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DINÂMICAS E JOGOS PARA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
FOZ DO IGUAÇU – PR.
APRESENTAÇÃO
Que espaço é esse chamado MEIO AMBIENTE? Será que é o
ambiente pela metade? Ou seria o ambiente enquanto meio de
vida? Esta é uma questão bastante discutida e que traz consigo
ainda outras como: meio ambiente são apenas os espaços naturais
como rios, matas e animais, ou apenas o espaço em que vivemos
ou ainda o planeta como um todo?
Alem dessas indagações, somam-se, como trabalhar essas
questões e com quem?
Sabemos que a VIDA no Planeta Terra requer inúmeros
cuidados especialmente por parte dos seres humanos, tendo em
vista que somos capazes de criar e recriar, transformar e adaptar
espaços e elementos, e isso traz consequências tanto positivas
quanto negativas.
Conforme o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Global, a Educação Ambiental “é
um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito à
todas as formas de vida... e deve gerar com urgência, mudanças na
qualidade de vida e maior consciência de conduta pessoal, assim
como harmonia entre os seres humanos e destes com outras
formas de vida”.
A Sala verde CUAA RENDA e o Centro de educação
ambiental do Iguaçu - CEAI, preocupadas em colaborar com a
inserção da Educação Ambiental na vida das pessoas, organizou
este material que reúne diversas sugestões de jogos e dinâmicas
aplicáveis aos mais variados públicos e idades, de acordo com a
necessidade e interesse.
A ludicidade proporciona momentos de interação entre os
sujeitos, oportuniza troca de saberes, possibilita reflexões e
mudanças de estratégias e definição de regras e acordos,
ingredientes necessários à comunidade humana da atualidade,
tendo em vista que é urgente nossa tomada de decisão em favor da
Vida.
Agradecemos aos colegas que disponibilizam suas sugestões
e praticas de atividades ao longo da sua caminhada e desejamos
aos que farão uso desse material, muito sucesso e inspiração para
criarem e recriarem outras formas de acessarem a consciência e a
sensibilidade das pessoas.
Com carinho.
Equipe de Educação Ambiental da PMFI - 2018
1. O LIXO: UM PROBLEMA DE TODOS
Objetivo: Despertar os participantes para a necessidade da ação coletiva em relação a separação e destino adequado do lixo domestico.
Publico: Grupos de até vinte pessoas, com faixa etária a partir dos sete anos.
Materiais: Resíduos (lixo) de diferentes materiais (plástico, papel, vidro, metal, orgânico, tóxico) e caixas/ lixeiras com as indicações dos diferentes materiais.
Procedimento:
- O monitor solicita ao grupo para que faça uma roda, de mãos dadas, com as costas para o centro.
- Em seguida coloca todo o lixo misturado no centro da roda e distribui as lixeiras nas extremidades do círculo.
- O monitor explica ao grupo que todos deverão ficar de frente para o circulo sem soltar ou cruzar as mãos. Faz o paralelo com o fato de encararmos o problema do lixo e buscarmos uma “saída para o desafio”.
- (Para que o grupo consiga virar para o centro, um elemento deverá estar de costas e caminhar até o outro lado do círculo e passar por baixo das mãos de dois outros participantes, puxando e fileira atrás dele, invertendo assim o sentido da vida.)
- Virados para o centro, o monitor pede que sem soltar as mãos separem o lixo, destinando-o às lixeiras corretas.
- Em grupo realizam-se os comentários e o monitor contextualiza a atividade (separação, reciclagem, reutilização e redução do lixo).
2. QUAL É O BICHO?
Objetivo: Despertar nos participantes o trabalho em grupo e estimular a aprendizagem e o reconhecimento dos grupos de animais da fauna nativa.
Publico: Grupos de até vinte pessoas, com faixa etária a partir dos seis anos.
