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Revista do Discipulado 02. 2. DISCIPULADO 02. Agora que você concluiu o curso do discipulado básico, encontra-se preparado para absorver ensinos.
Tipologia: Notas de estudo
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EDITORAÇÃO Kleber Paulo Santana
SUPERVISÃO Natanael Nogueira de Sousa (Pastor Presidente)
ASSEMBLÉIA DE DEUS DO GAMA OESTE ÁREA ESPECIAL 2/4 - DF.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
(Mateus 16.24).
LIÇÃO 01
O DISCIPULADO
Introdução Agora que você concluiu o curso do discipulado básico, encontra-se preparado para absorver ensinos mais sólidos. Pois você precisa prosseguir para o alvo. No curso básico, você deu os primeiros passos e aprendeu as coisas rudimentares, mais necessárias para o conhecimento do cristão. No entanto, o que será tratado neste estudo é de suma importância para o desenvolvimento do caráter do cren- te o que o fará apto para servir a Deus e ao próximo. Estamos contentes pelo seu empenho em continuar o discipulado, e estaremos orando para que você seja enriqueci- do em tudo para a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
I – O que é discipulado? · Discipulado são vínculos íntimos, sólidos e entranháveis entre duas pessoas – discipulador e discípulo;
· O cerne do discipulado são vínculos fortes entre alguém com um coração aberto para aprender as verdades de Deus e um discipulador aprovado por Deus. Isto envolve compro- misso e submissão;
· Entrar no padrão do discipulado é entrar no estilo de vida de Jesus. Somos convidados a viver uma vida de despojamento, negando-nos a nós mesmos e diariamente tomando a cruz;
· Discipulado é perda, mas uma perda que desemboca numa gloriosa vida quebrantada. Quem aceita esta condição, torna- se discípulo, perde a sua vida da alma, para ganhar a vida em Deus (Mt. 10.39), quem não aceita, vive uma vida natural e medíocre. Como disse alguém: “Não é tolo aquele que perde
o que não pode guardar, para guardar o que não pode per- der”.
1. Três níveis de relacionamento que Jesus construiu no seu ministério:
1.1 – Com a multidão No capítulo 6.2 do Evangelho de João, temos: “E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos”. O ministério de Jesus foi um ministério de multidões, mas Ele nunca as priorizou, porque o nível de resposta e de com- promisso da multidão é pequeno, inseguro, desconhecido. O nível de impacto e de transformação pela Palavra sobre ela é mínimo. A massa é levada pelos seus ídolos. Ela vai e vem com extrema facilidade. Uma atitude desse ídolo pode levar a mul- tidão a delírios ou explosões trágicas. (At. 19.27-34) Precisamos identificar em nossa igreja aqueles que são ape- nas multidão, para não errarmos cobrando compromissos de quem não os quer ter. Outra coisa que define o comportamento da multidão é a busca de suas próprias necessidades. Os crentes desta natu- reza, não têm nenhuma aliança com a igreja, nem têm compro- misso com o corpo de Cristo. São eternas crianças, conver- sadores, problemáticos e acostumaram-se com um relaciona- mento superficial na Casa de Deus.
1.2 – Com os seguidores ocasionais O segundo nível de relacionamento de Jesus foi com aque- las pessoas que o procuravam para serem aconselhadas. Nós temos isso em alguns exemplos: Nicodemos (Jo. 3.1-12), que não era da multidão, mas não se obrigava a obedecer a Palavra que lhe dava. O jovem rico (Mt. 19.16-22). Ele simpatizava-se com Jesus, era um religioso fiel, mas quando Jesus lhe mos- trou a cruz, logo retrocedeu. Os seguidores ocasionais têm as seguintes características:
LIÇÃO 02
O PADRÃO DO DISCIPULADO
1. Conforme o propósito de Deus “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm. 8.29).
O propósito eterno de Deus é ter uma família numerosa com muitos filhos iguais a Jesus. Em João 1.14, vemos Jesus como unigênito, ou seja, o único Filho gerado do Pai. Em Romanos, no entanto, Ele é o primogênito, ou seja, o primeiro filho. Deus pela Cruz, conquistou toda a humanidade para si, por isso, qualquer homem que quiser aceitar o propósito divino, pode tornar-se filho de Deus (Jo. 1.12,13). Porém, Deus estabeleceu um padrão: eles devem ser idênticos a Jesus (Ef. 4.13).
