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Guias e Dicas
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Doença Rodococose..., Slides de Medicina Veterinária

É um slide que apresenta toda informação sobre rodococose, como etiologia, tratamento, profilaxia, etc.

Tipologia: Slides

2024

À venda por 03/12/2024

Pequelede
Pequelede 🇧🇷

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RODOCOCOSE
EQUINA
Cássia Tereza Flexa Ortigão de Barros - 2024125026
Daniele Ramos Balejo 2024123665
Giullya Eduarda Batista Bastos -2024226434
Iasmim Mariam Pereira- 2020115643
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RODOCOCOSE

EQUINA

Cássia Tereza Flexa Ortigão de Barros - 2024125026 Daniele Ramos Balejo – 2024123665 Giullya Eduarda Batista Bastos - 2024226434 Iasmim Mariam Pereira- 2020115643 Lucas Oliveira de Souza- 2023122041

INTRODUÇÃO

  • A rhodococose equina é uma infecção causada pela bactéria Rhodococcus equi , que afeta principalmente potros com menos de seis meses de idade, embora possa, em casos raros, atingir equinos adultos imunocomprometidos.
  • Rhodococcus equi é uma bactéria gram-positiva que causa principalmente infecções respiratórias em equinos, especialmente em potros, onde é uma causa comum de quadros de pneumonia.
  • R. equi é considerado um actinomiceto nocardioforme, devido ao seu crescimento em micélio com fragmentação de elementos cocóides ou coco bacilares (HOLT et al., 1994 ) que, após coloração, mostram- se gram positivos, pleomórficos e capsulados (QUINN et al., 2005 ).
  • Uma característica importante das espécies do gênero Rhodococcus é a presençado ácido micólico na parede celular, o qual está relacionado com a patogenicidade das cepas (MEIJER; PRESCOTT, 2004 ).

ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA

  • Existem aproximadamente 27 espécies de bactérias do gênero Rhodococcus.
  • R. equi é a espécie com o maior potencial patogênico para animais, incluindo humanos (PRESCOTT, 1991 ).
  • R. equi é amplamente distribuído pelo ambiente e tem sido isolado de uma grande variedade de fontes incluindo solos, pedras, fezes e intestino de animais doentes e sadios (BELL et al., 1998 ).
  • Os equinos ingerem alimentos contaminados com R. equi durante o pastejo e, por isso, apresentam o microrganismo nas suas fezes que, quando liberadas, constituem-se numa grande fonte para multiplicação do agente (TAKAI et al., 1991 a). A característica coprofágica dos potros (PRESCOTT; HOFFMAN, 1993 ) e a inalação do microrganismo (TAKAI et al., 1994 b) contribuem para a infecção dos animais.
  • A rodococose é um problema mundial e, no Brasil, é assinalada como uma das doenças mais severas na criação de potros (RIBEIRO et al., 2005 ). A distribuição do R. equi é muito variável, podendo estar presente de forma endêmica em algumas fazendas, ocorrer esporadicamente, ou mesmo nunca ter registro de ocorrência, em outras. Isso pode ser explicado pelas diferenças na densidade de potros, manejo da fazenda e fatores ambientais como temperatura, empoeiramento e pH do solo (MUSCATELLO et al., 2007 ).

PATOGENIA

  • Transmissão
  • Direta: contato com secreção nasal, fezes e aerossóis.
  • Indireta: fômites, água e alimentos contaminados.
  • Período de incubação: 13 - 19 dias
  • Eliminação viral: Fezes e secreção nasal.
  • Diversos fatores interferem no curso da doença, como: idade, espécie, fator de virulência, dose infectante, via de infecção e manejo animal e ambiental.
  • Nos equinos adultos, a rodococose é associada à co-infecção com microrganismos que induzem estado imunossupressivo nos susceptíveis, como Herpesvirus equino (GUIGUÈRE e PRESCOTT, 1997 ; VARGAS, 2001 ).
  • No trato intestinal, é sequestrado para os linfonodos mesentéricos e a bactéria é fagocitada por neutrófilos e macrófagos. Linhagens virulentas podem manter–se viáveis no interior dos fagócitos locais e desenvolver grave processo de colite ulcerativa e linfadenite mesentérica, principalmente no intestino delgado e ceco, com eliminação da bactéria pelas fezes (RIBEIRO et al., 2002 )
  • Manifesta- se de duas formas:
  • Subaguda : sem manifestação clínica, vindo a óbito em pouco tempo.
  • Crônica : Comprometimento do parênquima pulmonar, com áreas de fibrose e necrose, Levando a óbito por insuficiência respiratória.