Materiais: Duas caixas, dois pedaços de corda, vários pregadores, fichas variadas contendo dicas sobre os animais e o alfabeto completo em cada caixa.
Procedimento:
- Separa-se o grupo em dois subgrupos.
- Cada grupo receberá uma caixa contendo o material.
- Após o professor sorteará uma ficha contendo dicas sobre determinado animal.
- Em seguida os participantes deverão adivinhar qual é o bicho e escrever o nome na corda.
3. EQUILÍBRIO DINÂMICO DOS ECOSSISTEMAS
Objetivo: Permitir aos participantes uma reflexão a respeito do equilíbrio natural dos ecossistemas e da problemática relativa à ação antrópica no meio ou um evento natural que cause um desequilíbrio. Conteúdos relativos a diminuição de uma população de animais, a oferta e demanda dos recursos de
um ecossistema e a necessidade da conservação da biodiversidade e dos ecossistemas para a manutenção da vida serão discutidos.
Publico: Grupos de no máximo 30 participantes. Faixa etária a partir de 07 anos.
Materiais: Nenhum.
Procedimento:
- Os participantes deverão ficar posicionados em duas filas, de frente uma para a outra (com o mesmo nº de participantes cada). Uma das filas representará o ecossistema; a outra representará os animais que fazem parte deste ecossistema;
- O monitor repassará para todos os participantes 03 gestos que simbolizarão: abrigo, alimento, e água. Repetirá os gestos com o grupo a memorização dos mesmos. Explicará que a fila (A) será o ambiente que ofertará o abrigo, o alimento e a água. A fila (B) será composta pelos animais que buscarão o abrigo, o alimento e a água;
- As filas se colocarão de costas para o centro e ao sinal do monitor cada participante, em ambas as filas, faz o gesto que escolher se virando para o centro;
- Cada participante da “fila dos animais” correrá imediatamente para o participante da “fila do meio ambiente” que estiver com o mesmo gesto seu;
- Cada participante da “fila do meio ambiente” suportará apenas um animal;
- Os participantes não podem mudar os gestos escolhidos inicialmente, portanto quem não achar um participante com o gesto igual ao seu saíra da atividade;
- O monitor solicita que retornem aos lugares iniciais e recomeça a atividade;
- O monitor poderá repetir a atividade quantas vezes achar necessário, mas deverá em algumas rodadas, introduzir ações antrópicas ou naturais no meio, por exemplo, incêndio na floresta, e retirar os participantes que oferecem o abrigo, até que a maioria dos animais sejam eliminados;
- Pode-se reintroduzir os animais e os participantes do meio para novamente conseguir um equilíbrio dinâmico no ecossistema;
- O monitor grupaliza os participantes ao final da atividade para trocar experiências e reforçar conteúdos sobre conservação da biodiversidade e dos ecossistemas para a manutenção da vida e o equilíbrio dinâmico e natural existente no meio ambiente natural.
4. ALFABETO DINÂMICO
Objetivo: Demonstrar a importância da ação coletiva e organizada no que diz respeito à conservação / preservação ambiental, assim como demonstrar a interdependência dos elementos do meio ambiente.
Publico: Grupos de no máximo 20 participantes. Faixa etária acima de 07 anos.
nas árvores restantes, excedendo sua capacidade de suporte, serão excluídos do jogo.
- Isto poderá ser repetido até que sobre uma ou nenhuma árvore.
- Em seguida, o monitor pede que o grupo sugira medidas para o uso sustentável do recurso (ex.: plantio de árvores especificas que a espécie utiliza, etc.).
- O monitor recoloca todos os pratos, à medida que o grupo sugere as medidas de conservação das espécies animal e vegetal, o equilíbrio do ecossistema ameaçado.
- Em grupo se discute a vivencia e o monitor contextualiza os conteúdos relativos a desenvolvimento sustentável, ecossistemas e espécies, conservação ambiental.
