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Financiamento a Curto Prazo em Empresas: Fontes, Tipos e Custos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão Financeira

Este documento aborda o importante tema do financiamento a curto prazo em empresas, examinando as principais fontes de financiamento, os seus tipos e os respectivos custos. O texto também discute a importância deste tipo de financiamento no ciclo operacional da empresa e apresenta exemplos concretos.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais fontes de financiamento a curto prazo para empresas?
  • Quais são as desvantagens de utilizar uma linha de crédito para financiamento a curto prazo?
  • Qual é a função do fundo de manobra na estrutura de financiamento de uma empresa?
  • Quais são os tipos de financiamento bancário a curto prazo?
  • Qual é o custo de um empréstimo bancário a curto prazo?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 04/04/2021

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DIREÇÃO FINANCEIRA
Página
70
4. O CUSTO DOS RECURSOS FINANCEIROS A CURTO
PRAZO
Atualmente, a evolução e o desenvolvimento das empresas não podem ser
contemplados sem a evolução, paralelamente, da área financeira, considerando-a como
um dos aspectos mais relevantes.
O desenvolvimento da própria atividade ou atividades da empresa envolve um conjunto
de investimentos, cuja adequada estrutura contribui enormemente à consecução dos
objetivos empresariais. Estes investimentos devem ser financiados de modo que
permitam a realização das suas atividades eficientemente e com o menor custo possível.
4.1. OBJETIVOS
Financiamento bancário.
Financiamento não bancário.
O Factoring.
O Leasing.
O Renting.
Neste sentido, a função financeira deve ser capaz de proporcionar uma resposta
satisfatória às seguintes questões:
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4. O CUSTO DOS RECURSOS FINANCEIROS A CURTO

PRAZO

Atualmente, a evolução e o desenvolvimento das empresas não podem ser contemplados sem a evolução, paralelamente, da área financeira, considerando-a como um dos aspectos mais relevantes. O desenvolvimento da própria atividade ou atividades da empresa envolve um conjunto de investimentos, cuja adequada estrutura contribui enormemente à consecução dos objetivos empresariais. Estes investimentos devem ser financiados de modo que permitam a realização das suas atividades eficientemente e com o menor custo possível.

4.1. OBJETIVOS

✓ Financiamento bancário. ✓ Financiamento não bancário. ✓ O Factoring. ✓ O Leasing. ✓ O Renting. Neste sentido, a função financeira deve ser capaz de proporcionar uma resposta satisfatória às seguintes questões:

a) Que volume de fundos a empresa precisa para o seu desenvolvimento e crescimento? b) Qual é o objeto de negócio principal da empresa e quais ativos devem ser adquiridos e comprometidos em sua realização? c) Qual estrutura financeira é mais conveniente? d) Quais são os efeitos ou implicações das decisões tomadas a partir das questões anteriores em relação aos custos, preços e resultados? Este ponto examinará as principais fontes de financiamento da empresa a curto prazo e o custo que supõe tal financiamento, tendo em conta que a sua função é atender a uma parte significativa das necessidades do ciclo operacional da mesma. Em geral, o ativo circulante da empresa é financiado pelo passivo circulante e por uma parte do passivo a longo prazo, no que conhecemos como fundo de manobra (FM = AC- PC), ou seja, a parte dos recursos permanentes (a longo prazo) que financia o ativo circulante. A empresa enfrenta a necessidade de financiar o ciclo de exploração através de uma série de fundos de financiamento que permitam o desenvolvimento normal do seu ciclo de produção. As fontes de financiamento de curto prazo, que podem ser utilizadas para obter os fundos necessários, são principalmente fornecedores e financiamento bancário de curto prazo, embora existam outras figuras como o leasing e o renting que permitem obter financiamento bancário para a aquisição de certos ativos ou antecipar o pagamento de certas dívidas. Os passivos circulantes da empresa podem ser diferenciados em dois grupos de financiamento: ▪ Passivo circulante bancário:

▪ Descoberto bancário É a possibilidade oferecida por algumas instituições financeiras de ter um montante mais elevado do que o saldo mantido em uma conta corrente. A principal característica deste financiamento é que não é necessário contratar qualquer crédito ou empréstimo para garantir esta disposição. Esta forma de financiamento também é chamada de facilidades de caixa, uma vez que financia necessidades momentâneas de tesouraria. Devemos ter em mente que não é um serviço gratuito. São cobrados pelos bancos, de acordo com o contrato que se tenha. ▪ Empréstimo bancário Operação financeira em que uma instituição financeira, à luz de uma análise da empresa e do grau de confiança que pode oferecer, aprova a concessão de um crédito com a condição do retorno do montante concedido, mais os juros e as condições combinadas, dentro de um prazo máximo fixado anteriormente. As modalidades deste financiamento são muito amplas e variáveis, dependendo: a) Da modalidade da operação a financiar: créditos à exportação, empréstimos de financiamento circulante e financiamento da compra de bens de equipamento, entre outros. b) Do tipo de beneficiário: grande empresa, PME, empresa exportadora, empresas recém-criadas, empresas agrícolas e financiamento para jovens empresários, entre outros. c) Das caraterísticas da formalização do empréstimo: taxa de juros, prazo, garantias, intervenção notarial, critérios de disposição do empréstimo, comissões, renovações e limites de descarte, entre outros.

