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discipulado-2.pdf -.:. Só o Senhor é Deus .:.:.:., Notas de estudo de Crescimento

Revista do Discipulado 02. 2. DISCIPULADO 02. Agora que você concluiu o curso do discipulado básico, encontra-se preparado para absorver ensinos.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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DISCIPULADO - 2DISCIPULADO - 2
DISCIPULADO - 2DISCIPULADO - 2
DISCIPULADO - 2
EDITORAÇÃO
Kleber Paulo Santana
SUPERVISÃO
Natanael Nogueira de Sousa
(Pastor Presidente)
ASSEMBLÉIA DE DEUS DO GAMA OESTE
ÁREA ESPECIAL 2/4 - DF.
DEPARTAMENTO
DE
EDUCAÇÃO
CRISTÃ
DISCIPULADO - 2DISCIPULADO - 2
DISCIPULADO - 2DISCIPULADO - 2
DISCIPULADO - 2
Então, disse Jesus aos seus discí-
pulos: Se alguém quiser vir após
mim, renuncie-se a si mesmo,
tome sobre si a sua cruz
e siga-me
(Mateus 16.24).
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DISCIPULADODISCIPULADODISCIPULADODISCIPULADODISCIPULADO - ---- 22222

EDITORAÇÃO Kleber Paulo Santana

SUPERVISÃO Natanael Nogueira de Sousa (Pastor Presidente)

ASSEMBLÉIA DE DEUS DO GAMA OESTE ÁREA ESPECIAL 2/4 - DF.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

DISCIPULADODISCIPULADODISCIPULADODISCIPULADODISCIPULADO - ---- 22222

Então, disse Jesus aos seus discí-

pulos: Se alguém quiser vir após

mim, renuncie-se a si mesmo,

tome sobre si a sua cruz

e siga-me

(Mateus 16.24).

DISCIPULADO 02DISCIPULADO 02DISCIPULADO 02 DISCIPULADO 02DISCIPULADO 02

Agora que você concluiu o curso do discipulado

básico, encontra-se preparado para absorver ensinos

mais sólidos. Pois você precisa prosseguir para o alvo.

No curso básico, você deu os primeiros passos e

aprendeu as coisas rudimentares, mais necessárias para o

conhecimento do cristão. No entanto, o que será tratado

neste estudo é de suma importância para o desenvolvimento

do caráter do crente o que o fará apto para servir a Deus e

ao próximo.

Estamos contentes pelo seu empenho em continuar o

discipulado, e estaremos orando para que você seja

enriquecido em tudo para a glória de nosso Senhor Jesus

Cristo.

LIÇÃO 01

O DISCIPULADO

Introdução Agora que você concluiu o curso do discipulado básico, encontra-se preparado para absorver ensinos mais sólidos. Pois você precisa prosseguir para o alvo. No curso básico, você deu os primeiros passos e aprendeu as coisas rudimentares, mais necessárias para o conhecimento do cristão. No entanto, o que será tratado neste estudo é de suma importância para o desenvolvimento do caráter do cren- te o que o fará apto para servir a Deus e ao próximo. Estamos contentes pelo seu empenho em continuar o discipulado, e estaremos orando para que você seja enriqueci- do em tudo para a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

I – O que é discipulado? · Discipulado são vínculos íntimos, sólidos e entranháveis entre duas pessoas – discipulador e discípulo;

· O cerne do discipulado são vínculos fortes entre alguém com um coração aberto para aprender as verdades de Deus e um discipulador aprovado por Deus. Isto envolve compro- misso e submissão;

· Entrar no padrão do discipulado é entrar no estilo de vida de Jesus. Somos convidados a viver uma vida de despojamento, negando-nos a nós mesmos e diariamente tomando a cruz;

· Discipulado é perda, mas uma perda que desemboca numa gloriosa vida quebrantada. Quem aceita esta condição, torna- se discípulo, perde a sua vida da alma, para ganhar a vida em Deus (Mt. 10.39), quem não aceita, vive uma vida natural e medíocre. Como disse alguém: “Não é tolo aquele que perde

o que não pode guardar, para guardar o que não pode per- der”.