6. CAUSAS X CONSEQÜÊNCIAS
Objetivo: Despertar nos participantes a problemática da poluição das águas reforçando a relação de causa e efeito, com intuito de sensibiliza-los para a necessidade de preservação de nossos rios.
Publico: Grupos de no máximo 30 participantes. Faixa etária a partir de 07 anos.
Materiais: Cartões de cartolina, canetas hidrográficas coloridas, três caixas, duas bolas médias e leves.
Procedimento: O monitor divide o grupo em dois subgrupos iguais. Cada subgrupo elabora causas e conseqüências da poluição, contaminação hídrica, e escreve cada uma em um cartão. O número de cartões equivale ao número de participantes de cada subgrupo.
- Os cartões são misturados em uma caixa.
- Os dois subgrupos fazem uma fila indiana, paralelos um ao outro com espaço de cerca de dois metros entre as filas.
- A caixa com os cartões é colocada no meio e em frente das filas.
- Mantendo uma distancia de no mínimo cinco metros da caixa de cartões.
- São colocadas duas outras caixas: uma para as causas e a outra para as conseqüências.
- A atividade segue a dinâmica do jogo futebol de mãos. Consiste sempre o primeiro da fila, com a bola em uma das mãos, pegar com a outra mão na caixa um cartão, ler em voz alta, correr até as duas outras caixas, depositando na caixa correta (causa x conseqüência). O participante deve retornar até o final da sua fila e passar a bola com as mãos levantadas por cima da cabeça do companheiro da frente. Todos os participantes continuam passando a bola sobre suas cabeças até chegar ao primeiro da fila e recomeçar o jogo.
- O subgrupo vencedor será aquele que em menor tempo retornar ao começo da fila o primeiro participante do início do jogo.
- Comentários
7. DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS
Objetivo: Desenvolver nos participantes o sentimento de simpatia em relação aos seres vivos estimulando a criatividade e a interação do grupo.
Publico: Grupos de no máximo 30 participantes. Faixa etária a partir de 06 anos.
Materiais: Papéis e canetas.
Procedimento:
- O monitor escreverá o nome dos seres vivos em pedaços de papéis (aranha, perereca, ser humano, coruja, onça) repetindo as papeletas com os seres vivos de acordo ao nome dos participantes.
- Cada participante terá que pegar um papel dobrado com o nome do seu ser vivo e não dizer qual é. Quando for dado o sinal, cada participante terá que fazer o ruído característico e a dramatização do seu ser vivo e encontrar seus semelhantes.
- Em seguida cada grupo terá que representar seu ser vivo tridimensionalmente, ou seja, um participante representará a cabeça e o outro a pata e etc.
- Finalmente cada grupo representará seu ser vivo para os demais participantes adivinharem qual é o seu ser vivo representado.
- O monitor grupaliza todos os participantes para uma discussão.
8. TRILHA PERCEPTIVA
Objetivo: Ampliar a percepção dos participantes e sensibilizando-os para a necessidade de perceber todos os aspectos de uma dada realidade especialmente dos ambientes naturais.
Publico: Grupos de no máximo 30 participantes. Faixa etária se define a complexidade da trilha.
Materiais: Pequenos objetos variados. (Ex.: tampa de caneta, tampa de garrafa, copo de iogurte, pedaço de arame, etc.) e vários insetos de plástico. A quantidade de objetos depende da complexidade que se queira dar a trilha.
Procedimentos:
- O monitor prepara previamente a trilha espalhando os objetos em toda a sua dimensão. O monitor deverá anotar – mapa – o local dos objetos para identificá-los posteriormente.
- Os participantes, individualmente, percorrem a trilha contando os elementos artificiais introduzidos na trilha. Ao chegar ao final, informa ao monitor a quantia identificada.
- O monitor comunica ao participante o percentual de acerto e em caso de percentuais abaixo de 70%, o participante deverá refazer a trilha.
