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Osteoporose: Causas, Sintomas e Prevenção, Resumos de Fisiopatologia

A osteoporose é uma doença silenciosa que se manifesta lentamente, causando fraturas ósseas e aumentando o risco de incapacidade. Este resumo aborda as causas, sintomas e prevenção desta doença, enfatizando a importância de uma dieta adequada, exercícios físicos e tratamentos médicos. O texto também discute os tipos de osteoporose e fatores de risco.

O que você vai aprender

  • Quais são as causas principais da osteoporose?
  • Quais são os sintomas da osteoporose?
  • Como se prevene a osteoporose?

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 13/04/2021

ericagso
ericagso 🇧🇷

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Resumo
A osteoporose manifesta-se de forma lenta e silenciosa, que se inicia com processos
álgicos decorrentes das micro-fraturas trabeculares, as quais terminam derivando
fraturas ósseas, a medida que os ossos se tornam mais porosos e frágeis, o risco de
fraturas aumenta muito. principalmente do antebraço, vértebras e colo de fêmur,
acarretando altos índices de incapacidade, os quais comprometem a qualidade de
vida do indivíduo.
Dois tipos de células – os osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo
de renovação dos ossos. Os osteoclastos são os responsáveis pela reabsorção
óssea, já os osteoblastos são os responsáveis pela formação óssea. A fisiopatologia
da osteoporose caracteriza-se pela baixa atividade dos osteoclástos e conseqüente
depressão do índice de deposição óssea. Os ossos particularmente vulneráveis a
distúrbios no processo de remodelação óssea - osteoporose - são aqueles que
apresentam altas concentrações de osso trabeculado (mais poroso), encontrados,
principalmente, nas vértebras, pélvis, ossos planos e extremidades dos ossos longos
A concretização óssea do ser humano desenvolve-se desde seu nascimento, até
alguns anos após seu crescimento somático completo. Após ter chegado ao pico de
maturidade óssea ótima, inicia-se um processo de pequena perda da matriz óssea,
na ordem de 3% a 5% por década de vida do indivíduo. O pico de maturidade óssea
não é o mesmo para todos os indivíduos, variando de acordo com as condições em
que este se desenvolveu
A perda da matriz óssea prolonga-se pelo restante da vida dos homens e mulheres,
sendo mais intensa nas mulheres, pois ocorre uma aceleração após a menopausa.
A estrogenioterapia deve ser iniciada o mais breve possível após a menopausa. No
entanto, estudos têm demonstrado que iniciar o uso de estrogênio 10 (dez) ou 15
(quinze) anos após a menopausa é efetivo na prevenção da perda óssea. A
terapêutica com estrogênio deve ser utilizada em mulheres com alto risco de
desenvolver osteoporose, que compreendam seus benefícios e que não estejam
expostas a fatores de risco, tais como, câncer endométrio ou de mama.
Entre as drogas utilizadas no tratamento da osteoporose, a Calcitocina tem sido
apontada em vários estudos como uma nova e importante aquisição na terapêutica
dessa enfermidade. Esta droga quando usada em mulheres pós-menopausa, tem
como consequências: diminuição da dor óssea, menor consumo de drogas
analgésicas e rápida melhora funcional.
As mulheres devem ser encorajadas a manter um nível razoável de atividade física,
sendo que a bibliografia sugere que com trinta (30) minutos de exercícios
moderados diários, andando, correndo ou dançando, a perda óssea pós-
menopausa pode ser reduzida.
A osteoporose é classificada em Tipo I (pós menopausa) e Tipo II (senil)
Tipo I - está diretamente associada à deficiência de estrogênios, a perda óssea e
mais acelerada e predomina sobre o osso trabecular. Embora todas as mulheres,
após a menopausa, apresentem reduções dos níveis estrogênicos, nem todas
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Resumo

