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Direção Financeira - ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão Financeira

Direção Financeira - ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 04/04/2021

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DIREÇÃO FINANCEIRA
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2. ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA
A atual complexidade do mundo empresarial, cuja principais caraterísticas são o
dinamismo, a complexidade, a competitividade, a interrelação, a conectividade e,
naturalmente, sua incerteza e risco, tornam necessário que a gerência da empresa
disponha das ferramentas adequadas para obter as informações precisas para a tomada
de decisões na atividade empresarial.
2.1. OBJETIVOS
Análise das demonstrações financeiras.
Análise por meio de rácios.
Rentabilidade.
Demonstração de origem e de aplicação dos fundos.
Demonstração dos fluxos de caixa (Cash-Flow).
Podemos considerar como uma das principais caraterísticas da gestão econômica
financeira o processo de obtenção e análise de informações pertinentes, a fim de avaliar
a priori o impacto das decisões a tomar.
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2. ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA

A atual complexidade do mundo empresarial, cuja principais caraterísticas são o dinamismo, a complexidade, a competitividade, a interrelação, a conectividade e, naturalmente, sua incerteza e risco, tornam necessário que a gerência da empresa disponha das ferramentas adequadas para obter as informações precisas para a tomada de decisões na atividade empresarial.

2.1. OBJETIVOS

✓ Análise das demonstrações financeiras. ✓ Análise por meio de rácios. ✓ Rentabilidade. ✓ Demonstração de origem e de aplicação dos fundos. ✓ Demonstração dos fluxos de caixa (Cash-Flow). Podemos considerar como uma das principais caraterísticas da gestão econômica financeira o processo de obtenção e análise de informações pertinentes, a fim de avaliar a priori o impacto das decisões a tomar.

Pensemos, por exemplo, em uma empresa que quer vender colchões de látex no Japão. Em princípio, parece um bom negócio, mas, evidentemente, em um estudo do mercado japonês seria visto como um fracasso, porque ali geralmente se dorme em um futon no chão. A gerência da empresa deve obter as informações necessárias para a tomada de decisões de fontes de informação internas e externas (relatórios, estudos, comparações, projeções e estimativas, entre outros). Estando em um mercado tão competitivo e interligado, estas informações devem ser relevantes e, acima de tudo, estar focadas no aqui e agora. Por exemplo, em muitas ocasiões, as vendas de petróleo é realizada durante o seu transporte dos poços de petróleo até as refinarias, em função, entre muitos outros fatores, das oscilações do mercado, das variações de reservas e da situação geopolítica global. Neste sentido, podemos definir a decisão como o conjunto de ações de um momento específico, resultado da aplicação de certas regras e políticas às condições existentes. Para a obtenção de informações existe um sistema de feedback. A informação e a análise são um input para a tomada de decisões, gerador de uma série de ações que voltarão a produzir novas informações que devem ser estudadas e analisadas, o que, por sua vez, regenera cursos de ações em um processo cíclico inerente à própria dinâmica da empresa. Graficamente podemos representá-lo dessa maneira: (1) INFORMAÇÃO (2) ANÁLISE (4) AÇÃO (3) DECISÃO As informações sobre vendas mensais podem levar à gerência da empresa a desenvolver uma campanha publicitária que, uma vez realizada, provavelmente causará um

que serve como referência (habitualmente a empresa líder do mercado). Tal tipo de estudo é realizado frequentemente no setor dos derivados lácteos (iogurtes), onde há claramente uma empresa dominante e outras “seguidoras”. Pode ocorrer: ▪ Análise dinâmica: Estuda a evolução das demonstrações financeiras da sociedade em dois momentos diferentes, obtendo informação sobre as diferenças dos dois momentos. Por exemplo, uma análise da situação de tesouraria da empresa entre dois fechamentos contábeis do exercício. A análise dinâmica é muito útil para localizar e estudar tendências. ▪ Análise estática: Realizada sobre uma demonstração financeira em um determinado momento. Consistirá em analisar um único balanço patrimonial ou conta de ganhos e perdas. Servirá, por exemplo, para determinar o peso do resultado extraordinário de uma companhia no resultado final em um exercício particular. A análise estática é muito útil para estudar a estrutura. A primeira mostra a evolução do que estamos analisando e a segunda mostra a situação. A primeira análise que podemos fazer da empresa é a sua capacidade de liquidez e solvência. ▪ Liquidez: Capacidade de lidar com sua dívida a curto prazo. Mede, portanto, a distância à suspensão de pagamentos. Um dos primeiros aspectos a considerar é o cálculo do capital de giro, obtido pela diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. ▪ Capital de giro:

