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O processo de avaliação de qualidade de dados (aqd) durante a supervisão (dqa-s) em programas de doenças tropicais negligenciadas (dtns), incluindo objetivos, procedimentos e melhores práticas. O documento também aborda a importância de garantir a disponibilidade, completude e pontualidade de relatórios e dados, além de fornecer perguntas de avaliação de sistemas para supervisores.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O desenvolvimento desta ferramenta foi orientado pelas ferramentas de DQA desenvolvidas para programas de HIV, TB e Malária por vários parceiros, incluindo a MEASURE Evaluation, o Fundo Global para o combate à AIDS, Tuberculose e Malária; PEPFAR; USAID; WHO; UNAIDs; e GAVI. Ao adaptar a ferramenta para as DTNs, gostaríamos de reconhecer os insumos valiosos proporcionados pelos colegas da RTI International, da OMS e Iota Ink. Esta ferramenta foi desenvolvida e testada com financiamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional no âmbito do projeto ENVISION, liderada pela RTI International sob o acordo de cooperação No. AID- OAA-A- 11 - 00048. O período de desempenho da ENVISION é de 30 de setembro de 2011 a 29 de setembro de 201 9.
ALB (^) Albendazol PC Quimioterapia Preventiva DCM (^) Distribuidor Comunitário de Medicamentos PPTE Probabilidade Proporcional ao Tamanho Estimado DQA (^) Avaliação de Qualidade de Dados (AQD) UAP Unidade de Amostragem Primária DQA-S Avaliação de^ Qualidade de Dados durante a Supervisão SDP^ Ponto de Entrega de Serviço GAVI Aliança Global para Vacinas e Imunização (^) SOP Procedimentos Operacionais Padrão FL (^) Filariose linfática SSU Unidade Secundária de Amostragem IVM (^) Ivermectin STH Helmintíases transmitidas pelo solo M&A Monitoramento e Avaliação TSU Unidade de amostragem terciária AMM Administração de medicamentos em massa USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional MOH (^) Ministério da Saúde FV Fator de verificação DTNs (^) enças Tropicais Negligenciadas OMS Organização Mundial da Saúde
A qualidade dos dados de quimioterapia preventiva (PC) para doenças tropicais negligenciadas (DTNs) recebidas pelos programas nacionais é muitas vezes incompleta, não oportuna e de precisão questionável. Uma avaliação de qualidade de dados (DQA) pode ser conduzida por programas nacionais de DTNs em colaboração com parceiros de implementação como uma atividade independente para poder avaliar a qualidade dos dados reportados e do sistema de relatórios e a fim de permitir a adaptação programática para fortalecer o sistema baseado nesses resultados. Os programas nacionais de DTN são motivados a realizar uma DQA pelo menos uma vez a cada 3-5 anos. No entanto, a equipa de DTN também pode aproveitar as visitas de supervisão existentes para avaliar a qualidade dos dados e o sistema de relatórios. Durante essas visitas, os supervisores podem revisar os dados do PC usando uma abordagem estruturada, discutir o status das melhores práticas em relação ao gerenciamento de dados com os responsáveis pela compilação de dados e criar um plano para tomar medidas para melhorar o sistema de relatórios. Utilizando as visitas existentes para conduzir uma Avaliação de Qualidade de Dados durante a Supervisão (DQA-S), os supervisores podem ter um entendimento sobre o status do sistema de relatórios um sem custo adicional. Embora este guia e a ferramenta DQA-S descrevam o processo completo da DQA-S, os supervisores podem decidir incorporar partes da DQA-S na supervisão de apoio de rotina. Por exemplo, algumas das perguntas da DQA-S podem ser incluídas nas listas de verificação de supervisão de suporte. Seja a DQA-S completa ou parte dela implementada, o objetivo é o mesmo: equipar os supervisores com uma estrutura padrão para avaliar a qualidade dos dados relatados e o sistema de relatórios como parte da supervisão, que podem usar para dar feedback aos funcionários das DTN e para fortalecer o sistema de relatórios. VISÃO GERAL DOS PASSOS DQA-S AOs passos para a DQA-S incluem:
Uma DQA-S pode ser conduzida em qualquer distrito ou subdistrito onde haja dúvidas sobre a qualidade dos dados relatados ou sobre o sistema de relatórios. Por exemplo, um distrito ou subdistrito pode ser selecionado se uma pesquisa de avaliação de cobertura mostrar uma grande discrepância entre a cobertura relatada e a pesquisa, ou se houver dados questionáveis, inconsistentes, atrasados ou incompletos relatados ao longo do tempo. Selecionar os lugares para a DQA-S é um processo objetivo, em vez de selecionar aleatoriamente os lugares a serem avaliados.
