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Divórcio e Casamento: A Perspectiva Bíblica, Notas de aula de Cultura

Este texto discute a questão do divórcio e do casamento a partir da perspectiva da bíblia. O autor cita passagens bíblicas que abordam o assunto, como malaquias 2.15-16, lucas 16.18, mateus 5.31-32 e outras. Ele argumenta que o ideal de deus é a monogamia e que o divórcio geralmente se baseia em dureza de coração. O texto também discute a importância da união entre um homem e uma mulher, que deus considera sagrada.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jose92
Jose92 🇧🇷

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DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO
Wilbur (Dr. Gilberto) Norman Pickering, ThM PhD
A razão de ser do divórcio é para legalizar ou "legitimar" um outro casamento. Também serve
para fugir do compromisso assumido. Os homens querem divórcio, mas qual é o ensino da Bíblia? Uma
norma básica da hermenêutica correta é começar pelos textos claros para depois ver quaisquer textos
ambíguos ou que oferecem alguma complexidade. Assim faremos a seguir.
01. "Guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.
Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio" (Mal. 2.15-16). Aqui temos uma
declaração solene—o SENHOR odeia o divórcio. Dificilmente então Ele poderá aboná-lo. Ele
eventualmente tolera, assim como Ele tolera o pecado. Aliás, suponho não existir divórcio sem
pecado.
02. Lucas 16.18 nos apresenta a maneira básica em que Deus encara a questão, pois é uma
declaração do Senhor Jesus: "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e
aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera." Se aquele que casa com a divorciada
"adultera", é porque o primeiro casamento ainda existe aos olhos de Deus.
03. Respondendo aos fariseus, em Marcos 10.2-5, o Senhor Jesus esclarece que Moisés permitiu
aos homens repudiar mulher "pela dureza dos vossos corações". Nem aqui, nem em Mateus
19.3-9, aparece a idéia de "parte inocente". O divórcio geralmente se fundamenta em dureza de
coração—até hoje.
04. "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois
uma só carne: . . . Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mc. 10.7-9). Fica claro
que o ideal que Deus coloca é a monogamia—"a sua mulher" é singular, "os dois" só pode dizer
respeito a um homem e uma mulher. (É “dois”, não três, quatro, cinco, etc. “Os dois” não pode
dizer respeito a dois homens, a homem com animal, a mulher com demônio, ou como queira—
não pode.) Quando um homem e uma mulher se unem, passam a ser "uma só carne" e essa
união Deus tem como sagrada—"portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem".
Qualquer homem! Inclusive os próprios cônjuges. Eis aqui uma nítida proibição contra o
divórcio. Nem os próprios cônjuges podem separar o que Deus ajuntou. Aliás, parece claro que
nada que depois possa ocorrer altera o fato de ter acontecido a união—"uma só carne" se fez, e
fica. Outras eventuais uniões complicam a situação (o pecado sempre complica), mas são
incapazes de fazer com que a primeira união inexista. É exatamente por isso que Deus chama
as outras uniões de "adultério"—se a primeira união tivesse sido desfeita, a palavra "adultério"
não seria mais cabível, pois a palavra diz respeito precisamente à infidelidade a uma união
ainda em pé.
05. É isso que Jesus afirma nos versos 11 e 12 (ainda Mc. 10): "Qualquer que deixar a sua mulher,
e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro,
adultera." Em Lucas 16.18 a mulher é apresentada como passiva—é deixada, aí tomada por
outro. Aqui (v. 12) ela é apresentada como tomando a iniciativa—é ela que deixa o marido.
Conclusão: quer seja o homem quer seja a mulher que toma a iniciativa, no momento que se
une a outro(a) adultera, pois a primeira união ainda existe.
06. Em Mateus 5.27-28 lemos assim: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração
cometeu adultério com ela." É claro que adulterar no coração não desfaz a primeira união, e
adulterar de fato também não a desfaz. Mateus 5.31-32 repete material que já comentamos,
mas acrescenta a ressalva, "a não ser por causa de fornicação". Como a ressalva se repete em
Mateus 19.9 e o contexto lá é mais amplo, vou comentá-la dentro do contexto de Mateus 19.3-
10. Vamos lá.
07. Os fariseus chegam ao pé de Jesus perguntando se era "lícito ao homem repudiar sua mulher
por qualquer motivo". Respondendo, Jesus apela para o propósito do Criador, ou seja, a
monogamia, e repete a proibição contra o divórcio, "o que Deus ajuntou não o separe o homem"
(incluindo os próprios cônjuges, presumivelmente). Aí eles não gostaram e puxaram a "carta de
divórcio" falada por Moisés. Aí Jesus retrucou: "Moisés por causa da dureza dos vossos
corações vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim." Notem bem,
"Moisés permitiu", mas a idéia do Criador não foi bem essa, e Moisés permitiu "por causa da
dureza dos vossos corações" (nada de "parte inocente"). Até aqui não encontramos nada que
permita dizer que Deus abona o divórcio, mas vamos à "ressalva".
08. "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete
adultério." A questão chave é o sentido exato de "fornicação". No Novo Testamento, o termo diz
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DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO

