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vos de satisfação pulsimal, uma vez qe a satisfação que está jogo pela via da frustração (aquela à qual o syeito faz o ERIC advém da ordem decepcianante do simból. 100. | “Eno nível do objeto amilado emo simbólico - pela mãe .. q a criança poe em xeque a sua dependência, e precisamente ALimentando-se de nada” (Lacan, 1956-57, p. 190) . E isso só é possível de ser engendrado, se a amem sinbólica já estiver ape- | Neste ponto, vale fazer wm parêntese para pensarmos em qual. dimensão essa lógica pode ter nas relações intersubjetivas, na atualidade. Vivemos mm tempo em que é muito comm vermos pais e educadores impotentes ante as derendas da criança, inca- pazes de ler que, quando a criança reivindica um dojeto da reali- dade, não é isso que ela deseja. Os adultos se ençajam em satisfa- zê-la am a oferta de objetos reais, uma vez que torem a falta Omo um vazio a ser preenchido em vez de como motor do funcio- nemento psíquico. É de fato característica do disaxrso social on- temporâneo a veiculação da ilusão da completude e valorização co dojeto por suas características reais de eficiência, velocidade, competência, preço etc., e não pelo lugar que ocupa rima série intersubjetiva. Para a criança, ganhar uma pedrinha que seu pai recolheu na beira de um rio, rama viagem, ao se lembrar de m passeio realizado em amjunto, pode ter o mesmo significado que ganhar um carrinho de omtrole remcto, referido a um hddby co- mm entre pai e filho. No entanto, o disaxrso capitalista recusa O engodo próprio dessa dialética da frustração, ludilriando os indi- váduos de que o caminho de responder a derenda seria veis fácil e apaziguador, atribuindo valor ao segundo dojeto, não pela im- portância que encontra dentro dessa relação específica, mas pe- los atributos reais. Os pais, na tentativa de oferecer o “melhor” acbjeto, se atrapalham e se deixam capturar pela derenda social. As derandas insistentes e intermináveis das crianças vêm assi - nalar que não é do dojeto real que se trata, O que se demenda é sempre o símbolo do amor, objeto de dom. Seria importante precisar que, para um dbjeto ser símbolo do amor, deve estar necessariamente relacionado à falta. As vezes a maneira mais aplacadora do mal -estar da existência, angústia provocada pela falta, éo âmda palavra, muitas vezes veiculado na palavra não, que asseguraria para a criança que, mesmo que sua demanda não seja atendida, seu desejo é reconhecido, tendo caro efeito um cessar da reivindicação, na qual o desejo pedia reconheci - mento pela via da demanda. atra leitura recorrente dos adultos a respeito das derendas incessantes das crianças, sublinhado sdiretudo no discurso peda-