Também chamado Capital Circulante Líquido ou Working Capital, é a parte do ativo circulante financiada pelo passivo não circulante, ou seja, com recursos a longo prazo. Em termos mais simples, é o superávit do ativo circulante (disponível, realizável e existência) que ainda temos depois de satisfazer os nossos compromissos de pagamento a curto prazo. Na análise do balanço, o capital de giro é um dado fundamental para verificar a saúde da nossa empresa. Em seu cálculo podemos aplicar duas fórmulas: CG ou CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante CG ou CCL = (Patrimônio Líquido + Passivo Não Circulante) – Ativo Não Circulante É evidente que, se o capital de giro é o que nos resta depois de tratarmos das nossas dívidas e obrigações a curto prazo, deve ser sempre positivo. Por outro lado, se o ativo circulante fosse menor do que o passivo circulante, isso significaria que nossas dívidas a curto prazo são maiores do que os recursos que temos para satisfazê-las, e isso seria perigoso. Por sua vez, se o ativo circulante e o passivo circulante fossem iguais, a liquidez estaria assegurada, pois os ativos são iguais que as dívidas a curto prazo. Mas se um (ou vários)

haveria nada a fazer. Ou seja, a empresa seria incapaz de enfrentar os seus pagamentos mais imediatos. Assim, para que o capital de giro seja ideal, além de ser positivo, deveria dispor de partes realizável e disponível suficientemente elevadas para poder lidar com dívidas a curto prazo. Obviamente, a melhor composição do ativo circulante dependerá da empresa, do setor, do ciclo operacional, do período médio de cobrança e do pagamento, entre outros. Mas com estes pequenos detalhes sobre o capital de giro podemos ter uma ideia da situação de qualquer empresa. Não esquecendo que não é aconselhável ter "muito" dinheiro em numerário, porque poderíamos perder oportunidades de investimento mais rentáveis. Um exemplo de fórmula capital de giro ou capital circulante líquido: Fonte: Instituto Federal Norte de Minas Gerais. Campus Arinos Se queremos ver a situação de uma empresa da concorrência ou uma empresa-cliente, além de fazer esta análise simples do seu ativo circulante, poderíamos comparar seu

balanço como o de outras empresas semelhantes ou com a média do setor. Assim, teríamos uma ideia mais completa de se o balanço que estamos vendo ajusta-se ou não ao que deveria ser habitual. Outro aspecto importante quando se faz uma análise econômica e financeira da empresa é a solvência. ▪ Solvência: Capacidade financeira para cumprir suas obrigações de maturidade, independentemente do prazo da dívida e dos recursos com que conta para enfrentar tais obrigações, ou seja, uma relação entre o que tem e o que deve. Pode-se dizer que a solvência mede a distância da empresa à falência. A solvência não deve ser confundida com a liquidez, uma vez que esta se limita à capacidade da entidade de obter recursos líquidos através da sua exploração (dependendo fortemente da gestão da tesouraria), enquanto a solvência pode ser alcançada com recursos não líquidos, desde que tenham um apoio adequado para liquidar as dívidas. Assim, qualquer empresa que apresente uma boa liquidez, é solvente. Ainda assim, uma empresa pode ser solvente, mas não gerar liquidez. Se tomarmos, por exemplo, o seguinte balanço e a conta de ganhos e perdas:

A análise deste indicador refletiria o número de vezes que os ativos da empresa poderiam enfrentar as suas dívidas a longo prazo e a curto prazo. Logicamente quanto maior seja este coeficiente será melhor, e sempre maior que 1. Ligado a este ponto, temos que analisar o Patrimônio Líquido. ▪ Patrimônio Líquido: Constitui a parte residual dos ativos da empresa, uma vez que todos os seus passivos são deduzidos. Estaria constituído pelo capital social, mais os resultados dos anos anteriores, além do resultado periódico^1. Ativo - Passivo = Patrimônio Líquido Para realizar uma análise das demonstrações financeiras de uma empresa, podemos utilizar as seguintes ferramentas: ▪ Análise gráfica: Esta técnica utiliza ferramentas para visualizar as relações, proporções, variações ou tendências que experimentam as magnitudes analisadas. ▪ Cálculo percentual: Permite obter proporções cuja utilidade reside principalmente na possibilidade de fazer comparações, seja com outras empresas ou em um horizonte temporário. Por exemplo, determinar a percentagem de salários atribuíveis à produção em um determinado período de tempo. (^1) Para mais informações consulte o anexo no.9 - Patrimônio Líquido).