- Após todos vivenciarem a experiência o grupo faz os comentários sobre as atividades.
9. A SEMENTINHA
Objetivo: Sensibilizar os participantes uma reflexão do seu papel no meio ambiente.
- Todos os participantes ficam de pé em círculo, cada participante, um por vez, diz seu nome e faz um gesto que mostre sua personalidade.
- Os outros repetem o nome dele e farão o gesto por 2 vezes.
- Depois com um fundo musical, cada um fará o gesto bem devagar e todos repetem.
- Além do nome, cada participante pode tornar mais divertida a atividade citando um adjetivo que comece com a primeira letra do seu nome. 11. BINGO DO BICHOS
Objetivo: Permitir aos participantes uma reflexão da importância dos animais na biodiversidade através de seu comportamento.
Publico: Grupos de no máximo 30 pessoas, com faixa etária a partir dos 07 anos.
Materiais: Cartões de cartolina de 5 x 15 cm e canetinhas para cada participante.
Procedimento:
- Os participantes deverão ficar posicionados em linha lado a lado e ficarão atentos ao comando do professor que falará o nome de 20 animais aleatoriamente.
- Cada participante deverá escrever o nome de 8 animais, podendo ser qualquer um dos citados.
- Em seguida, o monitor pede para o grupo ficar atento a sua fala. Ele cantará o nome dos 20 bichos e cada participante deverá imitar o animal quando este estiver na sua cartela.
- Vence quem conseguir marcar primeiro todos os bichos.
12. ÁRVORES E MORCEGOS
Os morcegos são, em sua maioria, animais de hábitos noturnos e para se orientarem durante a noite utilizam sonares (com funcionamento muito parecido com o dos golfinhos e submarinos). Durante o vôo, os morcegos emitem sons que ao se chocarem com o objeto ou animal retornam para ele dando idéia da forma, tamanho, distância, textura, etc. Desse modo eles conseguem se orientar na mata evitando os obstáculos e escolhendo a sua presa ou fruto preferido.
Objetivo: Permitir que as crianças adquiram conhecimentos sobre as diferentes adaptações e métodos de sobrevivência dos animais.
Publico: Grupos de no máximo 30 participantes, com faixa etária de 07 anos.
Materiais: Venda para os olhos e apitos.
Procedimento:
- Forme um corredor com as crianças. Estas serão as árvores.
- Escolha algumas crianças para serem os morcegos e outras para serem as cavernas.
- Forneça um apito para cada criança participante.
- Leve os morcegos para o início do corredor de árvores e vende os seus olhos, depois mude a posição do corredor e disponha no final dele as crianças que representam as cavernas.
- Peça para que um morcego por vez tente chegar a caverna, para isso ele terá que se orientar utilizando o apito, para cada apito que o morcego der a árvore mais próxima responderá com 2 apitos, quando um morcego apitar próximo da caverna a criança mais próxima que a representa responderá com 3 apitos. Variação:
- Faça um grande círculo com as crianças.
- Escolha uma para ser morcego e vende os seus olhos.
- Escolha outras crianças (3 ou 4, dependendo do tamanho do círculo) que serão as mariposas ( um dos alimentos de algumas espécies de morcegos) e coloque todas no centro do círculo.
- Para cada apito que o morcego der, as mariposas responderão com dois apitos (as crianças que formam o círculo não utilizam apitos).
13. PARTES DO ANIMAL
Objetivo: Desenvolver nos participantes a valorização do trabalho em grupo.
Publico: Grupos de no máximo 30 pessoas, faixa etária a partir de 06 anos.
Material: Papéis contendo o nome dos animais.
Procedimento:
- O monitor dividirá as crianças em grupos de 4 ou 5 participantes.
- Peça para que cada grupo escolha um animal do Parque Nacional do Iguaçu.
- Diga que cada grupo terá que imitar o corpo do animal que escolheu.