1. Três níveis de relacionamento que Jesus construiu no seu ministério:

1.1 – Com a multidão No capítulo 6.2 do Evangelho de João, temos: “E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos”. O ministério de Jesus foi um ministério de multidões, mas Ele nunca as priorizou, porque o nível de resposta e de com- promisso da multidão é pequeno, inseguro, desconhecido. O nível de impacto e de transformação pela Palavra sobre ela é mínimo. A massa é levada pelos seus ídolos. Ela vai e vem com extrema facilidade. Uma atitude desse ídolo pode levar a mul- tidão a delírios ou explosões trágicas. (At. 19.27-34) Precisamos identificar em nossa igreja aqueles que são ape- nas multidão, para não errarmos cobrando compromissos de quem não os quer ter. Outra coisa que define o comportamento da multidão é a busca de suas próprias necessidades. Os crentes desta natu- reza, não têm nenhuma aliança com a igreja, nem têm compro- misso com o corpo de Cristo. São eternas crianças, conver- sadores, problemáticos e acostumaram-se com um relaciona- mento superficial na Casa de Deus.

1.2 – Com os seguidores ocasionais O segundo nível de relacionamento de Jesus foi com aque- las pessoas que o procuravam para serem aconselhadas. Nós temos isso em alguns exemplos: Nicodemos (Jo. 3.1-12), que não era da multidão, mas não se obrigava a obedecer a Palavra que lhe dava. O jovem rico (Mt. 19.16-22). Ele simpatizava-se com Jesus, era um religioso fiel, mas quando Jesus lhe mos- trou a cruz, logo retrocedeu. Os seguidores ocasionais têm as seguintes características:

LIÇÃO 02

O PADRÃO DO DISCIPULADO

1. Conforme o propósito de Deus “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm. 8.29).

O propósito eterno de Deus é ter uma família numerosa com muitos filhos iguais a Jesus. Em João 1.14, vemos Jesus como unigênito, ou seja, o único Filho gerado do Pai. Em Romanos, no entanto, Ele é o primogênito, ou seja, o primeiro filho. Deus pela Cruz, conquistou toda a humanidade para si, por isso, qualquer homem que quiser aceitar o propósito divino, pode tornar-se filho de Deus (Jo. 1.12,13). Porém, Deus estabeleceu um padrão: eles devem ser idênticos a Jesus (Ef. 4.13).

I – A imaturidade espiritual Em 1Co. 3.1,2, o apóstolo Paulo compara o crente imaturo com uma criança. De si próprio, diz que quando era menino falava, sentia e pensava como menino, mas, quando chegou a ser adulto, desistiu das coisas de menino (1Co. 13.11). Basea- dos nisso podemos dizer que a imaturidade pode ser observa- da no falar, no sentir e no pensar:

1. Imaturidade no falar a) Não consegue expressar adequadamente conflitos interi- ores. Fala sempre do que lhe vem à cabeça: Não pondera; b) É chantagista. Se não consegue o que quer fica emburrado; c) Fala de seus sonhos e fantasias como se fosse realidade. 2. Imaturidade no pensar

a) Vive despreocupadamente como se o amanhã não exis- tisse; b) É extremamente egoísta. Pensa que o mundo existe só por causa dele; tudo deve girar em torno de si; c) Não tem senso de limite. Tudo aquilo que pensa, quer que seja realizado, e imediatamente; d) Possui pensamento mágico. Pensa que tudo pode acon- tecer num simples passe de mágica, como se não exigisse esforço algum.

3. Imaturidade no sentir a) Não consegue dominar as próprias emoções; b) Não consegue se colocar no lugar do outro. Julga com muita facilidade; c) Não consegue fazer nada sozinho, sempre tem de ser acompanhado; d) Tudo o que é novo e desafiante lhe causa medo e entra em pânico; e) É extremamente preocupado com a opinião dos outros; f) É preocupado demasiadamente com o seu corpo; g) Não é capaz de dar sem receber algo em troca. (Amar é trocar); h) É egoísta.

II – O exemplo de Jesus Cristo Sabemos que na cruz Deus resolveu todo o problema do homem: o problema da condenação do pecado, do poder do pecado, e da presença do pecado. É impossível falar de maturidade sem se referir à cruz de Cris- to, pois isto está relacionado à renúncia de si mesmo no dia a dia. Jesus não apenas morreu numa cruz, mas viveu a sua vida pelo princípio da cruz. O princípio da cruz fala de completa dependência de Deus. É o processo da maturi- dade. Ele nos deu o exemplo:

1. Na renúncia Destacaremos três coisas que não têm absolutamente nada

para lá, a fim de fazer a vontade do Pai (Mt. 26.36-46; Hb. 10.5-10).

3. Na dependência Pela narração de João 5.19; 5.30 e 8.28, podemos ver que Jesus somente fazia o que Deus mandava. Não havia lugar para o “eu acho ou eu penso”, mas somente para o que Deus queria realizar. Muitos de nós queremos fazer de nossas vidas o que bem queremos e isso denota falta de entendimento so- bre o princípio da Cruz. “Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim” (Gl. 2.20). 4. No amor próprio Aquilo que guardamos mais fundo em nós mesmos é o amor próprio. O medo de sermos prejudicados, feridos, traí- dos, magoados e coisas assim, que nos apavoram muito. É propósito de Deus que alcancemos o nível em que abramos mão até da própria vida. “Quem amar a sua vida, perdê-la-á...”. O discípulo passa a viver para agradar ao seu Senhor. 5. No aborrecer a glória humana Jesus poderia ter sido coroado Rei de Israel caso desejasse (Jo. 12.12-28), mas ele preferiu a vergonha da Cruz porque esta era a vontade de Deus. Não pensemos que não foi tenta- dor para Jesus aquela posição, no entanto, por conhecer a vontade de Deus, não se deixou levar pela aparente glória hu- mana. A grande questão da vida diz respeito ao desejo de ser reconhecido, visto e admirado. 6. No serviço “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mc. 10.45). Nós somos chamados para servir uns aos outros, sem distinção. Isso implica em levarmos o nosso inte- resse em sermos servidos, à cruz. Devemos servir com um coração perfeito e isso só aconte- cerá se renunciarmos a toda expectativa de retribuição.

LIÇÃO 03

A EXISTÊNCIA DE DEMÔNIOS

A existência de demônios é amplamente confirmada na Bí- blia. Faz parte da experiência de todos os povos é uma inegá- vel realidade. Grande parte do ministério de Jesus foi aplicada na expulsão de demônios (Mt. 12.22; 29; 15.22-28; Mc. 5.1- 16). Ele legou autoridade aos discípulos para fazerem a mes- ma coisa (Mt. 10.1). A existência de demônios é um fato e precisamos saber como lidar com eles.

1. A origem dos demônios Todos os anjos foram criados perfeitos. Na rebelião origi- nal de Satanás ele arrastou um grande número de anjos consi- go (Is. 14.12-15; Ez. 28.12-15; Ap. 12.4). 2. A personalidade dos demônios

  • Tem sentimentos (Lc. 8.27-30);
  • Conversam (Lc. 4.33-35; 8.28,30);
  • São inteligentes (Lc. 8.28; At. 16.16,17);
  • Crêem apesar de não obedecer (Lc. 8.28; Tg. 2.19);
  • Tem vontade (Lc. 8.32; Lc. 4.35,36). 3. As características dos demônios
  • São seres espirituais (Mt. 8.16; Ef. 6.12);
  • Moralmente pervertidos (Mt. 10.1; Lc. 11.24);
  • Possuem uma doutrina mentirosa (1Tm. 4.1-3);
  • Invisíveis, mas com capacidade de manifestarem-se. 4. A atuação dos demônios As atividades demoníacas são diversas, mas estão sempre direcionadas no sentido de promover a injustiça e a destruição de tudo quanto é bom. Eles obedecem a Satanás, o maioral dos demônios e servem a seus propósitos (Mt. 12.24; Jo. 12.31;

dade formas de orgias, glutonarias e imoralidade que atraem espíritos malignos.

5. Controlados por Deus Apesar das intenções de Satanás e seus demônios, suas atividades são controladas por Deus, que muitas vezes permi- te a atuação dos demônios para um determinado propósito (1Tm. 1.19-20; 1Co. 5.5).

“Se alguém vier a mim e

não aborrecer a seu pai, e

mãe, e mulher, e filhos, e

irmãos, e irmãs, e ainda

também a sua própria vida,

não pode ser meu discípulo.

E qualquer que não levar a

sua cruz e não vier após

mim não pode ser meu

discípulo” (Lucas 14.26,27)

LIÇÃO 04

A VIDA CRISTÃ

1. Já morremos com Cristo - (Rm 6.8; 2Co 5.14,15) Quanto mais tentamos corrigir o problema no exterior, mais percebemos que há um problema no interior. Não é só o que faço que está errado, o problema esta em mim, pois eu é que estou errado. A solução é a morte com Cristo. 2. A disciplina de Deus – (Hb 12.7-13) A cruz é algo tomado voluntariamente, mas a disciplina é imposta. Deus pelo seu Espírito nos leva a adquirir a estatura de Cristo. A principal finalidade da disciplina é gerar em nós quebrantamento. Ela atua basicamente sobre três aspectos: Motivações, atitudes e sensibilidade. Deus usa as coisas externas como situação para nos quebrantar. Deus coordena as situações para que nos ve- jamos envolvidos e somos forçados a agir. Se esta ação foi feita com orgulho, por exemplo, a vara de Deus se manifestará imediatamente. Ou você se sentirá muito en- vergonhado ou as pessoas que estiverem com você vão humilhá-lo pelo seu ato orgulhoso. Este processo pode se repetir muitas vezes, tudo depende da resposta à discipli- na de Deus. 3. O quebrantamento – (Jr 18.1-6; Rm 9.21-23) A Palavra nos fala que nós somos como vasos, e que den- tro desses vasos existe algo muito precioso: A vida de Cristo (2Co 4.7-11). Para que a vida de Cristo flua de nós é necessá- rio que o vaso seja quebrado. Sabemos que o homem é formado por corpo, alma e espí- rito (1Ts 5.23). O corpo é o meio de expressão da alma e do espírito. É no espírito do homem que está a vida de Deus. O

algum valor especial, mas elas demonstram que a pessoa tem um coração quebrantado.

c) É apto para viver em comunidade – Somente um ho- mem quebrantado é capaz de discernir plenamente o corpo de Cristo. O corpo de Cristo vive da mesma maneira que o nos- so corpo. Não há necessidade de debater e fazer concílios para se chegar a uma decisão. Todos os membros estão em contato direto com a cabeça.

d) É facilmente edificado – A maioria de nós não aceita ser instruídos por qualquer pessoa. Somente pessoas mais perspicazes e inteligentes que nós, podem nos instruir. Isto é tremendamente prejudicial, pois devemos estar aptos para receber suprimento de qualquer parte do corpo até daqueles mais humildes.

“E dizia a todos: Se

alguém quer vir após

mim, negue-se a si

mesmo, e tome cada

dia a sua cruz, e siga-

me” (Lucas 9.23)

LIÇÃO 05

AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO

I - As obras da carne (Ef 2.2-3; 4. 22-24; Cl 3.9) Em Gl. 5.19-21, Paulo diz que em nós existem duas forças: A carne e o Espírito. Por isso podemos dizer que todos nós somos maus e estamos sujeitos a qualquer tipo de pecado se nos deixarmos levar pela nossa carne. Graças a Deus porque somos novas criaturas Despojar-se do velho homem é uma operação diária e é baseada no que Cristo já realizou na cruz. Para o pecado Deus traz vitória e libertação. A cura é so- mente para doenças como: Traumas, fobias, complexos, etc. Muitos querem cura para o orgulho, mas o orgulho deve ser vencido. Temos de crucificar a carne.

Eis algumas obras da carne:

A - Lascívia (impureza sexual) - (ICo 7.2) Por estes textos vemos que foi Deus quem criou o sexo e que o fez puro e santo. O desejo sexual em si não é impuro, mas Deus estabeleceu limites; por isso o sexo fora do casa- mento é pecado e o desejo de manter relação sexual, se ali- mentado mentalmente, é como se o houvéssemos praticado (Mt 5.28). Paulo ordena: “Fugi da fornicação”. Ele não estava falando a mundanos, mas a crentes. O desejo sexual é o mais forte desejo que existe em nós, é também o mais difícil de ser controlado e o de conseqüências mais trágicas.

a) Como assegurar a pureza sexual

  • Ter sempre em mente que o corpo é do Senhor – (1Co 6.13);

Deus nos levará à estatura do caráter de Cristo e as palavras são o ponto mais difícil nesta formação.

Algumas manifestações da língua que devem ser extir- padas do caráter cristão:

- Fofocas. É o falatório, tagarelice, notícia dada com o intuito de promover inimizade ou denegrir a imagem alheia (Lv. 19.16); - Murmuração. É muito comum e abominável. Murmura- ção contra a liderança, contra as decisões da igreja, etc. (1Co. 10.10; Fp. 2.14,15). Semelhantemente às murmurações, exis- tem as queixas, os resmungos, os protestos e as lamentações; - Calúnia. É a acusação falsa ou maliciosa contra o moral de alguém (Sl. 15.3); - Repreensões sem amor. Geram amargura, apagam o Espírito e machucam as pessoas;

Estes talvez sejam os mais graves, mas ainda existem mui- tos outros como insulto, grosseria, piadas obscenas, ofensas, expressões iradas, gritarias, ironias, escárnio e gozações. Tudo isto deve ser vencido, pois procedem da carne e a carne é inimizade contra Deus.

a) Como mudar as conversações.

  • Devemos mudar as conversações. Tudo o que falarmos deve ser para edificação (Ef. 4.29). Tudo o que falarmos deve ter como alvo revelar Jesus Cristo (Cl. 3.17).

D - O Pessimismo Trata-se de uma das mais evidentes características do nos- so século. O pessimismo é uma posição derrotista e fatalista, completamente contrária à atitude da fé e confiança dos filhos de Deus. O pessimismo se manifesta de muitas formas, como:

desengano de vida, queixa de tudo e melancolia. É um estado de ânimo muito contagioso e extremamente maligno. Sua ori- gem sem dúvida, está no egocentrismo. Não cremos que a vitória do cristão esteja sobre o otimis- mo ou o pensamento positivo, mas na fé e confiança em Deus. A fé é a vitória que vence o mundo. Fé é olhar para as coisas e vê-las como elas realmente são e podem ser, e não como o diabo quer que as vejamos (Hb. 11.1; 2Co. 4.17,18).

a) Como vencer o pessimismo

  • Em primeiro lugar peça a Deus que lhe faça entender o seu cuidado, o seu amor e o seu propósito (Rm. 8.28).
  • Reconheça o seu pessimismo como pecado e tome uma atitude nova de colocar sua vida sob o Senhorio de Cristo.
  • Resista com firmeza a todo espírito de angústia, ansieda- de, depressão, desânimo e melancolia pecaminosa (Ef. 4.27; Tg. 4.7).

E - O retribuir mal com o mal Existem certas atitudes que nós fazemos de forma involuntária ou inconsciente. Uma delas é retribuir o mal que nos fazem. É verdade que muitas vezes premeditamos uma vingança, mas o mais comum é fazermos automaticamente. Este comportamento é sintoma de orgulho e precisa passar pelo processo da cruz de Cristo. O desejo de retribuir se ma- nifesta de muitas formas: Rancor, ressentimentos, insultos, re- tirar a palavra ou a saudação, tratar com desprezo, alegrar com a desgraça do outro, uso da Bíblia para repreender, vin- gança, calúnias, tratar com indiferença e muito mais.

(Ef. 4.32; 1Ts 5.15; 1Pd. 2.21-13) - por estes trechos ve- mos que a nossa atitude deve ser:

  • Sofrer o mal e não se defender;
  • Perdoar de coração o agressor;
  • Dar graças a Deus por tudo;
  • Vencer o mal com o bem, o contrário do que recebemos.