Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Algoritmos para Diagnóstico e Tratamento de Dor Pélvica Crônica: Síndrome Dor Prostática, Esquemas de Urologia

Algoritmos para o diagnóstico e tratamento de dor pélvica crônica, com ênfase na síndrome da dor prostática e uretral. O texto aborda sintomas, recomendações de diagnóstico e tratamento, incluindo terapias antimicrobianas, eletroacupuntura, estimulação do nervo tibial posterior, ablação transuretral, psicoterapia, urofluxometria, tuna, heparina subcutânea, intravesical pps, injeção intravesical de toxina botulínica, neuromodulação sacral, diltiazem e outras opções. Além disso, o documento discute a importância de tratamento geral, multidisciplinar e multimodal, além de abordar aspectos sexológicos e psicológicos.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Brasilia80
Brasilia80 🇧🇷

4.5

(73)

219 documentos

1 / 27

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
342 Dor Pélvica Crônica
7Dor Pélvica Crônica
DIRETRIZES EM DOR PÉLVICA
CRÔNICA
(Atualização completa em fevereiro 2012)
D. Engeler (chairman), A.P. Baranowski, S. Elneil, J. Hughes,
E.J. Messelink, A. van Ophoven, P. Oliveira, A.C. de C.
Williams
Eur Urol 2004;46(6):681-9
Eur Urol 2010;57(1):35-48
Esta versão de bolso tem como objetivo sintetizar as men-
sagens importantes descritas no texto integral e é apresen-
tada como uma série de “graus” de ação, baseados em reco-
mendações, de acordo com os níveis de evidência
usados pela EAU (European Association of Urology).
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Algoritmos para Diagnóstico e Tratamento de Dor Pélvica Crônica: Síndrome Dor Prostática e outras Esquemas em PDF para Urologia, somente na Docsity!

342 Dor Pélvica Crônica Dor Pélvica Crônica 7

DIRETRIZES EM DOR PÉLVICA

CRÔNICA

(Atualização completa em fevereiro 2012)

D. Engeler (chairman), A.P. Baranowski, S. Elneil, J. Hughes, E.J. Messelink, A. van Ophoven, P. Oliveira, A.C. de C. Williams

Eur Urol 2004;46(6):681- Eur Urol 2010;57(1):35-

Esta versão de bolso tem como objetivo sintetizar as men- sagens importantes descritas no texto integral e é apresen- tada como uma série de “graus” de ação, baseados em reco- mendações, de acordo com os níveis de evidência usados pela EAU ( European Association of Urology ).

8 Dor Pélvica Crônica (^) Chronic Pelvic PainDor Pélvica Crônica 305 343

Figure 1: an algorithm for diagnosing and managing CPP

Figure 2: an algorithm for pain management

Chronic Pelvic Pain

History (^) examinationPhysical

see chapter 3 see chapter 4 see chapter 5 see chapter 7

Organ specific symptoms present

urology gynaecology gastro-enterology sexology

Treat according to specificdisease guidelines Symptom of a well knowndisease

Go to: Pain management

Specific disease associated pelvic pain

Pelvic pain syndrome

see chapter 9

pelvic floor

yes

no

yes

neurology

see chapter 6

no

Holistic approach

Psychology Physiotherapy Pain medicine

see chapter 8 see chapter 9 see chapter 10

Multidisciplinary team

Figura 2: algoritmo para manejo da dor

Dor Pélvica Crônica

Dor Pélvica Crônica

Sintomas de uma doença conhecida

Dor pélvica associada a doença específica

Síndrome de dor pélvica Presença de sintomasórgão-específicos Ir para: Manejo da dor

Urologia

Ver capítulo 3 Ver capítulo 4 Ver capítulo 5 Ver capítulo 6 Ver capítulo 7 Ver capítulo 9