Exemplo: Ano n Ano n+ Salários 35.000€ 50.000€ Despesas operacionais 275.000€ 315.000€ Porcentagens Salários/Despesas operacionais 12,73% 15,87% Aqui vemos que o peso da componente salarial sobre as despesas de exploração aumentou 3,14%, passando de 12,73% no Ano n, para 15,87% no Ano n+1. ▪ Análise de desvios: Através do cálculo de desvios absolutos ou relativos, é possível verificar as variações entre as partidas e as magnitudes de tais partidas. Exemplo:

Ano n

Orçado Real Desvio Desvio % Tolerância Salários 35.000€ 50.000€ 15.000€ 42,86% 10% Neste exemplo, vemos um desvio absoluto de 15.000€ na fatura de salários que representa, percentualmente 42,86%, com uma tolerância de desvio de 10%. O desvio de uma dotação contábil é a diferença que surge entre o valor orçado e o valor final^2. (^2) Para mais informações consulte o anexo no.7 - Desvios.

Podemos distinguir os seguintes rácios de liquidez: ▪ Rácio de liquidez geral Compara a quantidade de dinheiro e outros ativos circulantes que serão convertidos em numerário dentro de 1 ano, com as obrigações que teremos no ano seguinte. Liquidez geral = 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆 O rácio de liquidez geral permite verificar a capacidade da empresa para responder às suas dívidas a curto prazo através do seu ativo circulante. Normalmente, o valor deste índice deve ser maior do que 1. No nosso exemplo de perdas e ganhos, o resultado seria 30/5 = 6. ▪ Rácio de liquidez estrita ou Acid test Neste caso, somente estão incluídos os ativos circulantes que a empresa pode converter rapidamente em líquido. Liquidez estrita ou Acid test = 𝑨.𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆ି 𝑬𝒙𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂𝒔 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆 Este rácio de liquidez estrita ou imediata, também conhecida como acid test, indica a capacidade da empresa para lidar com suas dívidas a curto prazo, excluindo a avaliação das suas existências. É um rácio mais rigoroso do que o da liquidez geral, uma vez que se exclui do numerador o valor contábil dos armazéns. No nosso exemplo: LE = 𝟑𝟎ି 𝟏𝟎 𝟓

O rácio de liquidez geral, por definição, é sempre maior do que o acid test. ▪ Rácio de tesouraria Este índice mostra a capacidade da empresa de lidar com o seu endividamento a curto prazo com os ativos mais líquidos, ou seja, com sua tesouraria e os seus ativos conversíveis em dinheiro de forma rápida e fácil. No exemplo seria:

Rácio de tesouraria = 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐𝒔 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐𝒔 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔

𝟏𝟓 𝟓

Estes dois últimos rácios são muito semelhantes, ainda que o acid test seja mais preciso. 2.3.2. Rácios de solvência A solvência ou garantia pode ser definida como a capacidade para lidar com o endividamento, tanto a longo como a curto prazo. Neste sentido, podemos falar do rácio de solvência como um indicador do equilíbrio financeiro da empresa. ▪ Rácio de solvência Este rácio indica o número de vezes que os ativos da empresa suportariam as dívidas. Normalmente, o valor deste quociente deve ser maior do que 1, porque senão poderíamos falar de falência da sociedade. No nosso exemplo: Rácio de solvência = 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒓𝒆𝒂𝒍 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐

𝟕𝟓 𝟐𝟓

2.3.3. Rácios de endividamento Intimamente ligados aos rácios de solvência, fornecem informações sobre o nível de dívida da empresa. Neste sentido, podemos ver os seguintes: ▪ Rácio de autonomia Rácio de autonomia = 𝑹𝒆𝒄𝒖𝒓𝒔𝒐𝒔 𝑷𝒓ó𝒑𝒓𝒊𝒐𝒔 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐ା𝑷𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎ô𝒏𝒊𝒐 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 ▪ Rácio de utilização de dívida Utilização de dívida (%)= 𝑹𝒆𝒄𝒖𝒓𝒔𝒐𝒔 𝑨𝒍𝒉𝒆𝒊𝒐𝒔 𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐ା𝑷𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎ô𝒏𝒊𝒐 𝑳í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐

𝑷𝒄ା𝑷𝒏𝒄 𝑷ା𝑷𝑳 Estes dois rácios indicam o peso relativo dos fundos próprios e alheios dentro da estrutura de financiamento da empresa e dão uma primeira ideia do risco financeiro da empresa. Se temos mais dívidas, teremos mais riscos. Dessa maneira, se a relação de autonomia representa 45% do passivo, a rácio de utilização da dívida deverá ser 55%.