I – A imaturidade espiritual Em 1Co. 3.1,2, o apóstolo Paulo compara o crente imaturo com uma criança. De si próprio, diz que quando era menino falava, sentia e pensava como menino, mas, quando chegou a ser adulto, desistiu das coisas de menino (1Co. 13.11). Basea- dos nisso podemos dizer que a imaturidade pode ser observa- da no falar, no sentir e no pensar:
1. Imaturidade no falar a) Não consegue expressar adequadamente conflitos interi- ores. Fala sempre do que lhe vem à cabeça: Não pondera; b) É chantagista. Se não consegue o que quer fica emburrado; c) Fala de seus sonhos e fantasias como se fosse realidade. 2. Imaturidade no pensar
a) Vive despreocupadamente como se o amanhã não exis- tisse; b) É extremamente egoísta. Pensa que o mundo existe só por causa dele; tudo deve girar em torno de si; c) Não tem senso de limite. Tudo aquilo que pensa, quer que seja realizado, e imediatamente; d) Possui pensamento mágico. Pensa que tudo pode acon- tecer num simples passe de mágica, como se não exigisse esforço algum.
3. Imaturidade no sentir a) Não consegue dominar as próprias emoções; b) Não consegue se colocar no lugar do outro. Julga com muita facilidade; c) Não consegue fazer nada sozinho, sempre tem de ser acompanhado; d) Tudo o que é novo e desafiante lhe causa medo e entra em pânico; e) É extremamente preocupado com a opinião dos outros; f) É preocupado demasiadamente com o seu corpo; g) Não é capaz de dar sem receber algo em troca. (Amar é trocar); h) É egoísta.
II – O exemplo de Jesus Cristo Sabemos que na cruz Deus resolveu todo o problema do homem: o problema da condenação do pecado, do poder do pecado, e da presença do pecado. É impossível falar de maturidade sem se referir à cruz de Cris- to, pois isto está relacionado à renúncia de si mesmo no dia a dia. Jesus não apenas morreu numa cruz, mas viveu a sua vida pelo princípio da cruz. O princípio da cruz fala de completa dependência de Deus. É o processo da maturi- dade. Ele nos deu o exemplo:
1. Na renúncia Destacaremos três coisas que não têm absolutamente nada
para lá, a fim de fazer a vontade do Pai (Mt. 26.36-46; Hb. 10.5-10).
3. Na dependência Pela narração de João 5.19; 5.30 e 8.28, podemos ver que Jesus somente fazia o que Deus mandava. Não havia lugar para o “eu acho ou eu penso”, mas somente para o que Deus queria realizar. Muitos de nós queremos fazer de nossas vidas o que bem queremos e isso denota falta de entendimento so- bre o princípio da Cruz. “Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim” (Gl. 2.20). 4. No amor próprio Aquilo que guardamos mais fundo em nós mesmos é o amor próprio. O medo de sermos prejudicados, feridos, traí- dos, magoados e coisas assim, que nos apavoram muito. É propósito de Deus que alcancemos o nível em que abramos mão até da própria vida. “Quem amar a sua vida, perdê-la-á...”. O discípulo passa a viver para agradar ao seu Senhor. 5. No aborrecer a glória humana Jesus poderia ter sido coroado Rei de Israel caso desejasse (Jo. 12.12-28), mas ele preferiu a vergonha da Cruz porque esta era a vontade de Deus. Não pensemos que não foi tenta- dor para Jesus aquela posição, no entanto, por conhecer a vontade de Deus, não se deixou levar pela aparente glória hu- mana. A grande questão da vida diz respeito ao desejo de ser reconhecido, visto e admirado. 6. No serviço “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mc. 10.45). Nós somos chamados para servir uns aos outros, sem distinção. Isso implica em levarmos o nosso inte- resse em sermos servidos, à cruz. Devemos servir com um coração perfeito e isso só aconte- cerá se renunciarmos a toda expectativa de retribuição.