Ginecologia Gastroenterologia

Equipe Multidisciplinar

Abordagem holística

Psicologia Fisioterapia Equipe da Dor

Ver capítulo 8 Ver capítulo 9 Ver capítulo 10

Neurologia Sexologia Assoalho pélvico

Tratamento de acordo com as diretrizes da doençaespecífica Não Não

Sim

Não Não Sim

Exame Físico

Figura 1: Algoritmo para o diagnóstico e manejo da DPC

Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica 34510

EIXO IV EIXO V EIXO VI EIXO VII EIXO VIII Características da dor referida

Características temporais

Caráter Sintomas associados Sintomas psicológicos Suprapúbica Inguinal Uretral Peniana/clitoridiana Perineal Retal Dorso Nádegas Pernas

INÍCIO Pruriginosa Queimação Pontada Elétrica Outras

UROLÓGICA ANSIEDADE Frequência Noctúria Hesitação Micção disfuncional Urgência Incontinência

Sobre a dor ou possível causa da dor Pensamento catastrófico sobre a dor

Aguda Crônica

CARACTERÍSTICA GINECOLÓGICA DEPRESSÃO Esporádica Cíclica Contínua

Menstrual Menopausa

Atribuída à dor ou ao impacto da dor Atribuída a outras causas Não atribuída

TEMPO Enchimento Esvaziamento Imediata Pós mic- cional Tardio Pós- miccional

GASTROINTESTINAL SINTOMAS DE ESTRESSE PÓS- TRAUMATICO

Constipação Diarreia Urgência Incontinência Evitando repetição experiências dolorosas

NEUROLÓGICA Disestesia Hiperestesia Alodínia Hiperalgesia TRIGGER SEXOLÓGICA Provocada Espontânea

Satisfação Dispareunia Aversão sexual Disfunção erétil Medicação MÚSCULO Déficit funcional Fasciculação CUTÂNEA Mudanças tróficas Mudanças sensoriais

34611 Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica

ASPECTOS UROLÓGICOS DA DOR PÉLVICA CRÔNICA E

DA SÍNDROME DA DOR PROSTÁTICA

Recomendações: abordagem e diagnóstico da

Síndrome da Dor Prostática (SDP)

EN

Doenças específicas com sintomas similares devem ser excluídas. É recomendável adaptar pro- cedimentos diagnósticos ao tipo de paciente para identificá-las.

A

Após exclusão de doenças específicas, os pacientes com sintomas condizentes com a definição acima, podem ser diagnosticados com SDP

A

Escore validados de sintomas e qualidade de vida, como o NIH-CPSI, devem ser considerados na abordagem inicial, bem como no follow-up.

B

308 Chronic Pelvic Pain

Figure 3: phenotyping and assessment algorithm for CPP

UROLOGICAL ASPECTS OF CHRONIC PELVIC PAIN

PROSTATE PAIN SYNDROME

Recommendations: assessment and diagnosis

prostate pain syndrome (PPS)

GR

Specific diseases with similar symptoms must be excluded. It is therefore recommended to adapt diag- nostic procedures to the patient and to aim at identi- fying them.

A

After primary exclusion of specific diseases, patients with symptoms according to the above definition should be diagnosed with PPS.

A

A validated symptom and quality of life scoring instrument, such as the NIH-CPSI, should be consid- ered for initial assessment as well as for follow-up.

B

Urology

Psychology

Organ specific

Infection

Tender muscle

Phenotyping Urinary flow, micturition diary, cystoscopy, ultrasound, uroflowmetry

Neurological

Assessment

History of negative experiences, important loss, coping mechanism, depression

Ask for gynaecological, gastro-intestinal, ano-rectal, sexological complaintsGynaecological examination, rectal examination

Semen culture and urine culture, vaginal swab, stool culture

Ask for neurological complaints (sensory loss, dysaesthesia).Neurological testing during physical examination: sensory problems, sacral reflexes and muscular function

Palpation of the pelvic floor muscles, the abdominal muscles and the gluteal muscles

Figura 3: Algoritmo fenotípico e de abordagem para DPC Fenótipo Urologia

Psicologia

específicoÓrgão

Infecção

Neurológico

Muscular

Abordagem Fluxo urinário, diário miccional, cistoscopia, ultrassom, urofluxometria

História de experiências negativas, perdas importantes, depressão

Indagar por queixas ginecológicas, gastrointestinais, anorretais, sexuais.Exames ginecológico e retal

Espermocultura, urocultura, culturais vaginais, coprocultura.

