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Doença infecciosa, Malária, Resumos de Doença Infecciosa

Nenhum, nenhum, nenhum, nenhum

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 19/09/2023

bianca-santos-3d3
bianca-santos-3d3 🇧🇷

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MALÁRIA
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do
Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero
Anopheles. Sendo assim, pode ser transmitida para humanos pela picada dessas
fêmeas infectadas, portanto, não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa
infectada não é capaz de transmitir malária diretamente a outra pessoa. Ela também
conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre
terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares como maleita, sezão,
tremedeira, batedeira ou febre.
No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentram na região
amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Mas na região extra-amazônica,
apesar de poucos casos, a doença não pode ser negligenciada, pois a letalidade nesta
região é maior que na região amazônica.
TRASMISSÃO
O mosquito anofelino também é conhecido como carapanã, muriçoca, sovela,
mosquito-prego e bicuda. Estes mosquitos são mais abundantes nos horários
crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer, todavia, são encontrados picando
durante todo o período noturno.
Os locais preferenciais escolhidos pelos mosquitos transmissores da malária
para colocar seus ovos (criadouros) são coleções de água limpa, sombreada e de
baixo fluxo, muito frequentes na Amazônia Brasileira. O ciclo se inicia quando o
mosquito pica um indivíduo com malária sugando o sangue com parasitos
(plasmódios), no mosquito, os plasmódios se desenvolvem e se multiplicam, logo o
ciclo se completa quando estes mosquitos infectados picam um novo indivíduo,
infectando a pessoa com os parasitos.
O período de incubação, ou seja, o intervalo entre a aquisição do parasito pela
picada da fêmea do mosquito até o surgimento dos primeiros sintomas, varia de
acordo com a espécie de plasmódio. Para Plasmodium falciparum, mínimo de sete
dias; P. vivax, de 10 a 30 dias e P. malariae, 18 a 30 dias. Outras formas de
transmissão também podem ocorrer em casos mais raros por: transfusão sanguínea,
uso de seringas contaminadas, acidentes de laboratório e transmissão congênita.
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MALÁRIA

É uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles. Sendo assim, pode ser transmitida para humanos pela picada dessas fêmeas infectadas, portanto, não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa infectada não é capaz de transmitir malária diretamente a outra pessoa. Ela também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre. No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentram na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Mas na região extra-amazônica, apesar de poucos casos, a doença não pode ser negligenciada, pois a letalidade nesta região é maior que na região amazônica.

  • TRASMISSÃO O mosquito anofelino também é conhecido como carapanã, muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer, todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno. Os locais preferenciais escolhidos pelos mosquitos transmissores da malária para colocar seus ovos (criadouros) são coleções de água limpa, sombreada e de baixo fluxo, muito frequentes na Amazônia Brasileira. O ciclo se inicia quando o mosquito pica um indivíduo com malária sugando o sangue com parasitos (plasmódios), no mosquito, os plasmódios se desenvolvem e se multiplicam, logo o ciclo se completa quando estes mosquitos infectados picam um novo indivíduo, infectando a pessoa com os parasitos. O período de incubação, ou seja, o intervalo entre a aquisição do parasito pela picada da fêmea do mosquito até o surgimento dos primeiros sintomas, varia de acordo com a espécie de plasmódio. Para Plasmodium falciparum , mínimo de sete dias; P. vivax , de 10 a 30 dias e P. malariae , 18 a 30 dias. Outras formas de transmissão também podem ocorrer em casos mais raros por: transfusão sanguínea, uso de seringas contaminadas, acidentes de laboratório e transmissão congênita.

• SINTOMAS

Os sintomas mais comuns da malária são:

  • Febre alta;
  • Calafrios;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem, náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. Aa malária grave caracteriza-se por um ou mais desses sinais e sintomas:
  • Prostração;
  • Alteração da consciência;
  • Dispneia ou hiperventilação;
  • Convulsões;
  • Hipotensão arterial ou choque;
  • Hemorragias;
  • Entre outros; As gestantes, as crianças e as pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior gravidade da doença, principalmente por infecções pelo P. falciparum , que, se não tratadas adequadamente e em tempo hábil, podem ser letais.
    • DIAGNÓSTICO O diagnóstico correto da infecção malárica só é possível pela demonstração do parasito, ou de antígenos relacionados, no sangue periférico do paciente, pelos métodos diagnósticos especificados a seguir:
  • Gota espessa
  • Esfregaço delgado
  • Testes de diagnósticos rápido (TDRs)
  • Técnicas moleculares
  • Diagnóstico diferencial da malária
  • Notificação;
  • Centros para diagnósticos e tratamento
    • TRATAMENTO Após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do