Wilbur (Dr. Gilberto) Norman Pickering, ThM PhD

A razão de ser do divórcio é para legalizar ou "legitimar" um outro casamento. Também serve para fugir do compromisso assumido. Os homens querem divórcio, mas qual é o ensino da Bíblia? Uma norma básica da hermenêutica correta é começar pelos textos claros para depois ver quaisquer textos ambíguos ou que oferecem alguma complexidade. Assim faremos a seguir.

  1. "Guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio" (Mal. 2.15-16). Aqui temos uma declaração solene—o SENHOR odeia o divórcio. Dificilmente então Ele poderá aboná-lo. Ele eventualmente tolera, assim como Ele tolera o pecado. Aliás, suponho não existir divórcio sem pecado.
  2. Lucas 16.18 nos apresenta a maneira básica em que Deus encara a questão, pois é uma declaração do Senhor Jesus: "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera." Se aquele que casa com a divorciada "adultera", é porque o primeiro casamento ainda existe aos olhos de Deus.
  3. Respondendo aos fariseus, em Marcos 10.2-5, o Senhor Jesus esclarece que Moisés permitiu aos homens repudiar mulher "pela dureza dos vossos corações". Nem aqui, nem em Mateus 19.3-9, aparece a idéia de "parte inocente". O divórcio geralmente se fundamenta em dureza de coração—até hoje.
  4. "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne:... Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mc. 10.7-9). Fica claro que o ideal que Deus coloca é a monogamia—"a sua mulher" é singular, "os dois" só pode dizer respeito a um homem e uma mulher. (É “dois”, não três, quatro, cinco, etc. “Os dois” não pode dizer respeito a dois homens, a homem com animal, a mulher com demônio, ou como queira— não pode.) Quando um homem e uma mulher se unem, passam a ser "uma só carne" e essa união Deus tem como sagrada—"portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem". Qualquer homem! Inclusive os próprios cônjuges. Eis aqui uma nítida proibição contra o divórcio. Nem os próprios cônjuges podem separar o que Deus ajuntou. Aliás, parece claro que nada que depois possa ocorrer altera o fato de ter acontecido a união—"uma só carne" se fez, e fica. Outras eventuais uniões complicam a situação (o pecado sempre complica), mas são incapazes de fazer com que a primeira união inexista. É exatamente por isso que Deus chama as outras uniões de "adultério"—se a primeira união tivesse sido desfeita, a palavra "adultério" não seria mais cabível, pois a palavra diz respeito precisamente à infidelidade a uma união ainda em pé.
  5. É isso que Jesus afirma nos versos 11 e 12 (ainda Mc. 10): "Qualquer que deixar a sua mulher, e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera." Em Lucas 16.18 a mulher é apresentada como passiva—é deixada, aí tomada por outro. Aqui (v. 12) ela é apresentada como tomando a iniciativa—é ela que deixa o marido. Conclusão: quer seja o homem quer seja a mulher que toma a iniciativa, no momento que se une a outro(a) adultera, pois a primeira união ainda existe.
  6. Em Mateus 5.27-28 lemos assim: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela." É claro que adulterar no coração não desfaz a primeira união, e adulterar de fato também não a desfaz. Mateus 5.31-32 repete material que já comentamos, mas acrescenta a ressalva, "a não ser por causa de fornicação". Como a ressalva se repete em Mateus 19.9 e o contexto lá é mais amplo, vou comentá-la dentro do contexto de Mateus 19.3-
    1. Vamos lá.
  7. Os fariseus chegam ao pé de Jesus perguntando se era "lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo". Respondendo, Jesus apela para o propósito do Criador, ou seja, a monogamia, e repete a proibição contra o divórcio, "o que Deus ajuntou não o separe o homem" (incluindo os próprios cônjuges, presumivelmente). Aí eles não gostaram e puxaram a "carta de divórcio" falada por Moisés. Aí Jesus retrucou: "Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim." Notem bem, "Moisés permitiu", mas a idéia do Criador não foi bem essa, e Moisés permitiu "por causa da dureza dos vossos corações" (nada de "parte inocente"). Até aqui não encontramos nada que permita dizer que Deus abona o divórcio, mas vamos à "ressalva".
  8. "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério." A questão chave é o sentido exato de "fornicação". No Novo Testamento, o termo diz