Questione sobre queixas neurológicas (déficit de sensibilidade, disestesias)Exame neurológico: problemas sensoriais, reflexos sacrais e função muscular.

Palpação do assoalho pélvico, dos músculos abdominais e músculos glúteos.

34813 Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica

Eletroacupuntura pode ser considerada no tratamento de SDP

B

Estimulação do nervo tibial posterior pode ser consi- derada no tratamento da SDP

B

Aplicação de TUNA na próstata não é recomendável para o tratamento da SDP.

A

Para SDP com estresse significativo, tratamento psicológico focado em SDP deve ser aplicado.

B

Figura 4: Algoritmo de abordagem e tratamento para SDP

For PPS with significant psychological distress, psychological treatment focussed on PPS should be attempted.

B

Figure 4: assessment and treatment algorithm for PPS

Urine culture Uroflowmetry Transrectal USprostate NIH-CPSI scoringlist

Pelvic floor muscletesting

Assessment Grade A recommended

Phenotyping

Treatment

Grade B recommended

Not recommended

Alpha-blockers when duration is < 1 year Single use antibiotics (6 weeks) when duration is < 1 year

NSAID’ s. Be aware of long-term side effects Phytotherapy

High dose Pentosan polysulfate to improve QoL and symptoms

Allopurinol [B] Pregabalin [A]

Perineal extracorporeal shockwave therapy Electroacupuncture Percutaneous tibial nerve stimulation (PTNS)

TransUrethral Needle Ablation (TUNA) [B]

Psychological treatment focused on the pain

Abordagem Urocultura (^) Grau A recomendação Alfabloqueadores quando duração < 1 ano Antibióticos (6 semanas) quando duração é < 1 ano Altas doses de Polissulfato de Pentosan para melhorar QoL sintomas AINE. Cuidado efeitos colaterais a longo prazo. Fitoterapia Ondas de choque extracorpóreas perineais Eletroacupuntura Estimulação Percutânea do Nervo Tibial Tratamento psicológico focado na dor Alopurinol [B] Pregabalina [A] Ablação transuretral por agulha (TUNA)

Grau B recomendação

Não recomendado

Urofluxometria US transrretal da Próstata NIH-CPSI escore Fentótipos Teste assoalhopélvico

Tratamento

Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica 34914

SÍNDROME DA BEXIGA DOLOROSA

Tabela 2: Classificação de ESSIC dos tipos de SBD, de acordo com os resultados da cistoscopia com hidrodis- tensão e biópsias.

Não feito

Normal Glomerulaçõesa^ Úlcera de Hunnerb Biópsia A Não feita XX^ 1X^ 2X^ 3X Normal XA^ 1A^ 2A^ 3A Inconclusiva XB^ 1B^ 2B^ 3B Positivac^ XC^ 1C^ 2C^ 3C aCistoscopia: glomerulações grau 2– bLesão conforme definição de Fall com/sem glomerulações cHistologia demonstrando infiltrado inflamatório e/ou mastocitose

no detrusor e/ou tecido de granulação ou fibrose intrafascicular

Recomendações: abordagem e diagnóstico da

Síndrome da Bexiga Dolorosa (SBD)

GR

Doenças específicas com sintomas similares devem ser excluídas. É, portanto, recomendada adaptação dos instrumentos diagnósticos de acordo com cada paciente.

A

Após exclusão primária de doenças específicas, os pacientes com sintomas, de acordo com a definição acima, devem ser diagnosticados com SBD por sub- tipo e fenótipo.

A

Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica 35116

Tratamento com PPS oral mais heparina subcutânea é recomendável especialmente em baixo responde- dores de PPS sozinho.

A

Antibióticos podem ser oferecidos quando infecção é presente ou altamente suspeita.

C

Prostaglandinas não são recomendáveis. Dados insu- ficientes para uso em SBD. Reações adversas consi- deráveis.

C

Ciclosporina Pode ser utilizado em SBD mas reações adversas devem ser cuidadosamente consideradas.

