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A osteoporose é uma doença silenciosa que se manifesta lentamente, causando fraturas ósseas e aumentando o risco de incapacidade. Este resumo aborda as causas, sintomas e prevenção desta doença, enfatizando a importância de uma dieta adequada, exercícios físicos e tratamentos médicos. O texto também discute os tipos de osteoporose e fatores de risco.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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A osteoporose manifesta-se de forma lenta e silenciosa, que se inicia com processos álgicos decorrentes das micro-fraturas trabeculares, as quais terminam derivando fraturas ósseas, a medida que os ossos se tornam mais porosos e frágeis, o risco de fraturas aumenta muito. principalmente do antebraço, vértebras e colo de fêmur, acarretando altos índices de incapacidade, os quais comprometem a qualidade de vida do indivíduo. Dois tipos de células – os osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo de renovação dos ossos. Os osteoclastos são os responsáveis pela reabsorção óssea, já os osteoblastos são os responsáveis pela formação óssea. A fisiopatologia da osteoporose caracteriza-se pela baixa atividade dos osteoclástos e conseqüente depressão do índice de deposição óssea. Os ossos particularmente vulneráveis a distúrbios no processo de remodelação óssea - osteoporose - são aqueles que apresentam altas concentrações de osso trabeculado (mais poroso), encontrados, principalmente, nas vértebras, pélvis, ossos planos e extremidades dos ossos longos A concretização óssea do ser humano desenvolve-se desde seu nascimento, até alguns anos após seu crescimento somático completo. Após ter chegado ao pico de maturidade óssea ótima, inicia-se um processo de pequena perda da matriz óssea, na ordem de 3% a 5% por década de vida do indivíduo. O pico de maturidade óssea não é o mesmo para todos os indivíduos, variando de acordo com as condições em que este se desenvolveu A perda da matriz óssea prolonga-se pelo restante da vida dos homens e mulheres, sendo mais intensa nas mulheres, pois ocorre uma aceleração após a menopausa. A estrogenioterapia deve ser iniciada o mais breve possível após a menopausa. No entanto, estudos têm demonstrado que iniciar o uso de estrogênio 10 (dez) ou 15 (quinze) anos após a menopausa é efetivo na prevenção da perda óssea. A terapêutica com estrogênio deve ser utilizada em mulheres com alto risco de desenvolver osteoporose, que compreendam seus benefícios e que não estejam expostas a fatores de risco, tais como, câncer endométrio ou de mama. Entre as drogas utilizadas no tratamento da osteoporose, a Calcitocina tem sido apontada em vários estudos como uma nova e importante aquisição na terapêutica dessa enfermidade. Esta droga quando usada em mulheres pós-menopausa, tem como consequências: diminuição da dor óssea, menor consumo de drogas analgésicas e rápida melhora funcional. As mulheres devem ser encorajadas a manter um nível razoável de atividade física, sendo que a bibliografia sugere que com trinta (30) minutos de exercícios moderados diários, andando, correndo ou dançando, a perda óssea pós- menopausa pode ser reduzida. A osteoporose é classificada em Tipo I (pós menopausa) e Tipo II (senil) Tipo I - está diretamente associada à deficiência de estrogênios, a perda óssea e mais acelerada e predomina sobre o osso trabecular. Embora todas as mulheres, após a menopausa, apresentem reduções dos níveis estrogênicos, nem todas
desenvolvem osteoporose, devendo existir, portanto, outros fatores que atuam predispondo a mulher a essa deficiência Tipo II - ocorre em ambos os sexos, após a idade de 70 anos, afetando tanto o osso cortical quanto o trabecular, causando principalmente fratura do quadril. A taxa de incidência nos homens representa a metade da apresentada pelas mulheres. Além do conhecido pico de maturidade óssea, existem outros fatores de risco já identificados, os quais permitem intervenção da enfermagem através da educação para a saúde, a fim de prevenir as graves consequências da enfermidade. Salientamos os que seguem: