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fala sobre os tipos de fadigas dos materiais ferrosos
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Prof. Dr. Cassius Ruchert Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Introdução aos Ensaios Mecânicos dos Materiais
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A mecânica da fratura possui duas vertentes de estudo: A Mecânica da Fratura Linear Elástica (MFLE) e a Mecânica da Fratura Elasto-Plástica (MFEP). A Mecânica da Fratura Linear Elástica surgiu em função das limitações na aplicação dos conceitos tradicionais para prever o comportamento dos materiais quanto à presença de descontinuidades internas ou superficiais, como as trincas, introduzindo assim o conceito dos fatores de intensidade de tensão K, Kc e KIC. A Mecânica da Fratura Elasto-Plástica surgiu em função das limitações na aplicação do critério de KIC da Mecânica da Fratura Linear Elástica em materiais dúcteis, onde a existência de uma zona plástica de tamanho significativo em relação à espessura invalida as considerações de tensões elásticas na ponta da trinca controlando o processo de fratura. Este curso tratará apenas da MFLE. 4
5 A mecânica da fratura permite a quantificação das relações entre as propriedades dos materiais, o nível de tensão, a presença de defeitos geradores de trincas e os mecanismos de propagação de trincas. A primeira teoria equacionada para o estudo de trincas, foi a Teoria de Griffth, em 1920, voltada apenas para materiais frágeis. σ (^) c = 2 * E * γ S π * a ! "
$ % & 1 / 2 σ (^) c : tensão crítica E : módulo de elasticidade γ S : energia de sup erfície específica a : metade do comprimento de uma trinca int erna Essa energia deformação superficial é quantificada apenas para materiais frágeis.
Existem três formas fundamentais, segundo as quais a carga pode operar sobre uma trinca, e cada uma irá afetar um deslocamento diferente da superfície da trinca.
Modo I: abertura ou modo trativo (as superficies da trinca são tracionadas a parte); Modo II: deslizamento ou cisalhamento no plano (as superfícies da trinca deslizam uma sobre a outra) Modo III: rasgamento ou cisalhamento fora do plano (as superfícies da trinca se move paralelamente frente da trinca e uma a outra)
Como o modo I é encontrado com maior frequência, somente ele será tratado nesta aula. Usando os princípios da teoria elástica, consideramos as tensões de tração (σx e σy) e de cisalhamento (τxy) são funções tanto da distância radial r como do ângulo θ: 8 σ (^) x = K 2 π r fx ( θ ) σ (^) y = K 2 π r fy ( θ ) σ (^) z = K 2 π r fz ( θ ) Se a placa é fina em comparação com as dimensões da trinca, então σ z é zero, e se afirma que a placa está em tensão plana ou estado biaxial de tensões. Se a placa é grossa, onde σz=ν(σx + σy), a placa está em deformação plana ou estado triaxial de tensões.
Como F depende da largura e do tamanho da trinca, dizemos que F(a/W)= f (a/W). À medida que a/W se aproxima de zero (isto é, para plano muito amplos e trincas muito pequenas) o valor de F se aproxima de 1, ou seja, para uma placa de largura infinita que possui uma trinca passante (atravessa o corpo de prova), F=1. Para componentes de dimensões finitas, são utilizadas equações matemáticas para calcular F(a/W). 10
11 Exemplos de trinca em corpo de prova de largura infinita Central e passante Trinca de canto e passante
Para amostras finas, K C varia com a variação da espessura. No entanto se a amostra for espessa, K c se torna independente da espessura e para estas condições, uma nova propriedade é utilizada, K IC. KIC é o fator de intensidade de tensão crítico em deformação plana (corpos espessos) no modo de carregamento I, e neste caso, é independente da espessura do corpo de prova. 13 K Ic = F σ π * a Para materiais frágeis, temos baixos valores de KIC enquanto que para materiais ducteis, temos altos valores de KIC.
Dessa forma, para um projeto , deve-se levar em consideração:
$ % & '
16 Processo que causa falha prematura ou dano permanente a um componente sujeito a carregamento repetitivos (cíclicos).
17 Causas carregamento e descarregamento vibrações compressão descompressão aquecimento resfriamento decolagem aterrissagem
19 Cargas em solo Tensão Média em terra Vôo médio Carregamento em vôo Carga Tempo T í p i c a h i s t ó r i a d e tempo x carga para o eixo da roda. Carregamento variável
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Vida Infinita Este critério exige que as tensões atuantes estejam abaixo da tensão limite de fadiga. Vida Finita Condições de carregamento sensivelmente imprevisíveis, ou ao menos, não constantes. A vida selecionada para o projeto deve incluir uma margem de segurança para levar em consideração o carregamento Falha Segura Este critério considera a possibilidade de ocorrência de trincas de fadiga, porém, sem levar ao colapso as estruturas antes destas fissuras serem detectadas e reparadas. Tolerante ao Dano Este critério é um refinamento do anterior, porém, levando em consideração a existência de uma trinca, o projeto da estrutura é executado para que esta trinca não cresça, evitando a falha do componente.