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Disfonias comportamentais, Esquemas de Fisiopatologia

O documento aborda as disfonias comportamentais, que são alterações vocais causadas por mudanças no comportamento vocal do indivíduo. São descritos os diferentes tipos de disfonias comportamentais, como as disfonias funcionais primárias, secundárias e psicogênicas, bem como as lesões benignas de massa, úlceras de contato e alterações estruturais congênitas (aem) que podem levar a disfonias. O texto detalha as características clínicas, os tipos de voz e os correlatos fisiopatológicos de cada condição. Além disso, são apresentadas as disfonias volitivas e a afonia de conversão, que envolvem aspectos psicológicos e comportamentais na produção vocal. O documento fornece uma compreensão abrangente das disfonias comportamentais, suas causas, manifestações e abordagens de tratamento.

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 13/08/2024

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Disfonias
comportamentais
Disfonias
comportamentais
É bem verdade que a nossa voz varia de acordo
com a situação e contexto do discurso. Por
isso quando falamos de voz normal, estamos
falando de uma voz aceitável socialmente e
que não comprometa a integibilidade e na fala
do individuo. Podendo ser chamada de Voz
adaptada
Voz normal e Disfonia
Existem dois tipos de Disfonia:
Funcionais/Comportamentais: são
disfonias causadas por uma alteração
no comportamento da voz, ou seja, como
aquele individuo utilizou a sua voz.
Organofuncionais/Orgânicas: são
disfonias que são decorrentes a uma
comorbidade maior ou de alterações
físicas.
Disfonia Comportamental
Divide-se em 3 subgrupos:
disfonia funcional primaria ou
comportamental pura - devido ao uso
incorreto da voz;
disfonia funcional secundária - que
ocorre por uma inadaptação ou
desajuste vocal;
disfonia funcional psicogênica - quando
o individuo está com todas as
estruturas mas apresenta uma disfonia.
Disfonia primária ou
comportamental pura:
Podem ocorrer por 2 situações:
Falta de conhecimento Vocal: quando o
paciente tem comportamentos
impróprios com a sua voz.
Exemplo: professor dando aula competindo
com o ruído da sala.
Portanto Disfonia é uma alteração vocal por
diferentes motivos, comprometendo a
qualidade vocal.
Sintomas
Na Disfonia, o paciente pode apresentar:
Rouquidão,
Soprosidade,
Astenia,
Esforço à emissão da voz,
Fadiga vocal,
Perda da potência vocal,
Variações da frequência fundamental da
voz,
Falta de volume e projeção,
Perda da eficiência vocal,
Baixa resistência vocal
Sensações desagradáveis à emissão.
Tipos de Disfonias
Modelo vocal deficiente: quando o
individuo recebe um modelo ou padrão
de voz inadequado.
Exemplo: Criança tenta imitar personagem
de desenho.
Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau
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comportamentais

comportamentais

É bem verdade que a nossa voz varia de acordo com a situação e contexto do discurso. Por isso quando falamos de voz normal, estamos falando de uma voz aceitável socialmente e que não comprometa a integibilidade e na fala do individuo. Podendo ser chamada de Voz adaptada

Voz normal e Disfonia

Existem dois tipos de Disfonia: Funcionais/Comportamentais: são disfonias causadas por uma alteração no comportamento da voz, ou seja, como aquele individuo utilizou a sua voz. Organofuncionais/Orgânicas: são disfonias que são decorrentes a uma comorbidade maior ou de alterações físicas.

Disfonia Comportamental

Divide-se em 3 subgrupos: disfonia funcional primaria ou comportamental pura - devido ao uso incorreto da voz; disfonia funcional secundária - que ocorre por uma inadaptação ou desajuste vocal; disfonia funcional psicogênica - quando o individuo está com todas as estruturas mas apresenta uma disfonia.

Disfonia primária ou

comportamental pura:

Podem ocorrer por 2 situações: Falta de conhecimento Vocal: quando o paciente tem comportamentos impróprios com a sua voz. Exemplo: professor dando aula competindo com o ruído da sala. Portanto Disfonia é uma alteração vocal por diferentes motivos, comprometendo a qualidade vocal.

Sintomas

Na Disfonia , o paciente pode apresentar: Rouquidão, Soprosidade, Astenia, Esforço à emissão da voz, Fadiga vocal, Perda da potência vocal, Variações da frequência fundamental da voz, Falta de volume e projeção, Perda da eficiência vocal, Baixa resistência vocal Sensações desagradáveis à emissão.