B

Duloxetina não é recomendável em SBD. C

Oxibutinina pode ser considerada para o tratamento SBD

C

Gabapentina pode ser consideradas no tratamento oral da SBC

C

Considerar lidocaína intravesical com bicarbonato de sódio antes de métodos mais invasivos

A

Considerar intravesical PPS antes de tratamentos mais invasivos sozinho ou combinado com PPS oral.

A

Considerar heparina intravesical antes de métodos mais invasivos sozinho ou em combinação

C

Considerar ácido hialurônico intravesical antes de métodos mais invasivos.

B

Considerar sulfato de condroitina intravesical antes de medidas mais invasivas

B

Considerar DMSO intravesical DMSO antes de tera- pias mais invasivas

A

35217 Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica

Considerar injeção intravesical na parede vesical ou no trígono de Toxina Botulínica tipo A (BTX-A), se instilações vesicais falharem

C

Considerar injeção submucosa de BTX-A mais hidrodistensão intravesical, se terapias de instilação falharem

A

Terapia intravesical com BCG não é recomendável em SBD

A

Terapia intravesical com Clorpactina não é reco- mendável em SBD

A

Terapia intravesical com vaniloides não é reco- mendável em SBD

C

Hidrodistensão vesical não é recomendável como tratamento para SBD

C

Uso de drogas eletromotivas pode ser considerado antes de métodos mais invasivos

C

Considerar ressecção transuretral (ou coagulação ou laser) das lesões vesicais, mas somente em SBD tipo 3-C.

B

Neuromodulação pode ser considerada antes de métodos mais invasivos

B

Considerar treinamento vesical em pacientes com dores discretas

B

Considerar terapia manual e física como primeira abordagem

B

Considerar orientação alimentar para evitar substân- cias desencadeadoras

C

Acupuntura não é recomendável C

35419316 Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica CrônicaChronic Pelvic Pain

Figure 6: algorithm for BPS Type 3 C

GENITAL PAIN SYNDROME

Recommendations: treatment of genital pain

syndrome

GR

We recommend to start with general treatment options for chronic pelvic pain (see chapter 10).

A

We recommend informing about the risk of post- vasectomy pain when counselling patients planned for vasectomy.

A

To reduce the risk of scrotal pain, we recommend open instead of laparoscopic inguinal hernia repair.

A

Hunner lesion at cystoscopy

TUR / laser

yes

Adequate:

  • Retreat when necessary

Inadequate:

  • Start other treatment

  • Oral agents

  • TENS

  • Complimentary medicine

Inadequate relief:

  • start Intravesical therapy

Still inadequate response:

  • Refer to specialistpain management unit

Bladder Pain Syndrome

no

SÍNDROME DA DOR GENITAL

Recomendações: tratamento da Síndrome da dor

genital

GR

Recomendamos iniciar com tratamento geral para dor crônica (capítulo 10)

A

Recomendamos informar acerca dos riscos de dor pós-vasectomia em casais em aconselhamento para o procedimento

A

Figura 6: algoritmos para SBD Tipo 3 C Síndrome da BexigaDolorosa

Lesões Hunner à cistoscopia

RTU / laser

**Adequado:

  • Retratramento senecessário**

**Inadequado:

  • Iniciar outros tratamentos**

**Alívio inadequado

  • Iniciar terapia intravesical**

**Ainda resposta inadequada:

  • Encaminhar para o especia-lista em dor**

*** Agentes orais

  • TENS
  • Medicina complementar**

Sim Não

Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica 35520

Para reduzir o risco de dor escrotal, recomenda-se herniorrafia aberta em vez da abordagem laparos- cópica

A

Recomendamos que durante a herniorrafia todos os nervos do cordão espermáticos sejam identificados

A

Para pacientes que são tratados cirurgicamente, recomendamos denervação microcirúrgica do cordão espermático

A

Para pacientes que não se beneficiaram da den- ervação, recomendamos epididimectomia

B

Recomendamos que a orquiectomia seja reservada como última opção se todos os outros tratamentos falharem

C

Figura 7: Algoritmo de abordagem e tratamento para Síndrome da Dor Escrotal

We recommend that during inguinal hernia repair all the nerves in the spermatic cord are identified.

A

For patients who are treated surgically, we recom- mend microsurgical denervation of the spermatic cord.