2.4. A RENTABILIDADE

Do ponto de vista econômico, o objetivo de uma empresa é obter a ideal utilização dos recursos com os quais conta, o que é o mesmo que dizer, obter a máxima rentabilidade dos capitais investidos. ▪ Rentabilidade: Porcentagem ou taxa com a qual são remunerados os capitais disponíveis da empresa, sendo o seu objetivo medir a eficácia com que são utilizados, ou seja, é a relação entre o lucro e o investimento. Também é um indicador que reflete muito bem o desempenho econômico da empresa. Se o rácio produz um resultado do 20%, isso significa que se obtém um lucro de 20€ por cada 100€ investidos. Em resumo, podemos definir a rentabilidade como a relação entre o lucro e o investimento em um determinado momento. Rentabilidade = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝑰𝒏𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 Dependendo do tipo de rendimento a ser considerado, podemos obter diferentes tipos de rentabilidade. ▪ Rentabilidade financeira Consiste em avaliar o resultado da operação de uma empresa. É o lucro líquido obtido pelos proprietários por cada unidade monetária de capital investida, ou seja, é a rentabilidade dos sócios ou proprietários da empresa. ▪ Rentabilidade dos ativos (ROA = Return On Assets) Mede a capacidade dos ativos de uma empresa para gerar valor, independentemente de como tenham sido financiados. ROA (%) = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒆 𝒋𝒖𝒓𝒐𝒔 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐

▪ Rentabilidade dos recursos próprios (ROE = Return On Equity) Relaciona os lucros obtidos pela empresa com seus próprios recursos. Este indicador mede a eficiência com que a empresa remunera o investimento de seus sócios e acionistas. ROE (%) = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝑭𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔 𝑷𝒓ó𝒑𝒓𝒊𝒐𝒔 No nosso exemplo = ଵହ ହ଴ x 100 = 30% Os aumentos de capital devem financiar sempre investimentos com uma rentabilidade superior ao ROE. ▪ Rentabilidade sobre vendas Relaciona o resultado operacional com as vendas totais realizadas, medindo assim a rentabilidade produzida pela própria atividade da empresa. Pode expressar-se através da margem comercial. Margem comercial (%) = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒐𝒔 𝒋𝒖𝒓𝒐𝒔 𝒆 𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒕𝒐𝒔 (𝑳𝑨𝑱𝑰𝑹) 𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒂𝒔 No exemplo, se assumirmos vendas líquida de 60, a margem comercial seria: ଶ଴ ଺଴ x 100 = 33,33% ▪ Rentabilidade Econômica (ROI = Return On Investments) Este indicador mostra a rentabilidade em relação ao investimento feito em ativos, independentemente da estrutura financeira da empresa. ROI (%) = 𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒐𝒔 𝒋𝒖𝒓𝒐𝒔 𝒆 𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒕𝒐𝒔 (𝑳𝑨𝑱𝑰𝑹) 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝑨𝒕𝒊𝒗𝒐 No nosso exemplo = ଶ଴ ଻ହ x 100 = 26,67%

como as necessidades de liquidez requerida. Esta informação é importante na tomada de decisões econômicas ou de investimento. Em pura lógica, os projetos de investimento que gerem liquidez negativa, ou seja, que as saídas de caixa sejam maiores do que as entradas, não serão selecionados. E diante dos projetos de investimento com uma tesouraria líquida positiva, selecionaremos, em princípio, aqueles que gerem maior liquidez no menor prazo. A gerência da empresa deve avaliar a sua capacidade de gerar meios líquidos, bem como a data em que se realizam e o grau de certeza produzido. Estas variáveis são fundamentais para determinar a liquidez e a solvência da empresa. Imaginemos que, do ponto de vista de uma instituição financeira, será de extrema importância analisar a capacidade de reembolso de um empréstimo concedido a uma empresa de acordo com os fluxos de caixa futuros, além de determinar as condições de financiamento. Em muitas ocasiões, as informações históricas sobre os fluxos passados são usadas como um indicador da quantidade, momento da aparição e certeza dos fluxos futuro. Também é importante analisar a exatidão das estimativas anteriores sobre os fluxos futuros, assim como determinar a relação entre rentabilidade, fluxos líquidos e influência de variáveis externas. Por exemplo, o preço de residências e extensões nos prazos de devolução.