É a maneira tradicional de permitir que a empresa adquira um bem ou serviço financiando parte do seu custo a médio ou longo prazo. As garantias podem ser reais, pessoais, de penhor ou fiador, dependendo do período de amortização e do montante do empréstimo. O custo deste financiamento varia de acordo com as condições combinadas em cada caso específico, mas pode ser dividido em comissões e juros, que estarão logicamente associados aos prazos nominais. Dependendo da quota, poderíamos falar sobre vários tipos de empréstimos ou créditos: a) Modelo francês: a quota é sempre a mesma desde o primeiro vencimento até o último. b) Empréstimos de amortização de capital constante: a quota vai diminuindo conforme amortizamos parte do capital. c) Empréstimos com carência: durante o período de carência não se amortiza capital e apenas se pagam os juros. d) Empréstimos de amortização crescente: esta é uma modalidade de cálculo pouco habitual, embora seja a modalidade que reduz a carga de juros, uma vez que o montante amortizado em cada quota é sempre o mesmo, aumentando a velocidade de amortização em relação a um empréstimo do sistema francês. Este fato faz com que a quantidade de juros acumulados a partir da primeira quota seja inferior do que o acumulado em um empréstimo com quota constante. Atualmente, no âmbito destas modalidades de financiamento, os empréstimos e créditos com taxas de juros variáveis estão assumindo um papel importante, cujas principais características são:

promissória) antes de expirar, após a dedução de uma série de despesas (taxas de juros e comissões, entre outros). ▪ Efeito comercial: documento emitido pela empresa em que aparece um dos seus clientes, expressando o montante e o vencimento de pagamento de uma ou mais faturas. Nele aparece:

  • Nominal: montante.
  • Sacador: pessoa que emite o efeito, que tem o direito de cobrança.
  • Sacado: quem assiste ao pagamento.
  • Endereço.
  • Vencimento. É necessário constituir com a instituição financeira uma linha de desconto, que especifique a quantidade máxima de efeitos que podem ser descontados e limitar as datas máximas de vencimento. Chama-se remessa ao conjunto de efeitos comerciais apresentados ao desconto simultaneamente. É importante esclarecer que, uma vez estabelecida a linha do desconto, não há obrigação de apresentar efeitos ou remessas com descontos com qualquer periodicidade, ou seja, a empresa apresentará as remessas de acordo com suas necessidades de liquidez. A necessidade da empresa de utilizar o desconto comercial pode ser resumida em dois aspectos fundamentais: a) Encurtar o período médio de maturação da empresa e, portanto, aumentar a rotação do capital circulante.

b) Utilizá-lo como método de gestão de cobrança das vendas efetuadas, permitindo à empresa obter liquidez antes da expiração do direito de cobrança sobre o cliente. A maior vantagem é que é muito acessível e precisa de muitas poucas garantias. O montante previsto pela instituição financeira é obtido calculando a diferença entre o nominal da letra e as despesas (custo para a empresa) que tenham sido geradas (juros de desconto, comissão e despesas fixas). NUMERÁRIO OU LÍQUIDO RECEBIDO = Nominal – (juros + comissões + despesas fixas) Exemplo: letra descontada com vencimento para 90 dias, quando faltam 40 dias até o vencimento, com um nominal de 250.000€, uma taxa de desconto de 13,5%, uma comissão de 0,4% sobre o nominal e despesas fixas de 18€. Os juros nascem a partir da fórmula acima: Juros = 𝒏 𝒙 𝑪 𝒙 𝒅 𝑲 onde, n= tempo C = nominal do efeito d = tipo de desconto aplicado K = variável temporária (meses, anos, trimestres.) Portanto, substituindo: Juros = 𝟒𝟎 𝒙 𝟐𝟓𝟎.𝟎𝟎𝟎 𝒙 𝟎,𝟏𝟑𝟓 𝟑𝟔𝟎 = 3. Numerário ou líquido recebido = 250.000 – [3750 + (0,4% x 250.000) + 18] = 245. ▪ As linhas de crédito ou antecipação bancária Por meio das linhas de crédito, uma instituição financeira disponibiliza ao cliente uma quantidade de dinheiro durante um período fixo e a um custo estabelecido, com seus juros correspondentes. Quando a data de expiração do crédito chega, o credenciado deve pagar a conta na íntegra.