Tipos de Disfonias

Modelo vocal deficiente: quando o individuo recebe um modelo ou padrão de voz inadequado. Exemplo: Criança tenta imitar personagem de desenho. Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau

comportamentais

comportamentais

Nódulos

Pólipos

Edema de Reinke

Ulcera de contato

Granuloma

Leocoplasia

Nódulos

são lesões benignas de massa, bilaterais, esbranquiçado ou levemente avermelhado decorrente a abuso vocal ou mau comportamento vocal existe 2 tipos: iniciais - são macios e flexíveis e começam como edema e vasodilatação. crônicos: tecido mais duro, espesso e pode causar rigidez comum em meninos e mulheres adultas.

Alterações vocais acompanhadas de

lesões decorrentes de alterações no

comportamento vocal

Podem ocorrer por :

diagnóstico tardio atraso na busca do tratamento não valorização dos sintomas Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau

e essas lesões podem ocorrer :

interferência da lesão no contato com a prega vocal escape de ar por causa da lesão Alterações teciduais na camadas da prega vocal

Pólipo

são lesões de massa, bilaterais de tamanho e cor variado decorrente a traumatismos na lâmina própria. existe 3 tipos: gelatinoso - menos frequentes, constituído de tecido conjuntivo frouxo e substância gelatinosa. fibrótico: mais comum, formado por tecido conjuntivo vascularizado. angiomatoso ou hemorrágico: grande proliferação de vasos sanguíneos Desenvolve por traumatismo, processos irritativos e atividades respiratórias intensas.

Edema de Reinke

É uma lesão na camada superficial da prega vocal, cor rosada, com acumulo de fluido, irregular e translucido reação natural do tecido ao trauma fonatório etiologia: irritantes dispersos no ar, abuso vocal e cigarro. voz: rouquidão, modulação restrita e incoordenação pneumofônica (casos severos).

comportamentais

comportamentais

Sulco oculto: Tem uma difícil identificação (apenas com estroboscópio) Diminui a mobilidade da onda mucosa. O impacto vocal é mínimo na voz falada, mas pode haver redução na extensão vocal ou uma queixa de pouca resistência ao uso continuado da voz. I nadaptações anatômicas ou alterações^ AEM diferenciadas mínimas (AEM): são variações anatômicas ou desarranjos estruturais que ocorrem na embriogênese (individuo nasce com ela) que prejudicam o rendimento vocal do individuo, podendo se manifestar em qualquer idade, mas que geralmente só são notadas quando há um abuso vocal que impacta a fonação. Exemplo: pessoa com AEM que é professor e utiliza muito a voz, terá disfonia. Quando o individuo tem AEM mas não está num contexto de utilização da voz com frequência (trabalho com TI, por exemplo) não apresentará disfonia. muitas pessoas confundem, mas é nesse contexto que as AEM são classificadas como disfonia comportamental, por mais que tenha uma questão orgânica pré-disposta.

As AEM’s podem ser divididas em:

assimetria laríngea

fusão posterior incompleta

desvios da proporção glótica

alterações das pregas vocais que

podem ser indiferenciadas ou

diferenciadas, que são sulcos vocal;

cisto epidermóide; ponte mucosa;

microdiafragma laríngeo e

vasculodisgenesia.

Podem se subdividir em:

AEM’s

Sulco estria menor as características podem ser: forma - linha atrófica cor - escurecida, cinza-azulada; uni ou bilateral; simétrico ou assimétrico; unitário ou múltiplo. É mais fácil observar na respiração do que na fonação. qualidade vocal - é relacionada ao grau do sulco na prega vocal. tratamento: fonoterapia ou cirúrgico. Sulco estria maior tem as características clássicas de um sulco vocal forma - é uma valeta na mucosa da prega vocal; a depressão na mucosa forma uma caneleta, geralmente paralela à borda livre da prega vocal bilateral; assimétrico; mobilidade é extremamente prejudicada voz - rouca-áspera, bitonal, frequência fundamental aguda e hiperaguda; esforço vocal e presença de fenda glótica (fusiforme) tratamento: cirúrgico e fonoterapia (pré e pós operatório) Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau

comportamentais

comportamentais

Ponte de Mucosa Forma - é uma alteração rara, como um arco de túnica, em forma de alça n epitélio. Diagnóstico : ele é raro e só pode ser identificado com a luz estroboscópica. Voz - impacto vocal é pequeno, leve aspereza ou fadiga na voz. Pode desencadear lesão secundária contralateral T ratamento: cirurgia e fonoterapia no pós-operatório. Sulco Bolsa antes era conhecida como cisto aberto forma - pode ser semelhante ao sulco estria maior ou a cisto; voz - em comparação ao sulco estria maior, há uma melhor vibração, podendo haver rigidez; produz lesões secundárias, como o pólipo. A voz é rouca e ataque vocal com degrau de sonoridade. tratamento : fonoterapia e em casos de insucesso cirurgia Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau Cisto epidermóide forma - pode ser semelhante ao sulco estria maior ou a cisto; cavidade fechada, localizada profundamente no interior da Prega Vocal, em geral Camada Superior da Lâmina Própria, geralmente sem aderência ao epitélio e com ou sem aderência ao ligamento vocal. se a cavidade relativamente está solta comprometerá menos sua vibração. assintomático ou levemente sintomático voz - rouca e grave , unilateral com reação contralateral. tratamento : fonoterapia e cirurgia Microdiafragma laríngeo Forma - pequena membrana mucosa na comissura anterior das Prega Vocal, dando a impressão da pele. O impacto depende de sua rigidez, espessura e nível de inserção. Voz - pode gerar disfonia discreta com frequência fundamental aguda. Tratamento: fonoterapia, cirurgia raramente indicada. Vasculodisgenesia Forma - alteração na rede vascular da laringe, com vasos transversais à borda livre. ocorrem quase sempre relacionadas a outras lesões e aparecem nas regiões de maior alteração das camadas da lâmina própria. Voz - pequeno e não requer tratamento. Alterações posturais da laringe (fendas glóticas) Posturais da prega vocal: estão relacionadas a fenda glótica e suas alterações

Triangular -

anatômica/estrutural

Posterior

fatores subjacentes: cartilagens aritenóideas em posição mais lateral; cricóide a de forma circular; hipotonia do feixe transverso do músculo aritenóideo. Correlatos Fisiopatológicos: Nenhum padrão na laringe da mulher. Tipos de voz: Voz adaptada.

comportamentais

comportamentais

Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau

Podem ser divididas em:

Formas clínicas definidas - características

que podem ser facilmente reconhecidas

Disfonias volitivas - são aquelas que o

individuo conscientemente produz desvios

vocais;

Alterações psicogênicas

Disfonias relacionadas a

muda vocal

Afonia de conversão

apresenta fala articulada e voz

sussurrada.

a voz está ausente mas é mantida

outras funções que não a comunicação.

Ex: tosse e pigarro

Uso divergente de registros

Emissão alternada de registro, ou voz,

mais comum voz de peito e cabeça ou

peito e falsete (voz aguda)

Falsete de conversão

o paciente não usa uma voz modelo e

sim um tom de voz elevado.

falsete com grande fluxo de ar e

qualidade vocal áspera ou

predominantemente soprosa.

Sonoridade intermitente

alternância surdo-sonoro em pequenas

unidades de fala ou alternância

completa de trechos áfonos e sonoros

durante a conversação.

impressão que a laringe “liga e desliga”

Síndrome de tensão musculoesquelética

instalação lenta, progressiva , com

melhora dos sintomas nas situações de

redução de pressão emocional e estresse,

porém sem anulação dos mesmos.

qualidade vocal tensa, comprimida ou

estrangulada, podendo ser rouca com

ataques vocais bruscos e ressonância

laringofaríngea.

há presença de lesões laríngeas como

nódulos, edemas e pólipos.

Disfonia vestibular

voz de banda associada ou não à

vibração glótica.

qualquer situação que reduza a

coaptação glótica ou limite a vibração

da mucosa, risco para fonação

vestibular

qualidade vocal: diplofônica, pouca

projeção, instável e áspera.

Disfonia por fixação em registro basal

sexo masculino que necessitam de

autoafirmação com características

agressivas acentuadas, falar mais

grave que o normal

qualidade vocal ⇨ crepitante e em

registro basal , modo tenso, modulação

restrita, diminuição da intensidade e

volume

comportamentais

comportamentais

Referência: A voz do especialista - 1º volume - Mara Behlau

Mutação prolongada - persiste por

mais tempo que o esperado, além de 3

meses, podendo chegar até 3 anos;

Registro vocal é um termo utilizado para descrever a extensão de notas que um cantor é capaz de alcançar em sua voz. É importante ressaltar que cada pessoa possui um registro vocal único, que pode ser classificado em diferentes categorias, como voz de peito, voz de cabeça e voz mista.

Mutação incompleta - voz aguda

gerando dúvidas na identidade sexual,

esforço fonatório, fadiga vocal e

limitação na eficiência vocal;

Mutação excessiva - voz atinge uma

frequência mais grave que a esperada.

Mutação precoce - é geralmente

orgânica, associada ao

amadurecimento sexual precoce ; voz

grave para idade.

Mutação retardada - o início da muda

ocorre além dos 15 anos.

Mutação mutacional - houve a muda

orgânica mas não a comportamental ;

laringe mantém-se rígida em posição

elevada; voz aguda , às vezes bitonal

e/ou soprosa, intensidade reduzida e

rápida fadiga