LIÇÃO 03
A EXISTÊNCIA DE DEMÔNIOS
A existência de demônios é amplamente confirmada na Bí- blia. Faz parte da experiência de todos os povos é uma inegá- vel realidade. Grande parte do ministério de Jesus foi aplicada na expulsão de demônios (Mt. 12.22; 29; 15.22-28; Mc. 5.1- 16). Ele legou autoridade aos discípulos para fazerem a mes- ma coisa (Mt. 10.1). A existência de demônios é um fato e precisamos saber como lidar com eles.
1. A origem dos demônios Todos os anjos foram criados perfeitos. Na rebelião origi- nal de Satanás ele arrastou um grande número de anjos consi- go (Is. 14.12-15; Ez. 28.12-15; Ap. 12.4). 2. A personalidade dos demônios
dade formas de orgias, glutonarias e imoralidade que atraem espíritos malignos.
5. Controlados por Deus Apesar das intenções de Satanás e seus demônios, suas atividades são controladas por Deus, que muitas vezes permi- te a atuação dos demônios para um determinado propósito (1Tm. 1.19-20; 1Co. 5.5).
“Se alguém vier a mim e
não aborrecer a seu pai, e
mãe, e mulher, e filhos, e
irmãos, e irmãs, e ainda
também a sua própria vida,
não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a
sua cruz e não vier após
mim não pode ser meu
discípulo” (Lucas 14.26,27)
LIÇÃO 04
A VIDA CRISTÃ
1. Já morremos com Cristo - (Rm 6.8; 2Co 5.14,15) Quanto mais tentamos corrigir o problema no exterior, mais percebemos que há um problema no interior. Não é só o que faço que está errado, o problema esta em mim, pois eu é que estou errado. A solução é a morte com Cristo. 2. A disciplina de Deus – (Hb 12.7-13) A cruz é algo tomado voluntariamente, mas a disciplina é imposta. Deus pelo seu Espírito nos leva a adquirir a estatura de Cristo. A principal finalidade da disciplina é gerar em nós quebrantamento. Ela atua basicamente sobre três aspectos: Motivações, atitudes e sensibilidade. Deus usa as coisas externas como situação para nos quebrantar. Deus coordena as situações para que nos ve- jamos envolvidos e somos forçados a agir. Se esta ação foi feita com orgulho, por exemplo, a vara de Deus se manifestará imediatamente. Ou você se sentirá muito en- vergonhado ou as pessoas que estiverem com você vão humilhá-lo pelo seu ato orgulhoso. Este processo pode se repetir muitas vezes, tudo depende da resposta à discipli- na de Deus. 3. O quebrantamento – (Jr 18.1-6; Rm 9.21-23) A Palavra nos fala que nós somos como vasos, e que den- tro desses vasos existe algo muito precioso: A vida de Cristo (2Co 4.7-11). Para que a vida de Cristo flua de nós é necessá- rio que o vaso seja quebrado. Sabemos que o homem é formado por corpo, alma e espí- rito (1Ts 5.23). O corpo é o meio de expressão da alma e do espírito. É no espírito do homem que está a vida de Deus. O
algum valor especial, mas elas demonstram que a pessoa tem um coração quebrantado.
c) É apto para viver em comunidade – Somente um ho- mem quebrantado é capaz de discernir plenamente o corpo de Cristo. O corpo de Cristo vive da mesma maneira que o nos- so corpo. Não há necessidade de debater e fazer concílios para se chegar a uma decisão. Todos os membros estão em contato direto com a cabeça.
d) É facilmente edificado – A maioria de nós não aceita ser instruídos por qualquer pessoa. Somente pessoas mais perspicazes e inteligentes que nós, podem nos instruir. Isto é tremendamente prejudicial, pois devemos estar aptos para receber suprimento de qualquer parte do corpo até daqueles mais humildes.