  • Adapta-se às necessidades pontuais dos recursos sem assumir custos fixos por todo o capital disponível.
  • Geralmente é renovada de forma automática no fim do seu termo. d) Desvantagens da linha de crédito:
  • A renovação contínua pode transformar este sistema em financiamento a longo prazo, com um custo elevado.
  • A renovação, a superação do limite de crédito e as despesas de gestão devem justificar uma utilização adequada.
  • Os montantes oferecidos são geralmente uma pequena porcentagem do volume de negócios da empresa.

4.3. FINANCIAMENTO NÃO BANCÁRIO

Se analisarmos o passivo exigível da empresa, existem itens que, em maior ou menor medida, constituem, ao contrário do financiamento bancário, fontes de financiamento automáticas não negociadas. Neste sentido, podemos encontrar as seguintes contas:

  • Os créditos de fornecedores e credores.
  • Impostos pendentes de pagamento: anuais (Imposto de Sociedades, Impostos de Atividades Econômicas), trimestrais (IVA, pagamentos parcelado, IRS), mensais (IVA e IRS de grandes empresas).
  • Contribuições para a Segurança Social* na Espanha.
  • Salários a pagar, incluindo o décimo terceiro.
  • Adiantamentos ou pagamentos antecipados de clientes.
  • Depósitos recebidos como garantia.
  • Outros empréstimos (empresas, sócios, acionistas) ▪ Créditos de fornecedores e credores Esta conta indica o financiamento obtido a partir dos fornecedores e credores como consequência do atraso do pagamento derivado da não simultaneidade entre sua compra e pagamento. Como não existem regras fixas quanto a forma e o prazo de pagamento, e visto que tendem a ser objeto de negociação entre a empresa-cliente e o fornecedor/credo, a conta contábil de fornecedores e/ou credores aparece no passivo do balanço da empresa. Para determinar a porcentagem de desconto, devemos aplicar a seguinte expressão: CUSTO DE FINANCIAMENTO DO FORNECEDOR (ANUAL)= % 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒑𝒂𝒈𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒊𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂𝒕𝒐 𝟏𝟎𝟎%ି % 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒑𝒂𝒈𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒊𝒎𝒆𝒅𝒊𝒂𝒕𝒐 x 𝟑𝟔𝟓 𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒑𝒂𝒈𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐ି 𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒏𝒕𝒐 Exemplo: suponha que um fornecedor a quem normalmente pagamos em 90 dias nos ofereça a possibilidade de um desconto de 2% se as faturas forem pagas dentro de um período inferior a 10 dias. Assim, o Custo de Financiamento = 𝟐% 𝟏𝟎𝟎%ି 𝟐% x 𝟑𝟔𝟓 𝟗𝟎 𝒅𝒊𝒂𝒔ି 𝟏𝟎 𝒅𝒊𝒂𝒔 = 9,30% A partir desta expressão obtemos 9,30% anual, indicando que se a fatura é paga antes de 10 dias e não em 90 dias, podemos obter um desconto pela antecipação equivalente a 9,30% anual. Logicamente, se o provedor não aplica este desconto por pagamento antecipado, não existirá custo de financiamento do fornecedor. ▪ Impostos pendentes de pagamento É um financiamento espontâneo, sem custo derivado do período de tempo existente entre a acumulação de um imposto e o prazo concedido pela Agência Tributária para seu pagamento e liquidação.

Geralmente, quando há grupos de sociedades ligados por ações, o financiamento é produzido entre estas companhias, em circunstâncias razoavelmente favoráveis. É igualmente comum, especialmente nas PME recém-criadas, que seja o sócio/acionista quem financie a empresa no início da sua vida operacional.

4.4. O FACTORING

É um contrato em virtude do qual uma empresa cede todos os direitos de cobrança das suas faturas, letras ou notas promissórias recebidas, a outra empresa especializada, denominada Factor, que é responsável por tais cobrança, assumindo ou não o risco do não pagamento das mesmas. O factoring nasce em resposta às necessidades dos exportadores para gerir as cobranças, mas atualmente se estende a qualquer tipo de venda. São vantagens do factoring: ✓ Poupança de custos administrativos associados com as gestão das cobranças. ✓ Transferência de riscos para a empresa responsável pela gestão das cobranças. ✓ Fornece liquidez no caso de um adiantamento do crédito pela empresa de factoring. A empresa especializada antecipa ao contratante o montante das letras e faturas, descontando juros sobre o nominal dos direitos de cobrança, de modo que a empresa Factor concede o financiamento. Existe o factoring com recurso, ou seja, diante de uma inadimplência, a empresa de factoring não faz a gestão de recuperação da cobrança; e o factoring sem recurso, onde a recuperação é assumida, ou seja, há uma cessão vinculativa do crédito comercial.