A

For patients who do not benefit from denervation we recommend to perform epididymectomy.

B

We recommend that orchiectomy is reserved as last resort when every other treatment has failed.

C

Figure 7: assessment and treatment algorithm for scrotal pain syndrome

URETHRAL PAIN SYNDROME

Recommendations: treatment of urethral pain GR

Semen culture Uroflowmetry Ultrasoundscrotum (see text) Pelvic floor muscletesting

Assessment Grade A recommended

Phenotyping

Treatment

Grade B recommended

Other comments

General treatment options for chronic pelvic pain - chapter 10 Inform patients undergoing vasectomy about the risk of pain

Microsurgical denervation of the spermatic cord

Epididymectomy, in case patient did not benefit from denervation

Orchiectomy is a last resort option, when everything else has failed Ultrasound has no clinical implications on the further treatmentalthough physicians tend to still use ultrasound to reassure the patient

For surgeons: open hernia repair yields less scrotal pain For surgeons: identify all nerves during hernia repair

Abordagem Espermocultura Opções gerais de tratamento para dor pélvica crônica (capítulo 10) Denervação microcirúrgica do cordão espermático Informar pacientes a serem submetidos à vasectomia acerca do risco de dor Para cirurgiões: herniorrafia aberta ligada a menor incidência de dor escrotal

Epididimectomia, em caso de não benefício com denervação

Para cirurgiões: identificar todos os nervos do cordão espermático durante herniorrafia

Orquiectomia: último recurso quando tudo falhou Ultrassom não tem implicação clínica no tratamento futuro, embora a maioris dos médicos tendam a solicitar ultrassom para reassegurar o paciente

Urofluxometria Escrotal (ver texto)

Fenótipo

Avaliação do músculo do assoalho pélvico

Grau A recomendação

Grau B recomendado

Outros comentários

Tratamento

Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica 35722

ASPECTOS GINECOLÓGICOS DA DOR PÉLVICA CRÔNICA

Recomendações: aspectos ginecológicos da Dor

Pélvica Crônica

GR

Todas as mulheres com dor pélvica crônica devem ter história e avaliação ginecológicas completas. Laparoscopia é recomendada para excluir outras causas tratáveis de dor (ex: endometriose)

A

Disponha de opções terapêuticas como terapia hor- monal ou cirurgia em casos bem definidos

B

Disponha de abordagem multidisciplinar em casos persistentes

B

Recomenda-se tratamento psicológico para casos refratários de dor vulvar crônica

B

Uso de terapias alternativas no tratamento de dor pélvica crônica ginecológica

C

Figura 9: Algoritmo de abordagem e tratamento dos aspectos ginecológicos em Dor Pélvica Crônica

Figure 9: assessment and treatment algorithm gynaecologi- cal aspects in chronic pelvic pain

GASTROINTESTINAL ASPECTS OF CHRONIC PELVIC PAIN

Recommendations for functional anorectal pain GR

Functional testing is recommended in patients with anorectal pain.

A

Gynaecologicalexamination Ultrasound Laparoscopy (seetext)

Assessment Grade A recommended

Treatment

Grade B recommended

Laparoscopy to rule out treatable causes

Hormonal therapy in well defined states Multidisciplinary approach in persistent disease states Psychological treatment for refractory chronic vulvar pain

Abordagem Exame Ginecológico Ultrassom Laparoscopia(ver texto)

Tratamento Grau A recomendação Laparoscopia para excluir causas tratáveis Terapia hormonal em casos selecionados Abordagem multidisciplinar em estados persistentesde doença Tratamento psicológico em casos de dor vulvar crônicarefratária

Grau B recomendação

358 Dor Pélvica Crônica Dor Pélvica Crônica 23

ASPECTOS GASTROINTESTINAIS EM DOR PÉLVICA

CRÔNICA

Recomendações para dor anorretal funcional GR

Teste funcional é recomendado em pacientes com dor anorretal

A

Tratamento com Biofeedback é recomendável em pacientes com dor pélvica e evacuação dissinérgica

A

Toxina botulínica e estimulação eletrogalvânica podem ser consideradas no tratamento da Síndrome da Dor Anal Crônica

