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Uma análise detalhada dos diferentes tipos de fendas glóticas, suas características, fatores subjacentes e correlatos fisiopatológicos. São abordadas as fendas triangular posterior, fusiforme ântero-posterior, paralelas, duplas, ampulheta e irregulares, com descrição de seus aspectos clínicos, impacto na qualidade vocal e abordagem terapêutica. O texto fornece informações relevantes sobre as alterações anatômicas e funcionais envolvidas nesses distúrbios da voz, bem como as implicações na produção vocal e as possibilidades de intervenção fonoaudiológica. Essa compreensão aprofundada dos diferentes tipos de fendas glóticas é essencial para o diagnóstico preciso e o planejamento terapêutico adequado no manejo dos distúrbios da voz.
Tipologia: Slides
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Beatriz Pereira Viana
Fenda Triangular Posterior Fatores Subjacentes Cartilagens aritenóideas em posição mais lateral; Cricóidea de forma circular; Hipotonia do feixe transverso do mm aritenóideo. Correlatos Fisiopatológicos Nenhum padrão de laringe no sexo feminino Tipos de voz Voz adaptada
Fenda Fusiforme Ântero-posterior Fatores Subjacentes Hipofunção acentuada de CAL e A; Atrofia ou alteração estrutural na mucosa; Deficiência no TA. Correlatos Fisiopatológicos Disfonias neurológicas; Presbifonia; Atrofia muscular; Sulco vocal estria. Tipos de voz Rouco-soprosa; Rouco-áspera; Bitonal
Possui formato de um fuso, com maior largura na região central e se estreitando nas extremidades e sem região de contato efetivo; Abrange a região anterior e posterior da glote, entre as cartilagens aritenóides e a comissura anterior das pregas vocais; Causada por alterações estruturais, porém quase sempre encontrada devido à hiperconstrição do vestíbulo como uma tentativa reflexa de corrigir a abertura; Pode-se deparar com a existência de nódulos ou pólipos; A massa vibrante da lesão pode auxiliar no fechamento da fenda e redução da disfonia, para tanto a remoção cirúrgica dessas pode piorar ainda mais a qualidade vocal; Fonoterapia com melhorias limitadas. Fenda Fusiforme Ântero- posterior Sulco vocal: Uni ou bilateral Sulco estria Sulco bolsa Parkinson Presbifonia Uso do som de apoio basal Bocejo-suspiro Escalas musicais
Fendas Paralelas São aberturas incompletas na glote durante a fonação, formando canais estreitos e paralelos entre as pregas vocais; São canais estreitos e paralelos, geralmente com largura uniforme ao longo da extensão das pregas vocais; Podem se apresentar em diferentes regiões da glote; Há uma falta de coaptação uniforme ao longo de toda a borda livre; Causada por uma complexa interação de inadaptações miodinâmicas e orgânicas. Apresentam mucosa pouco abundante ; Incomuns e podem ser confundidas com fendas trangulares ântero-posteriores; Pequeno impacto vocal e sem qualidade vocal associada que auxilie na identificação.
Fendas Duplas Fatores Subjacentes Essencialmente funcional Correlatos Fisiopatológicos Síndrome de tensão; Muscoesquelética com lesão de massa. Tipos de voz Voz rouco ou rouco-soprosa
Fendas Duplas Podem se apresentar em diferentes regiões da glote; O tamanho do edema ou tamanho da fenda nem sempre se associa ao grau de comprometimento da voz; Pode haver queixa de fadiga vocal e diminuição de potência e projeção com o uso continuado da voz; Com fonoterapia, a fenda pode desaparecer rapidamente, ocorrendo a reabsorção da lesão de massa.
Fenda Ampulheta Fatores Subjacentes Essencialmente estrutural; Fusiforme de base com lesão secundária. Correlatos Fisiopatológicos AEM; Sulco vocal com lesão secundária. Tipos de voz Voz rouco-soprosa ou rouco- áspera
Fendas Irregulares Fatores Subjacentes Essencialmente orgânica; Hipotonia senil. Correlatos Fisiopatológicos Refluxo gastresofágico; Alergia, laringites, leucoplasias, câncer, iatrogenia pós-cirurgia, papiloma, senilidade e pós- radioterapia. Tipos de voz Voz rouco-soprosa; Voz áspera ou tensa.
Fendas Irregulares São aberturas incompletas na glote durante a fonação que apresentam um formato irregular e desalinhado, ou seja, apresentam coaptação glótica insuficiente pela borda livre das PPVV não apresentar um traçado definido, nítido, constante ou uniforme; Encontradas em quadros de inadaptação fônica, associadas a diferenças de tamanho entre as PPVV ou em AEMs indiferenciadas; Comuns em quadros orgânicos; A qualidade vocal depende da causa da irregularidade da borda livre. Quanto maior a rigidez mais áspera e dificultosa será a emissão; Técnicas terapêuticas mais efetivas estão associadas a movimentação muco-ondulatória da mucosa (técnicas de vibração e utilização de som nasal.