respeito a prostituição (seria o sentido central), sexo premarital, incesto e homossexualismo. Não há caso claro para defender o sentido de "adultério". Aliás, em Mateus 15.19, Marcos 7.21, 1 Coríntios 6.9 e Gálatas 5.19, "fornicação" e "adultério" são apresentados como coisas diferentes, distintas e seria de estranhar se o Espírito Santo fosse depois confundir as duas coisas. No caso em pauta (Mt. 19.9) seria como que insultar o Espírito Santo dizer que "fornicação" tem apenas o sentido de "adultério"—seria imputar uma desonestidade a Ele, ou no mínimo dizer que Ele visava confundir o leitor. Se o sentido desejado fosse "adultério", então o Autor teria feito escrever "adultério". Aliás, o fato de Jesus ter dito "fornicação" vale dizer exatamente que o casamento não tinha se concretizado ainda, pois caso contrário Ele teria dito "adultério". É exatamente por isso que me parece mais provável tratar-se de um caso semelhante ao dilema do José perante a Maria, grávida mas não por ele. Na cultura de então, uma vez desposada uma mulher era tida como pertencendo ao noivo, mesmo antes do casamento e a consumação da união física. Se, antes do casamento propriamente dito, ficasse provado que a noiva não era mais virgem (tendo havido fornicação, fatalmente), normalmente o noivo desmancharia o casamento, recusando-se a casar de fato com ela. A noiva seria repudiada e se o homem depois casasse com outra não haveria adultério, pois nunca se uniu sexualmente com a primeira. Se outro depois casar com a dita não será adultério porque embora deflorada não chegou a se casar. Em verdade, Mateus 19.9 não contraria Lucas 16. e Marcos 10.11-12; as três passagens são unânimes—para Deus não existe divórcio. Só a morte desfaz a união matrimonial. Infidelidade complica, mas não desfaz. É por isso que Jesus chama qualquer segundo casamento de "adultério" pois a primeira união ainda existe. Parece claro que os discípulos, na hora, entenderam assim. Vejam só.