4.5. O LEASING

Forma de financiamento, geralmente de bens do ativo não circulante. Consiste basicamente no empréstimo da compra de um bem pela intermediação de uma empresa, geralmente especializada em leasing, que disponibiliza para a empresa-cliente um determinado elemento de ativos não circulante. Outra maneira seria dizer que é uma operação pela qual uma empresa, em troca de uma taxa, aluga a outra um determinado bem. A empresa não tem a propriedade (que será da empresa de leasing), apenas tem a posse, embora o Plano Geral de Contabilidade Espanhol (NPG 2008) trata estes bens como se fossem um ativo mais. O processo é o seguinte: uma empresa-cliente que precisa de um equipamento determinado ou ativo não circulante dirige-se a uma empresa de leasing para arrendar o item em falta. A empresa de leasing pode estar na posse desse elemento e, se eles concordam com as condições, o bem é disponibilizado em troca de uma taxa de leasing. Este processo ocorre geralmente quando se trata de produtos indiferenciados (leasing de veículos); se o ativo não circulante que a empresa-cliente deseja adquirir é altamente especializado, a empresa de leasing pode adquirir o bem e assinar um contrato de leasing com a empresa-cliente ou a empresa-cliente pode pedir a empresa de leasing para financiar o bem que quer comprar. Portanto, em uma operação de leasing estão envolvidas as seguintes partes: a) Uma empresa (cliente) que precisa ter um determinado elemento de ativo. b) Uma instituição financeira de leasing que financie (arrende) a compra do equipamento. c) Um fabricante ou fornecedor de bens de equipamento. As caraterísticas do contrato de leasing são:

  • Taxa de juros 8%. Despesas de administração 1% anual. Prêmio de risco 0,1% anual. Se o contrato tem uma duração de 5 anos, as taxas de leasing seriam de: Amortização do bem 10.000€ Juros 10.000 x 8% 800€ Despesas Administração 10.000 x 1% 100€ Prêmio por risco 10.000 x 0,1% 10€ Total quota anual 10.910€ Se no final do contrato, a empresa-cliente decide ficar com o bem, deverá pagar 6.000€ correspondentes ao valor residual do veículo. Podemos descrever duas formas de leasing: a) Leasing financeiro: o arrendador é uma instituição financeira ou uma sociedade subsidiária, cuja objeto social é o financiamento através do leasing. Os contratos de leasing assinados nessa modalidade, em princípio, não podem ser cancelados. b) Leasing operativo: nesta forma de locação, o arrendador é geralmente o fabricante, distribuidor ou importador de bens de equipamento. O contrato de locação operativo é revogável à vontade da empresa-cliente. Desta forma, se o ativo adquirido se torna obsoleto, o arrendatário pode encerrar o contrato e assinar um novo com um equipamento mais moderno. Uma forma de leasing que surgiu nos últimos anos é a chamada sale and lease back, que consiste basicamente em uma forma de financiamento quando a empresa tem problemas de liquidez. Uma companhia vende um elemento de ativo (geralmente bens imobiliários) a uma companhia de leasing para, mais tarde, assinar com a mesma companhia um contrato de leasing do bem que foi vendido inicialmente. Desta forma, a empresa continua a ter o bem (não a propriedade) e resolve os seus problemas de liquidez.

Uma das principais desvantagens do leasing é que apenas certos bens podem ser objeto desta forma de financiamento empresarial: elementos de transporte, máquinas- ferramentas, equipamento informático, não sendo possível o financiamento de qualquer elemento de ativos não circulantes que a empresa deseje adquirir.

4.6. O RENTING

É o aluguel de um bem ou equipamento industrial, a um preço e determinada duração, sendo o proprietário o responsável da manutenção do bem, inclusive da provisão das pessoas necessárias para seu perfeito funcionamento. As caraterísticas deste contrato são: a) Seu objeto está focalizado em bens de equipamento ou de consumo duradouro. Podem, inclusive, alugar centrais elétricas, edifícios inteiros ou mesmo empresas na sua totalidade, com todas as suas instalações, máquinas e pessoal. b) Não se transmite a propriedade do bem. c) Pode realizar-se por diferentes prazos de tempo, mesmo somente por dias ou horas. d) O arrendador deve ter o bem em perfeitas condições e cuidar do seu perfeito estado de manutenção. e) Os contratos de renting podem ser rescindidos a qualquer momento. Ao selecionar a política de financiamento a curto prazo da empresa, é necessário considerar quais são as melhores fontes de financiamento, do ponto de vista do custo e do prazo, bem como dos recursos financiados a curto prazo.