- Um grupo por vez terá que imitar o animal para os outros participantes, que tentarão adivinhar que animal é aquele, baseando-se em movimentos e gestos.
- Não será permitido nenhum som, com exceção de ruídos com objetos opcionais. Ex: uma lata com pedrinhas para imitar o guiso da cascavel.
- Dê aos participantes um período de 5 a 10 minutos para a representação do grupo. É interessante que os participantes conheçam os animais que vão interpretar, por isso o professor já deverá ter trabalhado a fauna do Parque Nacional do Iguaçu. 14. QUEM SOU?
Adivinhações de animais e plantas;
Material:
Barbantes e desenhos de animais e plantas do lugar
Procedimentos: Cada participante coloca um colar no pescoço com o nome ou figura do animal/planta virado para as costas.
Em duplas vão fazer perguntas para que o outro adivinhe quem está representando. O numero de perguntas deve ser combinado antes.
grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...
- d) Depois de concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;
- e) Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;
- f) Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.
17. CONFECÇÃO DE UM MINHOCÁRIO
Materiais necessários para cada minhocário : Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas. Procedimentos : Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.
18. CONFECÇÃO DE MINI-HORTINHAS COM GARRAFAS PET
Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes. Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado. Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.
19. CAÇA AO TESOURO
Material:
- Uma lista criativa de objetos relativos à natureza a serem procurados. Procure escolher somente elementos que possam ser recolocados com segurança e que não causem danos ao ambiente.
- Uma sacola plástica para cada criança.
Procedimento:
- Reúna seus alunos em um lugar onde eles possam achar as coisas da lista, como em um jardim ou parque.
- Dê a cada um uma cópia da lista e uma sacola.
- Especifique o tempo para o término.
- Após esgotado o tempo, reúna todos e vejam, item por item, o que eles acharam.
LISTA (Exemplo): Uma pena Uma semente espalhada pelo vento Exatamente cem amostras de alguma coisa Uma folha de Pau-ferro (ou outra qualquer da região) Um espinho Um osso Três tipos diferentes de semente Um animal ou inseto camuflado Algo que seja redondo Parte de um ovo Algo que seja felpudo Algo que seja pontiagudo Considerações e Sugestões:
- Esta brincadeira foi adaptada para encontrar objetos relativos à natureza.
- Você deverá especificar objetos que estimulem a criatividade da criança ou que ela tenha de procurar com atenção.
- Para crianças pequenas, faça uma dinâmica diferente. Diga em voz alta um, dois ou três itens por vez, por exemplo.
- Tenha o cuidado para não especificar coisas que as crianças tenham que destruir algo ou se machuquem. 20. CÂMARA FOTOGRÁFICA
Material:
- Fichas de cartolina de 10 x 15 cm
- Lápis de cor
Procedimento:
- Um participante assume o papel do fotógrafo e outro representa a câmara fotográfica.
- O fotógrafo guia a câmara (o colega), que está de olhos fechados, à procura de imagens bonitas e interessantes.
Procedimento:
- As crianças formam um círculo. O líder coloca-se dentro do círculo, próximo da margem, segurando um rolo de barbante, e então pergunta: “Quem pode me dizer o nome de uma planta que cresce nessa área?... Cenoura... Ótimo! Venha aqui, Srta. Cenoura, e segure a ponta do barbante. Há um animal por aqui que gosta de comer cenouras?... Coelho!... Ah, uma bela refeição! Sr. Coelho, segure aqui neste barbante; você esta ligado à Srta. Cenoura porque depende dela para se alimentar. Agora, quem se alimenta de coelho?”.
- Continue ligando as crianças por meio do barbante à medida que vão surgindo relacionamentos com o restante do grupo. Introduza novos elementos e considerações, tais como outros animais, solo, água, ar e assim por diante até que todas as crianças do círculo estejam interligadas, formando uma teia, como um símbolo do entrelaçamento da vida. Vocês acabaram de criar seu próprio ecossistema.