LIÇÃO 05
AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO
I - As obras da carne (Ef 2.2-3; 4. 22-24; Cl 3.9) Em Gl. 5.19-21, Paulo diz que em nós existem duas forças: A carne e o Espírito. Por isso podemos dizer que todos nós somos maus e estamos sujeitos a qualquer tipo de pecado se nos deixarmos levar pela nossa carne. Graças a Deus porque somos novas criaturas Despojar-se do velho homem é uma operação diária e é baseada no que Cristo já realizou na cruz. Para o pecado Deus traz vitória e libertação. A cura é so- mente para doenças como: Traumas, fobias, complexos, etc. Muitos querem cura para o orgulho, mas o orgulho deve ser vencido. Temos de crucificar a carne.
Eis algumas obras da carne:
A - Lascívia (impureza sexual) - (ICo 7.2) Por estes textos vemos que foi Deus quem criou o sexo e que o fez puro e santo. O desejo sexual em si não é impuro, mas Deus estabeleceu limites; por isso o sexo fora do casa- mento é pecado e o desejo de manter relação sexual, se ali- mentado mentalmente, é como se o houvéssemos praticado (Mt 5.28). Paulo ordena: “Fugi da fornicação”. Ele não estava falando a mundanos, mas a crentes. O desejo sexual é o mais forte desejo que existe em nós, é também o mais difícil de ser controlado e o de conseqüências mais trágicas.
a) Como assegurar a pureza sexual
Deus nos levará à estatura do caráter de Cristo e as palavras são o ponto mais difícil nesta formação.
Algumas manifestações da língua que devem ser extir- padas do caráter cristão:
- Fofocas. É o falatório, tagarelice, notícia dada com o intuito de promover inimizade ou denegrir a imagem alheia (Lv. 19.16); - Murmuração. É muito comum e abominável. Murmura- ção contra a liderança, contra as decisões da igreja, etc. (1Co. 10.10; Fp. 2.14,15). Semelhantemente às murmurações, exis- tem as queixas, os resmungos, os protestos e as lamentações; - Calúnia. É a acusação falsa ou maliciosa contra o moral de alguém (Sl. 15.3); - Repreensões sem amor. Geram amargura, apagam o Espírito e machucam as pessoas;
Estes talvez sejam os mais graves, mas ainda existem mui- tos outros como insulto, grosseria, piadas obscenas, ofensas, expressões iradas, gritarias, ironias, escárnio e gozações. Tudo isto deve ser vencido, pois procedem da carne e a carne é inimizade contra Deus.
a) Como mudar as conversações.
D - O Pessimismo Trata-se de uma das mais evidentes características do nos- so século. O pessimismo é uma posição derrotista e fatalista, completamente contrária à atitude da fé e confiança dos filhos de Deus. O pessimismo se manifesta de muitas formas, como:
desengano de vida, queixa de tudo e melancolia. É um estado de ânimo muito contagioso e extremamente maligno. Sua ori- gem sem dúvida, está no egocentrismo. Não cremos que a vitória do cristão esteja sobre o otimis- mo ou o pensamento positivo, mas na fé e confiança em Deus. A fé é a vitória que vence o mundo. Fé é olhar para as coisas e vê-las como elas realmente são e podem ser, e não como o diabo quer que as vejamos (Hb. 11.1; 2Co. 4.17,18).
a) Como vencer o pessimismo
E - O retribuir mal com o mal Existem certas atitudes que nós fazemos de forma involuntária ou inconsciente. Uma delas é retribuir o mal que nos fazem. É verdade que muitas vezes premeditamos uma vingança, mas o mais comum é fazermos automaticamente. Este comportamento é sintoma de orgulho e precisa passar pelo processo da cruz de Cristo. O desejo de retribuir se ma- nifesta de muitas formas: Rancor, ressentimentos, insultos, re- tirar a palavra ou a saudação, tratar com desprezo, alegrar com a desgraça do outro, uso da Bíblia para repreender, vin- gança, calúnias, tratar com indiferença e muito mais.
(Ef. 4.32; 1Ts 5.15; 1Pd. 2.21-13) - por estes trechos ve- mos que a nossa atitude deve ser: