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Vamos imaginar que a empresa Metalúrgica Bisso S.A. pretende substituir um equipamento tecnologicamente desatualizado, sem valor residual e totalmente depreciado. O engenheiro de produção da planta propõe a compra de um novo equipamento, orçado em R$ com vida útil e prazo de depreciação de 4 anos sem valor residual. O engenheiro justifica a substituição do equipamento com base nos seguintes argumentos:
Tipologia: Exercícios
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Disciplina : Avaliação Econômica e Financeira Identificação da tarefa : Tarefa 3. Envio de arquivo Pontuação : 3 0 pontos Tarefa 3 Vamos imaginar que a empresa Metalúrgica Bisso S.A. pretende substituir um equipamento tecnologicamente desatualizado, sem valor residual e totalmente depreciado. O engenheiro de produção da planta propõe a compra de um novo equipamento, orçado em R$ com vida útil e prazo de depreciação de 4 anos sem valor residual. O engenheiro justifica a substituição do equipamento com base nos seguintes argumentos:
Fonte: Elaborado pelo autor.
Fonte: Elaborado pelo autor. PLANILHA DADOS
Fonte: Elaborado pelo autor. FLUXO DE CAIXA COMO PROPOSTA DE SUBSTITUIÇÃO (C e S) RESULTADO DA VPL 1 – SEM MÁQUINA: Fonte: Elaborado pelo autor. FLUXO DE CAIXA COMO PROPOSTA DE SUBSTITUIÇÃO – C RESULTADO DA VPL 2 – COM MÁQUINAS
endividamento. Várias implicações práticas e teóricas, como também várias críticas foram e são feitas à proposição de M&M. Contrastando com o tradeoff entre os custos e benefícios do endividamento, Myers (1984), levantou que as firmas adotam a denominada teoria da hierarquização das fontes de financiamento (the pecking order theory). De acordo com esta, as firmas preferem a seguinte ordem de financiamento: recursos próprios (lucros retidos), endividamento e, por último, a emissão de ações. A pecking order theory baseia-se na idéia de assimetria de informações entre a firma e o mercado. Esta assimetria ocorre porque o mercado não tem informações que a firma dispõe na tomada de decisões de projetos de investimentos. Assim, novas ações emitidas pela firma poderiam ser subavaliadas pelo mercado. De forma a entender como as firmas determinam sua estrutura de capital, Harris & Raviv (1991) identificaram quatro categorias ou modelos estratégicos na determinação da estrutura de capital de uma firma. Uma estratégia de estrutura de capital seria a que possibilitasse a minimização dos custos de agência (conflito de interesses entre acionistas e executivos). Outra estratégia seria a de minimizar a assimetria de informações entre a firma e os investidores em ações, preferindo a firma optar pelo autofinanciamento com recursos retidos, em seguida pelo endividamento, e finalmente pela emissão de ações (the pecking order theory). A terceira estatégia estaria ligada ao desejo da firma de influenciar a natureza dos seus insumos ou produtos no mercado competitivo; nesta estratégia admite-se que o endividamento da firma pode influenciar as reações com os clientes, fornecedores ou competidores. E, a quarta estratégia de estrutura de capital, concentra-se na possibilidade de influenciar o controle societário da firma. A determinação da estrutura ótima de capital é conhecida como um verdadeiro quebra- cabeças na literatura financeira, e tem evidentes implicações na utilização do custo de capital para a decisão de projetos de investimento. Considera-se que dois métodos ou critérios são bastante recomendados e utilizados na análise de projetos de investimentos: o método do