2. 2 QUANDO UMA DQA-S DEVE SER CONDUZIDA?
Se a DQA-S visa avaliar a disponibilidade, a integridade e a pontualidade dos relatórios e/ou verificar os dados, a DQA-S deve ser realizada após os dados de DTN terem sido relatados do lugar selecionado ao próximo nível através dos canais de relatórios de rotina. No entanto, é possível que um supervisor faça algumas das perguntas de avaliação do sistema durante as visitas de supervisão de apoio que ocorrem durante MDA. 2.3 QUEM DEVE CONDUZIR UMA DQA-S? Qualquer supervisor responsável por garantir a qualidade da implementação do PC pode conduzir uma DQA- S. Isto pode incluir Ministério da Saúde de nível central, Ministério da Saúde de nível distrital ou parceiros de implementação que realizam supervisão. O supervisor deve comunicar as principais descobertas com o programa nacional de DTN, para garantir que quaisquer questões significativas e/ou melhores práticas identificadas possam ser integradas à adaptação programática. 2.4 QUEM DEVE SER OS RESPONDENTES DE UMA DQA-S? O respondente de uma DQA-S deve ser o responsável individual pela compilação dos dados do PC naquele site. 2.5 QUAIS INDICADORES DEVEM SER AVALIADOS DURANTE UMA DQA-S? Os indicadores específicos para avaliar na DQA-S devem ser determinados com base nas preocupações de dados do supervisor. O questionário DQA-S inclui apenas 2 indicadores a serem avaliados, em comparação a 3-5 com uma DQA padrão. Não é necessário que os mesmos 2 indicadores sejam avaliados por cada supervisor ou durante cada visita de supervisão. 2.6 SUPERVISORES DE TREM PARA CONDUZIR UMA DQA-S O programa nacional de DTN e parceiros de implementação devem explicar o objetivo da DQA-S com os supervisores, percorrer as perguntas da DQA-S (incluindo o questionário e / ou as perguntas que são incorporadas em uma lista de verificação de supervisão de apoio) e discutir como interpretar os resultados. Durante o treinamento, os instrutores devem ressaltar aos supervisores a importância de fornecer feedback àqueles que ele/ela está supervisionando. Assim como acontece com a DQA padrão, durante o treinamento, o programa nacional de DTN e os parceiros de implementação devem definir "disponíveis", "completos" e "oportunos" para os propósitos da DQA-S. Por exemplo, você pode considerar: a) Se um relatório for enviado em um formato diferente do modelo utilizado pelo programa nacional de DTN, isso será considerado "disponível"? b) Se os dados foram informados por telefone ou via SMS e não há registo por escrito, como isso será considerado em relação a "disponível", "completo" ou "oportuno"? c) Um relatório precisa ter todos os pontos de dados preenchidos para contar como "concluído"? Se um relatório tiver todos os indicadores inclusos na DQA-S, mas não existir outros dados, será contado como 'concluído'? d) Quais são os prazos de envio para cada nível? e) Cada modelo de relatório possui um espaço para indicar a data em que foi enviado? Caso contrário, como você determinará a "pontualidade"?
Uma DQA-S pode ser uma ferramenta útil para aproveitar as visitas de supervisão de suporte existentes, a fim de avaliar e dar feedback sobre a qualidade dos dados e a força do sistema de relatórios. Os programas nacionais são incentivados a capacitar os supervisores para usar a ferramenta DQA-S ou incorporar seus componentes em listas de verificação de supervisão de suporte de rotina. Os supervisores devem garantir que eles deem feedback ao respondente baseado nas questões-chave que a DQA-S apresenta e que comuniquem com o programa nacional de DTN uma síntese das questões de alta prioridade, a fim de facilitar o aprendizado e a adaptação programática.