos químicos produz resultados com níveis de gravidade distintos para os desfechos, de acordo com a idade em que ocorreu tal exposição.
As alterações imunotóxicas após a exposição precoce podem ser persistentes e durar muito tempo. Dietilestilbestrol (DES) é um exemplo em que a exposição precoce a xenobióticos resulta na persistência de efeitos na vida adulta.
Exposições subletais a um produto tóxico podem produzir uma alteração imunotóxica irreconhecível até que o sistema imunológico pós-natal seja colocado sob estresse subsequente. Este estado oculto é referido como "latência". Exposição precoce ao DES é também um exemplo clássico, uma vez que uma exposição, aparentemente, inócua ao agente altera o sistema imunológico de tal modo que ele responde a uma exposição com uma segunda exposição estrogênica na vida adulta (que por si só não tem qualquer efeito) com um perfil de produção de citocinas, completamente, aberrante.
Doenças imunes e crianças
❖ 3 a 12 vezes mais sensível
♦:♦ Alterações diferentes e imprevisíveis
♦:♦ Persistência dos efeitos
♦:♦ Latência - as alterações são irreconhecíveis até que o sistema imunológico pós-natal seja exposto a estresse
Métodos preditivos utilizados para avaliar a função imunológica em adultos não são adaptáveis para o modelo em desenvolvimento
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A capacidade de imunocompetência ao longo da vida é determinada pelo período inicial do desenvolvimento, os períodos pré e pós-natal precoces.
Exposição precoce a agentes ambientais pode desempenhar um papel-chave no equilíbrio da imunocompetência.
Há uma lição aprendida com o impacto da amamentação sobre as respostas imunes.
O sistema imunológico neonatal tende a favorecer uma resposta alérgica (estimular IgE) a determinados alérgenos ambientais (estímulo a IgE ou resposta Th2). Como o sistema imunológico amadurece, as células T tendem a liberar um grupo diferente de citocinas que favorecem o estímulo a IgG ou a resposta Th1.
Exposições precoces a contaminantes ambientais podem deslocar o equilíbrio para Th ou Th2.
Estudos epidemiológicos tem indicado que o aleitamento materno está associado a benefícios a saúde infantil, bem como proteção a muitas doenças.
As crianças que foram, exclusivamente, amamentadas no seio materno apresentavam níveis, significativamente, mais altos de citocinas do tipo Th1 com um mês de idade, conforme observado no estudo citado abaixo. Estes resultados sugerem uma explicação para a associação de aleitamento materno com a diminuição da incidência de patologia
lmmune diseases and children
DESENVOLVIMENTO DO EQUILÍBRIO DA IMUNOCOMPETÊNCIA LIÇÕES APRENDIDAS COM A NUTRIÇÃO
A amamentação diminuiu a ocorrência de patologia alérgica.
WHO.
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alérgica.
Um mecanismo para explicar os efeitos do aleitamento materno sobre doenças imunológicas é que o leite materno ajuda no estabelecimento da microbiota intestinal nativa (adquirida no momento do nascimento e durante o primeiro ano de vida), que tem se demonstrado um importante modulador da resposta imune sistêmica.
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Distúrbios imunológicos podem ter múltiplos fatores causais.
•Diminuição da capacidade de resposta imunológica (imunossupressão) pode ser causada por desordens genéticas / congênitas (imunodeficiência primária). A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) representa a primeira epidemia reconhecida de distúrbio aquirido crônico de imunossupressão causado por uma infecção viral.
Doenças imunes e crianças
❖ Genéticos ❖ Estresse ❖ Microorganismos ❖ Radiação ❖ Químicos
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