Valor Presente Líquido (VPL) e o método da Taxa Interna de Retorno (TIR). O VPL e a TIR são considerados e denominados em grande parte da literatura financeira como os métodos mais tradicionais e eficientes na avaliação de projetos de investimentos. Além destes dois métodos, o critério de Período de Payback (PB) também é bastante utilizado, em grande parte, devido ao seu processamento simples. Eid (1996), analisou as técnicas de análise de investimentos utilizadas pelas firmas brasileiras e concluiu que 52% das empresas fazem uso da TIR em algum momento, contra 51% que utilizam o PB e 41% o VPL. Os critérios do VPL e da TIR baseiam-se em fluxos de caixa descontados a uma determinada taxa. Esta taxa é denominada de TMA, ou seja, o retorno mínimo exigido para o projeto de investimento. Assim, quando a TIR de um projeto for superior a TMA, o projeto deveria ser aceito, pois, além de superar os custos do projeto de investimento e pagar o custo de capital, um possível remanescente da taxa adicionaria valor à firma. A TMA é uma taxa que pode ser definida de acordo com a política de cada empresa. No entanto, a determinação ou escolha da TMA é de grande importância na decisão de alocação de recursos nos projetos de investimento. Para Galesne; Fensterseifer & Lamb (1999), a taxa de desconto, ou a TMA mais apropriada para decisões de investimento é a taxa do custo de capital. Gitman (2001) considera o custo de capital como o retorno exigido pelos financiadores de capital para a firma, e, portanto, a TMA que a firma deveria considerar em seus projetos de investimento. Assim, um projeto de investimento necessariamente é interessante quando atender seus fornecedores de capital e adicionar valor à firma, remetendo ao conceito do EVA (Economic Value Added). As firmas podem se financiar por meio de capital de terceiros (endividamento), capital próprio (emissão de novas ações ordinárias e/ou preferenciais), e de reinvestimento de lucros, retendo parte ou todo dos dividendos devidos aos acionistas (retenção de lucros). Cada uma destas fontes de financiamento tem um custo específico para a firma, conhecido como o custo de capital, que reflete as expectativas de retorno de longo prazo dos financiadores. Considera-se que o custo de capital é, portanto, a TMA mais apropriada para a avaliação de
Então, usaremos o critério de seleção associado ao VPL para indicar a viabilidade do projeto de investimento. Para que serve o VPL? O Valor Presente Líquido é utilizado para medir a viabilidade econômica de um projeto, sendo um dos métodos mais confiáveis e práticos para esse tipo de análise. Quando comparamos com outros métodos de análise, esse método se destaca do ponto de vista econômico. Certo, mas como usar o VPL para dizer se o projeto é viável ou não? Bem, se a taxa mínima de atratividade for igual à taxa de retorno esperada pelo investidor e o VPL positivo, então o projeto será classificado como viável. Se obtivermos um VPL negativo, significa que esse investimento não é viável. Mas por quê? Se o VPL for maior que zero, significa que esse projeto tem valor, ou seja, ele traz retorno para o investidor, gerando lucro. Em contrapartida, se o VPL for menor que zero, o projeto não traz retorno para o investidor, gerando prejuízo. Isso será mais bem compreendido ao realizarmos os cálculos no exemplo que trouxemos para você mais adiante. Como calcular o VPL? Para calcular o VPL, usamos a seguinte fórmula, que serve tanto para fluxos de caixa uniformes como também para não uniformes. Fórmula do VPL Embora a fórmula do VPL seja difícil de se compreender, ela pode ser facilmente calculada com uma calculadora financeira ou até mesmo uma calculadora científica. O mais importante é entender o conceito empregado na fórmula. Cada parcela representa o fluxo de caixa de cada ano do projeto, i é a TMA e o j varia de 0 a n, onde n+1 é o tempo total de duração do investimento.
A primeira parcela representa o investimento inicial do projeto, sendo, portanto, dada a sua entrada com sinal negativo no ano 0, como veremos no exemplo do próximo tópico. É baseado nesse cálculo que diremos se o investimento é viável ou não, sendo o resultado sujeito a algumas análises que faremos posteriormente. Se tivéssemos considerado um prazo de análise de 4 anos ao invés de 5, teríamos um VPL negativo, como podemos facilmente concluir olhando para a tabela. Essa variação causada pelo prazo de análise é um dos pontos-chave a serem levados em conta na utilização desse método de análise de viabilidade econômica.