  1. "Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar" (Mt. 19.10). Ora veja, porque tanto desespero? Obviamente a palavra de Jesus foi muito dura para eles. Eles estavam acostumados com a facilidade permitida por Moisés, embora existissem na época várias posições quanto ao tipo de coisa que justificaria o divórcio. Mas parece que todo mundo concordava em que a infidelidade justificava o repúdio—pelo menos isso. Milhares múltiplos de homens têm aceitado o casamento não pensando em saída a não ser (que Deus nos livre) por uma eventual infidelidade da mulher—então essa interpretação parece inadequada para explicar a reação dos discípulos. É que Jesus simplesmente fechou a porta—não existe divórcio que permita casar de novo. Só a morte abre a porta outra vez. Senão, vejamos.
  2. "Não sabeis vós, irmãos (pois falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera se for doutro marido" (Rom. 7.1-3). "Vivendo o marido será chamada adúltera"—nada de "parte inocente", nada de divórcio; enquanto o primeiro cônjuge estiver com vida a união existe e qualquer união a mais se caracteriza por "adultério". Só a morte desfaz a união. Ver 1 Coríntios 7.39 também.
  3. Voltando a Mateus 19 atentemos para a resposta de Jesus diante do desespero dos discípulos (vv. 11-12): "Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o." Vejam que coisa, onde já se viu! Porque que Jesus puxa exatamente o assunto de eunuco a essa altura? Pois então, eunuco tem relações sexuais? Parece claro—Jesus está dizendo que quem se separar de sua mulher deve então viver como "eunuco"; nada de novo casamento até que o primeiro cônjuge morra.
  4. Resta comentar 1 Coríntios 7.10-17: "Aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (vv. 10-11). Tudo é coerente—nada de divórcio. Mesmo em caso de separação, que fiquem sem casar! Isso para casal crente, mas será que para casal misto as regras vão ser outras? Observar, por favor, que é o Senhor que manda ficar sem casar. Depois, no verso 12, Paulo oferece uma opinião sua.
  5. Após afirmar que a parte crente não deve nunca deixar a parte descrente, o apóstolo pondera: "Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz" (v. 15). Agora, se quando um cônjuge crente se aparta não é permitido ao outro casar novamente, com que lógica poderia se supor que a regra muda no caso de descrente? Porque? Como? Obviamente não procede. (A opinião de Paulo vale mais que o mandamento do Senhor?) Aliás, a parte crente é conclamada a um esforço especial, a mais, para ver se ganha a outra. Agora, se o incrédulo faz questão de separar-se o
  1. Há graça e perdão, mas nem por isso ficamos livres das conseqüências dos nossos pecados nesta vida. É certo que parece existir diferença entre pecado deliberado depois de convertido e o que se fez antes. Paulo explica que embora chegasse a perseguir os crentes (até a morte) [ele estava executando, não assassinando—existe uma diferença fundamental], alcançou graça e um ministério (bem destacado, por sinal) porque o fez "ignorantemente, na incredulidade" ( Tim. 1.12-14). Depois de convertido ele subjugava seu corpo para que "eu mesmo não venha dalguma maneira a ficar reprovado" (1 Co. 9.27). O pecado pode desqualificar para o ministério —isto fica claro em 1 Timóteo 3.1-12, entre outras passagens. Lá está "marido de uma só mulher". Em Malaquias, "o SENHOR odeia o divórcio" se insere num contexto maior onde Ele esta castigando os sacerdotes que divorciaram suas esposas. Em Mal. 2.13-14 Deus afirma que exatamente por isso Ele não olha mais para suas ofertas. Tudo indica que Deus não quer nem sacerdote e nem pastor divorciado, e reterá a benção se teimarem mesmo assim (pior ainda se divorciaram depois de convertidos). Dr. Gilberto Pickering Brasília, 04/04/

Obs.: Debaixo da Lei de Moisés, que foi dada por Deus, adultério acarretava a pena de morte (Lev. 20.10). Com isso, já que a morte libera, as pessoas "viúvas", os cônjuges sobreviventes poderiam casar novamente. Quando uma sociedade não executa adúltero, não existe a saída que essa morte traria.