- Para demonstrar como cada elemento é importante para uma comunidade, imagine um motivo plausível para retirar um elemento do conjunto. Por exemplo, o fogo ou alguém que destrói uma árvore. Quando uma árvore cai, arrasta consigo o barbante que está segurando; qualquer um que sinta um puxão em seu barbante foi, de alguma forma, afetado pela morte da árvore. Agora todos os que sentiram um puxão por causa da árvore também devem fazer o mesmo. O processo continua até que cada elemento demonstre ter sido afetado pela destruição da árvore.
Considerações e Sugestões:
- Esta é uma brincadeira que torna bastante evidente os interrelacionamentos essenciais entre todos os membros de uma comunidade natural.
- O encadeamento retrata com clareza como o ar, as pedras, as plantas e os animais trabalham juntos na equilibrada teia da vida.
- Pode-se escrever (ou desenhar) os animais, plantas e outros em um pedaço de papel e colar na camisa de cada um para não esquecerem.
- Ao invés de puxar o barbante para o colega sentir, pode-se soltá-lo e assim afrouxar a teia, de modo que com alguns elementos fora do “ecossistema”, a teia fique sem sustentação. 22. PASSEIO DA LAGARTA
Material:
- Venda para os olhos de cada criança.
- Papel para desenho e lápis de cor.
Procedimento:
- Leve as crianças a um local secreto e isolado.
- Depois de colocar vendas nos olhos de todas, forme uma fila, onde cada criança deverá colocar o braço no ombro da que está à frente dela.
- Conforme você as conduz, diga-lhes que deverão ouvir, cheirar e sentir o que se passa ao redor, o mais que puderem.
- Faça paradas frequentes em pontos interessantes, tais como árvores e rochas diferentes, ou para que sintam o perfume de uma flor ou de um arbusto. Quanto mais variados forem os elementos, tanto melhor. Para isso, em um ambiente natural, caminhem dentro e fora da trilha, sigam um leito seco de rio ou saiam de clareiras ensolaradas.
- Quando achar que já caminharam o suficiente, retire as vendas. Agora as crianças devem tentar encontrar o caminho de volta até o ponto de partida.
- Às vezes, antes do retorno, pode-se pedir que desenhem ou façam um traçado de como elas acham que foi o caminho e os locais por onde passamos. Assim, elas aprenderão a transformar em figuras os sons, cheiros e toques que sentiram. Sempre que possível, deixe que as crianças descubram o caminho de volta por conta própria.
Considerações e Sugestões:
- Atenção: filas com mais de seis crianças com os olhos vendados causam confusão e ficam difíceis de conduzir.
- Esta brincadeira, ideal para o ar livre, pode e deve ser adaptada, para o prédio da escola, por exemplo. Inicie a brincadeira em um ponto, como da própria sala de aula, e percorra diversos locais da escola. Peça-lhes então, quando terminar o passeio, para que digam por onde passaram e o que ouviram e sentiram. É uma forma de prestarem atenção na escola de outra maneira, além da visão.
- Discuta, neste caso, o que eles acharam da escola, se ela é barulhenta, se deve ou não ser assim, se o ambiente está limpo (cheiro do banheiro, por exemplo), como seria para eles caminharem por um lugar desta forma que tivesse cheio de lixo, entre outras coisas.
- Pode-se também discutir a dificuldade de alguém que não enxergue e de como ele “vê” o mundo. 23. TOCAR, SENTIR, REPRESENTAR
Material:
- Diversos objetos naturais, papel, lápis de cor ou giz de cera, aparelho de som.
Procedimento:
- Solicitar aos participantes, posicionados em círculo, para fecharem os olhos.
- O orientador coloca uma música calma ao fundo, e dispõe na frente de cada participante um
fundamental importância para a manutenção do equilíbrio. Nesta atividade, demonstra-se que, embora muita parecida com as outras da mesma árvore e fazendo parte de um único objeto, cada folha tem características próprias que a fazem única. Além disso, cada uma delas possui a sua função, contribuindo com a sua parcela.