A osteoporose manifesta-se de forma lenta e silenciosa, que se inicia com processos álgicos decorrentes das micro-fraturas trabeculares, as quais terminam derivando fraturas ósseas, a medida que os ossos se tornam mais porosos e frágeis, o risco de fraturas aumenta muito. principalmente do antebraço, vértebras e colo de fêmur, acarretando altos índices de incapacidade, os quais comprometem a qualidade de vida do indivíduo. Dois tipos de células – os osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo de renovação dos ossos. Os osteoclastos são os responsáveis pela reabsorção óssea, já os osteoblastos são os responsáveis pela formação óssea. A fisiopatologia da osteoporose caracteriza-se pela baixa atividade dos osteoclástos e conseqüente depressão do índice de deposição óssea. Os ossos particularmente vulneráveis a distúrbios no processo de remodelação óssea - osteoporose - são aqueles que apresentam altas concentrações de osso trabeculado (mais poroso), encontrados, principalmente, nas vértebras, pélvis, ossos planos e extremidades dos ossos longos A concretização óssea do ser humano desenvolve-se desde seu nascimento, até alguns anos após seu crescimento somático completo. Após ter chegado ao pico de maturidade óssea ótima, inicia-se um processo de pequena perda da matriz óssea, na ordem de 3% a 5% por década de vida do indivíduo. O pico de maturidade óssea não é o mesmo para todos os indivíduos, variando de acordo com as condições em que este se desenvolveu A perda da matriz óssea prolonga-se pelo restante da vida dos homens e mulheres, sendo mais intensa nas mulheres, pois ocorre uma aceleração após a menopausa. A estrogenioterapia deve ser iniciada o mais breve possível após a menopausa. No entanto, estudos têm demonstrado que iniciar o uso de estrogênio 10 (dez) ou 15 (quinze) anos após a menopausa é efetivo na prevenção da perda óssea. A terapêutica com estrogênio deve ser utilizada em mulheres com alto risco de desenvolver osteoporose, que compreendam seus benefícios e que não estejam expostas a fatores de risco, tais como, câncer endométrio ou de mama. Entre as drogas utilizadas no tratamento da osteoporose, a Calcitocina tem sido apontada em vários estudos como uma nova e importante aquisição na terapêutica dessa enfermidade. Esta droga quando usada em mulheres pós-menopausa, tem como consequências: diminuição da dor óssea, menor consumo de drogas analgésicas e rápida melhora funcional. As mulheres devem ser encorajadas a manter um nível razoável de atividade física, sendo que a bibliografia sugere que com trinta (30) minutos de exercícios moderados diários, andando, correndo ou dançando, a perda óssea pós- menopausa pode ser reduzida. A osteoporose é classificada em Tipo I (pós menopausa) e Tipo II (senil) Tipo I - está diretamente associada à deficiência de estrogênios, a perda óssea e mais acelerada e predomina sobre o osso trabecular. Embora todas as mulheres, após a menopausa, apresentem reduções dos níveis estrogênicos, nem todas

desenvolvem osteoporose, devendo existir, portanto, outros fatores que atuam predispondo a mulher a essa deficiência Tipo II - ocorre em ambos os sexos, após a idade de 70 anos, afetando tanto o osso cortical quanto o trabecular, causando principalmente fratura do quadril. A taxa de incidência nos homens representa a metade da apresentada pelas mulheres. Além do conhecido pico de maturidade óssea, existem outros fatores de risco já identificados, os quais permitem intervenção da enfermagem através da educação para a saúde, a fim de prevenir as graves consequências da enfermidade. Salientamos os que seguem:

  • Entre os fatores genéticos que propiciam o aumento da incidência da osteoporose, encontram-se os indivíduos da raça branca e asiática, constituição corpórea pequena, representada pelos indivíduos delgados e magros, o sexo feminino, antecedentes familiares e a idade avançada.
  • Outros fatores de risco referem-se ao estilo de vida do indivíduo, onde encontramos aqueles relacionados aos hábitos de: ingesta inadequada de nutrientes, tabagismo, vida sedentária, o uso abusivo do álcool e bebidas com cafeína.
  • O terceiro grupo de fatores predisponentes da osteoporose, refere-se aqueles decorrentes de patologias gastrintestinais, menopausa precoce espontânea ou cirúrgica, acarretando a falta de estrogênios, os quais possuem atividade estimulante dos osteoblastos; a doença de Cushing ou uso de corticosteróides, que causam aumento do catabolismo proteico e consequente abatimento da atividade osteoblástica. A assistência da equipe de saúde no tratamento da osteoporose exige um planejamento bem definido, associando medidas físicas, medicamentosas e mudança nos hábitos de vida das pessoas, inicialmente os profissionais da saúde enfatizam medidas preventivas capazes de retardar ou mesmo estacionara doença, antes que outros problemas mais graves possam aparecer.
  • A suplementação de cálcio e vitamina D, a terapia hormonal e a atividade física constituem as quatro formas de manutenção e prevenção da perda óssea.
  • Uma adequada ingesta de nutrientes e exercícios físicos regulares desempenham papel importante na prevenção da osteoporose, assim, uma dieta adequada e contínua atividade física, são fatores que ajudam no sustento da massa óssea normal.
  • Entre os alimentos mais comuns, o leite e seus derivados são, sem dúvida, as fontes mais ricas em cálcio. Outras fontes incluem vegetais folhosos verdes que poderão ser ingeridos com suco de limão para melhorar a absorção do Ca.
  • A suplementação de sais de cálcio na forma de comprimidos ou líquidos são indicados para indivíduos que não incluem cálcio suficiente nas suas dietas.