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Guias e Dicas
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Doença pulmonar obstrutiva crônica, Resumos de Medicina

Fisiopatologia, clínica, diagnóstico e tratamento da DPOC

Tipologia: Resumos

2025

À venda por 08/05/2025

ana-beatriz-carvalho-de-oliveira-gu
ana-beatriz-carvalho-de-oliveira-gu 🇧🇷

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DPOC - doença pulmonar obstrutiva crônica Limitação do fluxo de ar (ar entra mas não sai) associada a respostas crônicas e exacerbadas à partículas nocivas e gases (ex: tabagismo) Existem 2 tipos de manifestações porém, na maioria das vezes, acontece os dois juntos: Bronquite obstrutiva crônica -> fenótipo azul pletórico - inflamação crônica das vias aéreas -> hipertrofia e hiperplasia das glândulas submucosas + aumento do número de celulas caliciformes -> maior produção de muco —> tosse - inflamação causa edema e fibrose Enfisema -> fenótipo pink puffer (soprador róseo) - inflamação crônica -> estresse oxidativo -> desequilíbrio de anti-elastases e elastases E anti-proteases e proteases (deficiências nas anti-elastases e anti- proteases) -> maio atuação das elastases e proteases -> destruição dos septos alveolares, perda de conexões entre bronquíolos e alvéolos, alteração na elasticidade -> limitação do fluxo sanguíneo * | Enfisema centroacinar -> pode ser visualizado na TC; acontece na região central do ácino ou lóbulo pulmonar e Enfisema paracinar -> região central e periférica do ácina; coomum na deficiência de alfa-1-antitripsina Distúrbio VO: proteases podem destruir a membrana alvéolo-capilar, tendo maior perda de capilar ou de alvéolos * menor área de ventilação (destruição alveolar) -> efeito shunt (sangue venoso passa pelo alvéoo recebendo pouco 02) * maior área de destruição capilar -> efeito espaço morto -na DPOC, em geral, está presente os dois Graças a esses fatores, o sangue mal oxigenado causa hipoxemia, desnaturação de Hb e até policitemia (aumento de Hb e Ht) - aumenta aprodução de hemácias para carregar mais 02 (mecanismo compensatório); pode acontecer taquicardia também como mecanismo compesatório Com a evolução da doença, acontece retenção de CO2 de forma lenta e progressiva -> acidose respiratória crônica -> rim compensa retendo mais HCO3 * | gasometria: aumento de CO2, HCO3 e BE - hipossensibilidade do centro respiratório ao CO2 e hipersensibilidade ao 02 (por isso não pode oferecer muito 02, já que está hipersensibilizado, quando tem muita oferta o corpo entende que não precisa mais respirar - parada respiratória) Fatores de risco: poluição; metalúrgicos; exposição a biomassa; mulheres; idosos; asma; prematuros; deficiência de alfa-1-antitripsina (anti-elastase); tabagismo (pode inibir a enzima alfa-1-antitripsina, além de causar processo inflamatório crônico) Quadro clínico: e tosse * —expectoração * | dispneia aos esforços Exame físico: * fase expiratória prolongada * tórax em tonel e MV reduzidos * roncosesibilos e | esforço respiratório * | baqueteamento digital (hipoxemia) * | B2nofoco pulmonar > B2 no foco aórtico * | cor pulmonale -> aumento da pressão no pulmão pode causar ICD Raio X: * "aumento dos EIC * rebaixamento de hemicúpulas e | retificação das costelas * coração em gota e hiperinsuflação (+10 EIC) Diagnóstico -> clínica + espirometria com VEF7 por CVF (pós BD) < 70 - hemograma -> avaliar eosinófilos Avaliação do paciente: Gravidade -> avaliada pelo VEF1 Gravidade de obstrução ao fluxo aéreo pós-broncodilatador na DPOC GOLD 1 - Leve VEF1 > 80% do predito GOLD 2 - Moderado 50% < VEF1 < 80% do predito GOLD 3 - Grave 30% s VEF1 < 50% do predito 6&0ºLD 4 - Muito grave VEF1 < 30% do predito causar rebaixamento da consciência e até parada respiratória Vacinação: todos os pacientes e Influenza * | Pneumocócica (PV13; PV15; PV16 e polissacarídea 23) -> deve ser dada a cada 5 anos até os 65 anos (de acordo com a SBP) ou pela vida toda (SB vacinas) * - Pertussis * DTP adulto e vírus sincicial respiratório (VSR) * Covid19 Farmacológico: depende da classificação do paciente: A: monoterapia -> LABA (beta 2 agonisa de longa duração; ex Salbeterol) ou LAMA (antagonista muscarínico de longa duração; ex Tiotrópio) B: dupla terapia -> LABA + LAMA E: dupla ou tripla terapia -> LABA + LAMA e eosinófilos > 300 deve ser adicionado CI (corticóide inalatório) * eosinófilos < 100 deve ser utilizado ou azitromicina ou anti-fosfodiesterase * eosinófilos entre 100 e 300 pode ser utilizado azitromicina ou ani- fosfodiesterase, caso necessário - Azitromicina: doses menores que o habitual; terá efeito imunomodulador; mais utilizado em suspeitas de exacerbação por infecção ou tabagistas. Pode ser utilizado de 6 meses à 1 ano - Anti-fosfodiesterase (roflumilaste): tem ação anti-inflamatória de via aérea; indicado em casos de VEF1 < 50%; bronquite crônica; falha terapêutica após 1 ano de azitromicina Paciente deve ser reavaliado anualmente, pois os critérios de exacerbação e consequentemente a classificação, duram somente 1 ano