25. REPOLHO QUENTE
Objetivo: identificar a quantidade e qualidade de informações e conhecimento do grupo a respeito do tema em questão.
Público: não há restrição para numero de pessoas, porem todos devem saber ler.
Material:
folhas de sulfite com perguntas a respeito do tema em questão. Estas folhas devem ser amassadas, uma envolvendo a outra, formando um repolho; Musica.
Procedimento: Organiza-se o grupo em circulo, pois o jogo é similar ao “bata quente”. A cada parada da musica,quem ficou com o repolho retira uma das folhas, lê a pergunta e a responde. O grupo pode ajudar, caso o jogador não acerte a resposta.
26. CORRIDA AO NINHO
Objetivo: Sensibilizar os participantes para a questão do cuidado com as aves para o Meio Ambiente.
Publico: Grupos de no máximo trinta participantes. Faixa etária quatro anos.
Material: Duas colheres, dois ninhos e vários ovos.
Procedimento:
- Dividi-se o grupo em dois subgrupos.
- Cada grupo ganhará uma colher e terá no meio das duas colunas uma caixa contendo os ovos.
- O primeiro de cada coluna pegará um ovo e levará até o ninho, que estará a frente da sua coluna. E assim sucessivamente.
27. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS
Objetivo: Sensibilizar os participantes para a importância da destinação correta dos resíduos.
Publico : não há restrição para numero de pessoas.
Material: 1 caixa de vidro, que pode ser substituída por garrafas pet ou um
vidro grande, terra e diferentes tipos de resíduos, tais como: Cascas de frutas,
legumes e ovos, folhas, papel de bala, latas de refrigerante, tampas de garrafa
PET, chicletes, “bituca” de cigarro, E.V.A, plásticos, vidros, isopor, entre outros.
Procedimento:
Etapa 1: Coloque primeiramente um pouco de terra de maneira que cubra todo
o fundo do recipiente.
Etapa 2: Em seguida, coloque alguns resíduos próximos a borda para facilitar a
visualização pela parte externa.
Etapa 3: Acomode a terra intercalando terra e resíduos até a superfície.
Etapa final: Cubra a caixa de vidro com uma tampa de madeira e regue 1 vez
por semana. O “terrário” deve ser molhado, esta ação representava a chuva.
Não há previsão de término para visualização e a exploração desta
atividade, tendo em vista que haverá resíduos que não se deteriorarão. Ao lado
poderá ser fixado um cartaz com o nome de cada resíduo, a data da colocação
e um espaço em branco para colocar a data da decomposição de cada um.
28. JOGO DA MEMÓRIA COM FOTOS
Objetivo: resgatar conteúdos trabalhados ao longo das aulas, atividades,
módulos, etc.
Público: não há restrição para numero de pessoas.
Materiais: um par de fotos das atividades desenvolvidas ao longo do trabalho,
impressas, lembrando que se trata de um jogo cooperativo, desta forma é
necessário que haja um par de fotos para cada um dos participantes. Desenho
de um pé humano, impresso e recortado.
Procedimento: o grupo se organiza em circulo com as fotografias distribuídas
no centro, com as imagens para baixo. Cada pessoa escolhe duas e vira, cada
vez que acertar duas iguais, pega para si, fala sobre o que estava sendo
trabalhado naquele momento da foto sai do jogo. Ao final todos terão um par de
fotografias. Então recebem o pé impresso, onde escreverão sobre como as
informações adquiridas ao longo das atividades (curso, aulas) serão utilizadas.
29. ANDANDO SOB A COPA AS ÁRVORES – (Genebaldo Freire)
Objetivo: Estimular a percepção ao observar o ambiente em ângulos em geral não utilizados.