B

Neuromodulação sacral é recomendável no trata- mento da Síndrome da Dor Anal Crônica

C

Diltiazem é recomendado no tratamento da Síndrome da Dor Anal Crônica Intermitente

C

360 Dor Pélvica Crônica Dor Pélvica Crônica 25

SÍNDROME DE DOR DOS NERVOS PERIFÉRICOS

Recomendações: neuralgia do pudendo GR

Importante excluir outras doenças. A Se há suspeita de Síndrome da Dor do Nervo Periférico, o paciente deve ser encaminhado preco- cemente a um especialista no assunto, que trabalhe, preferecialmente em equipe multidisciplinar.

B

Exames de imagem e neurofisiológicos podem auxi- liar no diagnóstico, mas o padrão ouro é a inves- tigação de imagem com localização do nervo (sob anestesia local).

B

Diretrizes em dor neuropática são bem estabelecidas. Abordagem padrão para o manejo da dor neuropática deve ser urilizada.

A

Figura 12: Algoritmo de abordagem e tratamento para a Síndrome da Dor do Nervo Periférico

Abordagem Testes neurológi-cos detalhados Encaminhar a um especialista quando problema emnervo periférico é suspeitado

Imagem pode auxiliar Neurofisiologia pode auxilar Tratamento é como para qualquer dano nervoso

Detalhada históriasobre a natureza da dor estandartizadosQuestionários

Tratamento Grau A recomendação

Grau B recomendação

Dor Pélvica CrônicaDor Pélvica Crônica 36126

ASPECTOS GASTROINTESTINAIS EM DOR PÉLVICA

CRÔNICA

Recomendações: aspectos sexológicos da Dor

Pélvica Crônica

GR

Médicos devem estar atentos para as causas psicogê- nicas em pacientes com sintomas sugestivos de sín- drome da dor prostática, mas não devem assumir que a dor seja psicogênica em todos os casos.

B

O modelo biopsicossocial deve ser aplicado na ava- liação do efeito da Síndrome da Dor Prostática na função sexual do paciente

B

O modelo biopsicossocial deve ser incorporado na pesquisa no papel da disfunção sexual na Dor Pélvica Crônica.

B

Estratégias comportamentais devem ser oferecidas ao paciente e seu (sua) parceiro (a) no tratamento das disfunções sexuais

B

Recomendamos o treinamento da musculatura do assoalho pélvico para melhorar qualidade de vida e a função sexual.

B

Figura 13: Algoritmo para avaliação e tratamento dos aspectos sexológicos da Dor Pélvica Crônica

The biopsychosocial model should be applied in the evaluation of the effect of prostate pain syndrome on the sexual function of the patient.

B

The biopsychosocial model should be incorporated in research in the role of chronic pelvic pain in sexual dysfunction.

B

Behavioral strategies should be offered to the patient and his/her partner to cope with sexual dysfunctions.

B

We recommend training of the pelvic floor muscles to improve quality of life and sexual function.

B

Figure 13: assessment and treatment algorithm for sexolo- gial aspects in chronic pelvic pain

PSYCHOLOGICAL ASPECTS OF CHRONIC PELVIC PAIN

History of sexualfunctioning History of negativeexperiences Ask about abuse Psychiatric history History ofrelationship

Assessment Grade A recommended

Treatment

Grade B recommended

Refer to sexologist when sexual dysfunction or trauma is present

Screen for sexual abuse Use a bio-psycho-social model in treating the pain Offer behavioral strategies to cope with sexual dysfunctions Offer partner treatment Refer for pelvic floor physiotherapy

Abordagem função sexualHistória da História de experiên-cias negativas Questionar sobreabuso psiquiátricaHistória História de rela-cionamentos

Tratamento Grau A recomendação

Grau B recomendação

Encaminhar à sexologista quando disfunção outrauma estiverem presentes

Avaliar a possibilidade de abuso sexual Usar o modelo biopsicossocial para tratar dor Oferecer estratégias comportamentais para tratamento dasdisfunções sexuais Oferecer tratamento ao parceiro Encaminhar para fisioterapeuta especialista emassoalho pélvico