DIAGNÓSTICO

Anamnese Hemograma – Leucocitose (principalmente neutrófilos) Ultrassonografia e Radiografia Citologia do Lavado Traqueobrônquico Cultura Bacteriana PCR Sorologia e ELISA não são indicados, pois podem indicar resultados FALSO NEGATIVOS ou FALSO POSITIVOS!

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

  • Pneumonia por outros patógenos bacterianos, como Streptococcus sp. e Escherichia coli.
  • Pneumonia viral, como infecções pelo Vírus da Influenza Equina e Herpes Vírus Equino do tipo 1.
  • Asbscessos pulmonares.
  • Infecções fungicas como a Aspergilose.
  • A recomendação de dosagem para o tratamento da rhodococcose é de 5 mg/kg de rifampicina de 12 em 12 horas via oral combinada com eritromicina 25 mg/kg com intervalos de 6 - 8 horas por via oral, ou claritromicina 7 , 5 mg/kg com intervalo de 12 horas por via oral, ou azitromicina 10 mg/kg com intervalo de 24 a 48 horas por via oral, o tempo de utilização varia de acordo com a resposta ao tratamento, que é avaliada a partir dos sinais clínicos, avaliação ultrassonográfica, radiografia e dosagem de fibrinogênio, mas geralmente a duração é de 3 a 12 semanas, essa diferença se dá devido ao fato da dependência da condição do animal, se ele estiver muito ou pouco debilitado.
  • Além da antibioticoterapia é importante prover um tratamento suporte, com fluidoterapia, antipiréticos, anti-inflamatório, nutrição, prover melhores condições de ventilação. A nebulização é muito utilizada com soro fisiológico, antibióticos ou broncodilatadores, mas poucas pesquisas foram realizadas para demonstrar o resultado positivo para o tratamento dessa doença.

PREVENÇÃO

  • Manter um manejo adequado ▪ Realizar uma higiene rigorosa ▪ Reconhecer a doença precocemente ▪ Isolar e tratar os potros doentes com antibióticos específicos ▪ Evitar a superlotação nos piquetes e baias ▪ Administrar plasma hiperimune nas primeiras semanas de vida ▪ O diagnóstico precoce é fundamental para o prognóstico da doença e pode ser feito por meio de exames hematológicos, PCR e exames de imagem como ultrassom e raios-x de tórax.

REFERÊNCIAS

  • Krewer, C. C., Costa, M. M., Schrank, I., & Vargas, A. C.. ( 2008 ). RHODOCOCCUS EQUI . Arquivos Do Instituto Biológico , 75 ( 4 ), 533 – 545. https://doi.org/ 10. 1590 / 1808 - 1657 v 75 p 5332008
  • Porto ACRC, Fernandes WR, Barreira MCR. Rhodococcus equi Parte 1 : epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. Cienc Rural [Internet]. 2011 Dec; 41 ( 12 ): 2143 – 50. Available from: https://doi.org/ 10. 1590 /S 0103 - 84782011001200017
  • Revista Brasileira de Medicina Equina, v. 8 , n. 46 , p. 12 - 18 , 2013 , https://repositorio.unesp.br/collections/a 68 d 3257 - 7 b 8 f- 4 ccd-b 4 e 8 - 10 ab 45 bb 064 d
  • Rossi, Mariana Silva. Rodococose equina : uma revisão com ênfase na fisiopatogenia e tratamento / Mariana Silva Rossi. – Botucatu : [s.n.], 2011
  • OLIVEIRA, Graziela Flávia Xavier de; NEVES, Daniela Rezende; PEDROSA, Hugo Abi- Saber Rodrigues. Infecção por Rhodococcus equi em imunossuprimidos: uma revisão.
    1. 3 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) – Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. itar
  • Infecção por Rhodococcus equi em potra: Relato de caso. (2023). Pubvet , 17 (09), e1444. https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n9e

ABORTO

VIRAL

EQUINO