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Doença de Gumboro - Sanidade Avícola - Medicina Veterinária, Notas de aula de Medicina Veterinária

Aves - Galinhas - Doença de Gumboro - Avícola - MedVet - Medicina Veterinária - Sanidade Avícola - Etiologia - Patologia - Aves de Produção - Bursa de Fabricius

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 14/05/2025

kekeprata
kekeprata 🇧🇷

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Doença de Gumboro
Sinonímia
É uma doença infecciosa da Bursa.
A doença de Gumboro tem um
impacto fortemente presente na
avicultura mundial, gerando
enormes prejuízos econômicos por
meio da mortalidade,
imunossupressão e redução da
conversão alimentar devido à
infecção da Bursa de Fabrícius.
Acomete, sobretudo, aves jovens,
sendo altamente contagiosa. A
origem do nome ocorreu devido ao
surgimento da doença na década
de 1960 em Gumboro, EUA.
As aves não têm linfonodos e
possuem um sistema imunológico
um pouco diferente em relação às
células, anticorpos e tecidos. A
infecção pela doença de Gumboro
ocorre através da Bursa de
Fabrícius.
Bursa de Fabricius: tem um papel
fundamental na imunidade
humoral, pois é onde acontece a
maturação dos linfócitos B.
As primeiras semanas do animal
é quando o sistema imunológico
está sendo desenvolvido. Nesse
período, a Bursa de Fabrícius está
trabalhando intensamente, e,
quando as aves se infectam nessa
fase, o vírus encontra muitas
células para replicar, acabando
por destruí-las no momento crucial
da vida da ave, o que gera a
doença de Gumboro.
DIB: Doença infecciosa da Bursa
O Gumboro não é uma zoonose e
essa doença é fortemente presente
em galinhas e perus. Além disso,
provoca prejuízos econômicos
devido à mortalidade, queda da
imunidade e redução da
conversão alimentar, em razão da
infecção da Bursa de Fabrícius.
Etiologia
Família: Birnaviridae
O Gumboro destrói a Bursa
de Fabricius
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Doença de Gumboro

Sinonímia

É uma doença infecciosa da Bursa. A doença de Gumboro tem um impacto fortemente presente na avicultura mundial, gerando enormes prejuízos econômicos por meio da mortalidade, imunossupressão e redução da conversão alimentar devido à infecção da Bursa de Fabrícius. Acomete, sobretudo, aves jovens, sendo altamente contagiosa. A origem do nome ocorreu devido ao surgimento da doença na década de 1960 em Gumboro, EUA. As aves não têm linfonodos e possuem um sistema imunológico um pouco diferente em relação às células, anticorpos e tecidos. A infecção pela doença de Gumboro ocorre através da Bursa de Fabrícius. Bursa de Fabricius : tem um papel fundamental na imunidade humoral, pois é onde acontece a maturação dos linfócitos B. As primeiras semanas do animal é quando o sistema imunológico está sendo desenvolvido. Nesse período, a Bursa de Fabrícius está trabalhando intensamente, e, quando as aves se infectam nessa fase, o vírus encontra muitas células para replicar, acabando por destruí-las no momento crucial da vida da ave, o que gera a doença de Gumboro. DIB : Doença infecciosa da Bursa O Gumboro não é uma zoonose e essa doença é fortemente presente em galinhas e perus. Além disso, provoca prejuízos econômicos devido à mortalidade, queda da imunidade e redução da conversão alimentar, em razão da infecção da Bursa de Fabrícius.

Etiologia

Família: Birnaviridae O Gumboro destrói a Bursa de Fabricius

Gênero: Avibirnaviridae Patotipo e diversos sorotipos Vírus RNA fita dupla com 2 segmentos Capsídeo icosaédrico sem envelope

Fontes e vias de transmissão

♥ Ave transmissora: fezes (via

horizontal) VERTICAL – NÃO;

♥ Cama de frango, vetores como

besouros;

♥ Ingestão de alimentos

contaminados;

♥ Inalação de poeira contendo o

vírus (aglomeração); O vírus é transmitido apenas de forma horizontal, ou seja, de uma ave para outra, e não há transmissão vertical. A transmissão ocorre por meio das fezes, sendo que a cama de frango reutilizada tem grande importância na disseminação da doença. O besouro rola-bosta tem o hábito de depositar seus ovos na natureza e, geralmente, necessita de um ambiente quente para que consiga se desenvolver em larvas. A larva precisa se alimentar para se transformar em adulto. Por isso, a prática dos besouros é enterrar os ovos em fezes frescas de animais, pois estas permanecem aquecidas por algumas horas, o que é fundamental para o metabolismo do besouro. Quando a larva sai, ela se alimenta da matéria orgânica presente nas fezes, gerando os nutrientes necessários para se transformar em besouro. Patotipo Idade Gravidade Clássica 5-10 sem Imunosupressão Alta virulência 3-10 sem Óbito O patótipo clássico se caracteriza por provocar a queda da imunidade, enquanto o virulento causa a morte das aves. Cada patótipo possui sorotipos, que são vários e têm relação com a distribuição geográfica. Isso acaba influenciando o tipo de vacina utilizada em cada região, visto que elas são feitas com variantes que circulam localmente.

Epidemiologia

♥ Aves, sendo as jovens - mais

vulneráveis (3-6 sem idade)

♥ Morbidade de 100% lote

♥ Sorotipo: 30-40% letalidade

(clássica) e 100% (alta virulência)

casos de morte da ave e a partir disso, é realizada a necropsia, retirando-se a Bursa. No entanto, isso não é definitivo para determinar a causa da morte. O método ELISA só é usado em granjas que não fazem o uso da vacina.

Medidas Profiláticas

♥ Biosseguridade

♥ Vacinas – vários protocolos

♥ In ovo (18 dias de incubação)

♥ Ocular (1 dia de vida)

♥ Água de beber

♥ Via água de beber ♥ Uso de água não clorada ♥ pH da água tem que ser certo para não desestabilizar ♥ Jejum Hídrico A vacina mais usada e de maior eficácia é a da Doença de Gumboro. Se a vacina não for administrada no ovo, deve-se vacinar a ave logo após o nascimento, ou seja, no primeiro dia de vida. A vacina de DG precisa de reforço que é feito na água de beber, aproximadamente 2 a 3 semanas após o nascimento das aves. A água de beber contém corante, o que faz com que o bico da ave fique colorido, permitindo identificar se ela está consumindo ou não. Além disso, as fezes também mudam de coloração. Isso não dá certeza de que as aves beberam, mas oferece uma noção de que a grande maioria está ingerindo água. Portanto, é importante considerar a questão do jejum hídrico.